Pequenas neuroses contemporâneas

Opinião|O mesmo de sempre: PT x PSDB


 

Por Marcelo Rubens Paiva
 

Ficou-se rouco pedindo o novo. Mas o novo deu na velha polarização petistas versus tucanos, com a qual estamos habituados (em seis eleições).

Foram centenas de operações policiais contra a corrupção da elite política brasileira e manifestações de ruas e pelas varandas. Mas a estrutura partidária se manteve intacta.

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O Trump brasileiro continua na promessa, a cara nova da política, Emmanuel Macron, está ofuscada pelas velhas alianças, e o movimento "extra-ideológico", como 5 Estrelas, permanece invisível a olho nu.

A crise da democracia é global. A brasileira continua presa no gogó.

Numa eleição em que tempo de TV e fundo partidário contam muito, a indecisão é a norma, e o líder nas pesquisas está na cadeia (pela Lei da Ficha Limpa, é inelegível), PSDB e PT fazem alianças de causar inveja nos adversários.

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Ciro e Marina, como antes, isolam-se na que nunca germina segunda via.

E o MDB repete o PMDB. Como sempre, prioriza o Congresso e se mantém na posição biruta de aeroporto.

O "centrão", ativo e influente desde a Constituinte de 1988, quer ser chamado de "blocão".

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A esquerda consegue uma união surpreendente em torno do velho líder sindical.

Ao que parece, o medo do novo supera os escândalos causados pelo velho. O brasileiro se chocou, mas prefere manter como está.

Já tivemos PT x PSDB em 1994, 1998, 2002, 2006, 2010, 2014. O PT ganha por 4 x 2, contando com uma partida interrompida no intervalo do jogo.

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Até repetiremos um cenário Lula x Alckmin

Em 1994, FHC levou de Lula (54% a 27%).

Em 1996, FHC é bi contra Lula (53% a 31,7%).

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Em 2002, a esperança e o medo entraram em disputa. Deu Lula contra Serra (61% a 38,7%).

Em 2008, Lula se confirmou contra Alckmin (60,8% a 39%).

Em 2010, Lula elege Dilma contra Serra novamente (56% a 46%).

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Em 2014, Dilma é reeleita contra Aécio na mais apertada das eleições (51,6 a 48,3%).

A surpresa da eleição, a ascensão da extrema-direita, na figura de Jair Bolsonaro, late, late, mas aparentemente não morde.

Incomoda, gera debate, assusta, tira do controle até jornalistas experientes. Mas com segundos na TV, pouco dinheiro, nenhuma aliança costurada e a estrutura amadora de militância de pijama e redes sociais, aparenta morrer na trincheira.

E o novo, simbolizado no Partido Novo, ninguém quis.

Ouviremos novamente o slogan "ê, ê, Eymael, o democrata cristão..."? A proposta do aerotrem de Levy Fidelix vira aerotanque (apoia Bolsonaro).

Tudo como dantes no quartel de Abrantes.

 

Ficou-se rouco pedindo o novo. Mas o novo deu na velha polarização petistas versus tucanos, com a qual estamos habituados (em seis eleições).

Foram centenas de operações policiais contra a corrupção da elite política brasileira e manifestações de ruas e pelas varandas. Mas a estrutura partidária se manteve intacta.

O Trump brasileiro continua na promessa, a cara nova da política, Emmanuel Macron, está ofuscada pelas velhas alianças, e o movimento "extra-ideológico", como 5 Estrelas, permanece invisível a olho nu.

A crise da democracia é global. A brasileira continua presa no gogó.

Numa eleição em que tempo de TV e fundo partidário contam muito, a indecisão é a norma, e o líder nas pesquisas está na cadeia (pela Lei da Ficha Limpa, é inelegível), PSDB e PT fazem alianças de causar inveja nos adversários.

Ciro e Marina, como antes, isolam-se na que nunca germina segunda via.

E o MDB repete o PMDB. Como sempre, prioriza o Congresso e se mantém na posição biruta de aeroporto.

O "centrão", ativo e influente desde a Constituinte de 1988, quer ser chamado de "blocão".

A esquerda consegue uma união surpreendente em torno do velho líder sindical.

Ao que parece, o medo do novo supera os escândalos causados pelo velho. O brasileiro se chocou, mas prefere manter como está.

Já tivemos PT x PSDB em 1994, 1998, 2002, 2006, 2010, 2014. O PT ganha por 4 x 2, contando com uma partida interrompida no intervalo do jogo.

Até repetiremos um cenário Lula x Alckmin

Em 1994, FHC levou de Lula (54% a 27%).

Em 1996, FHC é bi contra Lula (53% a 31,7%).

