Pílulas de esquecimento


Seria um sonho encontrar a pílula mágica que alivia o sofrimento e a dor para que a felicidade possa voltar a existir. Mas a vida não é assim

Por Alice Ferraz
Atualização:

“Série imperdível”, diz um amigo. E lá vou eu assistir. Tem sido meu programa predileto da quarentena, sem dúvida alguma. Amo ler, sempre amei, mas as séries, ah, as séries. Despertaram em mim um tipo de compulsão. Boa ou ruim, vou até o fim, apertando ferozmente o controle até perceber que cheguei ao último capítulo – sinto, então, aquele vazio no peito sendo gerado imediatamente. Na última semana, uma trama bem montada que tem como protagonista uma Julia Roberts bem diferente da nossa Uma Linda Mulher foi a eleita: Homecoming. Entramos, então, em um mundo paralelo, no qual soldados de guerra norte-americanos eram levados para um espaço controlado de cuidados com a promessa de serem tratados e terem ajuda psicológica na transição para a volta à vida “normal”.

Ilustração para coluna de Alcie Ferraz Foto: Juliana Azevedo

Em determinado momento, fica claro que a intenção não é bem ajudar. Em um ambiente organizado, bem decorado e com terapias à disposição, jovens são usados como cobaias em um tratamento com drogas, cuja função seria apagar vivências e traumas vividos na guerra. Nesse ponto, a discussão em casa começa – séries são prato cheio para opiniões, que, diferentemente de quando íamos ao cinema e esperávamos o filme acabar para falarmos, agora jogamos nossas críticas no meio da sala, e da trama, sem cerimônia alguma.

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Meu filho de 24 anos gosta da ideia sugerida no filme: a de esquecer traumas. “Sem lembranças negativas, a chance de ser feliz é maior”, argumenta. Minha mãe arregala os olhos. Eu levo um susto com a colocação. O comentário nasce de um lugar de compaixão, eu sei. De fato, seria um sonho encontrar a pílula mágica que alivia o sofrimento e a dor para que a felicidade possa voltar a existir. Mas a vida não é assim. Logo penso na minha técnica para enxergar o mundo por outros ângulos. Nela, eu mesmo mudo de lugar fisicamente e tento ver os espaços ao meu redor sob outro ponto de vista. Parece estranho, e talvez seja, mas essa alteração abre minha mente, principalmente em momentos de angústia.

A pequena casa no litoral, onde hoje passo metade da semana, é uma se vista da praia, mas é outra se vista do mar. O cheiro, a luz e as cores são outras. Descrita de ângulos diferentes, pode parecer outra casa ou dar a impressão de que quem a descreve está mentindo. Mas não está. Realmente, se vê outra casa. Entendemos o mundo partindo do ângulo que enxergamos, nossa visão parte do lugar onde estamos inseridos. O sofrimento sempre traz uma ruptura dessa visão, uma quebra. Por meio da fresta que se abre, um novo ângulo surge e somos obrigados a ver algo que não víamos antes. Se, como na série, apagarmos as dores, apagaremos também a mudança, a transformação e, assim, destruímos a oportunidade de ter esse novo olhar. Sentir empatia com a dor do outro é legítimo. Tentar apagar a dor, não. O processo de recuperação é lento, passa por etapas individuais que levam a descobertas únicas e a evolução necessária.

No começo da trama, descobrimos que o propósito da pílula do esquecimento não é tão generoso quanto meu filho acreditou. A ideia era apagar as visões da guerra para que os soldados pudessem voltar a ela e viver novamente os horrores como se fosse a primeira vez em um movimento de repetição, e não de aprendizado, sem fim. Como acaba a série? Não pretendo fazer spoilers aqui, mas afirmo que vale a pena assisti-la inteira e, assim, criar seu próprio ponto de vista. Mas o fato é que a vida é mais interessante que a melhor das séries. A aleatoriedade e incerteza dela nos fazem sofrer, aprender, conseguir muitas vezes mudar de etapa sem pílulas mágicas que nos prenderiam para sempre no mesmo patamar.

