Lembrem-se de "o povo não é bobo, abaixo a rede globo"?
Grito de guerra dos movimentos sociais do começo dos anos 80, em protesto à relutância da emissora em reportar com isenção o que acontecia nas ruas no fim da ditadura.
Ontem a emissora revelou um lado vingativo e, para o bem ou para o mal, fez jornalismo investigativo dúbio sem medir as consequências.
Depois de cortarem as suas asinhas e privilégios na cobertura da seleção brasileira, entrou de tripé na cobertura do Caso Bruno e dedicou um FANTÁSTICO informando que é normal jogadores de futebol fazerem orgias regadas a pó, maconha, bala, ácido e garotas ao léu.
Entrevistaram profissionais que já frequentaram tais festinhas ou que fugiram delas.
Que contaram a rotina das orgias: programas custam em torno de 2 mil; são revistadas na entrada para evitarem celulares; alguns jogadores oferecem o dobro para transarem sem camisinha.
E quem mais? RENATO GAÚCHO, que confirmou as orgias, revelou que os jogadores que não entrassem eram discriminados, mas disse que nunca fez parte.
Também quem namorava a LUMA precisava de baguncinhas, que é como na minha faculdade chamavam tais festinhas?
Imagino como foi a noite de ontem dos jogadores profissionais brasileiros ao lado de suas famílias, negando a generalização empregada.
E assim se revela o sucesso do twitter entre as celebridades.
Já que não podem desmentir o dito pelas empresas de comunicação na mesma velocidade, twitam as suas versões.
Está aí uma das qualidades das redes sociais online:
Desmentir.
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O apê da minha família aqui no Rio é em frente ao estádio do FLAMENGO, no Leblon.
O clima é de velório.
No passeio pela orla, não se veem pessoas com a camisa do Flamengo.
Nem com a camisa da seleção brasileira.
Luto.
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Aliás, aproveitando este espaço, queria desmentir que sofri meu acidente no laguinho da UNICAMP, ao lado do CICLO BÁSICO.
Boato espalhado por muitos estudantes de lá.
O lago foi esvaziado até. Será que para evitarem outros acidentes.
Nada disso, meninos e meninas.
Foi num lago à beira da RODOVIA DOS BANDEIRANTES.
Que está lá até hoje, danado!
Em frente dele, há 2 anos, fundiu o motor do meu carro.
Só quando estacionei no acostamento, percebi onde eu estava.
Coincidência bizarra...