Cinema, cultura & afins

Opinião|‘Tesouro Natterer’ (Brasil) e ‘Cento e Quatro’ (Alemanha) são os vencedores do 29º É Tudo Verdade


Por Luiz Zanin Oricchio
Atualização:
 

Tesouro Natterer (Brasil) e Cento e Quatro (Alemanha) são os vencedores do 29º É Tudo Verdade. Os filmes serão reapresentados hoje, às 16h e 18h, no Espaço Itaú de Cinema, em São Paulo, e, nos mesmos horários, no Estação NET Botafogo, no Rio de Janeiro.

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Tesouro Natterer, de Renato Barbieri. O naturalista austríaco Johann Natterer veio ao Brasil em 1817 para uma expedição pelo país. Ficou aqui por 18 anos. Ao longo deles, foi coletando, plantas, insetos, animais, utensílios e arte de tribos indígenas, e os remetendo a Viena. Seu acervo é impressionante e compõe cerca de 50 mil peças. É, talvez, a maior coleção etnográfica sobre os povos originários do Brasil. O doc refaz essa saga através de imagens, documentos e depoimentos, assumindo uma feição clássica. Leva um chefe indígena a Viena para visitar o acervo. Ele constata que muitas daquelas peças, de 200 anos, não são mais confeccionadas em sua comunidade. É um pedaço da história, perdido e reencontrado na Europa. Cabe reintegrar essa preciosidade ao patrimônio do país? Pergunta de difícil resposta.

 

Cento e Quatro (ALE), de Jonathan Schörnig. Usa seis câmeras para registrar a operação de salvamento das 104 pessoas que estão naufragando num bote de borracha no Mediterrâneo. O filme usa telas múltiplas o tempo todo para expor a dramaticidade da saga dos imigrantes. O recurso dá intensidade ao relato que põe em xeque moral o continente europeu.

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Premiação completa:

"Tesouro Natterer", dirigido por Renato Barbieri, vence a Competição Brasileira de Longas e Médias-Metragens

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"Cento e Quatro", de Jonathan Schörnig, é o melhor longa da Competição Internacional de Longas e Médias-Metragens

"As Placas são Invisíveis" e "Só a Lua Entenderá" foram eleitos, respectivamente, os melhores curtas-metragens brasileiro e internacional

Na cerimônia também foram anunciados os seguintes prêmios paralelos:

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Prêmio Canal Brasil de Curtas

"Por apresentar uma montagem criativa sobre a cultura e imaginário nordestino através do cinema", o Prêmio Canal Brasil de Curtas do 29º Festival É Tudo Verdade vai para "A Edição do Nordeste", de Pedro Fiuza. O prêmio foi concedido pelo seguinte júri:

Ana Paula Barbosa - Narrativa Feminina Janda Montenegro - Cabine Secreta/CinePOP Paola Piola - AdoroCinema Raphael Camacho - Guia do Cinéfilo Ricardo Ferreira - O Globo

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Prêmio Mistika Melhor Documentário da Competição Brasileira de Curtas-Metragens, para o curta "As Placas São Invisíveis" - R$ 8.000 em serviços de pós-produção digital.

Prêmios EDT de Montagem 2024. (Associação de Profissionais de Edição Audiovisual) - Melhor Montagem (Curta e Longa-Metragem), concedidos, respectivamente, para: Curta-Metragem - "Utopia Muda", de Julio Matos. (Montagem: Lucas Lazarini e Julio Matos) Longa-Metragem - "Fernanda Young - Foge-me ao Controle", de Susanna Lira (Montagem: Ítalo Rocha)

 

Tesouro Natterer (Brasil) e Cento e Quatro (Alemanha) são os vencedores do 29º É Tudo Verdade. Os filmes serão reapresentados hoje, às 16h e 18h, no Espaço Itaú de Cinema, em São Paulo, e, nos mesmos horários, no Estação NET Botafogo, no Rio de Janeiro.

