Morre a pintora Judith Lauand, aos 100 anos


única mulher do grupo ruptura, artista ganhou ampla retrospectiva no Masp há alguns dias

Por Matheus Lopes Quirino
Atualização:

Morreu na tarde desta sexta-feira, aos 100 anos, Judith Lauand, pioneira do movimento concreto e única mulher do grupo Ruptura – fundado por Waldemar Cordeiro, Geraldo de Barros, entre outros. Nascida em Pontal, interior de São Paulo, Lauand morou na cidade de São Paulo desde a década de 1950. Ela faleceu em casa e a família não divulgou a causa da morte.

O traço concreto de Judith Lauand carrega uma aura sensível, suas composições do início da carreira, nos anos 1950, têm influência de Paul Klee, mestre que Lauand teve contato na segunda edição da Bienal Internacional de Arte de São Paulo, quando foi monitora na mostra.

Tela de Judith Laund datada da década de 1950, vê-se a influência de Paul Klee na abstração Foto: Tiago Queiroz/Estadão
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Lauand teve uma ampla retrospectiva aberta no último dia 25, no Museu de Arte de São Paulo, o Masp. Judith Lauand: Desvio Concreto contempla todas as fases da pintora; do figurativo, no início da carreira, ao abstracionismo. Com ênfase às pinturas geométricas, pelas quais obteve maior reconhecimento.

Com o passar dos anos, a artista passou a usar o rigor matemático em suas composições, como mostrado em algumas pinturas sem título da década de 1990 (com figuras geométricas). Ela ousou também nos materiais que utilizava na composição de suas obras, como tachinhas, grampos, fitas e clips.

Tela de Judith Lauand de 1969, 'Stop The War', na retrospectiva da pintora em cartaz no Masp  Foto: Tiago Queiroz/Estadão
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No final da década de 1960, Lauand ouvia notícias da Guerra do Vietnã (ela foi fazer a primeira viagem internacional com as sobrinhas netas aos 70 anos) e fez uma série de quadros com mensagens políticas, como Stop The War, de 1969, frase usada por artistas da pop arte no exterior (uma corrente que a pintora flertou, à época). Contudo, Lauand voltou-se ao concreto, sempre com a delicadeza balizando suas cores e trabalhos -- haja vista os cadernos de desenho, croquis e estudos que o público pode ver na mostra em cartaz no Masp.

Há alguns anos, Lauand andava reclusa devido a problemas de saúde. Ela participou de eventos importantes na história da arte contemporânea brasileira, como a 1.ª Exposição Nacional de Arte Concreta (1956), realizada no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Há alguns anos, a família da pintora doou algumas obras ao Masp, que não tinha a artista em seu acervo. Seu nome figura ao lado dos grandes concretos, como Haroldo e Augusto de Campos, Décio Pignatari e Max Bill.

Morreu na tarde desta sexta-feira, aos 100 anos, Judith Lauand, pioneira do movimento concreto e única mulher do grupo Ruptura – fundado por Waldemar Cordeiro, Geraldo de Barros, entre outros. Nascida em Pontal, interior de São Paulo, Lauand morou na cidade de São Paulo desde a década de 1950. Ela faleceu em casa e a família não divulgou a causa da morte.

O traço concreto de Judith Lauand carrega uma aura sensível, suas composições do início da carreira, nos anos 1950, têm influência de Paul Klee, mestre que Lauand teve contato na segunda edição da Bienal Internacional de Arte de São Paulo, quando foi monitora na mostra.

Tela de Judith Laund datada da década de 1950, vê-se a influência de Paul Klee na abstração Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Lauand teve uma ampla retrospectiva aberta no último dia 25, no Museu de Arte de São Paulo, o Masp. Judith Lauand: Desvio Concreto contempla todas as fases da pintora; do figurativo, no início da carreira, ao abstracionismo. Com ênfase às pinturas geométricas, pelas quais obteve maior reconhecimento.

