Como me tornei CEO sendo uma mulher que gosta de ser mulher


Sou CEO e sou mulher. Nos últimos 12 meses, lidei com mais de 250 anunciantes, 1200 influenciadores homens e mulheres e liderei 48 colaboradores na empresa que fundei

Por Alice Ferraz

A semana começou com cadeirada – e o acontecimento já seria por si só por si só tema suficiente para dias de conversas, reflexões, crônicas, terapia e o que mais pudéssemos fazer para pensar juntos como é que fomos parar aí, nesse lugar tão miserável. Mas um assunto não mais sério, mas talvez mais febril ao meu gênero me atropelou e trouxe a urgência da palavra escrita e pensada (o post das mídias sociais saiu no impulso lá no @fhits que é o ambiente a que ele pertence).

Sou CEO e sou mulher. Nos últimos 12 meses, lidei com mais de 250 anunciantes, 1.200 influenciadores homens e mulheres e liderei 48 colaboradores na empresa que fundei. Equilibrei minha vida pessoal entre viagens a trabalho quase semanais e meu marido, filho que está noivo, minha mãe de 85 anos, cinco irmãos que amo, primos e sobrinhos que são importantes e presentes.

Tenho essa vida há 30 anos, desde que tive meu filho, e depois de uma grave depressão pós-parto não me entendi como sujeito só através da maternidade ou da parceria com meu então marido. A responsabilidade pela minha infelicidade na época era minha e eu teria que construir e reimaginar a minha vida.

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Trabalhar foi o primeiro passo, mas a jornada até me tornar CEO foi um caminho de dedicação e amadurecimento profundo. Em determinado momento, com a empresa que fundei crescendo, contratei um CEO achando que eu mesma não estava à altura dos desafios que estariam à minha frente. O sujeito a quem só tenho a agradecer pela prova rápida que me ofereceu com sua péssima atuação tentava reforçar em mim a crença de que eu era ótima em ideias, comunicação e implementação, mas que não saberia ser CEO.

Ouvi também de um diretor comercial, que não performava há seis meses e estava sendo cobrado por mim de sua atuação, que eu era muito micromanagement (micro gerenciadora) para exercer uma função maior. Eu olhei os resultados práticos financeiros das duas contratações e tive, então, a certeza que eu era sim talhada para o cargo.

'Trabalhar foi o primeiro passo, mas a jornada até me tornar CEO foi um caminho de dedicação e amadurecimento profundo.' Foto: Juliana Azevedo/Divulgação
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Sou uma mulher que gosta de ser mulher. Sou feminina, gosto de penduricalhos, principalmente os que fazem algum barulho quando me mexo, adoro moda e me vestir para trabalhar é um prazer e gosto demais do sexo masculino a quem possa interessar.

Para quem se perdeu por aqui, segundo um senhor balzaquiano que acredita trabalhar com educação, como o senhor da cadeirada acredita ser político, ele apelou a Deus para que o livre de se casar com uma mulher CEO.

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Segundo esse ser, ela passará por um processo de masculinização para ficar cascuda para estar à altura do cargo e, por isso, não cuidará do lar e dos filhos que seriam a tarefa mais adequada para alocar a energia feminina, reforçando ainda que o homem que pode deve bancar sua mulher para guiá-la a fazer uso dessa energia.

Contra argumentar seria um desperdício da minha enorme energia feminina, usada para assumir minha própria existência sem me submeter de bom grado a ser bancada por quem quer que tenha tentado. Decidi que, em vez da cadeirada, responderia com toda a minha eloquência feminina aqui, reforçando mais uma vez que o lugar da mulher é onde ela quiser.

A semana começou com cadeirada – e o acontecimento já seria por si só por si só tema suficiente para dias de conversas, reflexões, crônicas, terapia e o que mais pudéssemos fazer para pensar juntos como é que fomos parar aí, nesse lugar tão miserável. Mas um assunto não mais sério, mas talvez mais febril ao meu gênero me atropelou e trouxe a urgência da palavra escrita e pensada (o post das mídias sociais saiu no impulso lá no @fhits que é o ambiente a que ele pertence).