Tesouro Natterer, de Renato Barbieri. O naturalista austríaco Johann Natterer veio ao Brasil em 1817 para uma expedição pelo país. Ficou aqui por 18 anos. Ao longo deles, foi coletando, plantas, insetos, animais, utensílios e arte de tribos indígenas, e os remetendo a Viena. Seu acervo é impressionante e compõe cerca de 50 mil peças. É, talvez, a maior coleção etnográfica sobre os povos originários do Brasil. O doc refaz essa saga através de imagens, documentos e depoimentos, assumindo uma feição clássica. Leva um chefe indígena a Viena para visitar o acervo. Ele constata que muitas daquelas peças, de 200 anos, não são mais confeccionadas em sua comunidade. É um pedaço da história, perdido e reencontrado na Europa. Cabe reintegrar essa preciosidade ao patrimônio do país? Pergunta de difícil resposta.

 

Cento e Quatro (ALE), de Jonathan Schörnig. Usa seis câmeras para registrar a operação de salvamento das 104 pessoas que estão naufragando num bote de borracha no Mediterrâneo. O filme usa telas múltiplas o tempo todo para expor a dramaticidade da saga dos imigrantes. O recurso dá intensidade ao relato que põe em xeque moral o continente europeu.

Premiação completa:

"Tesouro Natterer", dirigido por Renato Barbieri, vence a Competição Brasileira de Longas e Médias-Metragens

"Cento e Quatro", de Jonathan Schörnig, é o melhor longa da Competição Internacional de Longas e Médias-Metragens

"As Placas são Invisíveis" e "Só a Lua Entenderá" foram eleitos, respectivamente, os melhores curtas-metragens brasileiro e internacional

Na cerimônia também foram anunciados os seguintes prêmios paralelos:

Prêmio Canal Brasil de Curtas

"Por apresentar uma montagem criativa sobre a cultura e imaginário nordestino através do cinema", o Prêmio Canal Brasil de Curtas do 29º Festival É Tudo Verdade vai para "A Edição do Nordeste", de Pedro Fiuza. O prêmio foi concedido pelo seguinte júri:

Ana Paula Barbosa - Narrativa Feminina Janda Montenegro - Cabine Secreta/CinePOP Paola Piola - AdoroCinema Raphael Camacho - Guia do Cinéfilo Ricardo Ferreira - O Globo

Prêmio Mistika Melhor Documentário da Competição Brasileira de Curtas-Metragens, para o curta "As Placas São Invisíveis" - R$ 8.000 em serviços de pós-produção digital.

Prêmios EDT de Montagem 2024. (Associação de Profissionais de Edição Audiovisual) - Melhor Montagem (Curta e Longa-Metragem), concedidos, respectivamente, para: Curta-Metragem - "Utopia Muda", de Julio Matos. (Montagem: Lucas Lazarini e Julio Matos) Longa-Metragem - "Fernanda Young - Foge-me ao Controle", de Susanna Lira (Montagem: Ítalo Rocha)

 

Tesouro Natterer (Brasil) e Cento e Quatro (Alemanha) são os vencedores do 29º É Tudo Verdade. Os filmes serão reapresentados hoje, às 16h e 18h, no Espaço Itaú de Cinema, em São Paulo, e, nos mesmos horários, no Estação NET Botafogo, no Rio de Janeiro.

Tesouro Natterer, de Renato Barbieri. O naturalista austríaco Johann Natterer veio ao Brasil em 1817 para uma expedição pelo país. Ficou aqui por 18 anos. Ao longo deles, foi coletando, plantas, insetos, animais, utensílios e arte de tribos indígenas, e os remetendo a Viena. Seu acervo é impressionante e compõe cerca de 50 mil peças. É, talvez, a maior coleção etnográfica sobre os povos originários do Brasil. O doc refaz essa saga através de imagens, documentos e depoimentos, assumindo uma feição clássica. Leva um chefe indígena a Viena para visitar o acervo. Ele constata que muitas daquelas peças, de 200 anos, não são mais confeccionadas em sua comunidade. É um pedaço da história, perdido e reencontrado na Europa. Cabe reintegrar essa preciosidade ao patrimônio do país? Pergunta de difícil resposta.

 

Cento e Quatro (ALE), de Jonathan Schörnig. Usa seis câmeras para registrar a operação de salvamento das 104 pessoas que estão naufragando num bote de borracha no Mediterrâneo. O filme usa telas múltiplas o tempo todo para expor a dramaticidade da saga dos imigrantes. O recurso dá intensidade ao relato que põe em xeque moral o continente europeu.

