Uma moda mais humana: selo promete identificar empresas socialmente responsáveis


A cadeia de produção é longa e complexa, com etapas intensas que nascem no plantio do insumo e passam por tratamento dos fios, tecelagem, tinturaria e confecção. 

Por Alice Ferraz

Uma das grandes dores da indústria da moda global são as condições de trabalho de uma parcela significativa da mão de obra do setor. A cadeia de produção é longa e complexa, com etapas intensas que nascem no plantio do insumo e passam por tratamento dos fios, tecelagem, tinturaria e confecção. 

Uma parte das empresas do mercado ainda tem fornecedores e fábricas com funcionários que muitas vezes vivem em situações análogas à escravidão ou na informalidade. Segundo dados de 2018 do Global Slavery Index, pesquisa que expõe fatos sobre escravidão moderna no planeta, a indústria do vestuário é a segunda que mais produz nessa situação. 

Edmundo Lima, diretor executivo da ABVTEX: 'Cadeia produtiva mais humana e ética' Foto: Roberto Loffel
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O assunto também foi tema de documentários, caso do The True Cost (2015), que em uma hora e meia expõe como algumas marcas lucram com a exploração dos trabalhadores, entre eles mulheres e crianças. A obra retrata as difíceis condições de sobrevivência de todos.

No Brasil, dados da Fundação Walk Free revelam que 369 mil pessoas vivem como escravos modernos e trabalham em diversos setores econômicos, incluindo a moda. Ciente desta questão, a ABVTEX, Associação Brasileira do Varejo Têxtil, se uniu a grandes representantes da moda brasileira para liderar o movimento ModaComverso, o primeiro selo que promete garantir uma moda socialmente responsável. 

“Hoje, 80%, em média, do que é comercializado no País, é produzido nacionalmente. Queremos mostrar a complexidade dessa cadeia e todo o trabalho que vem sendo feito para garantir uma origem sustentável, o respeito à dignidade das pessoas que estão trabalhando e de certa forma conscientizar o consumidor para que ele busque essa cadeia produtiva mais humana, ética e transparente”, afirma Edmundo Lima, diretor executivo da ABVTEX. 

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Para ele, é importante que toda a sociedade civil se envolva, cobrando atitudes das marcas que escolhem vestir. O selo, segundo Lima, pode contribuir como se fosse uma bússola para as escolhas individuais. 

A consciência como fator relevante para o processo de decisão de compra é algo que se intensificou durante a pandemia, como mostra o relatório divulgado pela Accenture, que diz: “Consumidores estão mais atentos ao que estão comprando. Marcas precisarão fazer disso uma parte-chave de sua oferta”. A transformação foi notada também pela ABVTEX que, na quinta-feira, 16, lança o projeto que está em conexão com os desejos dos consumidores.

“Percebemos uma mudança drástica nos hábitos de consumo. As pessoas estão com um alerta maior em relação a questões de sustentabilidade, que incluem o meio ambiente e também as questões sociais”, afirma o diretor executivo.

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A associação realiza o programa de auditoria desde 2010, abrangendo diversos elos da cadeia produtiva de moda, do plantio e tecelagem à confecção. Agora, com a criação do ModaComVerso, a entidade passa a dar mais visibilidade a empresas que estão trabalhando de forma socialmente sustentável, entre elas marcas como Renner e Reserva. 

“Auditamos 100% das fábricas que fornecem para essas grifes associadas, para garantir formalização, boas condições de trabalho, adequação às leis trabalhistas, às questões de saúde e segurança deste trabalhador e à parte estrutural do fornecedor. 

Também entrevistamos esses trabalhadores para identificar questões de abuso, assédio, violência e outros problemas”, diz o empresário. “Hoje, esse monitoramento é feito por 70 auditores em nível nacional, que monitoram mais de 3.500 empresas aprovadas no programa. Desde que o trabalho foi iniciado, ultrapassamos 42 mil auditorias”, afirma Lima.

