Morre Ferreira Gullar, aos 86 anos


O escritor, poeta e teatrólogo estava internado no Hospital Copa D'Or na Zona Sul do Rio com pneumonia, apontada como a causa da morte

Por Redação
Ferreira Gullar, um dos mais importantes literatos da história da literatura brasileira Foto: Marcos de Paula/ Estadão

O escritor, poeta e teatrólogo Ferreira Gullar morreu na manhã deste domingo, 4, no Rio de Janeiro, aos 86 anos. Gullar estava internado no Hospital Copa D'Or, na Zona Sul do Rio com um quadro de insuficiência respiratória e pneumonia, apontada como a causa da morte. 

Gullar será velado na Biblioteca Nacional a partir das 17 horas deste domingo, 4. Pela manhã, haverá um cortejo até a Academia Brasileira de Letras. O poeta será enterrado à tarde, no Mausoléu da ABL, no Cemitério São João Batista.

continua após a publicidade

m dos mais importantes literatos da história da literatura brasileira, Ferreira Gullar passeou por vários campos da expressão poética, literária e crítica, quase sempre com um forte tom político. Avesso a rotulações binárias, usualmente se colocava no sentido contrário ao do poder em questão.

ENTREVISTA: Ferreira Gullar, em 2015: ‘A poesia, como vejo, nasce do espanto’

Seu primeiro livro, depois renegeado pelo autor, foi Um Pouco Acima do Chão, em uma edição de autor em 1949. Cinco anos depois, veio A Luta Corporal, este já com os primeiros esboços da poesia esteticamente ambiciosa em que ele trabalharia incansavelmente até Em Alguma Parte Alguma e Bananas Podres, dois de seus livros mais recentes.

continua após a publicidade

Ele estava com os irmãos Augusto e Haroldo de Campos na Exposição Nacional de Arte Concreta, em 1956, considerada o marco inicial do movimento concretista, expressão poética fundamental do século 20. Porém a contribuição foi breve: em fevereiro do ano seguinte, Gullar publicou um artigo no Suplemento Dominical do Jornal do Brasil questionando as teses do movimento, e o rompimento viria em seguida. 

A disputa entre "concretos" e "neoconcretos" sempre ocupou um campo mais ou menos nebuloso entre a intelectualidade, mas os ecos, que influenciaram muitas das expressões artísticas nacionais desde os anos 1960, chegaram até 2015, quando Augusto de Campos e Ferreira Gullar trocaram cartas agressivas pelo jornal Folha de S. Paulo.

VEJA TAMBÉM: Leitores publicam poemas de Ferreira Gullar como homenagem; leia

continua após a publicidade

Em 1976, ele lançou seu trabalho mais célebre, o Poema Sujo -- cem páginas de poesia na sua mais alta expressividade política. Símbolo de resistência à ditadura, o poema chegou aos brasileiros primeiro por uma fita que pertencia a Vinicius de Moraes, trazida de Buenos Aires, onde Gullar estava exilado.

Colecionador de prêmios, Gullar venceu o Machado de Assis da Biblioteca Nacional em 2005, e o Camões, o mais importante da língua portuguesa do mundo, em 2010. Era membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 2014 -- depois de anos dizendo que esta honraria ele não aceitaria. 

Ele nasceu em São Luís (MA), em 10 de setembro de 1930, como José Ribamar Ferreira. Gullar deixa a esposa, dois filhos e oito netos.

continua após a publicidade

Ferreira Gullar: bibliografia com livros, romances e ensaios do poeta

1 | 37

Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
2 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
3 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
4 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Álbum de família
5 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
6 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
7 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
8 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
9 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
10 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
11 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
12 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
13 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
14 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
15 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
16 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
17 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
18 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
19 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
20 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
21 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
22 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
23 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
24 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
25 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
26 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
27 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Wilton Júnior / Estadão
28 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
29 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
30 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Fábio Motta / Estadão
31 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Arquivo / AE
32 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Álbum de família / Divulgação
33 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
34 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
35 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
36 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
37 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
Ferreira Gullar, um dos mais importantes literatos da história da literatura brasileira Foto: Marcos de Paula/ Estadão

O escritor, poeta e teatrólogo Ferreira Gullar morreu na manhã deste domingo, 4, no Rio de Janeiro, aos 86 anos. Gullar estava internado no Hospital Copa D'Or, na Zona Sul do Rio com um quadro de insuficiência respiratória e pneumonia, apontada como a causa da morte. 

Gullar será velado na Biblioteca Nacional a partir das 17 horas deste domingo, 4. Pela manhã, haverá um cortejo até a Academia Brasileira de Letras. O poeta será enterrado à tarde, no Mausoléu da ABL, no Cemitério São João Batista.

m dos mais importantes literatos da história da literatura brasileira, Ferreira Gullar passeou por vários campos da expressão poética, literária e crítica, quase sempre com um forte tom político. Avesso a rotulações binárias, usualmente se colocava no sentido contrário ao do poder em questão.