“Série imperdível”, diz um amigo. E lá vou eu assistir. Tem sido meu programa predileto da quarentena, sem dúvida alguma. Amo ler, sempre amei, mas as séries, ah, as séries. Despertaram em mim um tipo de compulsão. Boa ou ruim, vou até o fim, apertando ferozmente o controle até perceber que cheguei ao último capítulo – sinto, então, aquele vazio no peito sendo gerado imediatamente. Na última semana, uma trama bem montada que tem como protagonista uma Julia Roberts bem diferente da nossa Uma Linda Mulher foi a eleita: Homecoming. Entramos, então, em um mundo paralelo, no qual soldados de guerra norte-americanos eram levados para um espaço controlado de cuidados com a promessa de serem tratados e terem ajuda psicológica na transição para a volta à vida “normal”.

Ilustração para coluna de Alcie Ferraz Foto: Juliana Azevedo

Em determinado momento, fica claro que a intenção não é bem ajudar. Em um ambiente organizado, bem decorado e com terapias à disposição, jovens são usados como cobaias em um tratamento com drogas, cuja função seria apagar vivências e traumas vividos na guerra. Nesse ponto, a discussão em casa começa – séries são prato cheio para opiniões, que, diferentemente de quando íamos ao cinema e esperávamos o filme acabar para falarmos, agora jogamos nossas críticas no meio da sala, e da trama, sem cerimônia alguma.

Meu filho de 24 anos gosta da ideia sugerida no filme: a de esquecer traumas. “Sem lembranças negativas, a chance de ser feliz é maior”, argumenta. Minha mãe arregala os olhos. Eu levo um susto com a colocação. O comentário nasce de um lugar de compaixão, eu sei. De fato, seria um sonho encontrar a pílula mágica que alivia o sofrimento e a dor para que a felicidade possa voltar a existir. Mas a vida não é assim. Logo penso na minha técnica para enxergar o mundo por outros ângulos. Nela, eu mesmo mudo de lugar fisicamente e tento ver os espaços ao meu redor sob outro ponto de vista. Parece estranho, e talvez seja, mas essa alteração abre minha mente, principalmente em momentos de angústia.

A pequena casa no litoral, onde hoje passo metade da semana, é uma se vista da praia, mas é outra se vista do mar. O cheiro, a luz e as cores são outras. Descrita de ângulos diferentes, pode parecer outra casa ou dar a impressão de que quem a descreve está mentindo. Mas não está. Realmente, se vê outra casa. Entendemos o mundo partindo do ângulo que enxergamos, nossa visão parte do lugar onde estamos inseridos. O sofrimento sempre traz uma ruptura dessa visão, uma quebra. Por meio da fresta que se abre, um novo ângulo surge e somos obrigados a ver algo que não víamos antes. Se, como na série, apagarmos as dores, apagaremos também a mudança, a transformação e, assim, destruímos a oportunidade de ter esse novo olhar. Sentir empatia com a dor do outro é legítimo. Tentar apagar a dor, não. O processo de recuperação é lento, passa por etapas individuais que levam a descobertas únicas e a evolução necessária.

No começo da trama, descobrimos que o propósito da pílula do esquecimento não é tão generoso quanto meu filho acreditou. A ideia era apagar as visões da guerra para que os soldados pudessem voltar a ela e viver novamente os horrores como se fosse a primeira vez em um movimento de repetição, e não de aprendizado, sem fim. Como acaba a série? Não pretendo fazer spoilers aqui, mas afirmo que vale a pena assisti-la inteira e, assim, criar seu próprio ponto de vista. Mas o fato é que a vida é mais interessante que a melhor das séries. A aleatoriedade e incerteza dela nos fazem sofrer, aprender, conseguir muitas vezes mudar de etapa sem pílulas mágicas que nos prenderiam para sempre no mesmo patamar.

