Mondrian está pendurado de cabeça para baixo há 77 anos


A tela ‘New York City’, de 1941, inicialmente exibida no MoMA em 1945, e stá no Museu de Düsseldorf

Por Antonio Gonçalves Filho
Atualização:

Uma tela do pintor holandês Mondrian, New York City, pintada em 1941, está pendurada de cabeça para baixo há 77 anos sem que ninguém tenha se dado conta. Isso até que uma historiadora de arte apontou o erro. Não é a primeira vez que acontece com obras abstratas, mas, no caso de Mondrian, excepcional exemplo de harmonia e ordem na história da arte, chama a atenção a instalação errada.

Inicialmente, a tela foi exposta no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), em 1945, mas posteriormente foi transferida para a coleção estatal alemã e, desde 1980, pode ser vista no Museu de Düsseldorf.

A curadora Susanne Meyer-Bueser posa em frente a tela 'New York City', de Mondrian, no Kunstsammlung alemão 2022. REUTERS/Petra Wischgoll NO RESALES. NO ARCHIVES Foto: REUTERS / REUTERS
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Na atual posição, o que deveria ser uma representação abstrata do skyline de Nova York por meio de uma combinação de linhas coloridas (vermelho, amarelo, preto e azul), está na parte inferior da tela. Ao pesquisar a obra de Mondrian para uma futura exposição, a curadora Susanne Meyer-Büser notou essa falha: a grade mais espessa deveria estar no topo, como um céu escuro. Uma tela semelhante e com o mesmo título exposta no Centre Pompidou, na França, mostra a posição correta. Além disso, uma foto tirada no estúdio de Mondrian, em 1944, mostra a pintura como foi concebida.

Uma tela do pintor holandês Mondrian, New York City, pintada em 1941, está pendurada de cabeça para baixo há 77 anos sem que ninguém tenha se dado conta. Isso até que uma historiadora de arte apontou o erro. Não é a primeira vez que acontece com obras abstratas, mas, no caso de Mondrian, excepcional exemplo de harmonia e ordem na história da arte, chama a atenção a instalação errada.

Inicialmente, a tela foi exposta no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), em 1945, mas posteriormente foi transferida para a coleção estatal alemã e, desde 1980, pode ser vista no Museu de Düsseldorf.

A curadora Susanne Meyer-Bueser posa em frente a tela 'New York City', de Mondrian, no Kunstsammlung alemão 2022. REUTERS/Petra Wischgoll NO RESALES. NO ARCHIVES Foto: REUTERS / REUTERS

Na atual posição, o que deveria ser uma representação abstrata do skyline de Nova York por meio de uma combinação de linhas coloridas (vermelho, amarelo, preto e azul), está na parte inferior da tela. Ao pesquisar a obra de Mondrian para uma futura exposição, a curadora Susanne Meyer-Büser notou essa falha: a grade mais espessa deveria estar no topo, como um céu escuro. Uma tela semelhante e com o mesmo título exposta no Centre Pompidou, na França, mostra a posição correta. Além disso, uma foto tirada no estúdio de Mondrian, em 1944, mostra a pintura como foi concebida.

Uma tela do pintor holandês Mondrian, New York City, pintada em 1941, está pendurada de cabeça para baixo há 77 anos sem que ninguém tenha se dado conta. Isso até que uma historiadora de arte apontou o erro. Não é a primeira vez que acontece com obras abstratas, mas, no caso de Mondrian, excepcional exemplo de harmonia e ordem na história da arte, chama a atenção a instalação errada.

Inicialmente, a tela foi exposta no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), em 1945, mas posteriormente foi transferida para a coleção estatal alemã e, desde 1980, pode ser vista no Museu de Düsseldorf.

A curadora Susanne Meyer-Bueser posa em frente a tela 'New York City', de Mondrian, no Kunstsammlung alemão 2022. REUTERS/Petra Wischgoll NO RESALES. NO ARCHIVES Foto: REUTERS / REUTERS

Na atual posição, o que deveria ser uma representação abstrata do skyline de Nova York por meio de uma combinação de linhas coloridas (vermelho, amarelo, preto e azul), está na parte inferior da tela. Ao pesquisar a obra de Mondrian para uma futura exposição, a curadora Susanne Meyer-Büser notou essa falha: a grade mais espessa deveria estar no topo, como um céu escuro. Uma tela semelhante e com o mesmo título exposta no Centre Pompidou, na França, mostra a posição correta. Além disso, uma foto tirada no estúdio de Mondrian, em 1944, mostra a pintura como foi concebida.

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