Coluna semanal da jornalista Maria Fernanda Rodrigues com dicas de leitura

Opinião|Livros da Flip: Conheça 5 lançamentos imperdíveis para ler antes ou depois da festa literária


A Flip 2023 começa na quarta-feira, 22, e terá transmissão ao vivo pelo YouTube; veja uma seleção de novos livros de ficção e não ficção

Por Maria Fernanda Rodrigues
Atualização:

Um dos efeitos da Flip é a chegada de uma boa leva de lançamentos nas livrarias. Selecionei cinco obras – de uma lista vasta e interessante – de convidados desta edição para ler antes ou depois da festa literária – mesmo que você não vá a Paraty na semana que vem (se quiser acompanhar de casa, dá para ver pelo YouTube). São todos lançamentos deste semestre ou livros que serão apresentados lá e depois estarão nas livrarias.

+ Confira a programação da Flip 2023

Montagem com capa de livros publicados no segundo semestre de 2023 e escritos por autores que estão na programação da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que será realizada de 22 a 26 de novembro Foto: Montagem com capas/Estadão
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Palavras de Rebeldia

Trabalho de maior fôlego sobre Pagu a ser lançado no ano em que ela é a autora homenageada da Flip, Palavras em Rebeldia: Uma Antologia do Jornalismo de Patrícia Galvão foi organizado por Kenneth David Jackson, professor de Yale que estará na mesa de abertura. O volume, com lançamento na próxima semana, pela Edusp, traz uma seleção de textos publicados entre 1930 e 1960 sobre política, sociedade e cultura, partes do processo a que ela respondeu no Tribunal de Segurança Nacional e trechos do documento de sua expulsão do Partido Comunista.

Sobre a Tirania em HQ

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Para quem gosta de quadrinhos, para quem gostou de Sobre a Tirania: 20 Lições do Século 20 para o Presente, best-seller escrito pelo historiador Timothy Snyder logo após a vitória de Trump, ou para quem quer entender mais sobre o tema. A alemã Nora Krug transforma este breve ensaio numa bela graphic novel lançada pela Quadrinhos na Cia.

Se a Cidade Fosse Nossa

A arquiteta Joice Berth resgata a história da formação das cidades brasileiras desde a colonização para mostrar como os projetos de urbanização carregam uma herança higienista. Nesta obra sobre o direito à cidade, lançada pela Paz e Terra, ela fala de Lúcio Costa e de Lina Bo Bardi, mas também de Milton Santos e Angela Davis, de centro e periferia, ricos e pobres, brancos e negros.

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Sereia de Concha Negra

Após séculos de solidão, uma mulher que foi amaldiçoada por outras mulheres e transformada em sereia é capturada por um grupo de turistas americanos e, depois, resgatada por um pescador. Escondida, fora da água, ela começa a recuperar sua humanidade. Essa é a premissa do primeiro livro de Monique Roffey, escritora nascida em Porto de Espanha, Trinidad, a ser publicado no Brasil, pela Darkside. Vencedor do Costa Award em 2020, o romance mistura fantasia, sociologia e política. Fica pronto para a Flip.

As Pequenas Chances

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Neste romance autobiográfico, editado pela Todavia, a psiquiatra e escritora Natalia Timerman, autora de Copo Vazio e de Desterros: Histórias de um Hospital-prisão, parte do encontro, num aeroporto, com o médico de cuidados paliativos que cuidou de seu pai alguns anos antes, para reviver e transformar a experiência do luto, resgatar memórias e afetos e reconstruir, desde a origem na Ucrânia, uma história familiar.

Um dos efeitos da Flip é a chegada de uma boa leva de lançamentos nas livrarias. Selecionei cinco obras – de uma lista vasta e interessante – de convidados desta edição para ler antes ou depois da festa literária – mesmo que você não vá a Paraty na semana que vem (se quiser acompanhar de casa, dá para ver pelo YouTube). São todos lançamentos deste semestre ou livros que serão apresentados lá e depois estarão nas livrarias.