ENTREVISTA: Ferreira Gullar, em 2015: ‘A poesia, como vejo, nasce do espanto’

Seu primeiro livro, depois renegeado pelo autor, foi Um Pouco Acima do Chão, em uma edição de autor em 1949. Cinco anos depois, veio A Luta Corporal, este já com os primeiros esboços da poesia esteticamente ambiciosa em que ele trabalharia incansavelmente até Em Alguma Parte Alguma e Bananas Podres, dois de seus livros mais recentes.

Ele estava com os irmãos Augusto e Haroldo de Campos na Exposição Nacional de Arte Concreta, em 1956, considerada o marco inicial do movimento concretista, expressão poética fundamental do século 20. Porém a contribuição foi breve: em fevereiro do ano seguinte, Gullar publicou um artigo no Suplemento Dominical do Jornal do Brasil questionando as teses do movimento, e o rompimento viria em seguida. 

A disputa entre "concretos" e "neoconcretos" sempre ocupou um campo mais ou menos nebuloso entre a intelectualidade, mas os ecos, que influenciaram muitas das expressões artísticas nacionais desde os anos 1960, chegaram até 2015, quando Augusto de Campos e Ferreira Gullar trocaram cartas agressivas pelo jornal Folha de S. Paulo.

VEJA TAMBÉM: Leitores publicam poemas de Ferreira Gullar como homenagem; leia

Em 1976, ele lançou seu trabalho mais célebre, o Poema Sujo -- cem páginas de poesia na sua mais alta expressividade política. Símbolo de resistência à ditadura, o poema chegou aos brasileiros primeiro por uma fita que pertencia a Vinicius de Moraes, trazida de Buenos Aires, onde Gullar estava exilado.

Colecionador de prêmios, Gullar venceu o Machado de Assis da Biblioteca Nacional em 2005, e o Camões, o mais importante da língua portuguesa do mundo, em 2010. Era membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 2014 -- depois de anos dizendo que esta honraria ele não aceitaria. 

Ele nasceu em São Luís (MA), em 10 de setembro de 1930, como José Ribamar Ferreira. Gullar deixa a esposa, dois filhos e oito netos.

Ferreira Gullar: bibliografia com livros, romances e ensaios do poeta

1 | 37

Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
2 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
3 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
4 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Álbum de família
5 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
6 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
7 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
8 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
9 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
10 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
11 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
12 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
13 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
14 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
15 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
16 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
17 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
18 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
19 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
20 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
21 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
22 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
23 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
24 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
25 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
26 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
27 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Wilton Júnior / Estadão
28 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
29 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
30 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Fábio Motta / Estadão
31 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Arquivo / AE
32 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Álbum de família / Divulgação
33 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
34 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
35 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
36 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
37 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
Ferreira Gullar, um dos mais importantes literatos da história da literatura brasileira Foto: Marcos de Paula/ Estadão

O escritor, poeta e teatrólogo Ferreira Gullar morreu na manhã deste domingo, 4, no Rio de Janeiro, aos 86 anos. Gullar estava internado no Hospital Copa D'Or, na Zona Sul do Rio com um quadro de insuficiência respiratória e pneumonia, apontada como a causa da morte. 

Gullar será velado na Biblioteca Nacional a partir das 17 horas deste domingo, 4. Pela manhã, haverá um cortejo até a Academia Brasileira de Letras. O poeta será enterrado à tarde, no Mausoléu da ABL, no Cemitério São João Batista.

m dos mais importantes literatos da história da literatura brasileira, Ferreira Gullar passeou por vários campos da expressão poética, literária e crítica, quase sempre com um forte tom político. Avesso a rotulações binárias, usualmente se colocava no sentido contrário ao do poder em questão.

ENTREVISTA: Ferreira Gullar, em 2015: ‘A poesia, como vejo, nasce do espanto’

Seu primeiro livro, depois renegeado pelo autor, foi Um Pouco Acima do Chão, em uma edição de autor em 1949. Cinco anos depois, veio A Luta Corporal, este já com os primeiros esboços da poesia esteticamente ambiciosa em que ele trabalharia incansavelmente até Em Alguma Parte Alguma e Bananas Podres, dois de seus livros mais recentes.

Ele estava com os irmãos Augusto e Haroldo de Campos na Exposição Nacional de Arte Concreta, em 1956, considerada o marco inicial do movimento concretista, expressão poética fundamental do século 20. Porém a contribuição foi breve: em fevereiro do ano seguinte, Gullar publicou um artigo no Suplemento Dominical do Jornal do Brasil questionando as teses do movimento, e o rompimento viria em seguida. 

