Coluna quinzenal da jornalista Maria Fernanda Rodrigues com dicas de leitura

Opinião|Por uma vida normal


Em ‘Ser Estrangeiro’, o jornalista João Paulo Charleaux busca aproximar o leitor da realidade de imigrantes e refugiados

Por 1 Livro Por Semana
Atualização:

Talvez esse livro não seja para você, que já lê jornal, acompanha as notícias e entende minimamente por que há tanta gente se deslocando pelo mundo. Mas ele certamente é para alguém que você conhece. Um filho, um sobrinho, um neto, um aluno. Qualquer pessoa que esteja crescendo nesse mundo que pode ser cruel quando você mais precisa.

Em Ser Estrangeiro: Migração, Asilo e Refúgio Ao Longo da História, o jornalista João Paulo Charleaux, que trabalhou muitos anos no Comitê Internacional da Cruz Vermelha e na Conectas, além de ter atuado na cobertura internacional de veículos como o Estadão, se dirige aos jovens – e espera falar com eles antes que se tornem “endurecidos pela ignorância”. Antes que saiam agredindo outras pessoas porque elas são diferentes ou que votem em políticos que viram as costas para quem, por motivos tão diversos, e extremos, quando um terremoto ou uma guerra civil, precisa fugir.

Seria mais fácil se todo mundo conseguisse se colocar no lugar do outro. Se pudesse compreender o que fez aquele imigrante haitiano ou aquela família afegã vir parar aqui. Se pudesse olhar. Ajudar de verdade. E se pudesse entender que um dia as coisas estão bem e que no outro não – e por isso ninguém, de nenhum país, nem mesmo dos mais tranquilos, está tão seguro quanto se supõe. Pensando bem, esse livro é para todo mundo.

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Nesta breve obra, algo entre um ensaio, uma conversa franca e pessoal e uma aula interessante que faz querer estudar mais, Charleaux discute o que é ser estrangeiro, apresenta as grandes migrações, retrata os diversos povos que formam o Brasil, aborda a questão dos refugiados, os diferentes tipos de migrantes e de leis e propõe um exercício: reduzir a escala da realidade.

Instalação de Yoko Ono sobre refugiados, no Mori Art Museum Foto: Mori Art Museum

O autor pede para o leitor imaginar que seu bairro é o mundo e vai construindo esse novo lugar onde cada casa ou prédio é um país. Os ricos, cheios de segurança. Os pobres, superlotados e sem condições básicas. Ele leva o leitor a um prédio ok. Uma forte chuva alaga a garagem, condôminos começam a brigar, o síndico é acusado de corrupção. Haverá novas eleições. O prédio está dividido, o leitor é ameaçado. Uma pessoa morre no corredor. É difícil sair. É preciso sair. E por aí vai a história desta pessoa que, como outra qualquer, levava uma vida normal até que uma conjunção de fatores destrói sua vida. Mas é preciso seguir. O impulso é de vida. E o que fica é um convite para que esse leitor seja curioso e empático, que conheça sua origem e as pessoas que vivem ao seu redor, e que comece, assim, uma mudança.

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Ser Estrangeiro

Autor: João Paulo Charleaux

Editora: Claro Enigma

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104 págs.; R$ 49,90; R$ 29,90 o e-book

Talvez esse livro não seja para você, que já lê jornal, acompanha as notícias e entende minimamente por que há tanta gente se deslocando pelo mundo. Mas ele certamente é para alguém que você conhece. Um filho, um sobrinho, um neto, um aluno. Qualquer pessoa que esteja crescendo nesse mundo que pode ser cruel quando você mais precisa.

Em Ser Estrangeiro: Migração, Asilo e Refúgio Ao Longo da História, o jornalista João Paulo Charleaux, que trabalhou muitos anos no Comitê Internacional da Cruz Vermelha e na Conectas, além de ter atuado na cobertura internacional de veículos como o Estadão, se dirige aos jovens – e espera falar com eles antes que se tornem “endurecidos pela ignorância”. Antes que saiam agredindo outras pessoas porque elas são diferentes ou que votem em políticos que viram as costas para quem, por motivos tão diversos, e extremos, quando um terremoto ou uma guerra civil, precisa fugir.

Seria mais fácil se todo mundo conseguisse se colocar no lugar do outro. Se pudesse compreender o que fez aquele imigrante haitiano ou aquela família afegã vir parar aqui. Se pudesse olhar. Ajudar de verdade. E se pudesse entender que um dia as coisas estão bem e que no outro não – e por isso ninguém, de nenhum país, nem mesmo dos mais tranquilos, está tão seguro quanto se supõe. Pensando bem, esse livro é para todo mundo.

Nesta breve obra, algo entre um ensaio, uma conversa franca e pessoal e uma aula interessante que faz querer estudar mais, Charleaux discute o que é ser estrangeiro, apresenta as grandes migrações, retrata os diversos povos que formam o Brasil, aborda a questão dos refugiados, os diferentes tipos de migrantes e de leis e propõe um exercício: reduzir a escala da realidade.

