Pequenas neuroses contemporâneas

Opinião|Buenos Aires, Brazil


Por Marcelo Rubens Paiva

 

Lollapalooza Brasil fechou com Pearl Jam, maior atração do festival. Tinha 60 mil ingressos esgotados só para ele. Mais gente do que no Morumbi, clássico São Paulo x Corinthians.

O vocalista, Eddie Vedder, do Pearl Jam,mostrou que os americanos continuam ruins de geografia. Citou o casamento gay: "Obrigado São Paulo por aceitar casamentos entre pessoas do mesmo sexo", disse ele em português, antes de tocar Better Man.

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Não, mister Vedder, aqui é a terra do Feliciano. Casamento gay é coisa de argentino. Lá que é aprovado. Casamento gay e aborto. Aqui, a gente tem a bancada evangélica pra nos ensinar o que a Bíblia diz que pode e não pode e nos colocar nos eixos..

Hot Chips, pena, tocou na mesma hora do Planet Hemp. Era um ou outro. Como Franz Ferdinand e Alabama Shakes, que também tocaram na mesma hora sábado. Difícil escolha.

Kaiser Chiefs foi dos melhores shows do festival. Bem, não vi todos, minha opinião não vale muito, mas todo jornalista dá uma opinião dessa, definitiva, então dei a minha. Barbada. O vocalista Ricky Wilson atravessou o gramando entre o público, subiu a torre de iluminação e cantou para o Jockey todo.

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Caos. Rock & Roll. Festival de rock sem lama [que era pouca] não é festival de rock.

Kaiser Chiefs, Two Door e Franz Ferdinand, os melhores shows.

Aliás, tudo que rolava no Palco Butatã, menor que o principal, mais aconchegante, era melhor, pois o som estava mais redondo. O som do Palco Cidade Jardim era uma caixinha de surpresas. Como numa corrida de cavalos, tudo podia acontecer.

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No show do Black Keys, estava baixo, com a batera estourada. Tinha gente gritando no gramado "aumenta o som!". No Twitter, reclamaram.

No do The Hives, alto demais. Os gritos do vocalista Pelle Almqvist ensurdeciam até as gaivotas.

Pearl Jam acertou. Seu técnico de som deve ser de primeira. Som redondo, todos os instrumentos bem mixados, nem muito alto, nem muito baixo. O telão em preto e branca, a chinfra dos caras.

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O grupo de Seattle fez muita gente tirar a camisa xadrez do armário e amarrá-la na cintura.

 

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Tem otário que queimou na largada. Se esqueceu de que são 3 dias!

 

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 Foto: Estadão

 

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Invasão na área dos deficientes no show do Pearl Jam. Muita gente apareceu mancando, babando, só para ver mais do alto.

Malandragem grunge...

 

 Foto: Estadão
 Foto: Estadão

 

Lollapalooza Brasil fechou com Pearl Jam, maior atração do festival. Tinha 60 mil ingressos esgotados só para ele. Mais gente do que no Morumbi, clássico São Paulo x Corinthians.

O vocalista, Eddie Vedder, do Pearl Jam,mostrou que os americanos continuam ruins de geografia. Citou o casamento gay: "Obrigado São Paulo por aceitar casamentos entre pessoas do mesmo sexo", disse ele em português, antes de tocar Better Man.

Não, mister Vedder, aqui é a terra do Feliciano. Casamento gay é coisa de argentino. Lá que é aprovado. Casamento gay e aborto. Aqui, a gente tem a bancada evangélica pra nos ensinar o que a Bíblia diz que pode e não pode e nos colocar nos eixos..

Hot Chips, pena, tocou na mesma hora do Planet Hemp. Era um ou outro. Como Franz Ferdinand e Alabama Shakes, que também tocaram na mesma hora sábado. Difícil escolha.

Kaiser Chiefs foi dos melhores shows do festival. Bem, não vi todos, minha opinião não vale muito, mas todo jornalista dá uma opinião dessa, definitiva, então dei a minha. Barbada. O vocalista Ricky Wilson atravessou o gramando entre o público, subiu a torre de iluminação e cantou para o Jockey todo.

Caos. Rock & Roll. Festival de rock sem lama [que era pouca] não é festival de rock.

Kaiser Chiefs, Two Door e Franz Ferdinand, os melhores shows.

Aliás, tudo que rolava no Palco Butatã, menor que o principal, mais aconchegante, era melhor, pois o som estava mais redondo. O som do Palco Cidade Jardim era uma caixinha de surpresas. Como numa corrida de cavalos, tudo podia acontecer.

No show do Black Keys, estava baixo, com a batera estourada. Tinha gente gritando no gramado "aumenta o som!". No Twitter, reclamaram.

No do The Hives, alto demais. Os gritos do vocalista Pelle Almqvist ensurdeciam até as gaivotas.

Pearl Jam acertou. Seu técnico de som deve ser de primeira. Som redondo, todos os instrumentos bem mixados, nem muito alto, nem muito baixo. O telão em preto e branca, a chinfra dos caras.

O grupo de Seattle fez muita gente tirar a camisa xadrez do armário e amarrá-la na cintura.

 

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Tem otário que queimou na largada. Se esqueceu de que são 3 dias!

 

 Foto: Estadão

 

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Invasão na área dos deficientes no show do Pearl Jam. Muita gente apareceu mancando, babando, só para ver mais do alto.

