Cinema, cultura & afins

Opinião|'Pacarrete', a hora da estrela de Marcélia Cartaxo


Por Luiz Zanin Oricchio

Pacarrete, de Allan Deberton, é um drama que faz rir e uma comédia que faz chorar. Mix perfeito dos sentimentos que movem os humores de uma plateia, entra hoje em cartaz nos cinemas em várias cidades brasileiras. Em tempos normais, seria uma provável estreia de sucesso. Em época de pandemia, nunca se sabe. 

Potencial de público, Pacarrete tem, como atesta seu sucesso em vários festivais de cinema do ano passado, quando o filme arrebatou todos os prêmios, inclusive o disputado troféu Kikito de melhor produção no Festival de Gramado. 

O longa tenta, também, um diálogo fértil entre o cinema popular e o de arte. Articula questões amplas e complexas (envelhecimento, a necessidade de reconhecimento, etc) com sentimentos básicos e compreensíveis por todo mundo. 

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Marcélia Cartaxo, a grande atriz paraibana, vive a personagem-título. Pacarrete é a corruptela brasileira do francês Paquerette, aquela margaridinha do campo, mas que também foi nome de uma atriz de sucesso. 

Ela muda-se de Fortaleza para o interior do Ceará, a pequena cidade de Russas, terra natal do diretor. Vai morar com a irmã mais velha, vivida pela maravilhosa Zezita Matos. A empregada da casa é interpretada por Soia Lira. Todas as três paraibanas e amigas na vida real. O perfeito encaixe desse trio central é um dos trunfos de Pacarrete

Marcélia Cartaxo (a Macabéia de A Hora da Estrela, filme premiado em Berlim) vive em estado de graça a bailarina envelhecida que tenta uma sobrevida artística na pequena cidade de Russas. Frustra-se ao ver recusada sua proposta de encenar um balé na festa de 200 anos de fundação da cidade. A secretária de cultura tenta explicar a ela que balé clássico não casa lá muito bem com o forró previsto para a comemoração popular. 

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O filme trabalha em vários registros e vai do cômico ao dramático. Tensiona a interpretação da protagonista até levá-la próxima ao abismo do caricato. Não cai jamais. Apenas a torna ainda mais comovente.

Esse diálogo da arte clássica com a popular abre-se em outros ramos. Em particular, na relação entre o nacional e o internacional, simbolizada aqui pelo fascínio da protagonista pela cultura francesa. Da arte do bailado de Anna Pavlova às canções de Charles Trenet (em especial Douce France), tudo está aí, para quem quiser ver, pensar...e sentir. 

A gente deve agradecer aos filmes que nos fazem rir. E também aos que nos fazem chorar. Devemos agradecer duplamente os que nos fazem rir e chorar ao mesmo tempo. É o caso de Pacarrete

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Pacarrete, de Allan Deberton, é um drama que faz rir e uma comédia que faz chorar. Mix perfeito dos sentimentos que movem os humores de uma plateia, entra hoje em cartaz nos cinemas em várias cidades brasileiras. Em tempos normais, seria uma provável estreia de sucesso. Em época de pandemia, nunca se sabe. 

Potencial de público, Pacarrete tem, como atesta seu sucesso em vários festivais de cinema do ano passado, quando o filme arrebatou todos os prêmios, inclusive o disputado troféu Kikito de melhor produção no Festival de Gramado. 

O longa tenta, também, um diálogo fértil entre o cinema popular e o de arte. Articula questões amplas e complexas (envelhecimento, a necessidade de reconhecimento, etc) com sentimentos básicos e compreensíveis por todo mundo. 

Marcélia Cartaxo, a grande atriz paraibana, vive a personagem-título. Pacarrete é a corruptela brasileira do francês Paquerette, aquela margaridinha do campo, mas que também foi nome de uma atriz de sucesso. 

Ela muda-se de Fortaleza para o interior do Ceará, a pequena cidade de Russas, terra natal do diretor. Vai morar com a irmã mais velha, vivida pela maravilhosa Zezita Matos. A empregada da casa é interpretada por Soia Lira. Todas as três paraibanas e amigas na vida real. O perfeito encaixe desse trio central é um dos trunfos de Pacarrete

Marcélia Cartaxo (a Macabéia de A Hora da Estrela, filme premiado em Berlim) vive em estado de graça a bailarina envelhecida que tenta uma sobrevida artística na pequena cidade de Russas. Frustra-se ao ver recusada sua proposta de encenar um balé na festa de 200 anos de fundação da cidade. A secretária de cultura tenta explicar a ela que balé clássico não casa lá muito bem com o forró previsto para a comemoração popular. 

