Tapete Mágico


Um dos mais antigos gêneros artísticos, a tapeçaria volta à cena, da parede aos pés

Por Alice Ferraz

As luzes se acenderam e as paredes do Museu Rodin, palco do aguardado desfile de alta-costura do outono-inverno 2022 da Dior, realizado no início do mês passado, em Paris, estavam cobertas por... tapetes. Sim, um dos mais antigos gêneros artísticos da humanidade estava ali, de volta ao auge da moda, em uma instalação monumental da artista francesa Eva Jospin, criada em fios de seda, cânhamo, linho e algodão. As texturas das roupas e a trama que compunha o cenário confundiam o olhar do espectador em um instigante cruzamento entre esses dois universos. 

A produção de Jospin, em parceria com uma das grifes mais emblemáticas da moda, é mais uma prova incontestável do retorno das tapeçarias e dos tapetes ao gosto de colecionadores e clientes mundo afora. De produções orientais, como as famosas persas, às modernistas e contemporâneas, a arte têxtil vive um momento de êxito que relembra seus anos dourados, quando Luís XIV, verdadeiro aficionado do gênero, mantinha com dinheiro da coroa muitos artistas do segmento, o que levou a tapeçaria às paredes de palácios e casas pela Europa e, em seguida, para o mundo. 

Tapete Bucareste e tapeçaria de Manabu Mabe: dois destaques da mostra na Galeria André,em São Paulo. À direita, a produção de Eva Jospin para o desfile de alta-costura outono-inverno 2022 da Dior Foto: Noemi Ottilia/Dior e Thais Barroco
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Ao longo da história, tais tramas não tiveram apenas o papel decorativo. “A tapeçaria sempre foi além da beleza, cumprindo funções acústicas, aquecendo os espaços e proporcionando também mais aconchego”, explica Graça Bueno, nome à frente da galeria Passado Composto Século XX e curadora da exposição Jean Gillon: artista-designer, atualmente em cartaz no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo. A mostra reúne, além do mobiliário produzido por Gillon, como a reconhecida poltrona jangada, algumas de suas concorridas obras têxteis, peças que fazem parte do livro homônimo a ser lançado este mês pela editora Olhares. 

A Galeria de Arte André, também localizada na capital paulista, organiza para o próximo mês de novembro uma exposição sobre a arte têxtil. “Há mais de 60 anos temos um acervo importante de tapetes e tapeçarias. Por isso, decidimos buscar diálogos entre criações tradicionais e contemporâneas, misturando esses dois universos”, explica Juliana Blau, segunda geração à frente do espaço fundado pelo pai, André Blau. 

Com curadoria de Ana Carolina Ralston, a mostra coloca em confronto tramas orientais, como as produzidas no Cáucaso em diferentes períodos, com as feitas por nomes modernos, como o do nipo-brasileiro Manabu Mabe. Entre as produções atuais, também estão os trabalhos dos contemporâneos Alex Rocca, Alexandre Heberte, Luiza Caldari e Naia Ceschin. 

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Parte da nova geração de artistas têxteis, eles reforçam o desejo de ter novamente nossas paredes e chão cobertos pelos fios das mais variadas formas e matérias-primas. “A tapeçaria possui uma riqueza em sua forma e história que merece ser recontada. Também é interessante lembrarmos que seu uso no chão é algo relativamente novo, que começou a partir do século 18, em casas mais abastadas.

A ideia da mostra na Galeria André é brincar com essas duas utilizações da obra têxtil em seus diferentes momentos da humanidade”, diz a curadora. Que tal deixar-se envolver por essa trama de fios? 

As luzes se acenderam e as paredes do Museu Rodin, palco do aguardado desfile de alta-costura do outono-inverno 2022 da Dior, realizado no início do mês passado, em Paris, estavam cobertas por... tapetes. Sim, um dos mais antigos gêneros artísticos da humanidade estava ali, de volta ao auge da moda, em uma instalação monumental da artista francesa Eva Jospin, criada em fios de seda, cânhamo, linho e algodão. As texturas das roupas e a trama que compunha o cenário confundiam o olhar do espectador em um instigante cruzamento entre esses dois universos. 