A disputa entre "concretos" e "neoconcretos" sempre ocupou um campo mais ou menos nebuloso entre a intelectualidade, mas os ecos, que influenciaram muitas das expressões artísticas nacionais desde os anos 1960, chegaram até 2015, quando Augusto de Campos e Ferreira Gullar trocaram cartas agressivas pelo jornal Folha de S. Paulo.

VEJA TAMBÉM: Leitores publicam poemas de Ferreira Gullar como homenagem; leia

Em 1976, ele lançou seu trabalho mais célebre, o Poema Sujo -- cem páginas de poesia na sua mais alta expressividade política. Símbolo de resistência à ditadura, o poema chegou aos brasileiros primeiro por uma fita que pertencia a Vinicius de Moraes, trazida de Buenos Aires, onde Gullar estava exilado.

Colecionador de prêmios, Gullar venceu o Machado de Assis da Biblioteca Nacional em 2005, e o Camões, o mais importante da língua portuguesa do mundo, em 2010. Era membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 2014 -- depois de anos dizendo que esta honraria ele não aceitaria. 

Ele nasceu em São Luís (MA), em 10 de setembro de 1930, como José Ribamar Ferreira. Gullar deixa a esposa, dois filhos e oito netos.

Ferreira Gullar: bibliografia com livros, romances e ensaios do poeta

1 | 37

Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
2 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
3 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
4 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Álbum de família
5 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
6 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
7 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
8 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
9 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
10 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
11 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
12 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
13 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
14 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
15 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
16 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
17 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
18 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
19 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
20 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
21 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
22 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
23 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
24 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
25 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
26 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
27 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Wilton Júnior / Estadão
28 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
29 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
30 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Fábio Motta / Estadão
31 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Arquivo / AE
32 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Álbum de família / Divulgação
33 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
34 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
35 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
36 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
37 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
Ferreira Gullar, um dos mais importantes literatos da história da literatura brasileira Foto: Marcos de Paula/ Estadão

O escritor, poeta e teatrólogo Ferreira Gullar morreu na manhã deste domingo, 4, no Rio de Janeiro, aos 86 anos. Gullar estava internado no Hospital Copa D'Or, na Zona Sul do Rio com um quadro de insuficiência respiratória e pneumonia, apontada como a causa da morte. 

Gullar será velado na Biblioteca Nacional a partir das 17 horas deste domingo, 4. Pela manhã, haverá um cortejo até a Academia Brasileira de Letras. O poeta será enterrado à tarde, no Mausoléu da ABL, no Cemitério São João Batista.

m dos mais importantes literatos da história da literatura brasileira, Ferreira Gullar passeou por vários campos da expressão poética, literária e crítica, quase sempre com um forte tom político. Avesso a rotulações binárias, usualmente se colocava no sentido contrário ao do poder em questão.

ENTREVISTA: Ferreira Gullar, em 2015: ‘A poesia, como vejo, nasce do espanto’

Seu primeiro livro, depois renegeado pelo autor, foi Um Pouco Acima do Chão, em uma edição de autor em 1949. Cinco anos depois, veio A Luta Corporal, este já com os primeiros esboços da poesia esteticamente ambiciosa em que ele trabalharia incansavelmente até Em Alguma Parte Alguma e Bananas Podres, dois de seus livros mais recentes.

Ele estava com os irmãos Augusto e Haroldo de Campos na Exposição Nacional de Arte Concreta, em 1956, considerada o marco inicial do movimento concretista, expressão poética fundamental do século 20. Porém a contribuição foi breve: em fevereiro do ano seguinte, Gullar publicou um artigo no Suplemento Dominical do Jornal do Brasil questionando as teses do movimento, e o rompimento viria em seguida. 

A disputa entre "concretos" e "neoconcretos" sempre ocupou um campo mais ou menos nebuloso entre a intelectualidade, mas os ecos, que influenciaram muitas das expressões artísticas nacionais desde os anos 1960, chegaram até 2015, quando Augusto de Campos e Ferreira Gullar trocaram cartas agressivas pelo jornal Folha de S. Paulo.

VEJA TAMBÉM: Leitores publicam poemas de Ferreira Gullar como homenagem; leia

Em 1976, ele lançou seu trabalho mais célebre, o Poema Sujo -- cem páginas de poesia na sua mais alta expressividade política. Símbolo de resistência à ditadura, o poema chegou aos brasileiros primeiro por uma fita que pertencia a Vinicius de Moraes, trazida de Buenos Aires, onde Gullar estava exilado.