O filme trabalha em vários registros e vai do cômico ao dramático. Tensiona a interpretação da protagonista até levá-la próxima ao abismo do caricato. Não cai jamais. Apenas a torna ainda mais comovente.

Esse diálogo da arte clássica com a popular abre-se em outros ramos. Em particular, na relação entre o nacional e o internacional, simbolizada aqui pelo fascínio da protagonista pela cultura francesa. Da arte do bailado de Anna Pavlova às canções de Charles Trenet (em especial Douce France), tudo está aí, para quem quiser ver, pensar...e sentir. 

A gente deve agradecer aos filmes que nos fazem rir. E também aos que nos fazem chorar. Devemos agradecer duplamente os que nos fazem rir e chorar ao mesmo tempo. É o caso de Pacarrete

 

Pacarrete, de Allan Deberton, é um drama que faz rir e uma comédia que faz chorar. Mix perfeito dos sentimentos que movem os humores de uma plateia, entra hoje em cartaz nos cinemas em várias cidades brasileiras. Em tempos normais, seria uma provável estreia de sucesso. Em época de pandemia, nunca se sabe. 

Potencial de público, Pacarrete tem, como atesta seu sucesso em vários festivais de cinema do ano passado, quando o filme arrebatou todos os prêmios, inclusive o disputado troféu Kikito de melhor produção no Festival de Gramado. 

O longa tenta, também, um diálogo fértil entre o cinema popular e o de arte. Articula questões amplas e complexas (envelhecimento, a necessidade de reconhecimento, etc) com sentimentos básicos e compreensíveis por todo mundo. 

Marcélia Cartaxo, a grande atriz paraibana, vive a personagem-título. Pacarrete é a corruptela brasileira do francês Paquerette, aquela margaridinha do campo, mas que também foi nome de uma atriz de sucesso. 

Ela muda-se de Fortaleza para o interior do Ceará, a pequena cidade de Russas, terra natal do diretor. Vai morar com a irmã mais velha, vivida pela maravilhosa Zezita Matos. A empregada da casa é interpretada por Soia Lira. Todas as três paraibanas e amigas na vida real. O perfeito encaixe desse trio central é um dos trunfos de Pacarrete

Marcélia Cartaxo (a Macabéia de A Hora da Estrela, filme premiado em Berlim) vive em estado de graça a bailarina envelhecida que tenta uma sobrevida artística na pequena cidade de Russas. Frustra-se ao ver recusada sua proposta de encenar um balé na festa de 200 anos de fundação da cidade. A secretária de cultura tenta explicar a ela que balé clássico não casa lá muito bem com o forró previsto para a comemoração popular. 

O filme trabalha em vários registros e vai do cômico ao dramático. Tensiona a interpretação da protagonista até levá-la próxima ao abismo do caricato. Não cai jamais. Apenas a torna ainda mais comovente.

Esse diálogo da arte clássica com a popular abre-se em outros ramos. Em particular, na relação entre o nacional e o internacional, simbolizada aqui pelo fascínio da protagonista pela cultura francesa. Da arte do bailado de Anna Pavlova às canções de Charles Trenet (em especial Douce France), tudo está aí, para quem quiser ver, pensar...e sentir. 

A gente deve agradecer aos filmes que nos fazem rir. E também aos que nos fazem chorar. Devemos agradecer duplamente os que nos fazem rir e chorar ao mesmo tempo. É o caso de Pacarrete

 

Pacarrete, de Allan Deberton, é um drama que faz rir e uma comédia que faz chorar. Mix perfeito dos sentimentos que movem os humores de uma plateia, entra hoje em cartaz nos cinemas em várias cidades brasileiras. Em tempos normais, seria uma provável estreia de sucesso. Em época de pandemia, nunca se sabe. 

Potencial de público, Pacarrete tem, como atesta seu sucesso em vários festivais de cinema do ano passado, quando o filme arrebatou todos os prêmios, inclusive o disputado troféu Kikito de melhor produção no Festival de Gramado. 

O longa tenta, também, um diálogo fértil entre o cinema popular e o de arte. Articula questões amplas e complexas (envelhecimento, a necessidade de reconhecimento, etc) com sentimentos básicos e compreensíveis por todo mundo. 

