Morre o artista plástico Luiz Sacilotto


Figura central do movimento~concretista, que sacudiu a arte brasileira há meio século, o artista, transformava em vibração geométrica e cromática o que ocorria à sua volta

Por Agencia Estado

O artista plástico Luiz Sacilotto morreu no domingo, aos 78 anos. Figura central do movimento concretista, que sacudiu a arte brasileira há meio século ao defender a revogação dos princípios naturalistas de representação em prol de uma linguagem universal, Sacilotto manteve-se fiel em sua longa carreira a um profundo interesse pela lógica das formas, transformando em vibração geométrica e cromática o que ocorria a sua volta, pois engana-se quem pensa que a repetição e simplificação concretista decorre de um alheamento do mundo. Como disse o artista em entrevista recente: "Quando olho a TV, quando vejo a Xuxa, não olho aqui que estão fazendo, mas o que está no fundo, o cenário, o chão, os sinais. O mundo não pára, está em constante mutação e, portanto, a visualidade nunca se esgota." Nascido em Santo André, onde sempre viveu, Sacilotto era filho de imigrantes italianos e entrou para o mundo da arte graças ao conselho de um cliente de seu pai que, ao ver seus desenhos, aconselhou-o a matriculá-lo numa escola especializada. A porta de entrada foi o Instituto Profissional Masculino, na verdade uma instituição profissionalizante. Foi aí que conheceu dois companheiros essenciais em sua trajetória: Marcello Grassmann, então com 14 anos, e Octávio Araújo, com 31. "Tornaram-se grandes amigos. Discutiam os problemas da arte. Freqüentavam juntos a Biblioteca do Instituto Profissional Masculino, na Rua Piratininga e a Biblioteca Municipal de São Paulo, na Praça Dom José Gaspar, no centro da cidade", descreve o crítico Enock Sacramento no livro dedicado à obra de Sacilotto que lançou recentemente. O próprio Sacilotto afirma que foi aí que sua arte começou de fato. Mas por razões econômicas foi necessário ainda algum tempo para que ele se afirmasse como artista. Formado em 1944, Sacilotto começou a trabalhar como desenhista de letras de alta precisão e depois como auxiliar num escritório de arquitetura, enquanto se dedicava à pintura e ao desenho, com forte teor expressionista. Como explica o crítico Walter Zanini, foi no escritório de arquitetura que descobriu um novo e sugestivo mundo: o das plantas e projetos de arte. "Empolgou-se com o estudo geométrico da superfície, com o vigor e a limpeza da composição, com a distribuição dos elementos representativos no espaço." A transição do naturalismo expressionista para o rigor da geometria construtiva se deu paulatinamente, no final da década de 40. Em 1947 conhece Waldemar Cordeiro, com quem passa a manter uma intensa relação, tornando-se um dos membros do movimento Ruptura, liderado por Cordeiro cujo cinqüentenário foi lembrado no ano passado com um excelente ciclo de exposições organizado no Centro Universitário Maria Antonia. A transição se deu de maneira intensa, mas gradual. Há interessantes pinturas feitas por ele nos anos de 48 e 49 nas quais é possível verificar como o artista vai aos poucos transformando a cena em uma composição geométrica, dissecando-a em planos e cores. Em 1948, segundo Sacramento, surge sua primeira pintura abstrata. Sua última tentativa de pintura figurativa, um retrato de sua mulher, data de 1950. No ano seguinte, Sacilotto já mostrava na 1.ª Bienal de São Paulo a tela Pintura 1, realizada no ano anterior sob forte influência do recém-descoberto Mondrian. A mostra, cujo prêmio internacional de escultura foi dado ao suíço Max Bill, foi importante para canalizar os jovens artistas em torno de um movimento coeso e em sintonia com a produção internacional. Um dos principais atrativos da obra de Sacilotto é a liberdade com que lida com as ambigüidades da forma, criando inúmeras combinações a partir de um mesmo e limitado universo de padrões e elementos. "Ele joga com a percepção ambígua do que está na frente, atrás ou entre o quadrado, seja ele pintado, cortado ou dobrado", explica Maria Alice Milliet, em texto publicado no catálogo da mostra dos 500 Anos. Não é só no campo da pintura e do desenho que Sacilotto demonstrou todo o seu talento. O crítico Adolpho Leirner, que possui a mais significativa coleção de arte concreta brasileira, lembra que ele foi o primeiro a fazer uma dobra na pintura brasileira, em meados dos anos 50. A peça, que se encontra em sua coleção, antecedeu os célebres Bichos, de Lygia Clark. Ela própria teria dito a Sacilotto que faria a mesma coisa que ele, só que a dela iria se mexer. Há dois belos exemplos de sua produção escultórica em locais públicos de Santo André, que recentemente homenageou o artista ao instalar na cidade dois trabalhos seus. "Estar ao alcance do público dessa maneira é uma verdadeira conquista para a arte", disse ele por ocasião da inauguração das obras. Se sua cidade natal o relembrou recentemente, há bastante tempo que não se realiza uma grande mostra de sua obra. Galerias como Silvio Nery e Dan também realizaram exposições com recortes de sua produção, mas sua última retrospectiva data de 1985.