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A intenção do projeto é avançar no desenho de um futuro mais consciente. É uma resposta necessária aos desejos de um novo consumidor que se preocupa com o planeta e com a sociedade. O ModaComverso chega para dar destaque para quem está fazendo certo e para estimular a mudança em marcas que ainda não trabalham desta forma.

Uma das grandes dores da indústria da moda global são as condições de trabalho de uma parcela significativa da mão de obra do setor. A cadeia de produção é longa e complexa, com etapas intensas que nascem no plantio do insumo e passam por tratamento dos fios, tecelagem, tinturaria e confecção. 

Uma parte das empresas do mercado ainda tem fornecedores e fábricas com funcionários que muitas vezes vivem em situações análogas à escravidão ou na informalidade. Segundo dados de 2018 do Global Slavery Index, pesquisa que expõe fatos sobre escravidão moderna no planeta, a indústria do vestuário é a segunda que mais produz nessa situação. 

Edmundo Lima, diretor executivo da ABVTEX: 'Cadeia produtiva mais humana e ética' Foto: Roberto Loffel

O assunto também foi tema de documentários, caso do The True Cost (2015), que em uma hora e meia expõe como algumas marcas lucram com a exploração dos trabalhadores, entre eles mulheres e crianças. A obra retrata as difíceis condições de sobrevivência de todos.

No Brasil, dados da Fundação Walk Free revelam que 369 mil pessoas vivem como escravos modernos e trabalham em diversos setores econômicos, incluindo a moda. Ciente desta questão, a ABVTEX, Associação Brasileira do Varejo Têxtil, se uniu a grandes representantes da moda brasileira para liderar o movimento ModaComverso, o primeiro selo que promete garantir uma moda socialmente responsável. 

“Hoje, 80%, em média, do que é comercializado no País, é produzido nacionalmente. Queremos mostrar a complexidade dessa cadeia e todo o trabalho que vem sendo feito para garantir uma origem sustentável, o respeito à dignidade das pessoas que estão trabalhando e de certa forma conscientizar o consumidor para que ele busque essa cadeia produtiva mais humana, ética e transparente”, afirma Edmundo Lima, diretor executivo da ABVTEX. 

Para ele, é importante que toda a sociedade civil se envolva, cobrando atitudes das marcas que escolhem vestir. O selo, segundo Lima, pode contribuir como se fosse uma bússola para as escolhas individuais. 

A consciência como fator relevante para o processo de decisão de compra é algo que se intensificou durante a pandemia, como mostra o relatório divulgado pela Accenture, que diz: “Consumidores estão mais atentos ao que estão comprando. Marcas precisarão fazer disso uma parte-chave de sua oferta”. A transformação foi notada também pela ABVTEX que, na quinta-feira, 16, lança o projeto que está em conexão com os desejos dos consumidores.

“Percebemos uma mudança drástica nos hábitos de consumo. As pessoas estão com um alerta maior em relação a questões de sustentabilidade, que incluem o meio ambiente e também as questões sociais”, afirma o diretor executivo.

A associação realiza o programa de auditoria desde 2010, abrangendo diversos elos da cadeia produtiva de moda, do plantio e tecelagem à confecção. Agora, com a criação do ModaComVerso, a entidade passa a dar mais visibilidade a empresas que estão trabalhando de forma socialmente sustentável, entre elas marcas como Renner e Reserva. 

“Auditamos 100% das fábricas que fornecem para essas grifes associadas, para garantir formalização, boas condições de trabalho, adequação às leis trabalhistas, às questões de saúde e segurança deste trabalhador e à parte estrutural do fornecedor. 

Também entrevistamos esses trabalhadores para identificar questões de abuso, assédio, violência e outros problemas”, diz o empresário. “Hoje, esse monitoramento é feito por 70 auditores em nível nacional, que monitoram mais de 3.500 empresas aprovadas no programa. Desde que o trabalho foi iniciado, ultrapassamos 42 mil auditorias”, afirma Lima.

A intenção do projeto é avançar no desenho de um futuro mais consciente. É uma resposta necessária aos desejos de um novo consumidor que se preocupa com o planeta e com a sociedade. O ModaComverso chega para dar destaque para quem está fazendo certo e para estimular a mudança em marcas que ainda não trabalham desta forma.

