Morre o cartunista Paulo Caruso aos 73 anos


Chargista, ilustrador e músico, Caruso tratava complicações de um câncer de cólon. Seu trabalho, marcado pela sátira, se tornou referência parar a história política do País

Por Redação
Atualização:

O cartunista paulistano Paulo Caruso, de 73 anos, morreu na manhã deste sábado, 4, de acordo com informações do Hospital Nove de Julho, onde ele estava internado. Caruso tratava havia algumas semanas complicações de um câncer de cólon, com o qual sofria desde 2016. Suas caricaturas marcadas pela sátira foram referência para a história política do País.

“A família agradece o apoio de todos e comunica que o velório será realizado amanhã, 5 de março, a partir das 11h, na Funeral House, Rua São Carlos do Pinhal, número 376”, informa nota divulgada por seus parentes à imprensa.

Em homenagem, a TV Cultura anunciou a reprise do Roda Viva com os irmãos Caruso, exibido em dezembro de 2013, rara ocasião em que Paulo saiu dos desenhos da bancada para ficar no centro da atração. O programa vai ao ar neste sábado, às 22h30. Já na segunda-feira, 6, às 23h30, haverá reapresentação de edição do Ensaio de 2005 com foco no cartunista.

continua após a publicidade

Paulo Caruso

Paulo José de Hespanha Caruso nasceu em São Paulo em 6 de dezembro de 1949. Gêmeo do também cartunista Chico Caruso, Paulo foi “um hippie” na juventude, como ele mesmo brincava. Cursou arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), mas nunca exerceu a profissão. A cena dos artistas, que se juntavam às noites no bar Riviera, na Consolação, o atraiu. Bem como a imprensa, começou no extinto Diário Popular a publicação de charges.

Caruso foi uma figura conhecida da cena underground paulistana, ao lado de outros desenhistas importantes como Jaguar, Angeli e Glauco.

continua após a publicidade

Nas redes sociais, personalidades da televisão, jornalistas e artistas lamentaram a perda do ilustrador, que marcou gerações da imprensa com suas caricaturas de personagens do noticiário político e cultural.

Paulo Caruso colaborou com publicações importantes da imprensa Foto: Janete Longo/Estadão

A ironia e acidez eram acompanhadas do humor. Publicou também em veículos lendários da imprensa alternativa, como O Pasquim, Movimento, entre outros. Foi também responsável, por anos, por uma página da revista Isto É.

continua após a publicidade

Caruso, desde a estreia do programa, nos anos 1980, integrou a bancada do Roda Viva, da TV Cultura. Suas charges acompanhavam as reações dos entrevistados do programa, um dos mais longevos da televisão brasileira.

Ele fez circular caricaturas de personalidades brasileiras das décadas de 1980 e 1990, sintetizando com sátira e humor vários momentos da história política do País.

Caruso recebeu vários prêmios, como o de melhor desenhista, pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), em 1994. Por sua habilidade para a sátira e para a caricatura, aliada à numerosa produção, sua obra é das mais conhecidas do Brasil.

continua após a publicidade

“Com suas caricaturas e charges, Caruso faz parte da história política e social do Brasil”, destacou em nota a Fundação Padre Anchieta, gestora da TV Cultura, onde o Roda Viva é veiculado.

Paulo Caruso também teve um programa de rádio e foi na Eldorado, emissora do Grupo Estado. Entre os anos de 2012 e 2016, ele apresentou o “A Cara do Jazz”, que condensava toda sua paixão e conhecimento pelo jazz. A seleção do programa cobria produções das mais diferentes épocas.

Para homenageá-lo, a Rádio Eldorado (107,3 FM - SP) reapresenta neste sábado, às 17h, uma das edições do programa. Mais especificamente a do dia 13 de julho de 2013, quando a atração completava um ano no ar. Na ocasião, Caruso fez um especial sobre o disco “Joe Cool’s Blues”, de Wynton Marsalis e Ellis Marsalis, que reúne regravações da trilha sonora do seriado “A Turma do Charlie Brown”. Em um único programa tinha muito do que Caruso amava na vida e no trabalho: o desenho e o jazz.

continua após a publicidade

O cartunista deixa cinco filhos, um neto e o irmão gêmeo.