A produção de Jospin, em parceria com uma das grifes mais emblemáticas da moda, é mais uma prova incontestável do retorno das tapeçarias e dos tapetes ao gosto de colecionadores e clientes mundo afora. De produções orientais, como as famosas persas, às modernistas e contemporâneas, a arte têxtil vive um momento de êxito que relembra seus anos dourados, quando Luís XIV, verdadeiro aficionado do gênero, mantinha com dinheiro da coroa muitos artistas do segmento, o que levou a tapeçaria às paredes de palácios e casas pela Europa e, em seguida, para o mundo. 

Tapete Bucareste e tapeçaria de Manabu Mabe: dois destaques da mostra na Galeria André,em São Paulo. À direita, a produção de Eva Jospin para o desfile de alta-costura outono-inverno 2022 da Dior Foto: Noemi Ottilia/Dior e Thais Barroco

Ao longo da história, tais tramas não tiveram apenas o papel decorativo. “A tapeçaria sempre foi além da beleza, cumprindo funções acústicas, aquecendo os espaços e proporcionando também mais aconchego”, explica Graça Bueno, nome à frente da galeria Passado Composto Século XX e curadora da exposição Jean Gillon: artista-designer, atualmente em cartaz no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo. A mostra reúne, além do mobiliário produzido por Gillon, como a reconhecida poltrona jangada, algumas de suas concorridas obras têxteis, peças que fazem parte do livro homônimo a ser lançado este mês pela editora Olhares. 

A Galeria de Arte André, também localizada na capital paulista, organiza para o próximo mês de novembro uma exposição sobre a arte têxtil. “Há mais de 60 anos temos um acervo importante de tapetes e tapeçarias. Por isso, decidimos buscar diálogos entre criações tradicionais e contemporâneas, misturando esses dois universos”, explica Juliana Blau, segunda geração à frente do espaço fundado pelo pai, André Blau. 

Com curadoria de Ana Carolina Ralston, a mostra coloca em confronto tramas orientais, como as produzidas no Cáucaso em diferentes períodos, com as feitas por nomes modernos, como o do nipo-brasileiro Manabu Mabe. Entre as produções atuais, também estão os trabalhos dos contemporâneos Alex Rocca, Alexandre Heberte, Luiza Caldari e Naia Ceschin. 

Parte da nova geração de artistas têxteis, eles reforçam o desejo de ter novamente nossas paredes e chão cobertos pelos fios das mais variadas formas e matérias-primas. “A tapeçaria possui uma riqueza em sua forma e história que merece ser recontada. Também é interessante lembrarmos que seu uso no chão é algo relativamente novo, que começou a partir do século 18, em casas mais abastadas.

A ideia da mostra na Galeria André é brincar com essas duas utilizações da obra têxtil em seus diferentes momentos da humanidade”, diz a curadora. Que tal deixar-se envolver por essa trama de fios? 

As luzes se acenderam e as paredes do Museu Rodin, palco do aguardado desfile de alta-costura do outono-inverno 2022 da Dior, realizado no início do mês passado, em Paris, estavam cobertas por... tapetes. Sim, um dos mais antigos gêneros artísticos da humanidade estava ali, de volta ao auge da moda, em uma instalação monumental da artista francesa Eva Jospin, criada em fios de seda, cânhamo, linho e algodão. As texturas das roupas e a trama que compunha o cenário confundiam o olhar do espectador em um instigante cruzamento entre esses dois universos. 

A produção de Jospin, em parceria com uma das grifes mais emblemáticas da moda, é mais uma prova incontestável do retorno das tapeçarias e dos tapetes ao gosto de colecionadores e clientes mundo afora. De produções orientais, como as famosas persas, às modernistas e contemporâneas, a arte têxtil vive um momento de êxito que relembra seus anos dourados, quando Luís XIV, verdadeiro aficionado do gênero, mantinha com dinheiro da coroa muitos artistas do segmento, o que levou a tapeçaria às paredes de palácios e casas pela Europa e, em seguida, para o mundo. 

Tapete Bucareste e tapeçaria de Manabu Mabe: dois destaques da mostra na Galeria André,em São Paulo. À direita, a produção de Eva Jospin para o desfile de alta-costura outono-inverno 2022 da Dior Foto: Noemi Ottilia/Dior e Thais Barroco

Ao longo da história, tais tramas não tiveram apenas o papel decorativo. “A tapeçaria sempre foi além da beleza, cumprindo funções acústicas, aquecendo os espaços e proporcionando também mais aconchego”, explica Graça Bueno, nome à frente da galeria Passado Composto Século XX e curadora da exposição Jean Gillon: artista-designer, atualmente em cartaz no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo. A mostra reúne, além do mobiliário produzido por Gillon, como a reconhecida poltrona jangada, algumas de suas concorridas obras têxteis, peças que fazem parte do livro homônimo a ser lançado este mês pela editora Olhares. 