Uma das grandes dores da indústria da moda global são as condições de trabalho de uma parcela significativa da mão de obra do setor. A cadeia de produção é longa e complexa, com etapas intensas que nascem no plantio do insumo e passam por tratamento dos fios, tecelagem, tinturaria e confecção. 

Uma parte das empresas do mercado ainda tem fornecedores e fábricas com funcionários que muitas vezes vivem em situações análogas à escravidão ou na informalidade. Segundo dados de 2018 do Global Slavery Index, pesquisa que expõe fatos sobre escravidão moderna no planeta, a indústria do vestuário é a segunda que mais produz nessa situação. 

Edmundo Lima, diretor executivo da ABVTEX: 'Cadeia produtiva mais humana e ética' Foto: Roberto Loffel

O assunto também foi tema de documentários, caso do The True Cost (2015), que em uma hora e meia expõe como algumas marcas lucram com a exploração dos trabalhadores, entre eles mulheres e crianças. A obra retrata as difíceis condições de sobrevivência de todos.

No Brasil, dados da Fundação Walk Free revelam que 369 mil pessoas vivem como escravos modernos e trabalham em diversos setores econômicos, incluindo a moda. Ciente desta questão, a ABVTEX, Associação Brasileira do Varejo Têxtil, se uniu a grandes representantes da moda brasileira para liderar o movimento ModaComverso, o primeiro selo que promete garantir uma moda socialmente responsável. 

“Hoje, 80%, em média, do que é comercializado no País, é produzido nacionalmente. Queremos mostrar a complexidade dessa cadeia e todo o trabalho que vem sendo feito para garantir uma origem sustentável, o respeito à dignidade das pessoas que estão trabalhando e de certa forma conscientizar o consumidor para que ele busque essa cadeia produtiva mais humana, ética e transparente”, afirma Edmundo Lima, diretor executivo da ABVTEX. 

Para ele, é importante que toda a sociedade civil se envolva, cobrando atitudes das marcas que escolhem vestir. O selo, segundo Lima, pode contribuir como se fosse uma bússola para as escolhas individuais. 

A consciência como fator relevante para o processo de decisão de compra é algo que se intensificou durante a pandemia, como mostra o relatório divulgado pela Accenture, que diz: “Consumidores estão mais atentos ao que estão comprando. Marcas precisarão fazer disso uma parte-chave de sua oferta”. A transformação foi notada também pela ABVTEX que, na quinta-feira, 16, lança o projeto que está em conexão com os desejos dos consumidores.

“Percebemos uma mudança drástica nos hábitos de consumo. As pessoas estão com um alerta maior em relação a questões de sustentabilidade, que incluem o meio ambiente e também as questões sociais”, afirma o diretor executivo.

A associação realiza o programa de auditoria desde 2010, abrangendo diversos elos da cadeia produtiva de moda, do plantio e tecelagem à confecção. Agora, com a criação do ModaComVerso, a entidade passa a dar mais visibilidade a empresas que estão trabalhando de forma socialmente sustentável, entre elas marcas como Renner e Reserva. 

“Auditamos 100% das fábricas que fornecem para essas grifes associadas, para garantir formalização, boas condições de trabalho, adequação às leis trabalhistas, às questões de saúde e segurança deste trabalhador e à parte estrutural do fornecedor. 

Também entrevistamos esses trabalhadores para identificar questões de abuso, assédio, violência e outros problemas”, diz o empresário. “Hoje, esse monitoramento é feito por 70 auditores em nível nacional, que monitoram mais de 3.500 empresas aprovadas no programa. Desde que o trabalho foi iniciado, ultrapassamos 42 mil auditorias”, afirma Lima.

A intenção do projeto é avançar no desenho de um futuro mais consciente. É uma resposta necessária aos desejos de um novo consumidor que se preocupa com o planeta e com a sociedade. O ModaComverso chega para dar destaque para quem está fazendo certo e para estimular a mudança em marcas que ainda não trabalham desta forma.