O artista plástico Luiz Sacilotto morreu no domingo, aos 78 anos. Figura central do movimento concretista, que sacudiu a arte brasileira há meio século ao defender a revogação dos princípios naturalistas de representação em prol de uma linguagem universal, Sacilotto manteve-se fiel em sua longa carreira a um profundo interesse pela lógica das formas, transformando em vibração geométrica e cromática o que ocorria a sua volta, pois engana-se quem pensa que a repetição e simplificação concretista decorre de um alheamento do mundo. Como disse o artista em entrevista recente: "Quando olho a TV, quando vejo a Xuxa, não olho aqui que estão fazendo, mas o que está no fundo, o cenário, o chão, os sinais. O mundo não pára, está em constante mutação e, portanto, a visualidade nunca se esgota." Nascido em Santo André, onde sempre viveu, Sacilotto era filho de imigrantes italianos e entrou para o mundo da arte graças ao conselho de um cliente de seu pai que, ao ver seus desenhos, aconselhou-o a matriculá-lo numa escola especializada. A porta de entrada foi o Instituto Profissional Masculino, na verdade uma instituição profissionalizante. Foi aí que conheceu dois companheiros essenciais em sua trajetória: Marcello Grassmann, então com 14 anos, e Octávio Araújo, com 31. "Tornaram-se grandes amigos. Discutiam os problemas da arte. Freqüentavam juntos a Biblioteca do Instituto Profissional Masculino, na Rua Piratininga e a Biblioteca Municipal de São Paulo, na Praça Dom José Gaspar, no centro da cidade", descreve o crítico Enock Sacramento no livro dedicado à obra de Sacilotto que lançou recentemente. O próprio Sacilotto afirma que foi aí que sua arte começou de fato. Mas por razões econômicas foi necessário ainda algum tempo para que ele se afirmasse como artista. Formado em 1944, Sacilotto começou a trabalhar como desenhista de letras de alta precisão e depois como auxiliar num escritório de arquitetura, enquanto se dedicava à pintura e ao desenho, com forte teor expressionista. Como explica o crítico Walter Zanini, foi no escritório de arquitetura que descobriu um novo e sugestivo mundo: o das plantas e projetos de arte. "Empolgou-se com o estudo geométrico da superfície, com o vigor e a limpeza da composição, com a distribuição dos elementos representativos no espaço." A transição do naturalismo expressionista para o rigor da geometria construtiva se deu paulatinamente, no final da década de 40. Em 1947 conhece Waldemar Cordeiro, com quem passa a manter uma intensa relação, tornando-se um dos membros do movimento Ruptura, liderado por Cordeiro cujo cinqüentenário foi lembrado no ano passado com um excelente ciclo de exposições organizado no Centro Universitário Maria Antonia. A transição se deu de maneira intensa, mas gradual. Há interessantes pinturas feitas por ele nos anos de 48 e 49 nas quais é possível verificar como o artista vai aos poucos transformando a cena em uma composição geométrica, dissecando-a em planos e cores. Em 1948, segundo Sacramento, surge sua primeira pintura abstrata. Sua última tentativa de pintura figurativa, um retrato de sua mulher, data de 1950. No ano seguinte, Sacilotto já mostrava na 1.