Semana de Moda Feminina de Milão mantém formato virtual


A edição que tem início nesta quarta-feira, 24, e vai até 1º de março, quer mostrar que a indústria da moda sabe se adaptar e resistir

Por Brigitte Hagemann e Isabelle Sciamma
Desfile gravado da coleção do estilista senegalês Pape Mocodou Fall, também conhecido como Mokodu Foto: Miguel Medina / AFP

Um ano depois do primeiro surto do novo coronavírus no norte da Itália, os desfiles de moda feminina em Milão continuarão no formato virtual este ano, na esperança de que a vacina contra a covid-19 revitalize um setor fortemente atingido. 

Os viciados em moda, a multidão da imprensa, as filas do heterogêneo público pelas ruas da capital econômica da Itália desapareceram. 

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Um momento inédito após o primeiro surto da doença, detectado em fevereiro de 2020 em Codogno, a poucos quilômetros da capital, motivo pelo qual o mestre da moda italiana, Armani, decidiu fazer o primeiro desfile da história da moda a portas fechadas. 

Um ano depois, o sistema continua sofrendo as repercussões econômicas e organizacionais de uma epidemia que assumiu características globais. 

Porém, a edição que tem início nesta quarta-feira, 24, e vai até 1º de março, quer mostrar que a indústria da moda sabe se adaptar e resistir. 

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A ideia de lançar a temporada com desfiles diante de uma grande audiência ficou para trás, e agora tudo está acontecendo na plataforma digital criada pela Camera Nazionale della Moda

É um centro virtual, com 68 desfiles programados, 65 apresentações e sete eventos. É o calendário para a moda feminina outono-inverno 2021-2022.

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A semana começa com o evento We are Made in Italy, projeto digital do coletivo Black Lives Matter in Italian Fashion que trabalha em prol da inclusão e da diversidade na moda na Itália. 

Depois e durante seis dias, será possível assistir aos desfiles das grandes marcas, alguns já gravados, outros ao vivo, mas todos sem público. 

Entre as grifes estão a primeira coleção de prêt-à-porter assinada por Kim Jones para a Fendi, assim como as novas apostas da Prada, Moschino, Armani, Dolce & Gabbana e Valentino, esse último que reiterou seu desejo de trabalhar na Itália e desfilar em Milão.

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Visualizações

O sucesso da semana de moda agora é medido com base nas visualizações. A última edição da Semana de Moda milanesa, em setembro, ultrapassou os 43 milhões de visualizações no canal de streaming. 

A página oficial Milanofashionweek.cameramoda.it recebeu diretamente 516.227 visitas. 

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Graças a outros sócios como Cnmi, The New York Times, Kommersant Publishing House, Tencent Video, Asahi Shimbun, os desfiles foram transmitidos para todo o mundo. 

Segundo estudo da Dmr, os desfiles de Milão atingiram mais de 618 milhões de usuários por meio das redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter, YouTube e Weibo). 

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Embora o setor da moda tenha registado uma queda brutal, de 45% do seu faturamento durante o confinamento forçado no segundo trimestre, estima-se que em todo o último ano tenha perdido 26%. 

Um forte golpe para a indústria da moda, que ainda assim fecha com balança comercial positiva de 17,4 bilhões de euros (21,1 bilhões de dólares) nos primeiros 10 meses de 2020, segundo dados da Confederação dos Industriais da Moda, Confindustria Moda.

No estudo Fashion Economic Trends, apresentado pela Camera della Moda no início do mês, analisa-se como as variáveis do vírus podem afetar a recuperação do setor a médio e longo prazo, assim como o sucesso da campanha de vacinação e as políticas de recuperação e apoio empresarial. 

O cenário favorável pressupõe a superação gradual da pandemia ao longo de 2021, graças a uma campanha de vacinação eficaz e à dinamização econômica. 

Nesse caso, o faturamento da indústria da moda italiana poderia crescer dois dígitos, em torno de 15%. 

Desfile gravado da coleção do estilista senegalês Pape Mocodou Fall, também conhecido como Mokodu Foto: Miguel Medina / AFP

Um ano depois do primeiro surto do novo coronavírus no norte da Itália, os desfiles de moda feminina em Milão continuarão no formato virtual este ano, na esperança de que a vacina contra a covid-19 revitalize um setor fortemente atingido. 

Os viciados em moda, a multidão da imprensa, as filas do heterogêneo público pelas ruas da capital econômica da Itália desapareceram. 

Um momento inédito após o primeiro surto da doença, detectado em fevereiro de 2020 em Codogno, a poucos quilômetros da capital, motivo pelo qual o mestre da moda italiana, Armani, decidiu fazer o primeiro desfile da história da moda a portas fechadas. 

Um ano depois, o sistema continua sofrendo as repercussões econômicas e organizacionais de uma epidemia que assumiu características globais. 

Porém, a edição que tem início nesta quarta-feira, 24, e vai até 1º de março, quer mostrar que a indústria da moda sabe se adaptar e resistir. 

A ideia de lançar a temporada com desfiles diante de uma grande audiência ficou para trás, e agora tudo está acontecendo na plataforma digital criada pela Camera Nazionale della Moda

É um centro virtual, com 68 desfiles programados, 65 apresentações e sete eventos. É o calendário para a moda feminina outono-inverno 2021-2022.

A semana começa com o evento We are Made in Italy, projeto digital do coletivo Black Lives Matter in Italian Fashion que trabalha em prol da inclusão e da diversidade na moda na Itália. 

Depois e durante seis dias, será possível assistir aos desfiles das grandes marcas, alguns já gravados, outros ao vivo, mas todos sem público. 

