Análise: Ao rejeitar o manto sagrado da MPB, Rita Lee era a única que dizia o que pensava


Com o poder de derreter até a veneração dos que a reduzem agora à “rainha do rock”, Rita criou-se nas palavras malditas que seus pares nunca teriam coragem de pronunciar

Por Julio Maria

Lá pelas tantas, já nas últimas páginas de sua autobiografia, de 2016, Rita Lee escreve algo que se torna ainda mais espantoso quando lido agora: “Quando eu morrer, posso imaginar as palavras de carinho de quem me detesta. Algumas rádios tocarão minhas músicas sem cobrar jabá, colegas dirão que eu farei falta no mundo da música, que sabe até dêem meu nome para uma rua sem saída. Os fãs, esses sinceros, empunharão capas dos meus discos e entoarão Ovelha Negra, as TVs já devem ter na manga um resumo da minha trajetória para exibir no telejornal do dia e uma notinha no obituário de algumas revistas há de sair. Nas redes virtuais, alguns dirão: ‘Ué, pensei que a veia já tivesse morrido, kkkk’. Nenhum político se atreverá a comparecer a meu velório, uma vez que nunca compareci ao palanque de nenhum deles e me levantaria do caixão para vaiá-los. Enquanto isso, estarei eu de alma presente no céu tocando autoharp e cantando para Deus: ‘Thank you Lord, finally sedated’ (‘obrigada Senhor, finalmente sedada’). Epitáfio: “Ela nunca foi um bom exemplo, mas era gente boa.”

Com Roberto, em show de 2001 Foto: HÉLVIO ROMERO / Estadão

Rita Lee tinha o poder de desfazer nossas cerimônias com agulhadas precisas, revirar nossas certezas colocando-nos diante do espelho e despertar nos para o que, no final, todos somos: artistas meia boca atuando em um grande espetáculo do ridículo. Tudo vira bosta, ela dizia de boca cheia, até quando era perguntada sobre algo que inunda hoje as redes sociais: sua condição de rainha do rock. Além de desintegrar os bons costumes da tradicional família brasileira, Rita estava sempre pronta para demolir a devoção que insistia em rodeá-la. Sem o manto sacrossanto da MPB da qual participou como ovelha negra – enquanto nenhuma palavra poderia sair mal dita dos lábios de seus contemporâneos sagrados, foram nas palavras malditas que Rita se criou – Rita Lee tornou-se, depois da morte de Elis Regina, a única artista da música brasileira de sua época capaz de falar o que pensava.

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Em 2020, o Estadão pediu que Rita entrevistasse Roberto de Carvalho, seu parceiro musical e amor até o fim. E o que ela pergunta? “Como você me aguenta há 44 anos? Confissão: Sou uma mulher esquisita, ex-presidiária, ex-AA (Alcoólicos Anônimos), ex-NA (Narcóticos Anônimos), não sei cozinhar, sou cinco anos mais velha, sem peito, sem bunda e fumante.” Alguém imagina alguma outra figura ilustre de qualquer área dizendo o mesmo? E a resposta de Roberto: “Sou teleguiado pela paixonite há 44 anos, espero que tenhamos pelo menos mais 44 anos pela frente... Quando você se declara esquisita, vejo original e genial. Ex-presidiária por injustiça, vítima da repressão. Não precisa cozinhar, eu cozinho pra você. Os peitos amamentaram nossos 3 filhos. Cinco anos mais velha, não, mais antiga, e você sabe o quanto eu adoro antiguidades. Tenho Vênus em Capricórnio, que sempre vai me ajudar a relevar essa sua Lua em Virgem que vejo se manifestando aí na confissão. E quanto aos AA e NA, ‘well, shit happens to everyone!’ (‘bem, merda acontece com todo mundo!’).”