Entre os anos de 2012 e 2016, Caruso apresentou o “A Cara do Jazz”, que condensava toda sua paixão e conhecimento pelo jazz Foto: Paulo Caruso

continua após a publicidade

Confira abaixo a íntegra da nota de pesar divulgada pela família do artista:

“Morreu, na manhã deste sábado, aos 73 anos, o cartunista Paulo Caruso.

Internado há um mês para tratar das complicações de um câncer de cólon, contra o qual lutava desde 2016, Paulo não resistiu e veio óbito às 7:22.

Formado em Arquitetura pela Universidade de São Paulo, Paulo foi, ao lado do irmão Chico Caruso, o maior chargista político do país, com trabalhos publicados nos maiores jornais e revistas nacionais.

Paulo ficou famoso por suas charges no programa Roda Viva, onde, desde 1987, emprestou seu talento às milhares de entrevistas no programa da TV Cultura. Com suas caricaturas e charges, faz parte da história política e social do Brasil.

Formado em Arquitetura pela FAU - USP, não seguiu carreira e começou como chargista no Diário Popular em 1960. De lá para cá, passou por diversos veículos de comunicação como O Pasquim, revistas Careta, Senhor e Istoé. Entre os diversos livros publicados, destaca-se As Origens do Capitão Bandeira, 1983, e outros com cenas irônicas que acompanham a história política brasileira, Ecos do Ipiranga (1984) e Bar Brasil na Nova República (1986). Além disso escreveu também São Paulo por Paulo Caruso - Um Olhar Bem-Humorado sobre Esta Cidade (2004), em homenagem aos 450 anos da metrópole. Paulo Caruso recebeu vários prêmios, como o de melhor desenhista, pela Associação Paulista dos Críticos de Arte - APCA, em 1994. Por sua habilidade para a sátira e para a caricatura, aliada à numerosa produção, sua obra é das mais conhecidas do país.

O Cartunista deixa cinco filhos, um neto e o irmão gêmeo.

A família agradece o apoio de todos e comunica que o velório será realizado amanhã, 5 de março, a partir das 11h, na Funeral House, Rua São Carlos do Pinhal, número 376.”

O cartunista paulistano Paulo Caruso, de 73 anos, morreu na manhã deste sábado, 4, de acordo com informações do Hospital Nove de Julho, onde ele estava internado. Caruso tratava havia algumas semanas complicações de um câncer de cólon, com o qual sofria desde 2016. Suas caricaturas marcadas pela sátira foram referência para a história política do País.

“A família agradece o apoio de todos e comunica que o velório será realizado amanhã, 5 de março, a partir das 11h, na Funeral House, Rua São Carlos do Pinhal, número 376”, informa nota divulgada por seus parentes à imprensa.

Em homenagem, a TV Cultura anunciou a reprise do Roda Viva com os irmãos Caruso, exibido em dezembro de 2013, rara ocasião em que Paulo saiu dos desenhos da bancada para ficar no centro da atração. O programa vai ao ar neste sábado, às 22h30. Já na segunda-feira, 6, às 23h30, haverá reapresentação de edição do Ensaio de 2005 com foco no cartunista.

Paulo Caruso

Paulo José de Hespanha Caruso nasceu em São Paulo em 6 de dezembro de 1949. Gêmeo do também cartunista Chico Caruso, Paulo foi “um hippie” na juventude, como ele mesmo brincava. Cursou arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), mas nunca exerceu a profissão. A cena dos artistas, que se juntavam às noites no bar Riviera, na Consolação, o atraiu. Bem como a imprensa, começou no extinto Diário Popular a publicação de charges.

Caruso foi uma figura conhecida da cena underground paulistana, ao lado de outros desenhistas importantes como Jaguar, Angeli e Glauco.

Nas redes sociais, personalidades da televisão, jornalistas e artistas lamentaram a perda do ilustrador, que marcou gerações da imprensa com suas caricaturas de personagens do noticiário político e cultural.

Paulo Caruso colaborou com publicações importantes da imprensa Foto: Janete Longo/Estadão

A ironia e acidez eram acompanhadas do humor. Publicou também em veículos lendários da imprensa alternativa, como O Pasquim, Movimento, entre outros. Foi também responsável, por anos, por uma página da revista Isto É.

Caruso, desde a estreia do programa, nos anos 1980, integrou a bancada do Roda Viva, da TV Cultura. Suas charges acompanhavam as reações dos entrevistados do programa, um dos mais longevos da televisão brasileira.