Instalação de Yoko Ono sobre refugiados, no Mori Art Museum Foto: Mori Art Museum

O autor pede para o leitor imaginar que seu bairro é o mundo e vai construindo esse novo lugar onde cada casa ou prédio é um país. Os ricos, cheios de segurança. Os pobres, superlotados e sem condições básicas. Ele leva o leitor a um prédio ok. Uma forte chuva alaga a garagem, condôminos começam a brigar, o síndico é acusado de corrupção. Haverá novas eleições. O prédio está dividido, o leitor é ameaçado. Uma pessoa morre no corredor. É difícil sair. É preciso sair. E por aí vai a história desta pessoa que, como outra qualquer, levava uma vida normal até que uma conjunção de fatores destrói sua vida. Mas é preciso seguir. O impulso é de vida. E o que fica é um convite para que esse leitor seja curioso e empático, que conheça sua origem e as pessoas que vivem ao seu redor, e que comece, assim, uma mudança.

Ser Estrangeiro

Autor: João Paulo Charleaux

Editora: Claro Enigma

104 págs.; R$ 49,90; R$ 29,90 o e-book

Talvez esse livro não seja para você, que já lê jornal, acompanha as notícias e entende minimamente por que há tanta gente se deslocando pelo mundo. Mas ele certamente é para alguém que você conhece. Um filho, um sobrinho, um neto, um aluno. Qualquer pessoa que esteja crescendo nesse mundo que pode ser cruel quando você mais precisa.

Em Ser Estrangeiro: Migração, Asilo e Refúgio Ao Longo da História, o jornalista João Paulo Charleaux, que trabalhou muitos anos no Comitê Internacional da Cruz Vermelha e na Conectas, além de ter atuado na cobertura internacional de veículos como o Estadão, se dirige aos jovens – e espera falar com eles antes que se tornem “endurecidos pela ignorância”. Antes que saiam agredindo outras pessoas porque elas são diferentes ou que votem em políticos que viram as costas para quem, por motivos tão diversos, e extremos, quando um terremoto ou uma guerra civil, precisa fugir.

Seria mais fácil se todo mundo conseguisse se colocar no lugar do outro. Se pudesse compreender o que fez aquele imigrante haitiano ou aquela família afegã vir parar aqui. Se pudesse olhar. Ajudar de verdade. E se pudesse entender que um dia as coisas estão bem e que no outro não – e por isso ninguém, de nenhum país, nem mesmo dos mais tranquilos, está tão seguro quanto se supõe. Pensando bem, esse livro é para todo mundo.

Nesta breve obra, algo entre um ensaio, uma conversa franca e pessoal e uma aula interessante que faz querer estudar mais, Charleaux discute o que é ser estrangeiro, apresenta as grandes migrações, retrata os diversos povos que formam o Brasil, aborda a questão dos refugiados, os diferentes tipos de migrantes e de leis e propõe um exercício: reduzir a escala da realidade.

Instalação de Yoko Ono sobre refugiados, no Mori Art Museum Foto: Mori Art Museum

O autor pede para o leitor imaginar que seu bairro é o mundo e vai construindo esse novo lugar onde cada casa ou prédio é um país. Os ricos, cheios de segurança. Os pobres, superlotados e sem condições básicas. Ele leva o leitor a um prédio ok. Uma forte chuva alaga a garagem, condôminos começam a brigar, o síndico é acusado de corrupção. Haverá novas eleições. O prédio está dividido, o leitor é ameaçado. Uma pessoa morre no corredor. É difícil sair. É preciso sair. E por aí vai a história desta pessoa que, como outra qualquer, levava uma vida normal até que uma conjunção de fatores destrói sua vida. Mas é preciso seguir. O impulso é de vida. E o que fica é um convite para que esse leitor seja curioso e empático, que conheça sua origem e as pessoas que vivem ao seu redor, e que comece, assim, uma mudança.

Ser Estrangeiro

Autor: João Paulo Charleaux

Editora: Claro Enigma

104 págs.; R$ 49,90; R$ 29,90 o e-book

Talvez esse livro não seja para você, que já lê jornal, acompanha as notícias e entende minimamente por que há tanta gente se deslocando pelo mundo. Mas ele certamente é para alguém que você conhece. Um filho, um sobrinho, um neto, um aluno. Qualquer pessoa que esteja crescendo nesse mundo que pode ser cruel quando você mais precisa.

Em Ser Estrangeiro: Migração, Asilo e Refúgio Ao Longo da História, o jornalista João Paulo Charleaux, que trabalhou muitos anos no Comitê Internacional da Cruz Vermelha e na Conectas, além de ter atuado na cobertura internacional de veículos como o Estadão, se dirige aos jovens – e espera falar com eles antes que se tornem “endurecidos pela ignorância”. Antes que saiam agredindo outras pessoas porque elas são diferentes ou que votem em políticos que viram as costas para quem, por motivos tão diversos, e extremos, quando um terremoto ou uma guerra civil, precisa fugir.

