O A-Ha sabia que precisava se esforçar muito para superar a última apresentação da banda em um Rock in Rio, já que o show épico de 1991 levou 198 mil pessoas para o Estádio do Maracanã. Na noite deste domingo, 27, em principio, todos estavam ali no Palco Mundo por um único motivo: 'Take On Me'. Bom, a maioria era fã de Katy Perry, é verdade.
A canção é, de fato, mais que que um hit. Trata-se de um hino da década de 1980. Os noruegueses, no entanto, tem uma carreira invejável e o rótulo de one hit wonder merece ser quebrado. Selecionamos, portanto, cinco momentos marcantes do show do A-Ha no Rock in Rio de 2015 que farão você se esquecer de 'Take On Me' e procurar outros hits da banda para tocar nas festinhas de final de semana.
1) As baladas
O A-Ha tem muitos clássicos, mas as canções de amor são as especialidades da casa. 'Stay On These Roads' fez muito marmanjo chorar e gritar em alto e bom som na Cidade do Rock: "Nossa, eu lembro dessa música". 'Cry Wolf' possui o mesmo melodrama e efeito chora, machão parrudo.
2) #saudadesriodejaneiro
O vocalista da banda, Morten Harket, fez questão de se lembrar do show histórico de 1991 a todo tempo. "Estávamos ansiosos para voltar ao Rock in Rio. Muito obrigado", disse algumas boas vezes na noite deste domingo, 27. Não precisa lembrar, Morten. Esse momento já está gravado em nossos corações.
3) 'You are the one'
Mais uma baladinha top do A-Ha, mas essa é especial. Se você não conhece, abra o YouTube agora é digite o nome da canção. Pura nostalgia da década de 1980, onde todo mundo era feliz e se vestia de maneira bizarra.
4) Teclados saudosistas
O teclado do A-Ha contribui imensamente para o sucesso da banda. O instrumento não está ali por um acaso. A coisa é estrategicamente colocada em toda música. De 'Forest Fire' a 'Cry Wolf'. O A-Ha sabe como ninguém como trabalhar o teclado.
5) Clássicos da Sessão da Tarde
Não importa se ele fez ou não parte da sua vida, mas todo mundo tem aquele filminho favorito da Sessão da Tarde. E o A-Ha sempre foi trilha sonora dele, independentemente da veracidade da trilha sonora. Em mais de 1 hora de show, a Cidade do Rock assistiu a uma maratona nostálgica inconsciente de clássicos vespertinos repetidos à exaustão na TV Globo.