Ele fez circular caricaturas de personalidades brasileiras das décadas de 1980 e 1990, sintetizando com sátira e humor vários momentos da história política do País.

Caruso recebeu vários prêmios, como o de melhor desenhista, pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), em 1994. Por sua habilidade para a sátira e para a caricatura, aliada à numerosa produção, sua obra é das mais conhecidas do Brasil.

“Com suas caricaturas e charges, Caruso faz parte da história política e social do Brasil”, destacou em nota a Fundação Padre Anchieta, gestora da TV Cultura, onde o Roda Viva é veiculado.

Paulo Caruso também teve um programa de rádio e foi na Eldorado, emissora do Grupo Estado. Entre os anos de 2012 e 2016, ele apresentou o “A Cara do Jazz”, que condensava toda sua paixão e conhecimento pelo jazz. A seleção do programa cobria produções das mais diferentes épocas.

Para homenageá-lo, a Rádio Eldorado (107,3 FM - SP) reapresenta neste sábado, às 17h, uma das edições do programa. Mais especificamente a do dia 13 de julho de 2013, quando a atração completava um ano no ar. Na ocasião, Caruso fez um especial sobre o disco “Joe Cool’s Blues”, de Wynton Marsalis e Ellis Marsalis, que reúne regravações da trilha sonora do seriado “A Turma do Charlie Brown”. Em um único programa tinha muito do que Caruso amava na vida e no trabalho: o desenho e o jazz.

O cartunista deixa cinco filhos, um neto e o irmão gêmeo.

Entre os anos de 2012 e 2016, Caruso apresentou o “A Cara do Jazz”, que condensava toda sua paixão e conhecimento pelo jazz Foto: Paulo Caruso

Confira abaixo a íntegra da nota de pesar divulgada pela família do artista:

“Morreu, na manhã deste sábado, aos 73 anos, o cartunista Paulo Caruso.

Internado há um mês para tratar das complicações de um câncer de cólon, contra o qual lutava desde 2016, Paulo não resistiu e veio óbito às 7:22.

Formado em Arquitetura pela Universidade de São Paulo, Paulo foi, ao lado do irmão Chico Caruso, o maior chargista político do país, com trabalhos publicados nos maiores jornais e revistas nacionais.

Paulo ficou famoso por suas charges no programa Roda Viva, onde, desde 1987, emprestou seu talento às milhares de entrevistas no programa da TV Cultura. Com suas caricaturas e charges, faz parte da história política e social do Brasil.

Formado em Arquitetura pela FAU - USP, não seguiu carreira e começou como chargista no Diário Popular em 1960. De lá para cá, passou por diversos veículos de comunicação como O Pasquim, revistas Careta, Senhor e Istoé. Entre os diversos livros publicados, destaca-se As Origens do Capitão Bandeira, 1983, e outros com cenas irônicas que acompanham a história política brasileira, Ecos do Ipiranga (1984) e Bar Brasil na Nova República (1986). Além disso escreveu também São Paulo por Paulo Caruso - Um Olhar Bem-Humorado sobre Esta Cidade (2004), em homenagem aos 450 anos da metrópole. Paulo Caruso recebeu vários prêmios, como o de melhor desenhista, pela Associação Paulista dos Críticos de Arte - APCA, em 1994. Por sua habilidade para a sátira e para a caricatura, aliada à numerosa produção, sua obra é das mais conhecidas do país.

O Cartunista deixa cinco filhos, um neto e o irmão gêmeo.

A família agradece o apoio de todos e comunica que o velório será realizado amanhã, 5 de março, a partir das 11h, na Funeral House, Rua São Carlos do Pinhal, número 376.”

O cartunista paulistano Paulo Caruso, de 73 anos, morreu na manhã deste sábado, 4, de acordo com informações do Hospital Nove de Julho, onde ele estava internado. Caruso tratava havia algumas semanas complicações de um câncer de cólon, com o qual sofria desde 2016. Suas caricaturas marcadas pela sátira foram referência para a história política do País.

“A família agradece o apoio de todos e comunica que o velório será realizado amanhã, 5 de março, a partir das 11h, na Funeral House, Rua São Carlos do Pinhal, número 376”, informa nota divulgada por seus parentes à imprensa.