Ela fez muito pelo música brasileira, faz jus mesmo ao título redutor de “rainha do rock” (sim, Rita foi bem mais do que isso desde que decidiu romper com as expectativas dos fãs dos Mutantes e do Tutti Frutti e partir para outras aventuras com Roberto) e tudo o que estão dizendo hoje, tirando um escorregão ou outro, é a mais pura verdade. Mas algo me diz que não conhecemos muito bem, ou não nos importamos muito em conhecer, aquela que foi a maior de todas as Ritas, alguém revelada no amor que sentiu, até o fim, por Roberto de Carvalho. Era ali que Rita era menina, frágil, desarmada e romântica. Onde personagem nenhum tinha espaço. “Você acaba de ganhar um dia num paraíso à sua escolha”, pergunta Roberto. “Como você idealiza este dia? Quem e o que vai estar lá? O que não pode estar lá?” E Rita responde: “Imagino meu paraíso cheio de bichos e de plantas, com uma biblioteca completa, o poder de ter acesso aos mistérios numa dimensão superior onde reencontrarei almas queridas que se foram antes de mim, além de aprender coisas fantásticas com os mestres de Luz. E o meu paraíso na Terra é ter você como companheiro de vida, melhor amigo, parceiro ideal musical, pai dos meus três filhos lindos e avô dos meus dois netos fofos.”

Lá pelas tantas, já nas últimas páginas de sua autobiografia, de 2016, Rita Lee escreve algo que se torna ainda mais espantoso quando lido agora: “Quando eu morrer, posso imaginar as palavras de carinho de quem me detesta. Algumas rádios tocarão minhas músicas sem cobrar jabá, colegas dirão que eu farei falta no mundo da música, que sabe até dêem meu nome para uma rua sem saída. Os fãs, esses sinceros, empunharão capas dos meus discos e entoarão Ovelha Negra, as TVs já devem ter na manga um resumo da minha trajetória para exibir no telejornal do dia e uma notinha no obituário de algumas revistas há de sair. Nas redes virtuais, alguns dirão: ‘Ué, pensei que a veia já tivesse morrido, kkkk’. Nenhum político se atreverá a comparecer a meu velório, uma vez que nunca compareci ao palanque de nenhum deles e me levantaria do caixão para vaiá-los. Enquanto isso, estarei eu de alma presente no céu tocando autoharp e cantando para Deus: ‘Thank you Lord, finally sedated’ (‘obrigada Senhor, finalmente sedada’). Epitáfio: “Ela nunca foi um bom exemplo, mas era gente boa.”

Com Roberto, em show de 2001 Foto: HÉLVIO ROMERO / Estadão

Rita Lee tinha o poder de desfazer nossas cerimônias com agulhadas precisas, revirar nossas certezas colocando-nos diante do espelho e despertar nos para o que, no final, todos somos: artistas meia boca atuando em um grande espetáculo do ridículo. Tudo vira bosta, ela dizia de boca cheia, até quando era perguntada sobre algo que inunda hoje as redes sociais: sua condição de rainha do rock. Além de desintegrar os bons costumes da tradicional família brasileira, Rita estava sempre pronta para demolir a devoção que insistia em rodeá-la. Sem o manto sacrossanto da MPB da qual participou como ovelha negra – enquanto nenhuma palavra poderia sair mal dita dos lábios de seus contemporâneos sagrados, foram nas palavras malditas que Rita se criou – Rita Lee tornou-se, depois da morte de Elis Regina, a única artista da música brasileira de sua época capaz de falar o que pensava.

