Pequenas neuroses contemporâneas

Opinião|O 'Conto de Aia' de Bolsonaro


Por Marcelo Rubens Paiva

Quando Conto da Aia estreou, muitos se lembraram do fundamentalismo imposto pelo Talibã e Estado Islâmico, em que as mulheres foram subjugadas, proibidas de trabalhar e estudar.

Mas Margaret Atwood, autora do livro que deu origem à série, Handmaid's Tale (Booker Prize de 2000), o escreveu em 1985.

O retrocesso dos direitos da mulher rolou também no regresso de Aiatolá Khomeini ao Irã, o renascimento da República Islâmica, em que mulheres ocidentalizadas foram subjugadas e cobertas.

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Mas entramos na segunda temporada. Um ano se passou. Um novo e desconhecido Brasil sai da sombra: o de Bolsonaro.

E não é que a série mais premiada e comentada dos últimos anos nos remete à possibilidade da vitória de Bolsonaro e a ascensão de seus ideais?

Em Hadmaid's Tale, os Estados Unidos passaram por guerra civil. É o que general Villas Bôas e seguidores do ex-capitão sugerem.

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Uma ala radical tomou o poder numa antes sociedade caótica, poluidora, hedonista.

Opositores são fuzilados e enforcados. Sugestão já proposta pelo candidato do PSL.

Assim como homossexuais e médicos que trabalham em clínicas de aborto.

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O governo é totalitário, o Estado, militarizado, a casta no Poder é da elite de comandantes, proposta do candidato Bolsonaro, que já sugeriu um ministério só de militares.

Jornalistas foram enforcados e fuzilados. É comum em eventos e palestras o candidato acusar empresas como Globo, Folha de S. Paulo (que chama de Foice de S. Paulo), Estadão (que chama de Esquerdão), de serem ligados à esquerda.

Na segunda temporada da série produção da Hulu (aqui, exibida pela Parmount), o casamento gay é anulado.

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Enfim, as mulheres...

Bolsonaro não é um gentleman e questiona a reformulação da identidade de gênero, o papel das mulheres e a equiparação salarial.

Na série, June, ex-editora de moda, é a rebelde que, presa e doutrinada, deve usar um lenço e servir ao comandante Waterford.

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E Nadine, cientista, professora acadêmica e gay, foi obrigada a se separar de sua companheira e filha e enviada a um campo de concentração com outras mulheres de "reputação duvidosa".

Não lembra?

Quando Conto da Aia estreou, muitos se lembraram do fundamentalismo imposto pelo Talibã e Estado Islâmico, em que as mulheres foram subjugadas, proibidas de trabalhar e estudar.

Mas Margaret Atwood, autora do livro que deu origem à série, Handmaid's Tale (Booker Prize de 2000), o escreveu em 1985.

O retrocesso dos direitos da mulher rolou também no regresso de Aiatolá Khomeini ao Irã, o renascimento da República Islâmica, em que mulheres ocidentalizadas foram subjugadas e cobertas.

Mas entramos na segunda temporada. Um ano se passou. Um novo e desconhecido Brasil sai da sombra: o de Bolsonaro.

E não é que a série mais premiada e comentada dos últimos anos nos remete à possibilidade da vitória de Bolsonaro e a ascensão de seus ideais?

Em Hadmaid's Tale, os Estados Unidos passaram por guerra civil. É o que general Villas Bôas e seguidores do ex-capitão sugerem.

Uma ala radical tomou o poder numa antes sociedade caótica, poluidora, hedonista.

Opositores são fuzilados e enforcados. Sugestão já proposta pelo candidato do PSL.

Assim como homossexuais e médicos que trabalham em clínicas de aborto.

O governo é totalitário, o Estado, militarizado, a casta no Poder é da elite de comandantes, proposta do candidato Bolsonaro, que já sugeriu um ministério só de militares.

Jornalistas foram enforcados e fuzilados. É comum em eventos e palestras o candidato acusar empresas como Globo, Folha de S. Paulo (que chama de Foice de S. Paulo), Estadão (que chama de Esquerdão), de serem ligados à esquerda.

Na segunda temporada da série produção da Hulu (aqui, exibida pela Parmount), o casamento gay é anulado.

Enfim, as mulheres...

Bolsonaro não é um gentleman e questiona a reformulação da identidade de gênero, o papel das mulheres e a equiparação salarial.

Na série, June, ex-editora de moda, é a rebelde que, presa e doutrinada, deve usar um lenço e servir ao comandante Waterford.

E Nadine, cientista, professora acadêmica e gay, foi obrigada a se separar de sua companheira e filha e enviada a um campo de concentração com outras mulheres de "reputação duvidosa".