Em 2002, a esperança e o medo entraram em disputa. Deu Lula contra Serra (61% a 38,7%).

Em 2008, Lula se confirmou contra Alckmin (60,8% a 39%).

Em 2010, Lula elege Dilma contra Serra novamente (56% a 46%).

Em 2014, Dilma é reeleita contra Aécio na mais apertada das eleições (51,6 a 48,3%).

A surpresa da eleição, a ascensão da extrema-direita, na figura de Jair Bolsonaro, late, late, mas aparentemente não morde.

Incomoda, gera debate, assusta, tira do controle até jornalistas experientes. Mas com segundos na TV, pouco dinheiro, nenhuma aliança costurada e a estrutura amadora de militância de pijama e redes sociais, aparenta morrer na trincheira.

E o novo, simbolizado no Partido Novo, ninguém quis.

Ouviremos novamente o slogan "ê, ê, Eymael, o democrata cristão..."? A proposta do aerotrem de Levy Fidelix vira aerotanque (apoia Bolsonaro).

Tudo como dantes no quartel de Abrantes.

 

Ficou-se rouco pedindo o novo. Mas o novo deu na velha polarização petistas versus tucanos, com a qual estamos habituados (em seis eleições).

Foram centenas de operações policiais contra a corrupção da elite política brasileira e manifestações de ruas e pelas varandas. Mas a estrutura partidária se manteve intacta.

O Trump brasileiro continua na promessa, a cara nova da política, Emmanuel Macron, está ofuscada pelas velhas alianças, e o movimento "extra-ideológico", como 5 Estrelas, permanece invisível a olho nu.

A crise da democracia é global. A brasileira continua presa no gogó.

Numa eleição em que tempo de TV e fundo partidário contam muito, a indecisão é a norma, e o líder nas pesquisas está na cadeia (pela Lei da Ficha Limpa, é inelegível), PSDB e PT fazem alianças de causar inveja nos adversários.

Ciro e Marina, como antes, isolam-se na que nunca germina segunda via.

E o MDB repete o PMDB. Como sempre, prioriza o Congresso e se mantém na posição biruta de aeroporto.

O "centrão", ativo e influente desde a Constituinte de 1988, quer ser chamado de "blocão".

A esquerda consegue uma união surpreendente em torno do velho líder sindical.

Ao que parece, o medo do novo supera os escândalos causados pelo velho. O brasileiro se chocou, mas prefere manter como está.

Já tivemos PT x PSDB em 1994, 1998, 2002, 2006, 2010, 2014. O PT ganha por 4 x 2, contando com uma partida interrompida no intervalo do jogo.

Até repetiremos um cenário Lula x Alckmin

Em 1994, FHC levou de Lula (54% a 27%).

Em 1996, FHC é bi contra Lula (53% a 31,7%).

Em 2002, a esperança e o medo entraram em disputa. Deu Lula contra Serra (61% a 38,7%).

Em 2008, Lula se confirmou contra Alckmin (60,8% a 39%).

Em 2010, Lula elege Dilma contra Serra novamente (56% a 46%).

Em 2014, Dilma é reeleita contra Aécio na mais apertada das eleições (51,6 a 48,3%).

A surpresa da eleição, a ascensão da extrema-direita, na figura de Jair Bolsonaro, late, late, mas aparentemente não morde.

Incomoda, gera debate, assusta, tira do controle até jornalistas experientes. Mas com segundos na TV, pouco dinheiro, nenhuma aliança costurada e a estrutura amadora de militância de pijama e redes sociais, aparenta morrer na trincheira.

E o novo, simbolizado no Partido Novo, ninguém quis.

Ouviremos novamente o slogan "ê, ê, Eymael, o democrata cristão..."? A proposta do aerotrem de Levy Fidelix vira aerotanque (apoia Bolsonaro).

Tudo como dantes no quartel de Abrantes.

 

Ficou-se rouco pedindo o novo. Mas o novo deu na velha polarização petistas versus tucanos, com a qual estamos habituados (em seis eleições).

Foram centenas de operações policiais contra a corrupção da elite política brasileira e manifestações de ruas e pelas varandas. Mas a estrutura partidária se manteve intacta.

O Trump brasileiro continua na promessa, a cara nova da política, Emmanuel Macron, está ofuscada pelas velhas alianças, e o movimento "extra-ideológico", como 5 Estrelas, permanece invisível a olho nu.

A crise da democracia é global. A brasileira continua presa no gogó.

Numa eleição em que tempo de TV e fundo partidário contam muito, a indecisão é a norma, e o líder nas pesquisas está na cadeia (pela Lei da Ficha Limpa, é inelegível), PSDB e PT fazem alianças de causar inveja nos adversários.

Ciro e Marina, como antes, isolam-se na que nunca germina segunda via.