ª Bienal de São Paulo a tela Pintura 1, realizada no ano anterior sob forte influência do recém-descoberto Mondrian. A mostra, cujo prêmio internacional de escultura foi dado ao suíço Max Bill, foi importante para canalizar os jovens artistas em torno de um movimento coeso e em sintonia com a produção internacional. Um dos principais atrativos da obra de Sacilotto é a liberdade com que lida com as ambigüidades da forma, criando inúmeras combinações a partir de um mesmo e limitado universo de padrões e elementos. "Ele joga com a percepção ambígua do que está na frente, atrás ou entre o quadrado, seja ele pintado, cortado ou dobrado", explica Maria Alice Milliet, em texto publicado no catálogo da mostra dos 500 Anos. Não é só no campo da pintura e do desenho que Sacilotto demonstrou todo o seu talento. O crítico Adolpho Leirner, que possui a mais significativa coleção de arte concreta brasileira, lembra que ele foi o primeiro a fazer uma dobra na pintura brasileira, em meados dos anos 50. A peça, que se encontra em sua coleção, antecedeu os célebres Bichos, de Lygia Clark. Ela própria teria dito a Sacilotto que faria a mesma coisa que ele, só que a dela iria se mexer. Há dois belos exemplos de sua produção escultórica em locais públicos de Santo André, que recentemente homenageou o artista ao instalar na cidade dois trabalhos seus. "Estar ao alcance do público dessa maneira é uma verdadeira conquista para a arte", disse ele por ocasião da inauguração das obras. Se sua cidade natal o relembrou recentemente, há bastante tempo que não se realiza uma grande mostra de sua obra. Galerias como Silvio Nery e Dan também realizaram exposições com recortes de sua produção, mas sua última retrospectiva data de 1985.

O artista plástico Luiz Sacilotto morreu no domingo, aos 78 anos. Figura central do movimento concretista, que sacudiu a arte brasileira há meio século ao defender a revogação dos princípios naturalistas de representação em prol de uma linguagem universal, Sacilotto manteve-se fiel em sua longa carreira a um profundo interesse pela lógica das formas, transformando em vibração geométrica e cromática o que ocorria a sua volta, pois engana-se quem pensa que a repetição e simplificação concretista decorre de um alheamento do mundo. Como disse o artista em entrevista recente: "Quando olho a TV, quando vejo a Xuxa, não olho aqui que estão fazendo, mas o que está no fundo, o cenário, o chão, os sinais. O mundo não pára, está em constante mutação e, portanto, a visualidade nunca se esgota." Nascido em Santo André, onde sempre viveu, Sacilotto era filho de imigrantes italianos e entrou para o mundo da arte graças ao conselho de um cliente de seu pai que, ao ver seus desenhos, aconselhou-o a matriculá-lo numa escola especializada. A porta de entrada foi o Instituto Profissional Masculino, na verdade uma instituição profissionalizante. Foi aí que conheceu dois companheiros essenciais em sua trajetória: Marcello Grassmann, então com 14 anos, e Octávio Araújo, com 31. "Tornaram-se grandes amigos. Discutiam os problemas da arte. Freqüentavam juntos a Biblioteca do Instituto Profissional Masculino, na Rua Piratininga e a Biblioteca Municipal de São Paulo, na Praça Dom José Gaspar, no centro da cidade", descreve o crítico Enock Sacramento no livro dedicado à obra de Sacilotto que lançou recentemente. O próprio Sacilotto