“Série imperdível”, diz um amigo. E lá vou eu assistir. Tem sido meu programa predileto da quarentena, sem dúvida alguma. Amo ler, sempre amei, mas as séries, ah, as séries. Despertaram em mim um tipo de compulsão. Boa ou ruim, vou até o fim, apertando ferozmente o controle até perceber que cheguei ao último capítulo – sinto, então, aquele vazio no peito sendo gerado imediatamente. Na última semana, uma trama bem montada que tem como protagonista uma Julia Roberts bem diferente da nossa Uma Linda Mulher foi a eleita: Homecoming. Entramos, então, em um mundo paralelo, no qual soldados de guerra norte-americanos eram levados para um espaço controlado de cuidados com a promessa de serem tratados e terem ajuda psicológica na transição para a volta à vida “normal”.

Ilustração para coluna de Alcie Ferraz Foto: Juliana Azevedo

Em determinado momento, fica claro que a intenção não é bem ajudar. Em um ambiente organizado, bem decorado e com terapias à disposição, jovens são usados como cobaias em um tratamento com drogas, cuja função seria apagar vivências e traumas vividos na guerra. Nesse ponto, a discussão em casa começa – séries são prato cheio para opiniões, que, diferentemente de quando íamos ao cinema e esperávamos o filme acabar para falarmos, agora jogamos nossas críticas no meio da sala, e da trama, sem cerimônia alguma.

Meu filho de 24 anos gosta da ideia sugerida no filme: a de esquecer traumas. “Sem lembranças negativas, a chance de ser feliz é maior”, argumenta. Minha mãe arregala os olhos. Eu levo um susto com a colocação. O comentário nasce de um lugar de compaixão, eu sei. De fato, seria um sonho encontrar a pílula mágica que alivia o sofrimento e a dor para que a felicidade possa voltar a existir. Mas a vida não é assim. Logo penso na minha técnica para enxergar o mundo por outros ângulos. Nela, eu mesmo mudo de lugar fisicamente e tento ver os espaços ao meu redor sob outro ponto de vista. Parece estranho, e talvez seja, mas essa alteração abre minha mente, principalmente em momentos de angústia.

A pequena casa no litoral, onde hoje passo metade da semana, é uma se vista da praia, mas é outra se vista do mar. O cheiro, a luz e as cores são outras. Descrita de ângulos diferentes, pode parecer outra casa ou dar a impressão de que quem a descreve está mentindo. Mas não está. Realmente, se vê outra casa. Entendemos o mundo partindo do ângulo que enxergamos, nossa visão parte do lugar onde estamos inseridos. O sofrimento sempre traz uma ruptura dessa visão, uma quebra. Por meio da fresta que se abre, um novo ângulo surge e somos obrigados a ver algo que não víamos antes. Se, como na série, apagarmos as dores, apagaremos também a mudança, a transformação e, assim, destruímos a oportunidade de ter esse novo olhar. Sentir empatia com a dor do outro é legítimo. Tentar apagar a dor, não. O processo de recuperação é lento, passa por etapas individuais que levam a descobertas únicas e a evolução necessária.

No começo da trama, descobrimos que o propósito da pílula do esquecimento não é tão generoso quanto meu filho acreditou. A ideia era apagar as visões da guerra para que os soldados pudessem voltar a ela e viver novamente os horrores como se fosse a primeira vez em um movimento de repetição, e não de aprendizado, sem fim. Como acaba a série? Não pretendo fazer spoilers aqui, mas afirmo que vale a pena assisti-la inteira e, assim, criar seu próprio ponto de vista. Mas o fato é que a vida é mais interessante que a melhor das séries. A aleatoriedade e incerteza dela nos fazem sofrer, aprender, conseguir muitas vezes mudar de etapa sem pílulas mágicas que nos prenderiam para sempre no mesmo patamar.