E o MDB repete o PMDB. Como sempre, prioriza o Congresso e se mantém na posição biruta de aeroporto.

O "centrão", ativo e influente desde a Constituinte de 1988, quer ser chamado de "blocão".

A esquerda consegue uma união surpreendente em torno do velho líder sindical.

Ao que parece, o medo do novo supera os escândalos causados pelo velho. O brasileiro se chocou, mas prefere manter como está.

Já tivemos PT x PSDB em 1994, 1998, 2002, 2006, 2010, 2014. O PT ganha por 4 x 2, contando com uma partida interrompida no intervalo do jogo.

Até repetiremos um cenário Lula x Alckmin

Em 1994, FHC levou de Lula (54% a 27%).

Em 1996, FHC é bi contra Lula (53% a 31,7%).

Em 2002, a esperança e o medo entraram em disputa. Deu Lula contra Serra (61% a 38,7%).

Em 2008, Lula se confirmou contra Alckmin (60,8% a 39%).

Em 2010, Lula elege Dilma contra Serra novamente (56% a 46%).

Em 2014, Dilma é reeleita contra Aécio na mais apertada das eleições (51,6 a 48,3%).

A surpresa da eleição, a ascensão da extrema-direita, na figura de Jair Bolsonaro, late, late, mas aparentemente não morde.

Incomoda, gera debate, assusta, tira do controle até jornalistas experientes. Mas com segundos na TV, pouco dinheiro, nenhuma aliança costurada e a estrutura amadora de militância de pijama e redes sociais, aparenta morrer na trincheira.

E o novo, simbolizado no Partido Novo, ninguém quis.

Ouviremos novamente o slogan "ê, ê, Eymael, o democrata cristão..."? A proposta do aerotrem de Levy Fidelix vira aerotanque (apoia Bolsonaro).

Tudo como dantes no quartel de Abrantes.

 

Ficou-se rouco pedindo o novo. Mas o novo deu na velha polarização petistas versus tucanos, com a qual estamos habituados (em seis eleições).

Foram centenas de operações policiais contra a corrupção da elite política brasileira e manifestações de ruas e pelas varandas. Mas a estrutura partidária se manteve intacta.

O Trump brasileiro continua na promessa, a cara nova da política, Emmanuel Macron, está ofuscada pelas velhas alianças, e o movimento "extra-ideológico", como 5 Estrelas, permanece invisível a olho nu.

A crise da democracia é global. A brasileira continua presa no gogó.

Numa eleição em que tempo de TV e fundo partidário contam muito, a indecisão é a norma, e o líder nas pesquisas está na cadeia (pela Lei da Ficha Limpa, é inelegível), PSDB e PT fazem alianças de causar inveja nos adversários.

Ciro e Marina, como antes, isolam-se na que nunca germina segunda via.

E o MDB repete o PMDB. Como sempre, prioriza o Congresso e se mantém na posição biruta de aeroporto.

O "centrão", ativo e influente desde a Constituinte de 1988, quer ser chamado de "blocão".

A esquerda consegue uma união surpreendente em torno do velho líder sindical.

Ao que parece, o medo do novo supera os escândalos causados pelo velho. O brasileiro se chocou, mas prefere manter como está.

Já tivemos PT x PSDB em 1994, 1998, 2002, 2006, 2010, 2014. O PT ganha por 4 x 2, contando com uma partida interrompida no intervalo do jogo.

Até repetiremos um cenário Lula x Alckmin

Em 1994, FHC levou de Lula (54% a 27%).

Em 1996, FHC é bi contra Lula (53% a 31,7%).

Em 2002, a esperança e o medo entraram em disputa. Deu Lula contra Serra (61% a 38,7%).

Em 2008, Lula se confirmou contra Alckmin (60,8% a 39%).

Em 2010, Lula elege Dilma contra Serra novamente (56% a 46%).

Em 2014, Dilma é reeleita contra Aécio na mais apertada das eleições (51,6 a 48,3%).

A surpresa da eleição, a ascensão da extrema-direita, na figura de Jair Bolsonaro, late, late, mas aparentemente não morde.

Incomoda, gera debate, assusta, tira do controle até jornalistas experientes. Mas com segundos na TV, pouco dinheiro, nenhuma aliança costurada e a estrutura amadora de militância de pijama e redes sociais, aparenta morrer na trincheira.

E o novo, simbolizado no Partido Novo, ninguém quis.

Ouviremos novamente o slogan "ê, ê, Eymael, o democrata cristão..."? A proposta do aerotrem de Levy Fidelix vira aerotanque (apoia Bolsonaro).

Tudo como dantes no quartel de Abrantes.

Opinião por Marcelo Rubens Paiva

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