Com o passar dos anos, a artista passou a usar o rigor matemático em suas composições, como mostrado em algumas pinturas sem título da década de 1990 (com figuras geométricas). Ela ousou também nos materiais que utilizava na composição de suas obras, como tachinhas, grampos, fitas e clips.

Tela de Judith Lauand de 1969, 'Stop The War', na retrospectiva da pintora em cartaz no Masp  Foto: Tiago Queiroz/Estadão

No final da década de 1960, Lauand ouvia notícias da Guerra do Vietnã (ela foi fazer a primeira viagem internacional com as sobrinhas netas aos 70 anos) e fez uma série de quadros com mensagens políticas, como Stop The War, de 1969, frase usada por artistas da pop arte no exterior (uma corrente que a pintora flertou, à época). Contudo, Lauand voltou-se ao concreto, sempre com a delicadeza balizando suas cores e trabalhos -- haja vista os cadernos de desenho, croquis e estudos que o público pode ver na mostra em cartaz no Masp.

Há alguns anos, Lauand andava reclusa devido a problemas de saúde. Ela participou de eventos importantes na história da arte contemporânea brasileira, como a 1.ª Exposição Nacional de Arte Concreta (1956), realizada no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Há alguns anos, a família da pintora doou algumas obras ao Masp, que não tinha a artista em seu acervo. Seu nome figura ao lado dos grandes concretos, como Haroldo e Augusto de Campos, Décio Pignatari e Max Bill.

Morreu na tarde desta sexta-feira, aos 100 anos, Judith Lauand, pioneira do movimento concreto e única mulher do grupo Ruptura – fundado por Waldemar Cordeiro, Geraldo de Barros, entre outros. Nascida em Pontal, interior de São Paulo, Lauand morou na cidade de São Paulo desde a década de 1950. Ela faleceu em casa e a família não divulgou a causa da morte.

O traço concreto de Judith Lauand carrega uma aura sensível, suas composições do início da carreira, nos anos 1950, têm influência de Paul Klee, mestre que Lauand teve contato na segunda edição da Bienal Internacional de Arte de São Paulo, quando foi monitora na mostra.

Tela de Judith Laund datada da década de 1950, vê-se a influência de Paul Klee na abstração Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Lauand teve uma ampla retrospectiva aberta no último dia 25, no Museu de Arte de São Paulo, o Masp. Judith Lauand: Desvio Concreto contempla todas as fases da pintora; do figurativo, no início da carreira, ao abstracionismo. Com ênfase às pinturas geométricas, pelas quais obteve maior reconhecimento.

Com o passar dos anos, a artista passou a usar o rigor matemático em suas composições, como mostrado em algumas pinturas sem título da década de 1990 (com figuras geométricas). Ela ousou também nos materiais que utilizava na composição de suas obras, como tachinhas, grampos, fitas e clips.

Tela de Judith Lauand de 1969, 'Stop The War', na retrospectiva da pintora em cartaz no Masp  Foto: Tiago Queiroz/Estadão

No final da década de 1960, Lauand ouvia notícias da Guerra do Vietnã (ela foi fazer a primeira viagem internacional com as sobrinhas netas aos 70 anos) e fez uma série de quadros com mensagens políticas, como Stop The War, de 1969, frase usada por artistas da pop arte no exterior (uma corrente que a pintora flertou, à época). Contudo, Lauand voltou-se ao concreto, sempre com a delicadeza balizando suas cores e trabalhos -- haja vista os cadernos de desenho, croquis e estudos que o público pode ver na mostra em cartaz no Masp.

Há alguns anos, Lauand andava reclusa devido a problemas de saúde. Ela participou de eventos importantes na história da arte contemporânea brasileira, como a 1.ª Exposição Nacional de Arte Concreta (1956), realizada no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Há alguns anos, a família da pintora doou algumas obras ao Masp, que não tinha a artista em seu acervo. Seu nome figura ao lado dos grandes concretos, como Haroldo e Augusto de Campos, Décio Pignatari e Max Bill.

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