Sou CEO e sou mulher. Nos últimos 12 meses, lidei com mais de 250 anunciantes, 1.200 influenciadores homens e mulheres e liderei 48 colaboradores na empresa que fundei. Equilibrei minha vida pessoal entre viagens a trabalho quase semanais e meu marido, filho que está noivo, minha mãe de 85 anos, cinco irmãos que amo, primos e sobrinhos que são importantes e presentes.

Tenho essa vida há 30 anos, desde que tive meu filho, e depois de uma grave depressão pós-parto não me entendi como sujeito só através da maternidade ou da parceria com meu então marido. A responsabilidade pela minha infelicidade na época era minha e eu teria que construir e reimaginar a minha vida.

Trabalhar foi o primeiro passo, mas a jornada até me tornar CEO foi um caminho de dedicação e amadurecimento profundo. Em determinado momento, com a empresa que fundei crescendo, contratei um CEO achando que eu mesma não estava à altura dos desafios que estariam à minha frente. O sujeito a quem só tenho a agradecer pela prova rápida que me ofereceu com sua péssima atuação tentava reforçar em mim a crença de que eu era ótima em ideias, comunicação e implementação, mas que não saberia ser CEO.

Ouvi também de um diretor comercial, que não performava há seis meses e estava sendo cobrado por mim de sua atuação, que eu era muito micromanagement (micro gerenciadora) para exercer uma função maior. Eu olhei os resultados práticos financeiros das duas contratações e tive, então, a certeza que eu era sim talhada para o cargo.

'Trabalhar foi o primeiro passo, mas a jornada até me tornar CEO foi um caminho de dedicação e amadurecimento profundo.' Foto: Juliana Azevedo/Divulgação

Sou uma mulher que gosta de ser mulher. Sou feminina, gosto de penduricalhos, principalmente os que fazem algum barulho quando me mexo, adoro moda e me vestir para trabalhar é um prazer e gosto demais do sexo masculino a quem possa interessar.

Para quem se perdeu por aqui, segundo um senhor balzaquiano que acredita trabalhar com educação, como o senhor da cadeirada acredita ser político, ele apelou a Deus para que o livre de se casar com uma mulher CEO.

Segundo esse ser, ela passará por um processo de masculinização para ficar cascuda para estar à altura do cargo e, por isso, não cuidará do lar e dos filhos que seriam a tarefa mais adequada para alocar a energia feminina, reforçando ainda que o homem que pode deve bancar sua mulher para guiá-la a fazer uso dessa energia.

Contra argumentar seria um desperdício da minha enorme energia feminina, usada para assumir minha própria existência sem me submeter de bom grado a ser bancada por quem quer que tenha tentado. Decidi que, em vez da cadeirada, responderia com toda a minha eloquência feminina aqui, reforçando mais uma vez que o lugar da mulher é onde ela quiser.

A semana começou com cadeirada – e o acontecimento já seria por si só por si só tema suficiente para dias de conversas, reflexões, crônicas, terapia e o que mais pudéssemos fazer para pensar juntos como é que fomos parar aí, nesse lugar tão miserável. Mas um assunto não mais sério, mas talvez mais febril ao meu gênero me atropelou e trouxe a urgência da palavra escrita e pensada (o post das mídias sociais saiu no impulso lá no @fhits que é o ambiente a que ele pertence).

Sou CEO e sou mulher. Nos últimos 12 meses, lidei com mais de 250 anunciantes, 1.200 influenciadores homens e mulheres e liderei 48 colaboradores na empresa que fundei. Equilibrei minha vida pessoal entre viagens a trabalho quase semanais e meu marido, filho que está noivo, minha mãe de 85 anos, cinco irmãos que amo, primos e sobrinhos que são importantes e presentes.

Tenho essa vida há 30 anos, desde que tive meu filho, e depois de uma grave depressão pós-parto não me entendi como sujeito só através da maternidade ou da parceria com meu então marido. A responsabilidade pela minha infelicidade na época era minha e eu teria que construir e reimaginar a minha vida.

Trabalhar foi o primeiro passo, mas a jornada até me tornar CEO foi um caminho de dedicação e amadurecimento profundo. Em determinado momento, com a empresa que fundei crescendo, contratei um CEO achando que eu mesma não estava à altura dos desafios que estariam à minha frente. O sujeito a quem só tenho a agradecer pela prova rápida que me ofereceu com sua péssima atuação tentava reforçar em mim a crença de que eu era ótima em ideias, comunicação e implementação, mas que não saberia ser CEO.

