O desserviço de Deolane e a evolução da blogueira para influenciadora digital


Influenciador digital foi um upgrade no termo blogueira; dar opinião pessoal, ‘mostrar seu olhar do mundo’, vender produtos e serviços, tudo composto por imagens envolventes, vídeos e narrativas

Por Alice Ferraz

“Mas, minha filha, você vai ser blogueira?” Foi em 2010 que tive a ideia de criar uma plataforma de blogueiras, sim, essa era a palavra. Influenciadora digital é termo pós-Instagram. Ser blogueira já nasceu como algo pejorativo. Era o começo de uma mídia disruptiva, cheia de opinião, que se propunha a falar de forma pessoal sobre tudo. Em um tempo de veículos com poucas ferramentas para as interações almejadas pelo público, o blog rompeu fronteiras e abriu uma porta sem volta. Como negócio, não era o que se esperava, sem anunciantes e entendimento do potencial da nova mídia. Mas a intensa troca de informação com leitores e a rápida ascensão à fama de quem produzia esse novo conteúdo foi meteórica. Ainda assim, falar que se era uma blogueira, mesmo sendo uma empreendedora em uma empresa de blogueiras, era uma vergonha na minha família e círculo social.

A Influenciadora Deolane Bezerra Foto: @dra.deolanebezerra via Instagram

Eu insisti, os anos passaram, o meu negócio vingou, o termo foi atualizado para influenciador digital e ganhou novos canais por meio das mídias digitais. O Instagram se firmou como veículo oficial dessa profissão para uma nova e atualizadíssima geração de blogueiros, que agora atuam criando conteúdo em várias plataformas. Influenciador digital foi um upgrade no termo blogueira, mas a raiz é a mesma. Dar opinião pessoal, “mostrar seu olhar do mundo”, seu POV (vale pesquisar o termo), vender produtos e serviços, tudo composto por imagens envolventes, vídeos e narrativas. Podem atualizar o termo, mas não negar sua origem. Influenciador digital é um melhor e mais bem apropriado termo para um novo tempo no mercado de comunicação. A nova profissão, agora mostrando seu potencial de lucratividade, ganhou até certa credibilidade e um curso de graduação com nota 5 no MEC. Veículos da grande mídia tradicional começaram a se referir finalmente a pessoas como influenciadores digitais, o que trouxe um lugar de existência real para quem fez dessa atuação seu ganha-pão.

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Ser uma influenciadora digital se tornou finalmente algo aceito e até começou a integrar o hall de celebridades e jornalistas, que também se relacionam com sua audiência e criam conteúdo patrocinado como renda extra nesses canais. Bem, tudo aparentemente caminhando, até que a sra. Deolane Bezerra apareceu, sabe lá Deus de onde, com sua bolha gigante de 28 milhões de pessoas, e implodiu tudo. Em um novo mercado, a construção de reputação é algo difícil e gradativo. Pode-se até ganhar dinheiro, mas o respeito vem com o tempo e com a atuação de uma massa de profissionais que honre a nova profissão, que agregue valor com suas postagens, histórias e até vendas. Ver Deolane e consumir as notícias sobre Deolane nesta semana entristece, emburrece e gera uma descredibilização total de termo tão novo quanto mal interpretado. Em um mundo dominado por excesso de estímulo, Deolane é prato cheio, vicia no primeiro contato, impulsiona o vício por notícias, sejam elas quais forem, preenchendo nossa dose diária de entorpecentes em formato de fofoca.

“Mas, minha filha, você vai ser blogueira?” Foi em 2010 que tive a ideia de criar uma plataforma de blogueiras, sim, essa era a palavra. Influenciadora digital é termo pós-Instagram. Ser blogueira já nasceu como algo pejorativo. Era o começo de uma mídia disruptiva, cheia de opinião, que se propunha a falar de forma pessoal sobre tudo. Em um tempo de veículos com poucas ferramentas para as interações almejadas pelo público, o blog rompeu fronteiras e abriu uma porta sem volta. Como negócio, não era o que se esperava, sem anunciantes e entendimento do potencial da nova mídia. Mas a intensa troca de informação com leitores e a rápida ascensão à fama de quem produzia esse novo conteúdo foi meteórica. Ainda assim, falar que se era uma blogueira, mesmo sendo uma empreendedora em uma empresa de blogueiras, era uma vergonha na minha família e círculo social.