+ Confira a programação da Flip 2023

Montagem com capa de livros publicados no segundo semestre de 2023 e escritos por autores que estão na programação da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que será realizada de 22 a 26 de novembro Foto: Montagem com capas/Estadão

Palavras de Rebeldia

Trabalho de maior fôlego sobre Pagu a ser lançado no ano em que ela é a autora homenageada da Flip, Palavras em Rebeldia: Uma Antologia do Jornalismo de Patrícia Galvão foi organizado por Kenneth David Jackson, professor de Yale que estará na mesa de abertura. O volume, com lançamento na próxima semana, pela Edusp, traz uma seleção de textos publicados entre 1930 e 1960 sobre política, sociedade e cultura, partes do processo a que ela respondeu no Tribunal de Segurança Nacional e trechos do documento de sua expulsão do Partido Comunista.

Sobre a Tirania em HQ

Para quem gosta de quadrinhos, para quem gostou de Sobre a Tirania: 20 Lições do Século 20 para o Presente, best-seller escrito pelo historiador Timothy Snyder logo após a vitória de Trump, ou para quem quer entender mais sobre o tema. A alemã Nora Krug transforma este breve ensaio numa bela graphic novel lançada pela Quadrinhos na Cia.

Se a Cidade Fosse Nossa

A arquiteta Joice Berth resgata a história da formação das cidades brasileiras desde a colonização para mostrar como os projetos de urbanização carregam uma herança higienista. Nesta obra sobre o direito à cidade, lançada pela Paz e Terra, ela fala de Lúcio Costa e de Lina Bo Bardi, mas também de Milton Santos e Angela Davis, de centro e periferia, ricos e pobres, brancos e negros.

Sereia de Concha Negra

Após séculos de solidão, uma mulher que foi amaldiçoada por outras mulheres e transformada em sereia é capturada por um grupo de turistas americanos e, depois, resgatada por um pescador. Escondida, fora da água, ela começa a recuperar sua humanidade. Essa é a premissa do primeiro livro de Monique Roffey, escritora nascida em Porto de Espanha, Trinidad, a ser publicado no Brasil, pela Darkside. Vencedor do Costa Award em 2020, o romance mistura fantasia, sociologia e política. Fica pronto para a Flip.

As Pequenas Chances

Neste romance autobiográfico, editado pela Todavia, a psiquiatra e escritora Natalia Timerman, autora de Copo Vazio e de Desterros: Histórias de um Hospital-prisão, parte do encontro, num aeroporto, com o médico de cuidados paliativos que cuidou de seu pai alguns anos antes, para reviver e transformar a experiência do luto, resgatar memórias e afetos e reconstruir, desde a origem na Ucrânia, uma história familiar.

Um dos efeitos da Flip é a chegada de uma boa leva de lançamentos nas livrarias. Selecionei cinco obras – de uma lista vasta e interessante – de convidados desta edição para ler antes ou depois da festa literária – mesmo que você não vá a Paraty na semana que vem (se quiser acompanhar de casa, dá para ver pelo YouTube). São todos lançamentos deste semestre ou livros que serão apresentados lá e depois estarão nas livrarias.

+ Confira a programação da Flip 2023

Montagem com capa de livros publicados no segundo semestre de 2023 e escritos por autores que estão na programação da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que será realizada de 22 a 26 de novembro Foto: Montagem com capas/Estadão

Palavras de Rebeldia

Trabalho de maior fôlego sobre Pagu a ser lançado no ano em que ela é a autora homenageada da Flip, Palavras em Rebeldia: Uma Antologia do Jornalismo de Patrícia Galvão foi organizado por Kenneth David Jackson, professor de Yale que estará na mesa de abertura. O volume, com lançamento na próxima semana, pela Edusp, traz uma seleção de textos publicados entre 1930 e 1960 sobre política, sociedade e cultura, partes do processo a que ela respondeu no Tribunal de Segurança Nacional e trechos do documento de sua expulsão do Partido Comunista.

Sobre a Tirania em HQ

Para quem gosta de quadrinhos, para quem gostou de Sobre a Tirania: 20 Lições do Século 20 para o Presente, best-seller escrito pelo historiador Timothy Snyder logo após a vitória de Trump, ou para quem quer entender mais sobre o tema. A alemã Nora Krug transforma este breve ensaio numa bela graphic novel lançada pela Quadrinhos na Cia.

Se a Cidade Fosse Nossa

A arquiteta Joice Berth resgata a história da formação das cidades brasileiras desde a colonização para mostrar como os projetos de urbanização carregam uma herança higienista. Nesta obra sobre o direito à cidade, lançada pela Paz e Terra, ela fala de Lúcio Costa e de Lina Bo Bardi, mas também de Milton Santos e Angela Davis, de centro e periferia, ricos e pobres, brancos e negros.