Ouvi também de um diretor comercial, que não performava há seis meses e estava sendo cobrado por mim de sua atuação, que eu era muito micromanagement (micro gerenciadora) para exercer uma função maior. Eu olhei os resultados práticos financeiros das duas contratações e tive, então, a certeza que eu era sim talhada para o cargo.

'Trabalhar foi o primeiro passo, mas a jornada até me tornar CEO foi um caminho de dedicação e amadurecimento profundo.' Foto: Juliana Azevedo/Divulgação

Sou uma mulher que gosta de ser mulher. Sou feminina, gosto de penduricalhos, principalmente os que fazem algum barulho quando me mexo, adoro moda e me vestir para trabalhar é um prazer e gosto demais do sexo masculino a quem possa interessar.

Para quem se perdeu por aqui, segundo um senhor balzaquiano que acredita trabalhar com educação, como o senhor da cadeirada acredita ser político, ele apelou a Deus para que o livre de se casar com uma mulher CEO.

Segundo esse ser, ela passará por um processo de masculinização para ficar cascuda para estar à altura do cargo e, por isso, não cuidará do lar e dos filhos que seriam a tarefa mais adequada para alocar a energia feminina, reforçando ainda que o homem que pode deve bancar sua mulher para guiá-la a fazer uso dessa energia.

Contra argumentar seria um desperdício da minha enorme energia feminina, usada para assumir minha própria existência sem me submeter de bom grado a ser bancada por quem quer que tenha tentado. Decidi que, em vez da cadeirada, responderia com toda a minha eloquência feminina aqui, reforçando mais uma vez que o lugar da mulher é onde ela quiser.

A semana começou com cadeirada – e o acontecimento já seria por si só por si só tema suficiente para dias de conversas, reflexões, crônicas, terapia e o que mais pudéssemos fazer para pensar juntos como é que fomos parar aí, nesse lugar tão miserável. Mas um assunto não mais sério, mas talvez mais febril ao meu gênero me atropelou e trouxe a urgência da palavra escrita e pensada (o post das mídias sociais saiu no impulso lá no @fhits que é o ambiente a que ele pertence).

Sou CEO e sou mulher. Nos últimos 12 meses, lidei com mais de 250 anunciantes, 1.200 influenciadores homens e mulheres e liderei 48 colaboradores na empresa que fundei. Equilibrei minha vida pessoal entre viagens a trabalho quase semanais e meu marido, filho que está noivo, minha mãe de 85 anos, cinco irmãos que amo, primos e sobrinhos que são importantes e presentes.

Tenho essa vida há 30 anos, desde que tive meu filho, e depois de uma grave depressão pós-parto não me entendi como sujeito só através da maternidade ou da parceria com meu então marido. A responsabilidade pela minha infelicidade na época era minha e eu teria que construir e reimaginar a minha vida.

Trabalhar foi o primeiro passo, mas a jornada até me tornar CEO foi um caminho de dedicação e amadurecimento profundo. Em determinado momento, com a empresa que fundei crescendo, contratei um CEO achando que eu mesma não estava à altura dos desafios que estariam à minha frente. O sujeito a quem só tenho a agradecer pela prova rápida que me ofereceu com sua péssima atuação tentava reforçar em mim a crença de que eu era ótima em ideias, comunicação e implementação, mas que não saberia ser CEO.

Ouvi também de um diretor comercial, que não performava há seis meses e estava sendo cobrado por mim de sua atuação, que eu era muito micromanagement (micro gerenciadora) para exercer uma função maior. Eu olhei os resultados práticos financeiros das duas contratações e tive, então, a certeza que eu era sim talhada para o cargo.

'Trabalhar foi o primeiro passo, mas a jornada até me tornar CEO foi um caminho de dedicação e amadurecimento profundo.' Foto: Juliana Azevedo/Divulgação

Sou uma mulher que gosta de ser mulher. Sou feminina, gosto de penduricalhos, principalmente os que fazem algum barulho quando me mexo, adoro moda e me vestir para trabalhar é um prazer e gosto demais do sexo masculino a quem possa interessar.