A Influenciadora Deolane Bezerra Foto: @dra.deolanebezerra via Instagram

Eu insisti, os anos passaram, o meu negócio vingou, o termo foi atualizado para influenciador digital e ganhou novos canais por meio das mídias digitais. O Instagram se firmou como veículo oficial dessa profissão para uma nova e atualizadíssima geração de blogueiros, que agora atuam criando conteúdo em várias plataformas. Influenciador digital foi um upgrade no termo blogueira, mas a raiz é a mesma. Dar opinião pessoal, “mostrar seu olhar do mundo”, seu POV (vale pesquisar o termo), vender produtos e serviços, tudo composto por imagens envolventes, vídeos e narrativas. Podem atualizar o termo, mas não negar sua origem. Influenciador digital é um melhor e mais bem apropriado termo para um novo tempo no mercado de comunicação. A nova profissão, agora mostrando seu potencial de lucratividade, ganhou até certa credibilidade e um curso de graduação com nota 5 no MEC. Veículos da grande mídia tradicional começaram a se referir finalmente a pessoas como influenciadores digitais, o que trouxe um lugar de existência real para quem fez dessa atuação seu ganha-pão.

Ser uma influenciadora digital se tornou finalmente algo aceito e até começou a integrar o hall de celebridades e jornalistas, que também se relacionam com sua audiência e criam conteúdo patrocinado como renda extra nesses canais. Bem, tudo aparentemente caminhando, até que a sra. Deolane Bezerra apareceu, sabe lá Deus de onde, com sua bolha gigante de 28 milhões de pessoas, e implodiu tudo. Em um novo mercado, a construção de reputação é algo difícil e gradativo. Pode-se até ganhar dinheiro, mas o respeito vem com o tempo e com a atuação de uma massa de profissionais que honre a nova profissão, que agregue valor com suas postagens, histórias e até vendas. Ver Deolane e consumir as notícias sobre Deolane nesta semana entristece, emburrece e gera uma descredibilização total de termo tão novo quanto mal interpretado. Em um mundo dominado por excesso de estímulo, Deolane é prato cheio, vicia no primeiro contato, impulsiona o vício por notícias, sejam elas quais forem, preenchendo nossa dose diária de entorpecentes em formato de fofoca.

“Mas, minha filha, você vai ser blogueira?” Foi em 2010 que tive a ideia de criar uma plataforma de blogueiras, sim, essa era a palavra. Influenciadora digital é termo pós-Instagram. Ser blogueira já nasceu como algo pejorativo. Era o começo de uma mídia disruptiva, cheia de opinião, que se propunha a falar de forma pessoal sobre tudo. Em um tempo de veículos com poucas ferramentas para as interações almejadas pelo público, o blog rompeu fronteiras e abriu uma porta sem volta. Como negócio, não era o que se esperava, sem anunciantes e entendimento do potencial da nova mídia. Mas a intensa troca de informação com leitores e a rápida ascensão à fama de quem produzia esse novo conteúdo foi meteórica. Ainda assim, falar que se era uma blogueira, mesmo sendo uma empreendedora em uma empresa de blogueiras, era uma vergonha na minha família e círculo social.

A Influenciadora Deolane Bezerra Foto: @dra.deolanebezerra via Instagram

Eu insisti, os anos passaram, o meu negócio vingou, o termo foi atualizado para influenciador digital e ganhou novos canais por meio das mídias digitais. O Instagram se firmou como veículo oficial dessa profissão para uma nova e atualizadíssima geração de blogueiros, que agora atuam criando conteúdo em várias plataformas. Influenciador digital foi um upgrade no termo blogueira, mas a raiz é a mesma. Dar opinião pessoal, “mostrar seu olhar do mundo”, seu POV (vale pesquisar o termo), vender produtos e serviços, tudo composto por imagens envolventes, vídeos e narrativas. Podem atualizar o termo, mas não negar sua origem. Influenciador digital é um melhor e mais bem apropriado termo para um novo tempo no mercado de comunicação. A nova profissão, agora mostrando seu potencial de lucratividade, ganhou até certa credibilidade e um curso de graduação com nota 5 no MEC. Veículos da grande mídia tradicional começaram a se referir finalmente a pessoas como influenciadores digitais, o que trouxe um lugar de existência real para quem fez dessa atuação seu ganha-pão.