Sereia de Concha Negra

Após séculos de solidão, uma mulher que foi amaldiçoada por outras mulheres e transformada em sereia é capturada por um grupo de turistas americanos e, depois, resgatada por um pescador. Escondida, fora da água, ela começa a recuperar sua humanidade. Essa é a premissa do primeiro livro de Monique Roffey, escritora nascida em Porto de Espanha, Trinidad, a ser publicado no Brasil, pela Darkside. Vencedor do Costa Award em 2020, o romance mistura fantasia, sociologia e política. Fica pronto para a Flip.

As Pequenas Chances

Neste romance autobiográfico, editado pela Todavia, a psiquiatra e escritora Natalia Timerman, autora de Copo Vazio e de Desterros: Histórias de um Hospital-prisão, parte do encontro, num aeroporto, com o médico de cuidados paliativos que cuidou de seu pai alguns anos antes, para reviver e transformar a experiência do luto, resgatar memórias e afetos e reconstruir, desde a origem na Ucrânia, uma história familiar.

Um dos efeitos da Flip é a chegada de uma boa leva de lançamentos nas livrarias. Selecionei cinco obras – de uma lista vasta e interessante – de convidados desta edição para ler antes ou depois da festa literária – mesmo que você não vá a Paraty na semana que vem (se quiser acompanhar de casa, dá para ver pelo YouTube). São todos lançamentos deste semestre ou livros que serão apresentados lá e depois estarão nas livrarias.

+ Confira a programação da Flip 2023

Montagem com capa de livros publicados no segundo semestre de 2023 e escritos por autores que estão na programação da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que será realizada de 22 a 26 de novembro Foto: Montagem com capas/Estadão

Palavras de Rebeldia

Trabalho de maior fôlego sobre Pagu a ser lançado no ano em que ela é a autora homenageada da Flip, Palavras em Rebeldia: Uma Antologia do Jornalismo de Patrícia Galvão foi organizado por Kenneth David Jackson, professor de Yale que estará na mesa de abertura. O volume, com lançamento na próxima semana, pela Edusp, traz uma seleção de textos publicados entre 1930 e 1960 sobre política, sociedade e cultura, partes do processo a que ela respondeu no Tribunal de Segurança Nacional e trechos do documento de sua expulsão do Partido Comunista.

Sobre a Tirania em HQ

Para quem gosta de quadrinhos, para quem gostou de Sobre a Tirania: 20 Lições do Século 20 para o Presente, best-seller escrito pelo historiador Timothy Snyder logo após a vitória de Trump, ou para quem quer entender mais sobre o tema. A alemã Nora Krug transforma este breve ensaio numa bela graphic novel lançada pela Quadrinhos na Cia.

Se a Cidade Fosse Nossa

A arquiteta Joice Berth resgata a história da formação das cidades brasileiras desde a colonização para mostrar como os projetos de urbanização carregam uma herança higienista. Nesta obra sobre o direito à cidade, lançada pela Paz e Terra, ela fala de Lúcio Costa e de Lina Bo Bardi, mas também de Milton Santos e Angela Davis, de centro e periferia, ricos e pobres, brancos e negros.

Sereia de Concha Negra

Após séculos de solidão, uma mulher que foi amaldiçoada por outras mulheres e transformada em sereia é capturada por um grupo de turistas americanos e, depois, resgatada por um pescador. Escondida, fora da água, ela começa a recuperar sua humanidade. Essa é a premissa do primeiro livro de Monique Roffey, escritora nascida em Porto de Espanha, Trinidad, a ser publicado no Brasil, pela Darkside. Vencedor do Costa Award em 2020, o romance mistura fantasia, sociologia e política. Fica pronto para a Flip.

As Pequenas Chances

Neste romance autobiográfico, editado pela Todavia, a psiquiatra e escritora Natalia Timerman, autora de Copo Vazio e de Desterros: Histórias de um Hospital-prisão, parte do encontro, num aeroporto, com o médico de cuidados paliativos que cuidou de seu pai alguns anos antes, para reviver e transformar a experiência do luto, resgatar memórias e afetos e reconstruir, desde a origem na Ucrânia, uma história familiar.

Opinião por Maria Fernanda Rodrigues

Editora de Cultura e jornalista especializada em literatura e mercado editorial

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