Em homenagem, a TV Cultura anunciou a reprise do Roda Viva com os irmãos Caruso, exibido em dezembro de 2013, rara ocasião em que Paulo saiu dos desenhos da bancada para ficar no centro da atração. O programa vai ao ar neste sábado, às 22h30. Já na segunda-feira, 6, às 23h30, haverá reapresentação de edição do Ensaio de 2005 com foco no cartunista.

Paulo Caruso

Paulo José de Hespanha Caruso nasceu em São Paulo em 6 de dezembro de 1949. Gêmeo do também cartunista Chico Caruso, Paulo foi “um hippie” na juventude, como ele mesmo brincava. Cursou arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), mas nunca exerceu a profissão. A cena dos artistas, que se juntavam às noites no bar Riviera, na Consolação, o atraiu. Bem como a imprensa, começou no extinto Diário Popular a publicação de charges.

Caruso foi uma figura conhecida da cena underground paulistana, ao lado de outros desenhistas importantes como Jaguar, Angeli e Glauco.

Nas redes sociais, personalidades da televisão, jornalistas e artistas lamentaram a perda do ilustrador, que marcou gerações da imprensa com suas caricaturas de personagens do noticiário político e cultural.

Paulo Caruso colaborou com publicações importantes da imprensa Foto: Janete Longo/Estadão

A ironia e acidez eram acompanhadas do humor. Publicou também em veículos lendários da imprensa alternativa, como O Pasquim, Movimento, entre outros. Foi também responsável, por anos, por uma página da revista Isto É.

Caruso, desde a estreia do programa, nos anos 1980, integrou a bancada do Roda Viva, da TV Cultura. Suas charges acompanhavam as reações dos entrevistados do programa, um dos mais longevos da televisão brasileira.

Ele fez circular caricaturas de personalidades brasileiras das décadas de 1980 e 1990, sintetizando com sátira e humor vários momentos da história política do País.

Caruso recebeu vários prêmios, como o de melhor desenhista, pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), em 1994. Por sua habilidade para a sátira e para a caricatura, aliada à numerosa produção, sua obra é das mais conhecidas do Brasil.

“Com suas caricaturas e charges, Caruso faz parte da história política e social do Brasil”, destacou em nota a Fundação Padre Anchieta, gestora da TV Cultura, onde o Roda Viva é veiculado.

Paulo Caruso também teve um programa de rádio e foi na Eldorado, emissora do Grupo Estado. Entre os anos de 2012 e 2016, ele apresentou o “A Cara do Jazz”, que condensava toda sua paixão e conhecimento pelo jazz. A seleção do programa cobria produções das mais diferentes épocas.

Para homenageá-lo, a Rádio Eldorado (107,3 FM - SP) reapresenta neste sábado, às 17h, uma das edições do programa. Mais especificamente a do dia 13 de julho de 2013, quando a atração completava um ano no ar. Na ocasião, Caruso fez um especial sobre o disco “Joe Cool’s Blues”, de Wynton Marsalis e Ellis Marsalis, que reúne regravações da trilha sonora do seriado “A Turma do Charlie Brown”. Em um único programa tinha muito do que Caruso amava na vida e no trabalho: o desenho e o jazz.

O cartunista deixa cinco filhos, um neto e o irmão gêmeo.

Entre os anos de 2012 e 2016, Caruso apresentou o “A Cara do Jazz”, que condensava toda sua paixão e conhecimento pelo jazz Foto: Paulo Caruso

Confira abaixo a íntegra da nota de pesar divulgada pela família do artista:

“Morreu, na manhã deste sábado, aos 73 anos, o cartunista Paulo Caruso.

Internado há um mês para tratar das complicações de um câncer de cólon, contra o qual lutava desde 2016, Paulo não resistiu e veio óbito às 7:22.

Formado em Arquitetura pela Universidade de São Paulo, Paulo foi, ao lado do irmão Chico Caruso, o maior chargista político do país, com trabalhos publicados nos maiores jornais e revistas nacionais.

Paulo ficou famoso por suas charges no programa Roda Viva, onde, desde 1987, emprestou seu talento às milhares de entrevistas no programa da TV Cultura. Com suas caricaturas e charges, faz parte da história política e social do Brasil.