“Série imperdível”, diz um amigo. E lá vou eu assistir. Tem sido meu programa predileto da quarentena, sem dúvida alguma. Amo ler, sempre amei, mas as séries, ah, as séries. Despertaram em mim um tipo de compulsão. Boa ou ruim, vou até o fim, apertando ferozmente o controle até perceber que cheguei ao último capítulo – sinto, então, aquele vazio no peito sendo gerado imediatamente. Na última semana, uma trama bem montada que tem como protagonista uma Julia Roberts bem diferente da nossa Uma Linda Mulher foi a eleita: Homecoming. Entramos, então, em um mundo paralelo, no qual soldados de guerra norte-americanos eram levados para um espaço controlado de cuidados com a promessa de serem tratados e terem ajuda psicológica na transição para a volta à vida “normal”.

Ilustração para coluna de Alcie Ferraz Foto: Juliana Azevedo

Em determinado momento, fica claro que a intenção não é bem ajudar. Em um ambiente organizado, bem decorado e com terapias à disposição, jovens são usados como cobaias em um tratamento com drogas, cuja função seria apagar vivências e traumas vividos na guerra. Nesse ponto, a discussão em casa começa – séries são prato cheio para opiniões, que, diferentemente de quando íamos ao cinema e esperávamos o filme acabar para falarmos, agora jogamos nossas críticas no meio da sala, e da trama, sem cerimônia alguma.

Meu filho de 24 anos gosta da ideia sugerida no filme: a de esquecer traumas. “Sem lembranças negativas, a chance de ser feliz é maior”, argumenta. Minha mãe arregala os olhos. Eu levo um susto com a colocação. O comentário nasce de um lugar de compaixão, eu sei. De fato, seria um sonho encontrar a pílula mágica que alivia o sofrimento e a dor para que a felicidade possa voltar a existir. Mas a vida não é assim. Logo penso na minha técnica para enxergar o mundo por outros ângulos. Nela, eu mesmo mudo de lugar fisicamente e tento ver os espaços ao meu redor sob outro ponto de vista. Parece estranho, e talvez seja, mas essa alteração abre minha mente, principalmente em momentos de angústia.

A pequena casa no litoral, onde hoje passo metade da semana, é uma se vista da praia, mas é outra se vista do mar. O cheiro, a luz e as cores são outras. Descrita de ângulos diferentes, pode parecer outra casa ou dar a impressão de que quem a descreve está mentindo. Mas não está. Realmente, se vê outra casa. Entendemos o mundo partindo do ângulo que enxergamos, nossa visão parte do lugar onde estamos inseridos. O sofrimento sempre traz uma ruptura dessa visão, uma quebra. Por meio da fresta que se abre, um novo ângulo surge e somos obrigados a ver algo que não víamos antes. Se, como na série, apagarmos as dores, apagaremos também a mudança, a transformação e, assim, destruímos a oportunidade de ter esse novo olhar. Sentir empatia com a dor do outro é legítimo. Tentar apagar a dor, não. O processo de recuperação é lento, passa por etapas individuais que levam a descobertas únicas e a evolução necessária.

No começo da trama, descobrimos que o propósito da pílula do esquecimento não é tão generoso quanto meu filho acreditou. A ideia era apagar as visões da guerra para que os soldados pudessem voltar a ela e viver novamente os horrores como se fosse a primeira vez em um movimento de repetição, e não de aprendizado, sem fim. Como acaba a série? Não pretendo fazer spoilers aqui, mas afirmo que vale a pena assisti-la inteira e, assim, criar seu próprio ponto de vista. Mas o fato é que a vida é mais interessante que a melhor das séries. A aleatoriedade e incerteza dela nos fazem sofrer, aprender, conseguir muitas vezes mudar de etapa sem pílulas mágicas que nos prenderiam para sempre no mesmo patamar.

