Morre a escritora Hilda Hilst


Por Agencia Estado

Morreu aos 73 anos, na madrugada desta quarta-feira, a escritora Hilda Hilst. Ela havia sofrido uma queda em que fraturou uma das pernas e estava internada no Hospital Universitário da Unicamp, em Campinas, desde o dia 2 de janeiro. Houve complicações no seu estado clínico e Hilda não resistiu a uma infecção. O sepultamento ocorrerá no Cemitério das Aléias, em Campinas, às 16 horas de hoje. Hilda Hilst nasceu em Jaú, no interior de São Paulo. Formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo em 1952. Mas foi na literatura que ela encontrou o trabalho que a faria famosa no universo cult da literatura, além de dona de uma numerosa bibliografia. Publicou 41 obras em ficção, poesia e dramaturgia. Ela vivia reclusa em sua fazenda na região de Campinas, rodeada por dezenas de cães e onde gostava de hospedar escritores de fora que vinham tentar a sorte em São Paulo, como o falecido escritor gaúcho Caio Fernando Abreu, entre outros. Não à toa sua obra é marcada por uma preocupação com o sentido da existência, os porquês da vida e da morte. Na prosa, destacam-se seus livros Tu Não Te Moves de Ti, Rútilo Nada, Estar Sendo ter Sido, Contos D´Escarnio. E sua refinada trilogia erótica, que ela lançou numa picuinha com a crítica, que normalmente desdenha o gênero, buscando assim cativar o leitor com O Caderno Rosa de Lori Lamby, Contos Grotescos/Textos dEscárnio e Cartas de um Sedutor. Na poesia, gênero em que Hilda construiu uma obra consistente e altamente pessoal, ela publicou livros como Da Morte Odes Mínimas, Poemas Malditos, Gozosos e Devotos e Júbilo, Memória, Noviciado da Paixão, além de uma série de outros. A escritora também explorou a crítica literária, como é o caso do livro Fluxo-Floema. Reconhecida dentro e fora dos meios acadêmicos, Hilda Hilst recebeu alguns dos prêmios literários mais importantes do Brasil. Exemplo são o Jabuti, o Grande Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte e o prêmio Moinho Santista, recebidos em 2002, pelo conjunto de sua obra. Em 1982, Hilda passou a integrar o programa de artista residente da Unicamp, universidade que recebeu e mantém seu arquivo pessoal. Hoje, o Centro de Documentação Alexandre Eulálio, do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp, disponibiliza documentos que pertenciam à escritora a pesquisadores. Os livros de Hilda Hilst vêm sendo reeditados pela Editora Globo desde 2001. Até o momento, já foram relançados 11 títulos. Segundo um comunicado da editora, algumas obras de Hilda vão ganhar novas edições fora do País. A editora portuguesa Campo das Letras vai lançar este ano Cartas de Um Sedutor e A Obscena Senhora D.