Formado em Arquitetura pela FAU - USP, não seguiu carreira e começou como chargista no Diário Popular em 1960. De lá para cá, passou por diversos veículos de comunicação como O Pasquim, revistas Careta, Senhor e Istoé. Entre os diversos livros publicados, destaca-se As Origens do Capitão Bandeira, 1983, e outros com cenas irônicas que acompanham a história política brasileira, Ecos do Ipiranga (1984) e Bar Brasil na Nova República (1986). Além disso escreveu também São Paulo por Paulo Caruso - Um Olhar Bem-Humorado sobre Esta Cidade (2004), em homenagem aos 450 anos da metrópole. Paulo Caruso recebeu vários prêmios, como o de melhor desenhista, pela Associação Paulista dos Críticos de Arte - APCA, em 1994. Por sua habilidade para a sátira e para a caricatura, aliada à numerosa produção, sua obra é das mais conhecidas do país.

O Cartunista deixa cinco filhos, um neto e o irmão gêmeo.

A família agradece o apoio de todos e comunica que o velório será realizado amanhã, 5 de março, a partir das 11h, na Funeral House, Rua São Carlos do Pinhal, número 376.”

O cartunista paulistano Paulo Caruso, de 73 anos, morreu na manhã deste sábado, 4, de acordo com informações do Hospital Nove de Julho, onde ele estava internado. Caruso tratava havia algumas semanas complicações de um câncer de cólon, com o qual sofria desde 2016. Suas caricaturas marcadas pela sátira foram referência para a história política do País.

“A família agradece o apoio de todos e comunica que o velório será realizado amanhã, 5 de março, a partir das 11h, na Funeral House, Rua São Carlos do Pinhal, número 376”, informa nota divulgada por seus parentes à imprensa.

Em homenagem, a TV Cultura anunciou a reprise do Roda Viva com os irmãos Caruso, exibido em dezembro de 2013, rara ocasião em que Paulo saiu dos desenhos da bancada para ficar no centro da atração. O programa vai ao ar neste sábado, às 22h30. Já na segunda-feira, 6, às 23h30, haverá reapresentação de edição do Ensaio de 2005 com foco no cartunista.

Paulo Caruso

Paulo José de Hespanha Caruso nasceu em São Paulo em 6 de dezembro de 1949. Gêmeo do também cartunista Chico Caruso, Paulo foi “um hippie” na juventude, como ele mesmo brincava. Cursou arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), mas nunca exerceu a profissão. A cena dos artistas, que se juntavam às noites no bar Riviera, na Consolação, o atraiu. Bem como a imprensa, começou no extinto Diário Popular a publicação de charges.

Caruso foi uma figura conhecida da cena underground paulistana, ao lado de outros desenhistas importantes como Jaguar, Angeli e Glauco.

Nas redes sociais, personalidades da televisão, jornalistas e artistas lamentaram a perda do ilustrador, que marcou gerações da imprensa com suas caricaturas de personagens do noticiário político e cultural.

Paulo Caruso colaborou com publicações importantes da imprensa Foto: Janete Longo/Estadão

A ironia e acidez eram acompanhadas do humor. Publicou também em veículos lendários da imprensa alternativa, como O Pasquim, Movimento, entre outros. Foi também responsável, por anos, por uma página da revista Isto É.

Caruso, desde a estreia do programa, nos anos 1980, integrou a bancada do Roda Viva, da TV Cultura. Suas charges acompanhavam as reações dos entrevistados do programa, um dos mais longevos da televisão brasileira.

Ele fez circular caricaturas de personalidades brasileiras das décadas de 1980 e 1990, sintetizando com sátira e humor vários momentos da história política do País.

Caruso recebeu vários prêmios, como o de melhor desenhista, pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), em 1994. Por sua habilidade para a sátira e para a caricatura, aliada à numerosa produção, sua obra é das mais conhecidas do Brasil.

“Com suas caricaturas e charges, Caruso faz parte da história política e social do Brasil”, destacou em nota a Fundação Padre Anchieta, gestora da TV Cultura, onde o Roda Viva é veiculado.

Paulo Caruso também teve um programa de rádio e foi na Eldorado, emissora do Grupo Estado. Entre os anos de 2012 e 2016, ele apresentou o “A Cara do Jazz”, que condensava toda sua paixão e conhecimento pelo jazz. A seleção do programa cobria produções das mais diferentes épocas.

