Morre Fernando Campana, símbolo do design brasileiro, aos 61 anos


Ao lado do irmão, Humberto Campana, fundou o Estúdio Campana, em 1984, e alcançou reconhecimento internacional ao marcar o pioneirismo do ‘design disruptivo’

Por Redação
Atualização:

Morreu, nesta quarta-feira, 16, em São Paulo, o designer e arquiteto Fernando Campana, aos 61 anos. A informação foi comunicada por meio de nota no Instagram do Estúdio Campana, do qual Fernando era fundador, ao lado do irmão, Humberto Campana.

A causa da morte não foi divulgada. “É com profunda tristeza que comunicamos o falecimento de Fernando Campana hoje, dia 16 de novembro, em São Paulo. Agradecemos a solidariedade de todos e pedimos que respeitem a privacidade da família neste momento”, disse a nota.

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Ao lado do irmão, Fernando Campana alcançou reconhecimento internacional pelo design de mobiliário e peças intrigantes. Juntos, os irmãos fundaram o Estúdio Campana em 1984, em São Paulo. Durante décadas, foram responsáveis por marcar o pioneirismo do “design disruptivo”.

“Profundamente enraizado na cultura e nas tradições brasileiras, seu trabalho carrega em seu cerne valores universais, como a liberdade e a dignidade humana, criando sua identidade por meio de experiências de vida”, detalha a página oficial do estúdio sobre o legado dos irmãos.

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Ao longo da carreira, Fernando e Humberto sempre procuraram incorporar a ideia de transformação e reinvenção no processo criativo, elevando os materiais do cotidiano à nobreza. Nas peças criadas, eles buscaram trazer à tona características brasileiras, como a abundância e mistura de cores.

Fernando Campana e Humberto Campana no jantar que Luciana Brito ofereceu para os irmãos Campana e seus convidados, na abertura da exposição Polifonia Campana, em São Paulo. Foto: Denise Andrade/Direto da Fonte/Estadão Foto: Denise Andrade/Direto da Fonte/Estadão

Conhecida como ‘Irmãos Campana’, a dupla investiu na produção de edições limitadas e peças únicas, que hoje estão expostas em acervos permanentes de renomadas instituições culturais, como Centre Pompidou e Musée Des Arts Décoratifs, de Paris, MoMa, de Nova York, Museu de Arte Moderna, de São Paulo, e Vitra Design Museum, de Weil am Rhein.

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A poltrona Vermelha, de cordas trançadas, dos irmãos Campana. Peça ganhou destaque internacional e virou referência do trabalho da dupla. Foto: Irmãos Campana/Museu Oscar Niemeyer

Fernando e Humberto estão atualmente listados como um dos principais arquitetos icônicos do mundo na Interni (2018). Em 2015 e 2014, a Wallpaper os classificou, respectivamente, entre os 100 mais importantes e os 200 maiores profissionais do design. Em 2013, foram listados pela revista Forbes entre as 100 personalidades brasileiras mais influentes.

A poltrona Favela, criação dos irmãos Humberto e Fernando Campana Foto: Cortesia Edra
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Em 2009, eles fundaram o Instituto Campana, com a missão de preservar o crescente acervo para as gerações futuras e promover o design como ferramenta de transformação social por meio de programas culturais e educacionais.

Os merengue pufes apresentados pelos Irmãos Campana na mostra Objets Nomades, da Louis Vuiton Foto: Louis Vuiton

Há cerca de duas semanas, a Luciana Brito Galeria inaugurou a exposição ‘Polifonia’, dos irmãos Campana, em São Paulo. Na exposição, as criações lendárias de Fernando e Humberto foram apresentadas sob status de obras de arte. A mostra, que explora cada ambiente da casa, apresentou um diverso número de criações dos artistas, do sofá dourado Cratera à série de mesas em Cobogó, passando pelo vaso Cocar de quase dois metros e as mesinhas de terracota.

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Morreu, nesta quarta-feira, 16, em São Paulo, o designer e arquiteto Fernando Campana, aos 61 anos. A informação foi comunicada por meio de nota no Instagram do Estúdio Campana, do qual Fernando era fundador, ao lado do irmão, Humberto Campana.

A causa da morte não foi divulgada. “É com profunda tristeza que comunicamos o falecimento de Fernando Campana hoje, dia 16 de novembro, em São Paulo. Agradecemos a solidariedade de todos e pedimos que respeitem a privacidade da família neste momento”, disse a nota.

Ao lado do irmão, Fernando Campana alcançou reconhecimento internacional pelo design de mobiliário e peças intrigantes. Juntos, os irmãos fundaram o Estúdio Campana em 1984, em São Paulo. Durante décadas, foram responsáveis por marcar o pioneirismo do “design disruptivo”.

“Profundamente enraizado na cultura e nas tradições brasileiras, seu trabalho carrega em seu cerne valores universais, como a liberdade e a dignidade humana, criando sua identidade por meio de experiências de vida”, detalha a página oficial do estúdio sobre o legado dos irmãos.

Ao longo da carreira, Fernando e Humberto sempre procuraram incorporar a ideia de transformação e reinvenção no processo criativo, elevando os materiais do cotidiano à nobreza. Nas peças criadas, eles buscaram trazer à tona características brasileiras, como a abundância e mistura de cores.