“Série imperdível”, diz um amigo. E lá vou eu assistir. Tem sido meu programa predileto da quarentena, sem dúvida alguma. Amo ler, sempre amei, mas as séries, ah, as séries. Despertaram em mim um tipo de compulsão. Boa ou ruim, vou até o fim, apertando ferozmente o controle até perceber que cheguei ao último capítulo – sinto, então, aquele vazio no peito sendo gerado imediatamente. Na última semana, uma trama bem montada que tem como protagonista uma Julia Roberts bem diferente da nossa Uma Linda Mulher foi a eleita: Homecoming. Entramos, então, em um mundo paralelo, no qual soldados de guerra norte-americanos eram levados para um espaço controlado de cuidados com a promessa de serem tratados e terem ajuda psicológica na transição para a volta à vida “normal”.

Ilustração para coluna de Alcie Ferraz Foto: Juliana Azevedo

Em determinado momento, fica claro que a intenção não é bem ajudar. Em um ambiente organizado, bem decorado e com terapias à disposição, jovens são usados como cobaias em um tratamento com drogas, cuja função seria apagar vivências e traumas vividos na guerra. Nesse ponto, a discussão em casa começa – séries são prato cheio para opiniões, que, diferentemente de quando íamos ao cinema e esperávamos o filme acabar para falarmos, agora jogamos nossas críticas no meio da sala, e da trama, sem cerimônia alguma.

Meu filho de 24 anos gosta da ideia sugerida no filme: a de esquecer traumas. “Sem lembranças negativas, a chance de ser feliz é maior”, argumenta. Minha mãe arregala os olhos. Eu levo um susto com a colocação. O comentário nasce de um lugar de compaixão, eu sei. De fato, seria um sonho encontrar a pílula mágica que alivia o sofrimento e a dor para que a felicidade possa voltar a existir. Mas a vida não é assim. Logo penso na minha técnica para enxergar o mundo por outros ângulos. Nela, eu mesmo mudo de lugar fisicamente e tento ver os espaços ao meu redor sob outro ponto de vista. Parece estranho, e talvez seja, mas essa alteração abre minha mente, principalmente em momentos de angústia.

A pequena casa no litoral, onde hoje passo metade da semana, é uma se vista da praia, mas é outra se vista do mar. O cheiro, a luz e as cores são outras. Descrita de ângulos diferentes, pode parecer outra casa ou dar a impressão de que quem a descreve está mentindo. Mas não está. Realmente, se vê outra casa. Entendemos o mundo partindo do ângulo que enxergamos, nossa visão parte do lugar onde estamos inseridos. O sofrimento sempre traz uma ruptura dessa visão, uma quebra. Por meio da fresta que se abre, um novo ângulo surge e somos obrigados a ver algo que não víamos antes. Se, como na série, apagarmos as dores, apagaremos também a mudança, a transformação e, assim, destruímos a oportunidade de ter esse novo olhar. Sentir empatia com a dor do outro é legítimo. Tentar apagar a dor, não. O processo de recuperação é lento, passa por etapas individuais que levam a descobertas únicas e a evolução necessária.

No começo da trama, descobrimos que o propósito da pílula do esquecimento não é tão generoso quanto meu filho acreditou. A ideia era apagar as visões da guerra para que os soldados pudessem voltar a ela e viver novamente os horrores como se fosse a primeira vez em um movimento de repetição, e não de aprendizado, sem fim. Como acaba a série? Não pretendo fazer spoilers aqui, mas afirmo que vale a pena assisti-la inteira e, assim, criar seu próprio ponto de vista. Mas o fato é que a vida é mais interessante que a melhor das séries. A aleatoriedade e incerteza dela nos fazem sofrer, aprender, conseguir muitas vezes mudar de etapa sem pílulas mágicas que nos prenderiam para sempre no mesmo patamar.

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