Seria mais fácil se todo mundo conseguisse se colocar no lugar do outro. Se pudesse compreender o que fez aquele imigrante haitiano ou aquela família afegã vir parar aqui. Se pudesse olhar. Ajudar de verdade. E se pudesse entender que um dia as coisas estão bem e que no outro não – e por isso ninguém, de nenhum país, nem mesmo dos mais tranquilos, está tão seguro quanto se supõe. Pensando bem, esse livro é para todo mundo.

Nesta breve obra, algo entre um ensaio, uma conversa franca e pessoal e uma aula interessante que faz querer estudar mais, Charleaux discute o que é ser estrangeiro, apresenta as grandes migrações, retrata os diversos povos que formam o Brasil, aborda a questão dos refugiados, os diferentes tipos de migrantes e de leis e propõe um exercício: reduzir a escala da realidade.

Instalação de Yoko Ono sobre refugiados, no Mori Art Museum Foto: Mori Art Museum

O autor pede para o leitor imaginar que seu bairro é o mundo e vai construindo esse novo lugar onde cada casa ou prédio é um país. Os ricos, cheios de segurança. Os pobres, superlotados e sem condições básicas. Ele leva o leitor a um prédio ok. Uma forte chuva alaga a garagem, condôminos começam a brigar, o síndico é acusado de corrupção. Haverá novas eleições. O prédio está dividido, o leitor é ameaçado. Uma pessoa morre no corredor. É difícil sair. É preciso sair. E por aí vai a história desta pessoa que, como outra qualquer, levava uma vida normal até que uma conjunção de fatores destrói sua vida. Mas é preciso seguir. O impulso é de vida. E o que fica é um convite para que esse leitor seja curioso e empático, que conheça sua origem e as pessoas que vivem ao seu redor, e que comece, assim, uma mudança.

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Autor: João Paulo Charleaux

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Talvez esse livro não seja para você, que já lê jornal, acompanha as notícias e entende minimamente por que há tanta gente se deslocando pelo mundo. Mas ele certamente é para alguém que você conhece. Um filho, um sobrinho, um neto, um aluno. Qualquer pessoa que esteja crescendo nesse mundo que pode ser cruel quando você mais precisa.

Em Ser Estrangeiro: Migração, Asilo e Refúgio Ao Longo da História, o jornalista João Paulo Charleaux, que trabalhou muitos anos no Comitê Internacional da Cruz Vermelha e na Conectas, além de ter atuado na cobertura internacional de veículos como o Estadão, se dirige aos jovens – e espera falar com eles antes que se tornem “endurecidos pela ignorância”. Antes que saiam agredindo outras pessoas porque elas são diferentes ou que votem em políticos que viram as costas para quem, por motivos tão diversos, e extremos, quando um terremoto ou uma guerra civil, precisa fugir.

Seria mais fácil se todo mundo conseguisse se colocar no lugar do outro. Se pudesse compreender o que fez aquele imigrante haitiano ou aquela família afegã vir parar aqui. Se pudesse olhar. Ajudar de verdade. E se pudesse entender que um dia as coisas estão bem e que no outro não – e por isso ninguém, de nenhum país, nem mesmo dos mais tranquilos, está tão seguro quanto se supõe. Pensando bem, esse livro é para todo mundo.

Nesta breve obra, algo entre um ensaio, uma conversa franca e pessoal e uma aula interessante que faz querer estudar mais, Charleaux discute o que é ser estrangeiro, apresenta as grandes migrações, retrata os diversos povos que formam o Brasil, aborda a questão dos refugiados, os diferentes tipos de migrantes e de leis e propõe um exercício: reduzir a escala da realidade.

Instalação de Yoko Ono sobre refugiados, no Mori Art Museum Foto: Mori Art Museum

O autor pede para o leitor imaginar que seu bairro é o mundo e vai construindo esse novo lugar onde cada casa ou prédio é um país. Os ricos, cheios de segurança. Os pobres, superlotados e sem condições básicas. Ele leva o leitor a um prédio ok. Uma forte chuva alaga a garagem, condôminos começam a brigar, o síndico é acusado de corrupção. Haverá novas eleições. O prédio está dividido, o leitor é ameaçado. Uma pessoa morre no corredor. É difícil sair. É preciso sair. E por aí vai a história desta pessoa que, como outra qualquer, levava uma vida normal até que uma conjunção de fatores destrói sua vida. Mas é preciso seguir. O impulso é de vida. E o que fica é um convite para que esse leitor seja curioso e empático, que conheça sua origem e as pessoas que vivem ao seu redor, e que comece, assim, uma mudança.

Ser Estrangeiro

Autor: João Paulo Charleaux

Editora: Claro Enigma

104 págs.; R$ 49,90; R$ 29,90 o e-book

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Maria Fernanda Rodrigues, jornalista especializada em literatura, dá dicas de leitura

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