Fernando Campana e Humberto Campana no jantar que Luciana Brito ofereceu para os irmãos Campana e seus convidados, na abertura da exposição Polifonia Campana, em São Paulo. Foto: Denise Andrade/Direto da Fonte/Estadão Foto: Denise Andrade/Direto da Fonte/Estadão

Conhecida como ‘Irmãos Campana’, a dupla investiu na produção de edições limitadas e peças únicas, que hoje estão expostas em acervos permanentes de renomadas instituições culturais, como Centre Pompidou e Musée Des Arts Décoratifs, de Paris, MoMa, de Nova York, Museu de Arte Moderna, de São Paulo, e Vitra Design Museum, de Weil am Rhein.

A poltrona Vermelha, de cordas trançadas, dos irmãos Campana. Peça ganhou destaque internacional e virou referência do trabalho da dupla. Foto: Irmãos Campana/Museu Oscar Niemeyer

Fernando e Humberto estão atualmente listados como um dos principais arquitetos icônicos do mundo na Interni (2018). Em 2015 e 2014, a Wallpaper os classificou, respectivamente, entre os 100 mais importantes e os 200 maiores profissionais do design. Em 2013, foram listados pela revista Forbes entre as 100 personalidades brasileiras mais influentes.

A poltrona Favela, criação dos irmãos Humberto e Fernando Campana Foto: Cortesia Edra

Em 2009, eles fundaram o Instituto Campana, com a missão de preservar o crescente acervo para as gerações futuras e promover o design como ferramenta de transformação social por meio de programas culturais e educacionais.

Os merengue pufes apresentados pelos Irmãos Campana na mostra Objets Nomades, da Louis Vuiton Foto: Louis Vuiton

Há cerca de duas semanas, a Luciana Brito Galeria inaugurou a exposição ‘Polifonia’, dos irmãos Campana, em São Paulo. Na exposição, as criações lendárias de Fernando e Humberto foram apresentadas sob status de obras de arte. A mostra, que explora cada ambiente da casa, apresentou um diverso número de criações dos artistas, do sofá dourado Cratera à série de mesas em Cobogó, passando pelo vaso Cocar de quase dois metros e as mesinhas de terracota.

Morreu, nesta quarta-feira, 16, em São Paulo, o designer e arquiteto Fernando Campana, aos 61 anos. A informação foi comunicada por meio de nota no Instagram do Estúdio Campana, do qual Fernando era fundador, ao lado do irmão, Humberto Campana.

A causa da morte não foi divulgada. “É com profunda tristeza que comunicamos o falecimento de Fernando Campana hoje, dia 16 de novembro, em São Paulo. Agradecemos a solidariedade de todos e pedimos que respeitem a privacidade da família neste momento”, disse a nota.

Ao lado do irmão, Fernando Campana alcançou reconhecimento internacional pelo design de mobiliário e peças intrigantes. Juntos, os irmãos fundaram o Estúdio Campana em 1984, em São Paulo. Durante décadas, foram responsáveis por marcar o pioneirismo do “design disruptivo”.

“Profundamente enraizado na cultura e nas tradições brasileiras, seu trabalho carrega em seu cerne valores universais, como a liberdade e a dignidade humana, criando sua identidade por meio de experiências de vida”, detalha a página oficial do estúdio sobre o legado dos irmãos.

Ao longo da carreira, Fernando e Humberto sempre procuraram incorporar a ideia de transformação e reinvenção no processo criativo, elevando os materiais do cotidiano à nobreza. Nas peças criadas, eles buscaram trazer à tona características brasileiras, como a abundância e mistura de cores.

Fernando Campana e Humberto Campana no jantar que Luciana Brito ofereceu para os irmãos Campana e seus convidados, na abertura da exposição Polifonia Campana, em São Paulo. Foto: Denise Andrade/Direto da Fonte/Estadão Foto: Denise Andrade/Direto da Fonte/Estadão

Conhecida como ‘Irmãos Campana’, a dupla investiu na produção de edições limitadas e peças únicas, que hoje estão expostas em acervos permanentes de renomadas instituições culturais, como Centre Pompidou e Musée Des Arts Décoratifs, de Paris, MoMa, de Nova York, Museu de Arte Moderna, de São Paulo, e Vitra Design Museum, de Weil am Rhein.

A poltrona Vermelha, de cordas trançadas, dos irmãos Campana. Peça ganhou destaque internacional e virou referência do trabalho da dupla. Foto: Irmãos Campana/Museu Oscar Niemeyer

Fernando e Humberto estão atualmente listados como um dos principais arquitetos icônicos do mundo na Interni (2018). Em 2015 e 2014, a Wallpaper os classificou, respectivamente, entre os 100 mais importantes e os 200 maiores profissionais do design. Em 2013, foram listados pela revista Forbes entre as 100 personalidades brasileiras mais influentes.

A poltrona Favela, criação dos irmãos Humberto e Fernando Campana Foto: Cortesia Edra

Em 2009, eles fundaram o Instituto Campana, com a missão de preservar o crescente acervo para as gerações futuras e promover o design como ferramenta de transformação social por meio de programas culturais e educacionais.

Os merengue pufes apresentados pelos Irmãos Campana na mostra Objets Nomades, da Louis Vuiton Foto: Louis Vuiton

Há cerca de duas semanas, a Luciana Brito Galeria inaugurou a exposição ‘Polifonia’, dos irmãos Campana, em São Paulo. Na exposição, as criações lendárias de Fernando e Humberto foram apresentadas sob status de obras de arte. A mostra, que explora cada ambiente da casa, apresentou um diverso número de criações dos artistas, do sofá dourado Cratera à série de mesas em Cobogó, passando pelo vaso Cocar de quase dois metros e as mesinhas de terracota.

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