Marcélia Cartaxo, a grande atriz paraibana, vive a personagem-título. Pacarrete é a corruptela brasileira do francês Paquerette, aquela margaridinha do campo, mas que também foi nome de uma atriz de sucesso. 

Ela muda-se de Fortaleza para o interior do Ceará, a pequena cidade de Russas, terra natal do diretor. Vai morar com a irmã mais velha, vivida pela maravilhosa Zezita Matos. A empregada da casa é interpretada por Soia Lira. Todas as três paraibanas e amigas na vida real. O perfeito encaixe desse trio central é um dos trunfos de Pacarrete

Marcélia Cartaxo (a Macabéia de A Hora da Estrela, filme premiado em Berlim) vive em estado de graça a bailarina envelhecida que tenta uma sobrevida artística na pequena cidade de Russas. Frustra-se ao ver recusada sua proposta de encenar um balé na festa de 200 anos de fundação da cidade. A secretária de cultura tenta explicar a ela que balé clássico não casa lá muito bem com o forró previsto para a comemoração popular. 

O filme trabalha em vários registros e vai do cômico ao dramático. Tensiona a interpretação da protagonista até levá-la próxima ao abismo do caricato. Não cai jamais. Apenas a torna ainda mais comovente.

Esse diálogo da arte clássica com a popular abre-se em outros ramos. Em particular, na relação entre o nacional e o internacional, simbolizada aqui pelo fascínio da protagonista pela cultura francesa. Da arte do bailado de Anna Pavlova às canções de Charles Trenet (em especial Douce France), tudo está aí, para quem quiser ver, pensar...e sentir. 

A gente deve agradecer aos filmes que nos fazem rir. E também aos que nos fazem chorar. Devemos agradecer duplamente os que nos fazem rir e chorar ao mesmo tempo. É o caso de Pacarrete

 

Pacarrete, de Allan Deberton, é um drama que faz rir e uma comédia que faz chorar. Mix perfeito dos sentimentos que movem os humores de uma plateia, entra hoje em cartaz nos cinemas em várias cidades brasileiras. Em tempos normais, seria uma provável estreia de sucesso. Em época de pandemia, nunca se sabe. 

Potencial de público, Pacarrete tem, como atesta seu sucesso em vários festivais de cinema do ano passado, quando o filme arrebatou todos os prêmios, inclusive o disputado troféu Kikito de melhor produção no Festival de Gramado. 

O longa tenta, também, um diálogo fértil entre o cinema popular e o de arte. Articula questões amplas e complexas (envelhecimento, a necessidade de reconhecimento, etc) com sentimentos básicos e compreensíveis por todo mundo. 

Marcélia Cartaxo, a grande atriz paraibana, vive a personagem-título. Pacarrete é a corruptela brasileira do francês Paquerette, aquela margaridinha do campo, mas que também foi nome de uma atriz de sucesso. 

Ela muda-se de Fortaleza para o interior do Ceará, a pequena cidade de Russas, terra natal do diretor. Vai morar com a irmã mais velha, vivida pela maravilhosa Zezita Matos. A empregada da casa é interpretada por Soia Lira. Todas as três paraibanas e amigas na vida real. O perfeito encaixe desse trio central é um dos trunfos de Pacarrete

Marcélia Cartaxo (a Macabéia de A Hora da Estrela, filme premiado em Berlim) vive em estado de graça a bailarina envelhecida que tenta uma sobrevida artística na pequena cidade de Russas. Frustra-se ao ver recusada sua proposta de encenar um balé na festa de 200 anos de fundação da cidade. A secretária de cultura tenta explicar a ela que balé clássico não casa lá muito bem com o forró previsto para a comemoração popular. 

O filme trabalha em vários registros e vai do cômico ao dramático. Tensiona a interpretação da protagonista até levá-la próxima ao abismo do caricato. Não cai jamais. Apenas a torna ainda mais comovente.

Esse diálogo da arte clássica com a popular abre-se em outros ramos. Em particular, na relação entre o nacional e o internacional, simbolizada aqui pelo fascínio da protagonista pela cultura francesa. Da arte do bailado de Anna Pavlova às canções de Charles Trenet (em especial Douce France), tudo está aí, para quem quiser ver, pensar...e sentir. 

A gente deve agradecer aos filmes que nos fazem rir. E também aos que nos fazem chorar. Devemos agradecer duplamente os que nos fazem rir e chorar ao mesmo tempo. É o caso de Pacarrete

 

Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

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