Em 2020, o Estadão pediu que Rita entrevistasse Roberto de Carvalho, seu parceiro musical e amor até o fim. E o que ela pergunta? “Como você me aguenta há 44 anos? Confissão: Sou uma mulher esquisita, ex-presidiária, ex-AA (Alcoólicos Anônimos), ex-NA (Narcóticos Anônimos), não sei cozinhar, sou cinco anos mais velha, sem peito, sem bunda e fumante.” Alguém imagina alguma outra figura ilustre de qualquer área dizendo o mesmo? E a resposta de Roberto: “Sou teleguiado pela paixonite há 44 anos, espero que tenhamos pelo menos mais 44 anos pela frente... Quando você se declara esquisita, vejo original e genial. Ex-presidiária por injustiça, vítima da repressão. Não precisa cozinhar, eu cozinho pra você. Os peitos amamentaram nossos 3 filhos. Cinco anos mais velha, não, mais antiga, e você sabe o quanto eu adoro antiguidades. Tenho Vênus em Capricórnio, que sempre vai me ajudar a relevar essa sua Lua em Virgem que vejo se manifestando aí na confissão. E quanto aos AA e NA, ‘well, shit happens to everyone!’ (‘bem, merda acontece com todo mundo!’).”

Ela fez muito pelo música brasileira, faz jus mesmo ao título redutor de “rainha do rock” (sim, Rita foi bem mais do que isso desde que decidiu romper com as expectativas dos fãs dos Mutantes e do Tutti Frutti e partir para outras aventuras com Roberto) e tudo o que estão dizendo hoje, tirando um escorregão ou outro, é a mais pura verdade. Mas algo me diz que não conhecemos muito bem, ou não nos importamos muito em conhecer, aquela que foi a maior de todas as Ritas, alguém revelada no amor que sentiu, até o fim, por Roberto de Carvalho. Era ali que Rita era menina, frágil, desarmada e romântica. Onde personagem nenhum tinha espaço. “Você acaba de ganhar um dia num paraíso à sua escolha”, pergunta Roberto. “Como você idealiza este dia? Quem e o que vai estar lá? O que não pode estar lá?” E Rita responde: “Imagino meu paraíso cheio de bichos e de plantas, com uma biblioteca completa, o poder de ter acesso aos mistérios numa dimensão superior onde reencontrarei almas queridas que se foram antes de mim, além de aprender coisas fantásticas com os mestres de Luz. E o meu paraíso na Terra é ter você como companheiro de vida, melhor amigo, parceiro ideal musical, pai dos meus três filhos lindos e avô dos meus dois netos fofos.”

Lá pelas tantas, já nas últimas páginas de sua autobiografia, de 2016, Rita Lee escreve algo que se torna ainda mais espantoso quando lido agora: “Quando eu morrer, posso imaginar as palavras de carinho de quem me detesta. Algumas rádios tocarão minhas músicas sem cobrar jabá, colegas dirão que eu farei falta no mundo da música, que sabe até dêem meu nome para uma rua sem saída. Os fãs, esses sinceros, empunharão capas dos meus discos e entoarão Ovelha Negra, as TVs já devem ter na manga um resumo da minha trajetória para exibir no telejornal do dia e uma notinha no obituário de algumas revistas há de sair. Nas redes virtuais, alguns dirão: ‘Ué, pensei que a veia já tivesse morrido, kkkk’. Nenhum político se atreverá a comparecer a meu velório, uma vez que nunca compareci ao palanque de nenhum deles e me levantaria do caixão para vaiá-los. Enquanto isso, estarei eu de alma presente no céu tocando autoharp e cantando para Deus: ‘Thank you Lord, finally sedated’ (‘obrigada Senhor, finalmente sedada’). Epitáfio: “Ela nunca foi um bom exemplo, mas era gente boa.”

Com Roberto, em show de 2001 Foto: HÉLVIO ROMERO / Estadão

Rita Lee tinha o poder de desfazer nossas cerimônias com agulhadas precisas, revirar nossas certezas colocando-nos diante do espelho e despertar nos para o que, no final, todos somos: artistas meia boca atuando em um grande espetáculo do ridículo. Tudo vira bosta, ela dizia de boca cheia, até quando era perguntada sobre algo que inunda hoje as redes sociais: sua condição de rainha do rock. Além de desintegrar os bons costumes da tradicional família brasileira, Rita estava sempre pronta para demolir a devoção que insistia em rodeá-la. Sem o manto sacrossanto da MPB da qual participou como ovelha negra – enquanto nenhuma palavra poderia sair mal dita dos lábios de seus contemporâneos sagrados, foram nas palavras malditas que Rita se criou – Rita Lee tornou-se, depois da morte de Elis Regina, a única artista da música brasileira de sua época capaz de falar o que pensava.