Premiação completa:

"Tesouro Natterer", dirigido por Renato Barbieri, vence a Competição Brasileira de Longas e Médias-Metragens

"Cento e Quatro", de Jonathan Schörnig, é o melhor longa da Competição Internacional de Longas e Médias-Metragens

"As Placas são Invisíveis" e "Só a Lua Entenderá" foram eleitos, respectivamente, os melhores curtas-metragens brasileiro e internacional

Na cerimônia também foram anunciados os seguintes prêmios paralelos:

Prêmio Canal Brasil de Curtas

"Por apresentar uma montagem criativa sobre a cultura e imaginário nordestino através do cinema", o Prêmio Canal Brasil de Curtas do 29º Festival É Tudo Verdade vai para "A Edição do Nordeste", de Pedro Fiuza. O prêmio foi concedido pelo seguinte júri:

Ana Paula Barbosa - Narrativa Feminina Janda Montenegro - Cabine Secreta/CinePOP Paola Piola - AdoroCinema Raphael Camacho - Guia do Cinéfilo Ricardo Ferreira - O Globo

Prêmio Mistika Melhor Documentário da Competição Brasileira de Curtas-Metragens, para o curta "As Placas São Invisíveis" - R$ 8.000 em serviços de pós-produção digital.

Prêmios EDT de Montagem 2024. (Associação de Profissionais de Edição Audiovisual) - Melhor Montagem (Curta e Longa-Metragem), concedidos, respectivamente, para: Curta-Metragem - "Utopia Muda", de Julio Matos. (Montagem: Lucas Lazarini e Julio Matos) Longa-Metragem - "Fernanda Young - Foge-me ao Controle", de Susanna Lira (Montagem: Ítalo Rocha)

 

Tesouro Natterer (Brasil) e Cento e Quatro (Alemanha) são os vencedores do 29º É Tudo Verdade. Os filmes serão reapresentados hoje, às 16h e 18h, no Espaço Itaú de Cinema, em São Paulo, e, nos mesmos horários, no Estação NET Botafogo, no Rio de Janeiro.

Tesouro Natterer, de Renato Barbieri. O naturalista austríaco Johann Natterer veio ao Brasil em 1817 para uma expedição pelo país. Ficou aqui por 18 anos. Ao longo deles, foi coletando, plantas, insetos, animais, utensílios e arte de tribos indígenas, e os remetendo a Viena. Seu acervo é impressionante e compõe cerca de 50 mil peças. É, talvez, a maior coleção etnográfica sobre os povos originários do Brasil. O doc refaz essa saga através de imagens, documentos e depoimentos, assumindo uma feição clássica. Leva um chefe indígena a Viena para visitar o acervo. Ele constata que muitas daquelas peças, de 200 anos, não são mais confeccionadas em sua comunidade. É um pedaço da história, perdido e reencontrado na Europa. Cabe reintegrar essa preciosidade ao patrimônio do país? Pergunta de difícil resposta.

 

Cento e Quatro (ALE), de Jonathan Schörnig. Usa seis câmeras para registrar a operação de salvamento das 104 pessoas que estão naufragando num bote de borracha no Mediterrâneo. O filme usa telas múltiplas o tempo todo para expor a dramaticidade da saga dos imigrantes. O recurso dá intensidade ao relato que põe em xeque moral o continente europeu.

Premiação completa:

"Tesouro Natterer", dirigido por Renato Barbieri, vence a Competição Brasileira de Longas e Médias-Metragens

"Cento e Quatro", de Jonathan Schörnig, é o melhor longa da Competição Internacional de Longas e Médias-Metragens

"As Placas são Invisíveis" e "Só a Lua Entenderá" foram eleitos, respectivamente, os melhores curtas-metragens brasileiro e internacional

Na cerimônia também foram anunciados os seguintes prêmios paralelos:

Prêmio Canal Brasil de Curtas

"Por apresentar uma montagem criativa sobre a cultura e imaginário nordestino através do cinema", o Prêmio Canal Brasil de Curtas do 29º Festival É Tudo Verdade vai para "A Edição do Nordeste", de Pedro Fiuza. O prêmio foi concedido pelo seguinte júri:

Ana Paula Barbosa - Narrativa Feminina Janda Montenegro - Cabine Secreta/CinePOP Paola Piola - AdoroCinema Raphael Camacho - Guia do Cinéfilo Ricardo Ferreira - O Globo

Prêmio Mistika Melhor Documentário da Competição Brasileira de Curtas-Metragens, para o curta "As Placas São Invisíveis" - R$ 8.000 em serviços de pós-produção digital.