Morreu aos 73 anos, na madrugada desta quarta-feira, a escritora Hilda Hilst. Ela havia sofrido uma queda em que fraturou uma das pernas e estava internada no Hospital Universitário da Unicamp, em Campinas, desde o dia 2 de janeiro. Houve complicações no seu estado clínico e Hilda não resistiu a uma infecção. O sepultamento ocorrerá no Cemitério das Aléias, em Campinas, às 16 horas de hoje. Hilda Hilst nasceu em Jaú, no interior de São Paulo. Formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo em 1952. Mas foi na literatura que ela encontrou o trabalho que a faria famosa no universo cult da literatura, além de dona de uma numerosa bibliografia. Publicou 41 obras em ficção, poesia e dramaturgia. Ela vivia reclusa em sua fazenda na região de Campinas, rodeada por dezenas de cães e onde gostava de hospedar escritores de fora que vinham tentar a sorte em São Paulo, como o falecido escritor gaúcho Caio Fernando Abreu, entre outros. Não à toa sua obra é marcada por uma preocupação com o sentido da existência, os porquês da vida e da morte. Na prosa, destacam-se seus livros Tu Não Te Moves de Ti, Rútilo Nada, Estar Sendo ter Sido, Contos D´Escarnio. E sua refinada trilogia erótica, que ela lançou numa picuinha com a crítica, que normalmente desdenha o gênero, buscando assim cativar o leitor com O Caderno Rosa de Lori Lamby, Contos Grotescos/Textos dEscárnio e Cartas de um Sedutor. Na poesia, gênero em que Hilda construiu uma obra consistente e altamente pessoal, ela publicou livros como Da Morte Odes Mínimas, Poemas Malditos, Gozosos e Devotos e Júbilo, Memória, Noviciado da Paixão, além de uma série de outros. A escritora também explorou a crítica literária, como é o caso do livro Fluxo-Floema. Reconhecida dentro e fora dos meios acadêmicos, Hilda Hilst recebeu alguns dos prêmios literários mais importantes do Brasil. Exemplo são o Jabuti, o Grande Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte e o prêmio Moinho Santista, recebidos em 2002, pelo conjunto de sua obra. Em 1982, Hilda passou a integrar o programa de artista residente da Unicamp, universidade que recebeu e mantém seu arquivo pessoal. Hoje, o Centro de Documentação Alexandre Eulálio, do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp, disponibiliza documentos que pertenciam à escritora a pesquisadores. Os livros de Hilda Hilst vêm sendo reeditados pela Editora Globo desde 2001. Até o momento, já foram relançados 11 títulos. Segundo um comunicado da editora, algumas obras de Hilda vão ganhar novas edições fora do País. A editora portuguesa Campo das Letras vai lançar este ano Cartas de Um Sedutor e A Obscena Senhora D.

Morreu aos 73 anos, na madrugada desta quarta-feira, a escritora Hilda Hilst. Ela havia sofrido uma queda em que fraturou uma das pernas e estava internada no Hospital Universitário da Unicamp, em Campinas, desde o dia 2 de janeiro. Houve complicações no seu estado clínico e Hilda não resistiu a uma infecção. O sepultamento ocorrerá no Cemitério das Aléias, em Campinas, às 16 horas de hoje. Hilda Hilst nasceu em Jaú, no interior de São Paulo. Formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo em 1952. Mas foi na literatura que ela encontrou o trabalho que a faria famosa no universo cult da literatura, além de dona de uma numerosa bibliografia. Publicou 41 obras em ficção, poesia e dramaturgia. Ela vivia reclusa em sua fazenda na região de Campinas, rodeada por dezenas de cães e onde gostava de hospedar escritores de fora que vinham tentar a sorte em São Paulo, como o falecido escritor gaúcho Caio Fernando Abreu, entre outros. Não à toa sua obra é marcada por uma preocupação com o sentido da existência, os porquês da vida e da morte. Na prosa, destacam-se seus livros Tu Não Te Moves de Ti, Rútilo Nada, Estar Sendo ter Sido, Contos D´Escarnio. E sua refinada trilogia erótica, que ela lançou numa picuinha com a crítica, que normalmente desdenha o gênero, buscando assim cativar o leitor com O Caderno Rosa de Lori Lamby, Contos Grotescos/Textos dEscárnio e Cartas de um Sedutor. Na poesia, gênero em que Hilda construiu uma obra consistente e altamente pessoal, ela publicou livros como Da Morte Odes Mínimas, Poemas Malditos, Gozosos e Devotos e Júbilo, Memória, Noviciado da Paixão, além de uma série de outros. A escritora também explorou a crítica literária, como é o caso do livro Fluxo-Floema. Reconhecida dentro e fora dos meios acadêmicos, Hilda Hilst recebeu alguns dos prêmios literários mais importantes do Brasil. Exemplo são o Jabuti, o Grande Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte e o prêmio Moinho Santista, recebidos em 2002, pelo conjunto de sua obra. Em 1982, Hilda passou a integrar o programa de artista residente da Unicamp, universidade que recebeu e mantém seu arquivo pessoal. Hoje, o Centro de Documentação Alexandre Eulálio, do Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp, disponibiliza documentos que pertenciam à escritora a pesquisadores. Os livros de Hilda Hilst vêm sendo reeditados pela Editora Globo desde 2001. Até o momento, já foram relançados 11 títulos. Segundo um comunicado da editora, algumas obras de Hilda vão ganhar novas edições fora do País. A editora portuguesa Campo das Letras vai lançar este ano Cartas de Um Sedutor e A Obscena Senhora D.

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