Para homenageá-lo, a Rádio Eldorado (107,3 FM - SP) reapresenta neste sábado, às 17h, uma das edições do programa. Mais especificamente a do dia 13 de julho de 2013, quando a atração completava um ano no ar. Na ocasião, Caruso fez um especial sobre o disco “Joe Cool’s Blues”, de Wynton Marsalis e Ellis Marsalis, que reúne regravações da trilha sonora do seriado “A Turma do Charlie Brown”. Em um único programa tinha muito do que Caruso amava na vida e no trabalho: o desenho e o jazz.

O cartunista deixa cinco filhos, um neto e o irmão gêmeo.

Entre os anos de 2012 e 2016, Caruso apresentou o “A Cara do Jazz”, que condensava toda sua paixão e conhecimento pelo jazz Foto: Paulo Caruso

Confira abaixo a íntegra da nota de pesar divulgada pela família do artista:

“Morreu, na manhã deste sábado, aos 73 anos, o cartunista Paulo Caruso.

Internado há um mês para tratar das complicações de um câncer de cólon, contra o qual lutava desde 2016, Paulo não resistiu e veio óbito às 7:22.

Formado em Arquitetura pela Universidade de São Paulo, Paulo foi, ao lado do irmão Chico Caruso, o maior chargista político do país, com trabalhos publicados nos maiores jornais e revistas nacionais.

Paulo ficou famoso por suas charges no programa Roda Viva, onde, desde 1987, emprestou seu talento às milhares de entrevistas no programa da TV Cultura. Com suas caricaturas e charges, faz parte da história política e social do Brasil.

Formado em Arquitetura pela FAU - USP, não seguiu carreira e começou como chargista no Diário Popular em 1960. De lá para cá, passou por diversos veículos de comunicação como O Pasquim, revistas Careta, Senhor e Istoé. Entre os diversos livros publicados, destaca-se As Origens do Capitão Bandeira, 1983, e outros com cenas irônicas que acompanham a história política brasileira, Ecos do Ipiranga (1984) e Bar Brasil na Nova República (1986). Além disso escreveu também São Paulo por Paulo Caruso - Um Olhar Bem-Humorado sobre Esta Cidade (2004), em homenagem aos 450 anos da metrópole. Paulo Caruso recebeu vários prêmios, como o de melhor desenhista, pela Associação Paulista dos Críticos de Arte - APCA, em 1994. Por sua habilidade para a sátira e para a caricatura, aliada à numerosa produção, sua obra é das mais conhecidas do país.

O Cartunista deixa cinco filhos, um neto e o irmão gêmeo.

A família agradece o apoio de todos e comunica que o velório será realizado amanhã, 5 de março, a partir das 11h, na Funeral House, Rua São Carlos do Pinhal, número 376.”

O cartunista paulistano Paulo Caruso, de 73 anos, morreu na manhã deste sábado, 4, de acordo com informações do Hospital Nove de Julho, onde ele estava internado. Caruso tratava havia algumas semanas complicações de um câncer de cólon, com o qual sofria desde 2016. Suas caricaturas marcadas pela sátira foram referência para a história política do País.

“A família agradece o apoio de todos e comunica que o velório será realizado amanhã, 5 de março, a partir das 11h, na Funeral House, Rua São Carlos do Pinhal, número 376”, informa nota divulgada por seus parentes à imprensa.

Em homenagem, a TV Cultura anunciou a reprise do Roda Viva com os irmãos Caruso, exibido em dezembro de 2013, rara ocasião em que Paulo saiu dos desenhos da bancada para ficar no centro da atração. O programa vai ao ar neste sábado, às 22h30. Já na segunda-feira, 6, às 23h30, haverá reapresentação de edição do Ensaio de 2005 com foco no cartunista.

Paulo Caruso

Paulo José de Hespanha Caruso nasceu em São Paulo em 6 de dezembro de 1949. Gêmeo do também cartunista Chico Caruso, Paulo foi “um hippie” na juventude, como ele mesmo brincava. Cursou arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), mas nunca exerceu a profissão. A cena dos artistas, que se juntavam às noites no bar Riviera, na Consolação, o atraiu. Bem como a imprensa, começou no extinto Diário Popular a publicação de charges.

Caruso foi uma figura conhecida da cena underground paulistana, ao lado de outros desenhistas importantes como Jaguar, Angeli e Glauco.