Colecionador de prêmios, Gullar venceu o Machado de Assis da Biblioteca Nacional em 2005, e o Camões, o mais importante da língua portuguesa do mundo, em 2010. Era membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 2014 -- depois de anos dizendo que esta honraria ele não aceitaria. 

Ele nasceu em São Luís (MA), em 10 de setembro de 1930, como José Ribamar Ferreira. Gullar deixa a esposa, dois filhos e oito netos.

Ferreira Gullar: bibliografia com livros, romances e ensaios do poeta

1 | 37

Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
2 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
3 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
4 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Álbum de família
5 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
6 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
7 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
8 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
9 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
10 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
11 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
12 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
13 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
14 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
15 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
16 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
17 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
18 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
19 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
20 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
21 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
22 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
23 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
24 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
25 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
26 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
27 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Wilton Júnior / Estadão
28 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
29 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
30 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Fábio Motta / Estadão
31 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Arquivo / AE
32 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Álbum de família / Divulgação
33 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
34 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
35 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
36 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
37 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
Ferreira Gullar, um dos mais importantes literatos da história da literatura brasileira Foto: Marcos de Paula/ Estadão

O escritor, poeta e teatrólogo Ferreira Gullar morreu na manhã deste domingo, 4, no Rio de Janeiro, aos 86 anos. Gullar estava internado no Hospital Copa D'Or, na Zona Sul do Rio com um quadro de insuficiência respiratória e pneumonia, apontada como a causa da morte. 

Gullar será velado na Biblioteca Nacional a partir das 17 horas deste domingo, 4. Pela manhã, haverá um cortejo até a Academia Brasileira de Letras. O poeta será enterrado à tarde, no Mausoléu da ABL, no Cemitério São João Batista.

m dos mais importantes literatos da história da literatura brasileira, Ferreira Gullar passeou por vários campos da expressão poética, literária e crítica, quase sempre com um forte tom político. Avesso a rotulações binárias, usualmente se colocava no sentido contrário ao do poder em questão.

ENTREVISTA: Ferreira Gullar, em 2015: ‘A poesia, como vejo, nasce do espanto’

Seu primeiro livro, depois renegeado pelo autor, foi Um Pouco Acima do Chão, em uma edição de autor em 1949. Cinco anos depois, veio A Luta Corporal, este já com os primeiros esboços da poesia esteticamente ambiciosa em que ele trabalharia incansavelmente até Em Alguma Parte Alguma e Bananas Podres, dois de seus livros mais recentes.

Ele estava com os irmãos Augusto e Haroldo de Campos na Exposição Nacional de Arte Concreta, em 1956, considerada o marco inicial do movimento concretista, expressão poética fundamental do século 20. Porém a contribuição foi breve: em fevereiro do ano seguinte, Gullar publicou um artigo no Suplemento Dominical do Jornal do Brasil questionando as teses do movimento, e o rompimento viria em seguida. 

A disputa entre "concretos" e "neoconcretos" sempre ocupou um campo mais ou menos nebuloso entre a intelectualidade, mas os ecos, que influenciaram muitas das expressões artísticas nacionais desde os anos 1960, chegaram até 2015, quando Augusto de Campos e Ferreira Gullar trocaram cartas agressivas pelo jornal Folha de S. Paulo.

VEJA TAMBÉM: Leitores publicam poemas de Ferreira Gullar como homenagem; leia

Em 1976, ele lançou seu trabalho mais célebre, o Poema Sujo -- cem páginas de poesia na sua mais alta expressividade política. Símbolo de resistência à ditadura, o poema chegou aos brasileiros primeiro por uma fita que pertencia a Vinicius de Moraes, trazida de Buenos Aires, onde Gullar estava exilado.

Colecionador de prêmios, Gullar venceu o Machado de Assis da Biblioteca Nacional em 2005, e o Camões, o mais importante da língua portuguesa do mundo, em 2010. Era membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 2014 -- depois de anos dizendo que esta honraria ele não aceitaria. 

Ele nasceu em São Luís (MA), em 10 de setembro de 1930, como José Ribamar Ferreira. Gullar deixa a esposa, dois filhos e oito netos.

Ferreira Gullar: bibliografia com livros, romances e ensaios do poeta

1 | 37

Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
2 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
3 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
4 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Álbum de família
5 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
6 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
7 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
8 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
9 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
10 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
11 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
12 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
13 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
14 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
15 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
16 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
17 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
18 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
19 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
20 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
21 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
22 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
23 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
24 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
25 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
26 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
27 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Wilton Júnior / Estadão
28 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
29 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
30 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Fábio Motta / Estadão
31 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Arquivo / AE
32 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Álbum de família / Divulgação
33 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
34 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
35 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
36 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução
37 | 37

Bibliografia de Ferreira Gullar

Foto: Reprodução

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.