Não lembra?

Quando Conto da Aia estreou, muitos se lembraram do fundamentalismo imposto pelo Talibã e Estado Islâmico, em que as mulheres foram subjugadas, proibidas de trabalhar e estudar.

Mas Margaret Atwood, autora do livro que deu origem à série, Handmaid's Tale (Booker Prize de 2000), o escreveu em 1985.

O retrocesso dos direitos da mulher rolou também no regresso de Aiatolá Khomeini ao Irã, o renascimento da República Islâmica, em que mulheres ocidentalizadas foram subjugadas e cobertas.

Mas entramos na segunda temporada. Um ano se passou. Um novo e desconhecido Brasil sai da sombra: o de Bolsonaro.

E não é que a série mais premiada e comentada dos últimos anos nos remete à possibilidade da vitória de Bolsonaro e a ascensão de seus ideais?

Em Hadmaid's Tale, os Estados Unidos passaram por guerra civil. É o que general Villas Bôas e seguidores do ex-capitão sugerem.

Uma ala radical tomou o poder numa antes sociedade caótica, poluidora, hedonista.

Opositores são fuzilados e enforcados. Sugestão já proposta pelo candidato do PSL.

Assim como homossexuais e médicos que trabalham em clínicas de aborto.

O governo é totalitário, o Estado, militarizado, a casta no Poder é da elite de comandantes, proposta do candidato Bolsonaro, que já sugeriu um ministério só de militares.

Jornalistas foram enforcados e fuzilados. É comum em eventos e palestras o candidato acusar empresas como Globo, Folha de S. Paulo (que chama de Foice de S. Paulo), Estadão (que chama de Esquerdão), de serem ligados à esquerda.

Na segunda temporada da série produção da Hulu (aqui, exibida pela Parmount), o casamento gay é anulado.

Enfim, as mulheres...

Bolsonaro não é um gentleman e questiona a reformulação da identidade de gênero, o papel das mulheres e a equiparação salarial.

Na série, June, ex-editora de moda, é a rebelde que, presa e doutrinada, deve usar um lenço e servir ao comandante Waterford.

E Nadine, cientista, professora acadêmica e gay, foi obrigada a se separar de sua companheira e filha e enviada a um campo de concentração com outras mulheres de "reputação duvidosa".

Não lembra?

Quando Conto da Aia estreou, muitos se lembraram do fundamentalismo imposto pelo Talibã e Estado Islâmico, em que as mulheres foram subjugadas, proibidas de trabalhar e estudar.

Mas Margaret Atwood, autora do livro que deu origem à série, Handmaid's Tale (Booker Prize de 2000), o escreveu em 1985.

O retrocesso dos direitos da mulher rolou também no regresso de Aiatolá Khomeini ao Irã, o renascimento da República Islâmica, em que mulheres ocidentalizadas foram subjugadas e cobertas.

Mas entramos na segunda temporada. Um ano se passou. Um novo e desconhecido Brasil sai da sombra: o de Bolsonaro.

E não é que a série mais premiada e comentada dos últimos anos nos remete à possibilidade da vitória de Bolsonaro e a ascensão de seus ideais?

Em Hadmaid's Tale, os Estados Unidos passaram por guerra civil. É o que general Villas Bôas e seguidores do ex-capitão sugerem.

Uma ala radical tomou o poder numa antes sociedade caótica, poluidora, hedonista.

Opositores são fuzilados e enforcados. Sugestão já proposta pelo candidato do PSL.

Assim como homossexuais e médicos que trabalham em clínicas de aborto.

O governo é totalitário, o Estado, militarizado, a casta no Poder é da elite de comandantes, proposta do candidato Bolsonaro, que já sugeriu um ministério só de militares.

Jornalistas foram enforcados e fuzilados. É comum em eventos e palestras o candidato acusar empresas como Globo, Folha de S. Paulo (que chama de Foice de S. Paulo), Estadão (que chama de Esquerdão), de serem ligados à esquerda.

Na segunda temporada da série produção da Hulu (aqui, exibida pela Parmount), o casamento gay é anulado.

Enfim, as mulheres...

Bolsonaro não é um gentleman e questiona a reformulação da identidade de gênero, o papel das mulheres e a equiparação salarial.

Na série, June, ex-editora de moda, é a rebelde que, presa e doutrinada, deve usar um lenço e servir ao comandante Waterford.

E Nadine, cientista, professora acadêmica e gay, foi obrigada a se separar de sua companheira e filha e enviada a um campo de concentração com outras mulheres de "reputação duvidosa".

Não lembra?

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