Ser uma influenciadora digital se tornou finalmente algo aceito e até começou a integrar o hall de celebridades e jornalistas, que também se relacionam com sua audiência e criam conteúdo patrocinado como renda extra nesses canais. Bem, tudo aparentemente caminhando, até que a sra. Deolane Bezerra apareceu, sabe lá Deus de onde, com sua bolha gigante de 28 milhões de pessoas, e implodiu tudo. Em um novo mercado, a construção de reputação é algo difícil e gradativo. Pode-se até ganhar dinheiro, mas o respeito vem com o tempo e com a atuação de uma massa de profissionais que honre a nova profissão, que agregue valor com suas postagens, histórias e até vendas. Ver Deolane e consumir as notícias sobre Deolane nesta semana entristece, emburrece e gera uma descredibilização total de termo tão novo quanto mal interpretado. Em um mundo dominado por excesso de estímulo, Deolane é prato cheio, vicia no primeiro contato, impulsiona o vício por notícias, sejam elas quais forem, preenchendo nossa dose diária de entorpecentes em formato de fofoca.

“Mas, minha filha, você vai ser blogueira?” Foi em 2010 que tive a ideia de criar uma plataforma de blogueiras, sim, essa era a palavra. Influenciadora digital é termo pós-Instagram. Ser blogueira já nasceu como algo pejorativo. Era o começo de uma mídia disruptiva, cheia de opinião, que se propunha a falar de forma pessoal sobre tudo. Em um tempo de veículos com poucas ferramentas para as interações almejadas pelo público, o blog rompeu fronteiras e abriu uma porta sem volta. Como negócio, não era o que se esperava, sem anunciantes e entendimento do potencial da nova mídia. Mas a intensa troca de informação com leitores e a rápida ascensão à fama de quem produzia esse novo conteúdo foi meteórica. Ainda assim, falar que se era uma blogueira, mesmo sendo uma empreendedora em uma empresa de blogueiras, era uma vergonha na minha família e círculo social.

A Influenciadora Deolane Bezerra Foto: @dra.deolanebezerra via Instagram

Eu insisti, os anos passaram, o meu negócio vingou, o termo foi atualizado para influenciador digital e ganhou novos canais por meio das mídias digitais. O Instagram se firmou como veículo oficial dessa profissão para uma nova e atualizadíssima geração de blogueiros, que agora atuam criando conteúdo em várias plataformas. Influenciador digital foi um upgrade no termo blogueira, mas a raiz é a mesma. Dar opinião pessoal, “mostrar seu olhar do mundo”, seu POV (vale pesquisar o termo), vender produtos e serviços, tudo composto por imagens envolventes, vídeos e narrativas. Podem atualizar o termo, mas não negar sua origem. Influenciador digital é um melhor e mais bem apropriado termo para um novo tempo no mercado de comunicação. A nova profissão, agora mostrando seu potencial de lucratividade, ganhou até certa credibilidade e um curso de graduação com nota 5 no MEC. Veículos da grande mídia tradicional começaram a se referir finalmente a pessoas como influenciadores digitais, o que trouxe um lugar de existência real para quem fez dessa atuação seu ganha-pão.

Ser uma influenciadora digital se tornou finalmente algo aceito e até começou a integrar o hall de celebridades e jornalistas, que também se relacionam com sua audiência e criam conteúdo patrocinado como renda extra nesses canais. Bem, tudo aparentemente caminhando, até que a sra. Deolane Bezerra apareceu, sabe lá Deus de onde, com sua bolha gigante de 28 milhões de pessoas, e implodiu tudo. Em um novo mercado, a construção de reputação é algo difícil e gradativo. Pode-se até ganhar dinheiro, mas o respeito vem com o tempo e com a atuação de uma massa de profissionais que honre a nova profissão, que agregue valor com suas postagens, histórias e até vendas. Ver Deolane e consumir as notícias sobre Deolane nesta semana entristece, emburrece e gera uma descredibilização total de termo tão novo quanto mal interpretado. Em um mundo dominado por excesso de estímulo, Deolane é prato cheio, vicia no primeiro contato, impulsiona o vício por notícias, sejam elas quais forem, preenchendo nossa dose diária de entorpecentes em formato de fofoca.

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