Prêmios EDT de Montagem 2024. (Associação de Profissionais de Edição Audiovisual) - Melhor Montagem (Curta e Longa-Metragem), concedidos, respectivamente, para: Curta-Metragem - "Utopia Muda", de Julio Matos. (Montagem: Lucas Lazarini e Julio Matos) Longa-Metragem - "Fernanda Young - Foge-me ao Controle", de Susanna Lira (Montagem: Ítalo Rocha)

 

Tesouro Natterer (Brasil) e Cento e Quatro (Alemanha) são os vencedores do 29º É Tudo Verdade. Os filmes serão reapresentados hoje, às 16h e 18h, no Espaço Itaú de Cinema, em São Paulo, e, nos mesmos horários, no Estação NET Botafogo, no Rio de Janeiro.

Tesouro Natterer, de Renato Barbieri. O naturalista austríaco Johann Natterer veio ao Brasil em 1817 para uma expedição pelo país. Ficou aqui por 18 anos. Ao longo deles, foi coletando, plantas, insetos, animais, utensílios e arte de tribos indígenas, e os remetendo a Viena. Seu acervo é impressionante e compõe cerca de 50 mil peças. É, talvez, a maior coleção etnográfica sobre os povos originários do Brasil. O doc refaz essa saga através de imagens, documentos e depoimentos, assumindo uma feição clássica. Leva um chefe indígena a Viena para visitar o acervo. Ele constata que muitas daquelas peças, de 200 anos, não são mais confeccionadas em sua comunidade. É um pedaço da história, perdido e reencontrado na Europa. Cabe reintegrar essa preciosidade ao patrimônio do país? Pergunta de difícil resposta.

 

Cento e Quatro (ALE), de Jonathan Schörnig. Usa seis câmeras para registrar a operação de salvamento das 104 pessoas que estão naufragando num bote de borracha no Mediterrâneo. O filme usa telas múltiplas o tempo todo para expor a dramaticidade da saga dos imigrantes. O recurso dá intensidade ao relato que põe em xeque moral o continente europeu.

Premiação completa:

"Tesouro Natterer", dirigido por Renato Barbieri, vence a Competição Brasileira de Longas e Médias-Metragens

"Cento e Quatro", de Jonathan Schörnig, é o melhor longa da Competição Internacional de Longas e Médias-Metragens

"As Placas são Invisíveis" e "Só a Lua Entenderá" foram eleitos, respectivamente, os melhores curtas-metragens brasileiro e internacional

Na cerimônia também foram anunciados os seguintes prêmios paralelos:

Prêmio Canal Brasil de Curtas

"Por apresentar uma montagem criativa sobre a cultura e imaginário nordestino através do cinema", o Prêmio Canal Brasil de Curtas do 29º Festival É Tudo Verdade vai para "A Edição do Nordeste", de Pedro Fiuza. O prêmio foi concedido pelo seguinte júri:

Ana Paula Barbosa - Narrativa Feminina Janda Montenegro - Cabine Secreta/CinePOP Paola Piola - AdoroCinema Raphael Camacho - Guia do Cinéfilo Ricardo Ferreira - O Globo

Prêmio Mistika Melhor Documentário da Competição Brasileira de Curtas-Metragens, para o curta "As Placas São Invisíveis" - R$ 8.000 em serviços de pós-produção digital.

Prêmios EDT de Montagem 2024. (Associação de Profissionais de Edição Audiovisual) - Melhor Montagem (Curta e Longa-Metragem), concedidos, respectivamente, para: Curta-Metragem - "Utopia Muda", de Julio Matos. (Montagem: Lucas Lazarini e Julio Matos) Longa-Metragem - "Fernanda Young - Foge-me ao Controle", de Susanna Lira (Montagem: Ítalo Rocha)

Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

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