afirma que foi aí que sua arte começou de fato. Mas por razões econômicas foi necessário ainda algum tempo para que ele se afirmasse como artista. Formado em 1944, Sacilotto começou a trabalhar como desenhista de letras de alta precisão e depois como auxiliar num escritório de arquitetura, enquanto se dedicava à pintura e ao desenho, com forte teor expressionista. Como explica o crítico Walter Zanini, foi no escritório de arquitetura que descobriu um novo e sugestivo mundo: o das plantas e projetos de arte. "Empolgou-se com o estudo geométrico da superfície, com o vigor e a limpeza da composição, com a distribuição dos elementos representativos no espaço." A transição do naturalismo expressionista para o rigor da geometria construtiva se deu paulatinamente, no final da década de 40. Em 1947 conhece Waldemar Cordeiro, com quem passa a manter uma intensa relação, tornando-se um dos membros do movimento Ruptura, liderado por Cordeiro cujo cinqüentenário foi lembrado no ano passado com um excelente ciclo de exposições organizado no Centro Universitário Maria Antonia. A transição se deu de maneira intensa, mas gradual. Há interessantes pinturas feitas por ele nos anos de 48 e 49 nas quais é possível verificar como o artista vai aos poucos transformando a cena em uma composição geométrica, dissecando-a em planos e cores. Em 1948, segundo Sacramento, surge sua primeira pintura abstrata. Sua última tentativa de pintura figurativa, um retrato de sua mulher, data de 1950. No ano seguinte, Sacilotto já mostrava na 1.ª Bienal de São Paulo a tela Pintura 1, realizada no ano anterior sob forte influência do recém-descoberto Mondrian. A mostra, cujo prêmio internacional de escultura foi dado ao suíço Max Bill, foi importante para canalizar os jovens artistas em torno de um movimento coeso e em sintonia com a produção internacional. Um dos principais atrativos da obra de Sacilotto é a liberdade com que lida com as ambigüidades da forma, criando inúmeras combinações a partir de um mesmo e limitado universo de padrões e elementos. "Ele joga com a percepção ambígua do que está na frente, atrás ou entre o quadrado, seja ele pintado, cortado ou dobrado", explica Maria Alice Milliet, em texto publicado no catálogo da mostra dos 500 Anos. Não é só no campo da pintura e do desenho que Sacilotto demonstrou todo o seu talento. O crítico Adolpho Leirner, que possui a mais significativa coleção de arte concreta brasileira, lembra que ele foi o primeiro a fazer uma dobra na pintura brasileira, em meados dos anos 50. A peça, que se encontra em sua coleção, antecedeu os célebres Bichos, de Lygia Clark. Ela própria teria dito a Sacilotto que faria a mesma coisa que ele, só que a dela iria se mexer. Há dois belos exemplos de sua produção escultórica em locais públicos de Santo André, que recentemente homenageou o artista ao instalar na cidade dois trabalhos seus. "Estar ao alcance do público dessa maneira é uma verdadeira conquista para a arte", disse ele por ocasião da inauguração das obras. Se sua cidade natal o relembrou recentemente, há bastante tempo que não se realiza uma grande mostra de sua obra. Galerias como Silvio Nery e Dan também realizaram exposições com recortes de sua produção, mas sua última retrospectiva data de 1985.