Malandragem grunge...

 

 Foto: Estadão
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Lollapalooza Brasil fechou com Pearl Jam, maior atração do festival. Tinha 60 mil ingressos esgotados só para ele. Mais gente do que no Morumbi, clássico São Paulo x Corinthians.

O vocalista, Eddie Vedder, do Pearl Jam,mostrou que os americanos continuam ruins de geografia. Citou o casamento gay: "Obrigado São Paulo por aceitar casamentos entre pessoas do mesmo sexo", disse ele em português, antes de tocar Better Man.

Não, mister Vedder, aqui é a terra do Feliciano. Casamento gay é coisa de argentino. Lá que é aprovado. Casamento gay e aborto. Aqui, a gente tem a bancada evangélica pra nos ensinar o que a Bíblia diz que pode e não pode e nos colocar nos eixos..

Hot Chips, pena, tocou na mesma hora do Planet Hemp. Era um ou outro. Como Franz Ferdinand e Alabama Shakes, que também tocaram na mesma hora sábado. Difícil escolha.

Kaiser Chiefs foi dos melhores shows do festival. Bem, não vi todos, minha opinião não vale muito, mas todo jornalista dá uma opinião dessa, definitiva, então dei a minha. Barbada. O vocalista Ricky Wilson atravessou o gramando entre o público, subiu a torre de iluminação e cantou para o Jockey todo.

Caos. Rock & Roll. Festival de rock sem lama [que era pouca] não é festival de rock.

Kaiser Chiefs, Two Door e Franz Ferdinand, os melhores shows.

Aliás, tudo que rolava no Palco Butatã, menor que o principal, mais aconchegante, era melhor, pois o som estava mais redondo. O som do Palco Cidade Jardim era uma caixinha de surpresas. Como numa corrida de cavalos, tudo podia acontecer.

No show do Black Keys, estava baixo, com a batera estourada. Tinha gente gritando no gramado "aumenta o som!". No Twitter, reclamaram.

No do The Hives, alto demais. Os gritos do vocalista Pelle Almqvist ensurdeciam até as gaivotas.

Pearl Jam acertou. Seu técnico de som deve ser de primeira. Som redondo, todos os instrumentos bem mixados, nem muito alto, nem muito baixo. O telão em preto e branca, a chinfra dos caras.

O grupo de Seattle fez muita gente tirar a camisa xadrez do armário e amarrá-la na cintura.

 

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Tem otário que queimou na largada. Se esqueceu de que são 3 dias!

 

 Foto: Estadão

 

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Invasão na área dos deficientes no show do Pearl Jam. Muita gente apareceu mancando, babando, só para ver mais do alto.

Malandragem grunge...

 

 Foto: Estadão
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Lollapalooza Brasil fechou com Pearl Jam, maior atração do festival. Tinha 60 mil ingressos esgotados só para ele. Mais gente do que no Morumbi, clássico São Paulo x Corinthians.

O vocalista, Eddie Vedder, do Pearl Jam,mostrou que os americanos continuam ruins de geografia. Citou o casamento gay: "Obrigado São Paulo por aceitar casamentos entre pessoas do mesmo sexo", disse ele em português, antes de tocar Better Man.

Não, mister Vedder, aqui é a terra do Feliciano. Casamento gay é coisa de argentino. Lá que é aprovado. Casamento gay e aborto. Aqui, a gente tem a bancada evangélica pra nos ensinar o que a Bíblia diz que pode e não pode e nos colocar nos eixos..

Hot Chips, pena, tocou na mesma hora do Planet Hemp. Era um ou outro. Como Franz Ferdinand e Alabama Shakes, que também tocaram na mesma hora sábado. Difícil escolha.

Kaiser Chiefs foi dos melhores shows do festival. Bem, não vi todos, minha opinião não vale muito, mas todo jornalista dá uma opinião dessa, definitiva, então dei a minha. Barbada. O vocalista Ricky Wilson atravessou o gramando entre o público, subiu a torre de iluminação e cantou para o Jockey todo.

Caos. Rock & Roll. Festival de rock sem lama [que era pouca] não é festival de rock.

Kaiser Chiefs, Two Door e Franz Ferdinand, os melhores shows.

Aliás, tudo que rolava no Palco Butatã, menor que o principal, mais aconchegante, era melhor, pois o som estava mais redondo. O som do Palco Cidade Jardim era uma caixinha de surpresas. Como numa corrida de cavalos, tudo podia acontecer.

No show do Black Keys, estava baixo, com a batera estourada. Tinha gente gritando no gramado "aumenta o som!". No Twitter, reclamaram.

No do The Hives, alto demais. Os gritos do vocalista Pelle Almqvist ensurdeciam até as gaivotas.

Pearl Jam acertou. Seu técnico de som deve ser de primeira. Som redondo, todos os instrumentos bem mixados, nem muito alto, nem muito baixo. O telão em preto e branca, a chinfra dos caras.

O grupo de Seattle fez muita gente tirar a camisa xadrez do armário e amarrá-la na cintura.

 

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Tem otário que queimou na largada. Se esqueceu de que são 3 dias!

 

 Foto: Estadão

 

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Invasão na área dos deficientes no show do Pearl Jam. Muita gente apareceu mancando, babando, só para ver mais do alto.

Malandragem grunge...

 

 Foto: Estadão
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Opinião por Marcelo Rubens Paiva

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