Revolução em família no design sustentável


À frente do Verdes Marias, as irmãs Mariana, Maria Carolina e Maria Clara Moraes mostram que dá para mudar o mundo com pequenos hábitos

Por Renata Piza
Atualização:

Sustentabilidade pode ser fácil? Recusar plástico é frescura? Por que escolher brechó? O que é obsolescência programada? Esses são alguns dos temas abordados pelas irmãs Mariana, Maria Carolina e Maria Clara Moraes no TikTok e no Instagram, mídias sociais onde elas já acumulam quase 400 mil seguidores.

Criado em 2019, o Verdes Marias funciona como um hub onde as paulistanas dividem suas rotinas, dão dicas de substituições simples e mais sustentáveis, explicam temas mais “cabeludos” e facilitam workshops, atividades dirigidas e consultoria para marcas – Sky e L’Óreal, entre elas. 

A partir da esquerda, Maria Clara, Maria Carolina e Mariana Moraes Foto: Verdes Marias
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Com um jeitinho fácil, gente como a gente, as paulistanas cativam porque fogem da fórmula ativista convencional e propõem pequenas mudanças no lugar de grandes revoluções. “Eu era a pessoa impositiva, superjulgadora e percebi que isso não colava nem comigo, não dá pra viver na culpa, a gente tem que viver motivada”, diz Mariana, que trabalhou em ONGs durante toda a sua trajetória profissional e há três anos divide seu tempo entre o Verdes Marias e a Cause, uma consultoria de sustentabilidade. “É melhor ter um monte de gente fazendo um pouquinho do que cinco gatos--pingados fazendo tudo.” 

“É para ser sem chatice, tudo o que as pessoas conseguirem fazer tá valendo”, completa Carol, que teve a ideia de criar o projeto depois de uma viagem ao sudeste asiático. “A Mari sempre foi ligada em sustentabilidade, mas eu achava uma besteira. Até que fui para Camboja, Laos e Tailândia e vi tanta pobreza, tanta sujeira, que voltei pensando no que poderia fazer para tentar diminuir nosso impacto no mundo.” Ao lado de Mariana, Carol desenhou o logo, criou a conta no Instagram e tirou as primeiras fotos, tudo em poucos dias. “Piramos. E, claro, não poderíamos deixar a Clara de fora.”

A caçula, afinal, é o melhor exemplo das microrrevoluções que o Verdes Marias prega. Consumista a ponto de ver a arara do armário ceder de tanta roupa acumulada, Maria Clara brinca que foi a cobaia número 1. “Gosto muito da minha trajetória, dessa mudança. Eu realmente não me importava, não queria lavar o potinho de iogurte para colocar no reciclado, era a maior vítima das indústrias da moda e da beleza. No final, me apaixonei tanto que me desviei da carreira de atriz e hoje faço pós-graduação em meio ambiente e sustentabilidade.”

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Juntas, elas se dividem entre a criação de conteúdo do site e das redes, as publicidades e os novos projetos, caso do recém-lançado podcast Contos da Capivara, que a cada episódio traz uma história direcionada ao público infantil. “Queremos pegar as mães pelas crianças”, afirma Mariana. “Percebo com os meus filhos que quando a gente começa a pensar em sustentabilidade desde cedo é muito mais fácil levar as mudanças adiante.”

Microrrevoluções que fazem diferença para o planeta 

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• Comece prestando atenção no excesso de descartáveis.Dá para trocar o filtro de café, por exemplo, por um de pano, as sacolas de plástico por uma ecobag, os absorventes por calcinhas ou copinhos coletores, a bucha da pia por bucha vegetal.

• Separe o lixo úmido do seco, que pode ser reciclado. 

• Diminua o consumo de produtos de origem animal. 

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• Use, se possível, produtos de beleza e limpeza em barras, que não levam água na composição, e dispensam embalagens plásticas.

Sustentabilidade pode ser fácil? Recusar plástico é frescura? Por que escolher brechó? O que é obsolescência programada? Esses são alguns dos temas abordados pelas irmãs Mariana, Maria Carolina e Maria Clara Moraes no TikTok e no Instagram, mídias sociais onde elas já acumulam quase 400 mil seguidores.

Criado em 2019, o Verdes Marias funciona como um hub onde as paulistanas dividem suas rotinas, dão dicas de substituições simples e mais sustentáveis, explicam temas mais “cabeludos” e facilitam workshops, atividades dirigidas e consultoria para marcas – Sky e L’Óreal, entre elas. 

A partir da esquerda, Maria Clara, Maria Carolina e Mariana Moraes Foto: Verdes Marias

Com um jeitinho fácil, gente como a gente, as paulistanas cativam porque fogem da fórmula ativista convencional e propõem pequenas mudanças no lugar de grandes revoluções. “Eu era a pessoa impositiva, superjulgadora e percebi que isso não colava nem comigo, não dá pra viver na culpa, a gente tem que viver motivada”, diz Mariana, que trabalhou em ONGs durante toda a sua trajetória profissional e há três anos divide seu tempo entre o Verdes Marias e a Cause, uma consultoria de sustentabilidade. “É melhor ter um monte de gente fazendo um pouquinho do que cinco gatos--pingados fazendo tudo.” 