Nas redes sociais, personalidades da televisão, jornalistas e artistas lamentaram a perda do ilustrador, que marcou gerações da imprensa com suas caricaturas de personagens do noticiário político e cultural.

Paulo Caruso colaborou com publicações importantes da imprensa Foto: Janete Longo/Estadão

A ironia e acidez eram acompanhadas do humor. Publicou também em veículos lendários da imprensa alternativa, como O Pasquim, Movimento, entre outros. Foi também responsável, por anos, por uma página da revista Isto É.

Caruso, desde a estreia do programa, nos anos 1980, integrou a bancada do Roda Viva, da TV Cultura. Suas charges acompanhavam as reações dos entrevistados do programa, um dos mais longevos da televisão brasileira.

Ele fez circular caricaturas de personalidades brasileiras das décadas de 1980 e 1990, sintetizando com sátira e humor vários momentos da história política do País.

Caruso recebeu vários prêmios, como o de melhor desenhista, pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), em 1994. Por sua habilidade para a sátira e para a caricatura, aliada à numerosa produção, sua obra é das mais conhecidas do Brasil.

“Com suas caricaturas e charges, Caruso faz parte da história política e social do Brasil”, destacou em nota a Fundação Padre Anchieta, gestora da TV Cultura, onde o Roda Viva é veiculado.

Paulo Caruso também teve um programa de rádio e foi na Eldorado, emissora do Grupo Estado. Entre os anos de 2012 e 2016, ele apresentou o “A Cara do Jazz”, que condensava toda sua paixão e conhecimento pelo jazz. A seleção do programa cobria produções das mais diferentes épocas.

Para homenageá-lo, a Rádio Eldorado (107,3 FM - SP) reapresenta neste sábado, às 17h, uma das edições do programa. Mais especificamente a do dia 13 de julho de 2013, quando a atração completava um ano no ar. Na ocasião, Caruso fez um especial sobre o disco “Joe Cool’s Blues”, de Wynton Marsalis e Ellis Marsalis, que reúne regravações da trilha sonora do seriado “A Turma do Charlie Brown”. Em um único programa tinha muito do que Caruso amava na vida e no trabalho: o desenho e o jazz.

O cartunista deixa cinco filhos, um neto e o irmão gêmeo.

Entre os anos de 2012 e 2016, Caruso apresentou o “A Cara do Jazz”, que condensava toda sua paixão e conhecimento pelo jazz Foto: Paulo Caruso

Confira abaixo a íntegra da nota de pesar divulgada pela família do artista:

“Morreu, na manhã deste sábado, aos 73 anos, o cartunista Paulo Caruso.

Internado há um mês para tratar das complicações de um câncer de cólon, contra o qual lutava desde 2016, Paulo não resistiu e veio óbito às 7:22.

Formado em Arquitetura pela Universidade de São Paulo, Paulo foi, ao lado do irmão Chico Caruso, o maior chargista político do país, com trabalhos publicados nos maiores jornais e revistas nacionais.

Paulo ficou famoso por suas charges no programa Roda Viva, onde, desde 1987, emprestou seu talento às milhares de entrevistas no programa da TV Cultura. Com suas caricaturas e charges, faz parte da história política e social do Brasil.

Formado em Arquitetura pela FAU - USP, não seguiu carreira e começou como chargista no Diário Popular em 1960. De lá para cá, passou por diversos veículos de comunicação como O Pasquim, revistas Careta, Senhor e Istoé. Entre os diversos livros publicados, destaca-se As Origens do Capitão Bandeira, 1983, e outros com cenas irônicas que acompanham a história política brasileira, Ecos do Ipiranga (1984) e Bar Brasil na Nova República (1986). Além disso escreveu também São Paulo por Paulo Caruso - Um Olhar Bem-Humorado sobre Esta Cidade (2004), em homenagem aos 450 anos da metrópole. Paulo Caruso recebeu vários prêmios, como o de melhor desenhista, pela Associação Paulista dos Críticos de Arte - APCA, em 1994. Por sua habilidade para a sátira e para a caricatura, aliada à numerosa produção, sua obra é das mais conhecidas do país.

O Cartunista deixa cinco filhos, um neto e o irmão gêmeo.

A família agradece o apoio de todos e comunica que o velório será realizado amanhã, 5 de março, a partir das 11h, na Funeral House, Rua São Carlos do Pinhal, número 376.”

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.