A Galeria de Arte André, também localizada na capital paulista, organiza para o próximo mês de novembro uma exposição sobre a arte têxtil. “Há mais de 60 anos temos um acervo importante de tapetes e tapeçarias. Por isso, decidimos buscar diálogos entre criações tradicionais e contemporâneas, misturando esses dois universos”, explica Juliana Blau, segunda geração à frente do espaço fundado pelo pai, André Blau. 

Com curadoria de Ana Carolina Ralston, a mostra coloca em confronto tramas orientais, como as produzidas no Cáucaso em diferentes períodos, com as feitas por nomes modernos, como o do nipo-brasileiro Manabu Mabe. Entre as produções atuais, também estão os trabalhos dos contemporâneos Alex Rocca, Alexandre Heberte, Luiza Caldari e Naia Ceschin. 

Parte da nova geração de artistas têxteis, eles reforçam o desejo de ter novamente nossas paredes e chão cobertos pelos fios das mais variadas formas e matérias-primas. “A tapeçaria possui uma riqueza em sua forma e história que merece ser recontada. Também é interessante lembrarmos que seu uso no chão é algo relativamente novo, que começou a partir do século 18, em casas mais abastadas.

A ideia da mostra na Galeria André é brincar com essas duas utilizações da obra têxtil em seus diferentes momentos da humanidade”, diz a curadora. Que tal deixar-se envolver por essa trama de fios? 

As luzes se acenderam e as paredes do Museu Rodin, palco do aguardado desfile de alta-costura do outono-inverno 2022 da Dior, realizado no início do mês passado, em Paris, estavam cobertas por... tapetes. Sim, um dos mais antigos gêneros artísticos da humanidade estava ali, de volta ao auge da moda, em uma instalação monumental da artista francesa Eva Jospin, criada em fios de seda, cânhamo, linho e algodão. As texturas das roupas e a trama que compunha o cenário confundiam o olhar do espectador em um instigante cruzamento entre esses dois universos. 

A produção de Jospin, em parceria com uma das grifes mais emblemáticas da moda, é mais uma prova incontestável do retorno das tapeçarias e dos tapetes ao gosto de colecionadores e clientes mundo afora. De produções orientais, como as famosas persas, às modernistas e contemporâneas, a arte têxtil vive um momento de êxito que relembra seus anos dourados, quando Luís XIV, verdadeiro aficionado do gênero, mantinha com dinheiro da coroa muitos artistas do segmento, o que levou a tapeçaria às paredes de palácios e casas pela Europa e, em seguida, para o mundo. 

Tapete Bucareste e tapeçaria de Manabu Mabe: dois destaques da mostra na Galeria André,em São Paulo. À direita, a produção de Eva Jospin para o desfile de alta-costura outono-inverno 2022 da Dior Foto: Noemi Ottilia/Dior e Thais Barroco

Ao longo da história, tais tramas não tiveram apenas o papel decorativo. “A tapeçaria sempre foi além da beleza, cumprindo funções acústicas, aquecendo os espaços e proporcionando também mais aconchego”, explica Graça Bueno, nome à frente da galeria Passado Composto Século XX e curadora da exposição Jean Gillon: artista-designer, atualmente em cartaz no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo. A mostra reúne, além do mobiliário produzido por Gillon, como a reconhecida poltrona jangada, algumas de suas concorridas obras têxteis, peças que fazem parte do livro homônimo a ser lançado este mês pela editora Olhares. 

A Galeria de Arte André, também localizada na capital paulista, organiza para o próximo mês de novembro uma exposição sobre a arte têxtil. “Há mais de 60 anos temos um acervo importante de tapetes e tapeçarias. Por isso, decidimos buscar diálogos entre criações tradicionais e contemporâneas, misturando esses dois universos”, explica Juliana Blau, segunda geração à frente do espaço fundado pelo pai, André Blau. 