Entre as grifes estão a primeira coleção de prêt-à-porter assinada por Kim Jones para a Fendi, assim como as novas apostas da Prada, Moschino, Armani, Dolce & Gabbana e Valentino, esse último que reiterou seu desejo de trabalhar na Itália e desfilar em Milão.

Visualizações

O sucesso da semana de moda agora é medido com base nas visualizações. A última edição da Semana de Moda milanesa, em setembro, ultrapassou os 43 milhões de visualizações no canal de streaming. 

A página oficial Milanofashionweek.cameramoda.it recebeu diretamente 516.227 visitas. 

Graças a outros sócios como Cnmi, The New York Times, Kommersant Publishing House, Tencent Video, Asahi Shimbun, os desfiles foram transmitidos para todo o mundo. 

Segundo estudo da Dmr, os desfiles de Milão atingiram mais de 618 milhões de usuários por meio das redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter, YouTube e Weibo). 

Embora o setor da moda tenha registado uma queda brutal, de 45% do seu faturamento durante o confinamento forçado no segundo trimestre, estima-se que em todo o último ano tenha perdido 26%. 

Um forte golpe para a indústria da moda, que ainda assim fecha com balança comercial positiva de 17,4 bilhões de euros (21,1 bilhões de dólares) nos primeiros 10 meses de 2020, segundo dados da Confederação dos Industriais da Moda, Confindustria Moda.

No estudo Fashion Economic Trends, apresentado pela Camera della Moda no início do mês, analisa-se como as variáveis do vírus podem afetar a recuperação do setor a médio e longo prazo, assim como o sucesso da campanha de vacinação e as políticas de recuperação e apoio empresarial. 

O cenário favorável pressupõe a superação gradual da pandemia ao longo de 2021, graças a uma campanha de vacinação eficaz e à dinamização econômica. 

Nesse caso, o faturamento da indústria da moda italiana poderia crescer dois dígitos, em torno de 15%. 

Desfile gravado da coleção do estilista senegalês Pape Mocodou Fall, também conhecido como Mokodu Foto: Miguel Medina / AFP

Um ano depois do primeiro surto do novo coronavírus no norte da Itália, os desfiles de moda feminina em Milão continuarão no formato virtual este ano, na esperança de que a vacina contra a covid-19 revitalize um setor fortemente atingido. 

Os viciados em moda, a multidão da imprensa, as filas do heterogêneo público pelas ruas da capital econômica da Itália desapareceram. 

Um momento inédito após o primeiro surto da doença, detectado em fevereiro de 2020 em Codogno, a poucos quilômetros da capital, motivo pelo qual o mestre da moda italiana, Armani, decidiu fazer o primeiro desfile da história da moda a portas fechadas. 

Um ano depois, o sistema continua sofrendo as repercussões econômicas e organizacionais de uma epidemia que assumiu características globais. 

Porém, a edição que tem início nesta quarta-feira, 24, e vai até 1º de março, quer mostrar que a indústria da moda sabe se adaptar e resistir. 

A ideia de lançar a temporada com desfiles diante de uma grande audiência ficou para trás, e agora tudo está acontecendo na plataforma digital criada pela Camera Nazionale della Moda

É um centro virtual, com 68 desfiles programados, 65 apresentações e sete eventos. É o calendário para a moda feminina outono-inverno 2021-2022.

A semana começa com o evento We are Made in Italy, projeto digital do coletivo Black Lives Matter in Italian Fashion que trabalha em prol da inclusão e da diversidade na moda na Itália. 

Depois e durante seis dias, será possível assistir aos desfiles das grandes marcas, alguns já gravados, outros ao vivo, mas todos sem público. 

Entre as grifes estão a primeira coleção de prêt-à-porter assinada por Kim Jones para a Fendi, assim como as novas apostas da Prada, Moschino, Armani, Dolce & Gabbana e Valentino, esse último que reiterou seu desejo de trabalhar na Itália e desfilar em Milão.

Visualizações

O sucesso da semana de moda agora é medido com base nas visualizações. A última edição da Semana de Moda milanesa, em setembro, ultrapassou os 43 milhões de visualizações no canal de streaming. 

A página oficial Milanofashionweek.cameramoda.it recebeu diretamente 516.227 visitas. 

Graças a outros sócios como Cnmi, The New York Times, Kommersant Publishing House, Tencent Video, Asahi Shimbun, os desfiles foram transmitidos para todo o mundo. 

Segundo estudo da Dmr, os desfiles de Milão atingiram mais de 618 milhões de usuários por meio das redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter, YouTube e Weibo). 

Embora o setor da moda tenha registado uma queda brutal, de 45% do seu faturamento durante o confinamento forçado no segundo trimestre, estima-se que em todo o último ano tenha perdido 26%. 

Um forte golpe para a indústria da moda, que ainda assim fecha com balança comercial positiva de 17,4 bilhões de euros (21,1 bilhões de dólares) nos primeiros 10 meses de 2020, segundo dados da Confederação dos Industriais da Moda, Confindustria Moda.

No estudo Fashion Economic Trends, apresentado pela Camera della Moda no início do mês, analisa-se como as variáveis do vírus podem afetar a recuperação do setor a médio e longo prazo, assim como o sucesso da campanha de vacinação e as políticas de recuperação e apoio empresarial. 

O cenário favorável pressupõe a superação gradual da pandemia ao longo de 2021, graças a uma campanha de vacinação eficaz e à dinamização econômica. 

Nesse caso, o faturamento da indústria da moda italiana poderia crescer dois dígitos, em torno de 15%. 

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