O artista plástico Luiz Sacilotto morreu no domingo, aos 78 anos. Figura central do movimento concretista, que sacudiu a arte brasileira há meio século ao defender a revogação dos princípios naturalistas de representação em prol de uma linguagem universal, Sacilotto manteve-se fiel em sua longa carreira a um profundo interesse pela lógica das formas, transformando em vibração geométrica e cromática o que ocorria a sua volta, pois engana-se quem pensa que a repetição e simplificação concretista decorre de um alheamento do mundo. Como disse o artista em entrevista recente: "Quando olho a TV, quando vejo a Xuxa, não olho aqui que estão fazendo, mas o que está no fundo, o cenário, o chão, os sinais. O mundo não pára, está em constante mutação e, portanto, a visualidade nunca se esgota." Nascido em Santo André, onde sempre viveu, Sacilotto era filho de imigrantes italianos e entrou para o mundo da arte graças ao conselho de um cliente de seu pai que, ao ver seus desenhos, aconselhou-o a matriculá-lo numa escola especializada. A porta de entrada foi o Instituto Profissional Masculino, na verdade uma instituição profissionalizante. Foi aí que conheceu dois companheiros essenciais em sua trajetória: Marcello Grassmann, então com 14 anos, e Octávio Araújo, com 31. "Tornaram-se grandes amigos. Discutiam os problemas da arte. Freqüentavam juntos a Biblioteca do Instituto Profissional Masculino, na Rua Piratininga e a Biblioteca Municipal de São Paulo, na Praça Dom José Gaspar, no centro da cidade", descreve o crítico Enock Sacramento no livro dedicado à obra de Sacilotto que lançou recentemente. O próprio Sacilotto afirma que foi aí que sua arte começou de fato. Mas por razões econômicas foi necessário ainda algum tempo para que ele se afirmasse como artista. Formado em 1944, Sacilotto começou a trabalhar como desenhista de letras de alta precisão e depois como auxiliar num escritório de arquitetura, enquanto se dedicava à pintura e ao desenho, com forte teor expressionista. Como explica o crítico Walter Zanini, foi no escritório de arquitetura que descobriu um novo e sugestivo mundo: o das plantas e projetos de arte. "Empolgou-se com o estudo geométrico da superfície, com o vigor e a limpeza da composição, com a distribuição dos elementos representativos no espaço." A transição do naturalismo expressionista para o rigor da geometria construtiva se deu paulatinamente, no final da década de 40. Em 1947 conhece Waldemar Cordeiro, com quem passa a manter uma intensa relação, tornando-se um dos membros do movimento Ruptura, liderado por Cordeiro cujo cinqüentenário foi lembrado no ano passado com um excelente ciclo de exposições organizado no Centro Universitário Maria Antonia. A transição se deu de maneira intensa, mas gradual. Há interessantes pinturas feitas por ele nos anos de 48 e 49 nas quais é possível verificar como o artista vai aos poucos transformando a cena em uma composição geométrica, dissecando-a em planos e cores. Em 1948, segundo Sacramento, surge sua primeira pintura abstrata. Sua última tentativa de pintura figurativa, um retrato de sua mulher, data de 1950. No ano seguinte, Sacilotto já mostrava na 1.ª Bienal de São Paulo a tela Pintura 1, realizada no ano anterior sob forte influência do recém-descoberto Mondrian. A mostra, cujo prêmio internacional de escultura foi dado ao suíço Max Bill, foi importante para canalizar os jovens artistas em torno de um movimento coeso e em sintonia com a produção internacional. Um dos principais atrativos da obra de Sacilotto é a liberdade com que lida com as ambigüidades da forma, criando inúmeras combinações a partir de um mesmo e limitado universo de padrões e elementos. "Ele joga com a percepção ambígua do que está na frente, atrás ou entre o quadrado, seja ele pintado, cortado ou dobrado", explica Maria Alice Milliet, em texto publicado no catálogo da mostra dos 500 Anos. Não é só no campo da pintura e do desenho que Sacilotto demonstrou todo o seu talento. O crítico Adolpho Leirner, que possui a mais significativa coleção de arte concreta brasileira, lembra que ele foi o primeiro a fazer uma dobra na pintura brasileira, em meados dos anos 50. A peça, que se encontra em sua coleção, antecedeu os célebres Bichos, de Lygia Clark. Ela própria teria dito a Sacilotto que faria a mesma coisa que ele, só que a dela iria se mexer. Há dois belos exemplos de sua produção escultórica em locais públicos de Santo André, que recentemente homenageou o artista ao instalar na cidade dois trabalhos seus. "Estar ao alcance do público dessa maneira é uma verdadeira conquista para a arte", disse ele por ocasião da inauguração das obras. Se sua cidade natal o relembrou recentemente, há bastante tempo que não se realiza uma grande mostra de sua obra. Galerias como Silvio Nery e Dan também realizaram exposições com recortes de sua produção, mas sua última retrospectiva data de 1985.

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