Com curadoria de Ana Carolina Ralston, a mostra coloca em confronto tramas orientais, como as produzidas no Cáucaso em diferentes períodos, com as feitas por nomes modernos, como o do nipo-brasileiro Manabu Mabe. Entre as produções atuais, também estão os trabalhos dos contemporâneos Alex Rocca, Alexandre Heberte, Luiza Caldari e Naia Ceschin. 

Parte da nova geração de artistas têxteis, eles reforçam o desejo de ter novamente nossas paredes e chão cobertos pelos fios das mais variadas formas e matérias-primas. “A tapeçaria possui uma riqueza em sua forma e história que merece ser recontada. Também é interessante lembrarmos que seu uso no chão é algo relativamente novo, que começou a partir do século 18, em casas mais abastadas.

A ideia da mostra na Galeria André é brincar com essas duas utilizações da obra têxtil em seus diferentes momentos da humanidade”, diz a curadora. Que tal deixar-se envolver por essa trama de fios? 

As luzes se acenderam e as paredes do Museu Rodin, palco do aguardado desfile de alta-costura do outono-inverno 2022 da Dior, realizado no início do mês passado, em Paris, estavam cobertas por... tapetes. Sim, um dos mais antigos gêneros artísticos da humanidade estava ali, de volta ao auge da moda, em uma instalação monumental da artista francesa Eva Jospin, criada em fios de seda, cânhamo, linho e algodão. As texturas das roupas e a trama que compunha o cenário confundiam o olhar do espectador em um instigante cruzamento entre esses dois universos. 

A produção de Jospin, em parceria com uma das grifes mais emblemáticas da moda, é mais uma prova incontestável do retorno das tapeçarias e dos tapetes ao gosto de colecionadores e clientes mundo afora. De produções orientais, como as famosas persas, às modernistas e contemporâneas, a arte têxtil vive um momento de êxito que relembra seus anos dourados, quando Luís XIV, verdadeiro aficionado do gênero, mantinha com dinheiro da coroa muitos artistas do segmento, o que levou a tapeçaria às paredes de palácios e casas pela Europa e, em seguida, para o mundo. 

Tapete Bucareste e tapeçaria de Manabu Mabe: dois destaques da mostra na Galeria André,em São Paulo. À direita, a produção de Eva Jospin para o desfile de alta-costura outono-inverno 2022 da Dior Foto: Noemi Ottilia/Dior e Thais Barroco

Ao longo da história, tais tramas não tiveram apenas o papel decorativo. “A tapeçaria sempre foi além da beleza, cumprindo funções acústicas, aquecendo os espaços e proporcionando também mais aconchego”, explica Graça Bueno, nome à frente da galeria Passado Composto Século XX e curadora da exposição Jean Gillon: artista-designer, atualmente em cartaz no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo. A mostra reúne, além do mobiliário produzido por Gillon, como a reconhecida poltrona jangada, algumas de suas concorridas obras têxteis, peças que fazem parte do livro homônimo a ser lançado este mês pela editora Olhares. 

A Galeria de Arte André, também localizada na capital paulista, organiza para o próximo mês de novembro uma exposição sobre a arte têxtil. “Há mais de 60 anos temos um acervo importante de tapetes e tapeçarias. Por isso, decidimos buscar diálogos entre criações tradicionais e contemporâneas, misturando esses dois universos”, explica Juliana Blau, segunda geração à frente do espaço fundado pelo pai, André Blau. 

Com curadoria de Ana Carolina Ralston, a mostra coloca em confronto tramas orientais, como as produzidas no Cáucaso em diferentes períodos, com as feitas por nomes modernos, como o do nipo-brasileiro Manabu Mabe. Entre as produções atuais, também estão os trabalhos dos contemporâneos Alex Rocca, Alexandre Heberte, Luiza Caldari e Naia Ceschin. 

Parte da nova geração de artistas têxteis, eles reforçam o desejo de ter novamente nossas paredes e chão cobertos pelos fios das mais variadas formas e matérias-primas. “A tapeçaria possui uma riqueza em sua forma e história que merece ser recontada. Também é interessante lembrarmos que seu uso no chão é algo relativamente novo, que começou a partir do século 18, em casas mais abastadas.

A ideia da mostra na Galeria André é brincar com essas duas utilizações da obra têxtil em seus diferentes momentos da humanidade”, diz a curadora. Que tal deixar-se envolver por essa trama de fios? 

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