Para quem se perdeu por aqui, segundo um senhor balzaquiano que acredita trabalhar com educação, como o senhor da cadeirada acredita ser político, ele apelou a Deus para que o livre de se casar com uma mulher CEO.

Segundo esse ser, ela passará por um processo de masculinização para ficar cascuda para estar à altura do cargo e, por isso, não cuidará do lar e dos filhos que seriam a tarefa mais adequada para alocar a energia feminina, reforçando ainda que o homem que pode deve bancar sua mulher para guiá-la a fazer uso dessa energia.

Contra argumentar seria um desperdício da minha enorme energia feminina, usada para assumir minha própria existência sem me submeter de bom grado a ser bancada por quem quer que tenha tentado. Decidi que, em vez da cadeirada, responderia com toda a minha eloquência feminina aqui, reforçando mais uma vez que o lugar da mulher é onde ela quiser.

A semana começou com cadeirada – e o acontecimento já seria por si só por si só tema suficiente para dias de conversas, reflexões, crônicas, terapia e o que mais pudéssemos fazer para pensar juntos como é que fomos parar aí, nesse lugar tão miserável. Mas um assunto não mais sério, mas talvez mais febril ao meu gênero me atropelou e trouxe a urgência da palavra escrita e pensada (o post das mídias sociais saiu no impulso lá no @fhits que é o ambiente a que ele pertence).

Sou CEO e sou mulher. Nos últimos 12 meses, lidei com mais de 250 anunciantes, 1.200 influenciadores homens e mulheres e liderei 48 colaboradores na empresa que fundei. Equilibrei minha vida pessoal entre viagens a trabalho quase semanais e meu marido, filho que está noivo, minha mãe de 85 anos, cinco irmãos que amo, primos e sobrinhos que são importantes e presentes.

Tenho essa vida há 30 anos, desde que tive meu filho, e depois de uma grave depressão pós-parto não me entendi como sujeito só através da maternidade ou da parceria com meu então marido. A responsabilidade pela minha infelicidade na época era minha e eu teria que construir e reimaginar a minha vida.

Trabalhar foi o primeiro passo, mas a jornada até me tornar CEO foi um caminho de dedicação e amadurecimento profundo. Em determinado momento, com a empresa que fundei crescendo, contratei um CEO achando que eu mesma não estava à altura dos desafios que estariam à minha frente. O sujeito a quem só tenho a agradecer pela prova rápida que me ofereceu com sua péssima atuação tentava reforçar em mim a crença de que eu era ótima em ideias, comunicação e implementação, mas que não saberia ser CEO.

Ouvi também de um diretor comercial, que não performava há seis meses e estava sendo cobrado por mim de sua atuação, que eu era muito micromanagement (micro gerenciadora) para exercer uma função maior. Eu olhei os resultados práticos financeiros das duas contratações e tive, então, a certeza que eu era sim talhada para o cargo.

'Trabalhar foi o primeiro passo, mas a jornada até me tornar CEO foi um caminho de dedicação e amadurecimento profundo.' Foto: Juliana Azevedo/Divulgação

Sou uma mulher que gosta de ser mulher. Sou feminina, gosto de penduricalhos, principalmente os que fazem algum barulho quando me mexo, adoro moda e me vestir para trabalhar é um prazer e gosto demais do sexo masculino a quem possa interessar.

Para quem se perdeu por aqui, segundo um senhor balzaquiano que acredita trabalhar com educação, como o senhor da cadeirada acredita ser político, ele apelou a Deus para que o livre de se casar com uma mulher CEO.

Segundo esse ser, ela passará por um processo de masculinização para ficar cascuda para estar à altura do cargo e, por isso, não cuidará do lar e dos filhos que seriam a tarefa mais adequada para alocar a energia feminina, reforçando ainda que o homem que pode deve bancar sua mulher para guiá-la a fazer uso dessa energia.

Contra argumentar seria um desperdício da minha enorme energia feminina, usada para assumir minha própria existência sem me submeter de bom grado a ser bancada por quem quer que tenha tentado. Decidi que, em vez da cadeirada, responderia com toda a minha eloquência feminina aqui, reforçando mais uma vez que o lugar da mulher é onde ela quiser.

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