Uma das grandes dores da indústria da moda global são as condições de trabalho de uma parcela significativa da mão de obra do setor. A cadeia de produção é longa e complexa, com etapas intensas que nascem no plantio do insumo e passam por tratamento dos fios, tecelagem, tinturaria e confecção. 

Uma parte das empresas do mercado ainda tem fornecedores e fábricas com funcionários que muitas vezes vivem em situações análogas à escravidão ou na informalidade. Segundo dados de 2018 do Global Slavery Index, pesquisa que expõe fatos sobre escravidão moderna no planeta, a indústria do vestuário é a segunda que mais produz nessa situação. 

Edmundo Lima, diretor executivo da ABVTEX: 'Cadeia produtiva mais humana e ética' Foto: Roberto Loffel

O assunto também foi tema de documentários, caso do The True Cost (2015), que em uma hora e meia expõe como algumas marcas lucram com a exploração dos trabalhadores, entre eles mulheres e crianças. A obra retrata as difíceis condições de sobrevivência de todos.

No Brasil, dados da Fundação Walk Free revelam que 369 mil pessoas vivem como escravos modernos e trabalham em diversos setores econômicos, incluindo a moda. Ciente desta questão, a ABVTEX, Associação Brasileira do Varejo Têxtil, se uniu a grandes representantes da moda brasileira para liderar o movimento ModaComverso, o primeiro selo que promete garantir uma moda socialmente responsável. 

“Hoje, 80%, em média, do que é comercializado no País, é produzido nacionalmente. Queremos mostrar a complexidade dessa cadeia e todo o trabalho que vem sendo feito para garantir uma origem sustentável, o respeito à dignidade das pessoas que estão trabalhando e de certa forma conscientizar o consumidor para que ele busque essa cadeia produtiva mais humana, ética e transparente”, afirma Edmundo Lima, diretor executivo da ABVTEX. 

Para ele, é importante que toda a sociedade civil se envolva, cobrando atitudes das marcas que escolhem vestir. O selo, segundo Lima, pode contribuir como se fosse uma bússola para as escolhas individuais. 

A consciência como fator relevante para o processo de decisão de compra é algo que se intensificou durante a pandemia, como mostra o relatório divulgado pela Accenture, que diz: “Consumidores estão mais atentos ao que estão comprando. Marcas precisarão fazer disso uma parte-chave de sua oferta”. A transformação foi notada também pela ABVTEX que, na quinta-feira, 16, lança o projeto que está em conexão com os desejos dos consumidores.

“Percebemos uma mudança drástica nos hábitos de consumo. As pessoas estão com um alerta maior em relação a questões de sustentabilidade, que incluem o meio ambiente e também as questões sociais”, afirma o diretor executivo.

A associação realiza o programa de auditoria desde 2010, abrangendo diversos elos da cadeia produtiva de moda, do plantio e tecelagem à confecção. Agora, com a criação do ModaComVerso, a entidade passa a dar mais visibilidade a empresas que estão trabalhando de forma socialmente sustentável, entre elas marcas como Renner e Reserva. 

“Auditamos 100% das fábricas que fornecem para essas grifes associadas, para garantir formalização, boas condições de trabalho, adequação às leis trabalhistas, às questões de saúde e segurança deste trabalhador e à parte estrutural do fornecedor. 

Também entrevistamos esses trabalhadores para identificar questões de abuso, assédio, violência e outros problemas”, diz o empresário. “Hoje, esse monitoramento é feito por 70 auditores em nível nacional, que monitoram mais de 3.500 empresas aprovadas no programa. Desde que o trabalho foi iniciado, ultrapassamos 42 mil auditorias”, afirma Lima.

A intenção do projeto é avançar no desenho de um futuro mais consciente. É uma resposta necessária aos desejos de um novo consumidor que se preocupa com o planeta e com a sociedade. O ModaComverso chega para dar destaque para quem está fazendo certo e para estimular a mudança em marcas que ainda não trabalham desta forma.

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