Em 2020, o Estadão pediu que Rita entrevistasse Roberto de Carvalho, seu parceiro musical e amor até o fim. E o que ela pergunta? “Como você me aguenta há 44 anos? Confissão: Sou uma mulher esquisita, ex-presidiária, ex-AA (Alcoólicos Anônimos), ex-NA (Narcóticos Anônimos), não sei cozinhar, sou cinco anos mais velha, sem peito, sem bunda e fumante.” Alguém imagina alguma outra figura ilustre de qualquer área dizendo o mesmo? E a resposta de Roberto: “Sou teleguiado pela paixonite há 44 anos, espero que tenhamos pelo menos mais 44 anos pela frente... Quando você se declara esquisita, vejo original e genial. Ex-presidiária por injustiça, vítima da repressão. Não precisa cozinhar, eu cozinho pra você. Os peitos amamentaram nossos 3 filhos. Cinco anos mais velha, não, mais antiga, e você sabe o quanto eu adoro antiguidades. Tenho Vênus em Capricórnio, que sempre vai me ajudar a relevar essa sua Lua em Virgem que vejo se manifestando aí na confissão. E quanto aos AA e NA, ‘well, shit happens to everyone!’ (‘bem, merda acontece com todo mundo!’).”

Ela fez muito pelo música brasileira, faz jus mesmo ao título redutor de “rainha do rock” (sim, Rita foi bem mais do que isso desde que decidiu romper com as expectativas dos fãs dos Mutantes e do Tutti Frutti e partir para outras aventuras com Roberto) e tudo o que estão dizendo hoje, tirando um escorregão ou outro, é a mais pura verdade. Mas algo me diz que não conhecemos muito bem, ou não nos importamos muito em conhecer, aquela que foi a maior de todas as Ritas, alguém revelada no amor que sentiu, até o fim, por Roberto de Carvalho. Era ali que Rita era menina, frágil, desarmada e romântica. Onde personagem nenhum tinha espaço. “Você acaba de ganhar um dia num paraíso à sua escolha”, pergunta Roberto. “Como você idealiza este dia? Quem e o que vai estar lá? O que não pode estar lá?” E Rita responde: “Imagino meu paraíso cheio de bichos e de plantas, com uma biblioteca completa, o poder de ter acesso aos mistérios numa dimensão superior onde reencontrarei almas queridas que se foram antes de mim, além de aprender coisas fantásticas com os mestres de Luz. E o meu paraíso na Terra é ter você como companheiro de vida, melhor amigo, parceiro ideal musical, pai dos meus três filhos lindos e avô dos meus dois netos fofos.”

Lá pelas tantas, já nas últimas páginas de sua autobiografia, de 2016, Rita Lee escreve algo que se torna ainda mais espantoso quando lido agora: “Quando eu morrer, posso imaginar as palavras de carinho de quem me detesta. Algumas rádios tocarão minhas músicas sem cobrar jabá, colegas dirão que eu farei falta no mundo da música, que sabe até dêem meu nome para uma rua sem saída. Os fãs, esses sinceros, empunharão capas dos meus discos e entoarão Ovelha Negra, as TVs já devem ter na manga um resumo da minha trajetória para exibir no telejornal do dia e uma notinha no obituário de algumas revistas há de sair. Nas redes virtuais, alguns dirão: ‘Ué, pensei que a veia já tivesse morrido, kkkk’. Nenhum político se atreverá a comparecer a meu velório, uma vez que nunca compareci ao palanque de nenhum deles e me levantaria do caixão para vaiá-los. Enquanto isso, estarei eu de alma presente no céu tocando autoharp e cantando para Deus: ‘Thank you Lord, finally sedated’ (‘obrigada Senhor, finalmente sedada’). Epitáfio: “Ela nunca foi um bom exemplo, mas era gente boa.”