“É para ser sem chatice, tudo o que as pessoas conseguirem fazer tá valendo”, completa Carol, que teve a ideia de criar o projeto depois de uma viagem ao sudeste asiático. “A Mari sempre foi ligada em sustentabilidade, mas eu achava uma besteira. Até que fui para Camboja, Laos e Tailândia e vi tanta pobreza, tanta sujeira, que voltei pensando no que poderia fazer para tentar diminuir nosso impacto no mundo.” Ao lado de Mariana, Carol desenhou o logo, criou a conta no Instagram e tirou as primeiras fotos, tudo em poucos dias. “Piramos. E, claro, não poderíamos deixar a Clara de fora.”

A caçula, afinal, é o melhor exemplo das microrrevoluções que o Verdes Marias prega. Consumista a ponto de ver a arara do armário ceder de tanta roupa acumulada, Maria Clara brinca que foi a cobaia número 1. “Gosto muito da minha trajetória, dessa mudança. Eu realmente não me importava, não queria lavar o potinho de iogurte para colocar no reciclado, era a maior vítima das indústrias da moda e da beleza. No final, me apaixonei tanto que me desviei da carreira de atriz e hoje faço pós-graduação em meio ambiente e sustentabilidade.”

Juntas, elas se dividem entre a criação de conteúdo do site e das redes, as publicidades e os novos projetos, caso do recém-lançado podcast Contos da Capivara, que a cada episódio traz uma história direcionada ao público infantil. “Queremos pegar as mães pelas crianças”, afirma Mariana. “Percebo com os meus filhos que quando a gente começa a pensar em sustentabilidade desde cedo é muito mais fácil levar as mudanças adiante.”

Microrrevoluções que fazem diferença para o planeta 

• Comece prestando atenção no excesso de descartáveis.Dá para trocar o filtro de café, por exemplo, por um de pano, as sacolas de plástico por uma ecobag, os absorventes por calcinhas ou copinhos coletores, a bucha da pia por bucha vegetal.

• Separe o lixo úmido do seco, que pode ser reciclado. 

• Diminua o consumo de produtos de origem animal. 

• Use, se possível, produtos de beleza e limpeza em barras, que não levam água na composição, e dispensam embalagens plásticas.

Sustentabilidade pode ser fácil? Recusar plástico é frescura? Por que escolher brechó? O que é obsolescência programada? Esses são alguns dos temas abordados pelas irmãs Mariana, Maria Carolina e Maria Clara Moraes no TikTok e no Instagram, mídias sociais onde elas já acumulam quase 400 mil seguidores.

Criado em 2019, o Verdes Marias funciona como um hub onde as paulistanas dividem suas rotinas, dão dicas de substituições simples e mais sustentáveis, explicam temas mais “cabeludos” e facilitam workshops, atividades dirigidas e consultoria para marcas – Sky e L’Óreal, entre elas. 

A partir da esquerda, Maria Clara, Maria Carolina e Mariana Moraes Foto: Verdes Marias

Com um jeitinho fácil, gente como a gente, as paulistanas cativam porque fogem da fórmula ativista convencional e propõem pequenas mudanças no lugar de grandes revoluções. “Eu era a pessoa impositiva, superjulgadora e percebi que isso não colava nem comigo, não dá pra viver na culpa, a gente tem que viver motivada”, diz Mariana, que trabalhou em ONGs durante toda a sua trajetória profissional e há três anos divide seu tempo entre o Verdes Marias e a Cause, uma consultoria de sustentabilidade. “É melhor ter um monte de gente fazendo um pouquinho do que cinco gatos--pingados fazendo tudo.” 

“É para ser sem chatice, tudo o que as pessoas conseguirem fazer tá valendo”, completa Carol, que teve a ideia de criar o projeto depois de uma viagem ao sudeste asiático. “A Mari sempre foi ligada em sustentabilidade, mas eu achava uma besteira. Até que fui para Camboja, Laos e Tailândia e vi tanta pobreza, tanta sujeira, que voltei pensando no que poderia fazer para tentar diminuir nosso impacto no mundo.” Ao lado de Mariana, Carol desenhou o logo, criou a conta no Instagram e tirou as primeiras fotos, tudo em poucos dias. “Piramos. E, claro, não poderíamos deixar a Clara de fora.”

A caçula, afinal, é o melhor exemplo das microrrevoluções que o Verdes Marias prega. Consumista a ponto de ver a arara do armário ceder de tanta roupa acumulada, Maria Clara brinca que foi a cobaia número 1. “Gosto muito da minha trajetória, dessa mudança. Eu realmente não me importava, não queria lavar o potinho de iogurte para colocar no reciclado, era a maior vítima das indústrias da moda e da beleza. No final, me apaixonei tanto que me desviei da carreira de atriz e hoje faço pós-graduação em meio ambiente e sustentabilidade.”

Juntas, elas se dividem entre a criação de conteúdo do site e das redes, as publicidades e os novos projetos, caso do recém-lançado podcast Contos da Capivara, que a cada episódio traz uma história direcionada ao público infantil. “Queremos pegar as mães pelas crianças”, afirma Mariana. “Percebo com os meus filhos que quando a gente começa a pensar em sustentabilidade desde cedo é muito mais fácil levar as mudanças adiante.”

Microrrevoluções que fazem diferença para o planeta 

• Comece prestando atenção no excesso de descartáveis.Dá para trocar o filtro de café, por exemplo, por um de pano, as sacolas de plástico por uma ecobag, os absorventes por calcinhas ou copinhos coletores, a bucha da pia por bucha vegetal.

• Separe o lixo úmido do seco, que pode ser reciclado. 

• Diminua o consumo de produtos de origem animal. 

• Use, se possível, produtos de beleza e limpeza em barras, que não levam água na composição, e dispensam embalagens plásticas.

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