Com Roberto, em show de 2001 Foto: HÉLVIO ROMERO / Estadão

Rita Lee tinha o poder de desfazer nossas cerimônias com agulhadas precisas, revirar nossas certezas colocando-nos diante do espelho e despertar nos para o que, no final, todos somos: artistas meia boca atuando em um grande espetáculo do ridículo. Tudo vira bosta, ela dizia de boca cheia, até quando era perguntada sobre algo que inunda hoje as redes sociais: sua condição de rainha do rock. Além de desintegrar os bons costumes da tradicional família brasileira, Rita estava sempre pronta para demolir a devoção que insistia em rodeá-la. Sem o manto sacrossanto da MPB da qual participou como ovelha negra – enquanto nenhuma palavra poderia sair mal dita dos lábios de seus contemporâneos sagrados, foram nas palavras malditas que Rita se criou – Rita Lee tornou-se, depois da morte de Elis Regina, a única artista da música brasileira de sua época capaz de falar o que pensava.

Em 2020, o Estadão pediu que Rita entrevistasse Roberto de Carvalho, seu parceiro musical e amor até o fim. E o que ela pergunta? “Como você me aguenta há 44 anos? Confissão: Sou uma mulher esquisita, ex-presidiária, ex-AA (Alcoólicos Anônimos), ex-NA (Narcóticos Anônimos), não sei cozinhar, sou cinco anos mais velha, sem peito, sem bunda e fumante.” Alguém imagina alguma outra figura ilustre de qualquer área dizendo o mesmo? E a resposta de Roberto: “Sou teleguiado pela paixonite há 44 anos, espero que tenhamos pelo menos mais 44 anos pela frente... Quando você se declara esquisita, vejo original e genial. Ex-presidiária por injustiça, vítima da repressão. Não precisa cozinhar, eu cozinho pra você. Os peitos amamentaram nossos 3 filhos. Cinco anos mais velha, não, mais antiga, e você sabe o quanto eu adoro antiguidades. Tenho Vênus em Capricórnio, que sempre vai me ajudar a relevar essa sua Lua em Virgem que vejo se manifestando aí na confissão. E quanto aos AA e NA, ‘well, shit happens to everyone!’ (‘bem, merda acontece com todo mundo!’).”

Ela fez muito pelo música brasileira, faz jus mesmo ao título redutor de “rainha do rock” (sim, Rita foi bem mais do que isso desde que decidiu romper com as expectativas dos fãs dos Mutantes e do Tutti Frutti e partir para outras aventuras com Roberto) e tudo o que estão dizendo hoje, tirando um escorregão ou outro, é a mais pura verdade. Mas algo me diz que não conhecemos muito bem, ou não nos importamos muito em conhecer, aquela que foi a maior de todas as Ritas, alguém revelada no amor que sentiu, até o fim, por Roberto de Carvalho. Era ali que Rita era menina, frágil, desarmada e romântica. Onde personagem nenhum tinha espaço. “Você acaba de ganhar um dia num paraíso à sua escolha”, pergunta Roberto. “Como você idealiza este dia? Quem e o que vai estar lá? O que não pode estar lá?” E Rita responde: “Imagino meu paraíso cheio de bichos e de plantas, com uma biblioteca completa, o poder de ter acesso aos mistérios numa dimensão superior onde reencontrarei almas queridas que se foram antes de mim, além de aprender coisas fantásticas com os mestres de Luz. E o meu paraíso na Terra é ter você como companheiro de vida, melhor amigo, parceiro ideal musical, pai dos meus três filhos lindos e avô dos meus dois netos fofos.”

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