Análise: Novo disco do Depeche Mode acerta em cheio os corações angustiados


'Spirit' chegou às lojas no dia 17 de março

Por João Paulo Carvalho

Ao ouvir as primeiras estrofes de Where’s the Revolution, single do recém-lançado Spirit, novo disco do Depeche Mode, uma coisa fica clara: nenhuma outra banda consegue contestar politicamente o mundo de forma tão pertinente e, ao mesmo tempo, serena. Em tempos de ódio e obstrução do amor ao próximo, as 17 faixas mostram um grupo coeso e que, com o passar do tempo, não perdeu a verdadeira essência de sua sonoridade eletrônica.

Depeche Mode apresentou o novo disco, 'Spirit', com com em Berlim, na Alemanha Foto: MARKUS NASS/TELEKOM

Se em Delta Machine (2013), o vocalista Dave Gahan abusou de um pop preguiçoso e, até certo ponto, repetitivo, quatro anos depois, Spirit acerta em cheio nos corações melancólicos e angustiados do século 21. As músicas do álbum fazem uma verdadeira imersão à reflexão e também à autoanálise. As canções do disco, de Going Backwards a So Much Love, comprovam que uma banda pode, sim, envelhecer com dignidade, mantendo-se fiel a suas características.

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O Depeche Mode, portanto, mostra mais uma vez que tem um olhar atento ao mundo. Spirit é um remédio homeopático para a doença da alma. Remédio este, porém, que deve ser consumido em doses fracionárias. À primeira vista, sua intensidade pode assustar, mas, aos poucos, as batidas cadenciadas dos ingleses promovem uma verdadeira revolução interna de intensidade majestosa.

INFOGRÁFICO: Tudo o que você precisa saber sobre o Depeche Mode

Se durante a campanha do agora presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a imagem da banda foi, de alguma forma, injustamente associada à extrema-direita, graças a um comentário infeliz do canastrão Richard Spencer (a banda oficial da direita alternativa), disse ele, Dave Gahan, Martin Gore e Andrew Fletcher deram a resposta com composições maduras, de letras profundas e questionadoras.

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Ao ouvir as primeiras estrofes de Where’s the Revolution, single do recém-lançado Spirit, novo disco do Depeche Mode, uma coisa fica clara: nenhuma outra banda consegue contestar politicamente o mundo de forma tão pertinente e, ao mesmo tempo, serena. Em tempos de ódio e obstrução do amor ao próximo, as 17 faixas mostram um grupo coeso e que, com o passar do tempo, não perdeu a verdadeira essência de sua sonoridade eletrônica.

Depeche Mode apresentou o novo disco, 'Spirit', com com em Berlim, na Alemanha Foto: MARKUS NASS/TELEKOM

Se em Delta Machine (2013), o vocalista Dave Gahan abusou de um pop preguiçoso e, até certo ponto, repetitivo, quatro anos depois, Spirit acerta em cheio nos corações melancólicos e angustiados do século 21. As músicas do álbum fazem uma verdadeira imersão à reflexão e também à autoanálise. As canções do disco, de Going Backwards a So Much Love, comprovam que uma banda pode, sim, envelhecer com dignidade, mantendo-se fiel a suas características.

O Depeche Mode, portanto, mostra mais uma vez que tem um olhar atento ao mundo. Spirit é um remédio homeopático para a doença da alma. Remédio este, porém, que deve ser consumido em doses fracionárias. À primeira vista, sua intensidade pode assustar, mas, aos poucos, as batidas cadenciadas dos ingleses promovem uma verdadeira revolução interna de intensidade majestosa.

INFOGRÁFICO: Tudo o que você precisa saber sobre o Depeche Mode

Se durante a campanha do agora presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a imagem da banda foi, de alguma forma, injustamente associada à extrema-direita, graças a um comentário infeliz do canastrão Richard Spencer (a banda oficial da direita alternativa), disse ele, Dave Gahan, Martin Gore e Andrew Fletcher deram a resposta com composições maduras, de letras profundas e questionadoras.

Ao ouvir as primeiras estrofes de Where’s the Revolution, single do recém-lançado Spirit, novo disco do Depeche Mode, uma coisa fica clara: nenhuma outra banda consegue contestar politicamente o mundo de forma tão pertinente e, ao mesmo tempo, serena. Em tempos de ódio e obstrução do amor ao próximo, as 17 faixas mostram um grupo coeso e que, com o passar do tempo, não perdeu a verdadeira essência de sua sonoridade eletrônica.

Depeche Mode apresentou o novo disco, 'Spirit', com com em Berlim, na Alemanha Foto: MARKUS NASS/TELEKOM

Se em Delta Machine (2013), o vocalista Dave Gahan abusou de um pop preguiçoso e, até certo ponto, repetitivo, quatro anos depois, Spirit acerta em cheio nos corações melancólicos e angustiados do século 21. As músicas do álbum fazem uma verdadeira imersão à reflexão e também à autoanálise. As canções do disco, de Going Backwards a So Much Love, comprovam que uma banda pode, sim, envelhecer com dignidade, mantendo-se fiel a suas características.

O Depeche Mode, portanto, mostra mais uma vez que tem um olhar atento ao mundo. Spirit é um remédio homeopático para a doença da alma. Remédio este, porém, que deve ser consumido em doses fracionárias. À primeira vista, sua intensidade pode assustar, mas, aos poucos, as batidas cadenciadas dos ingleses promovem uma verdadeira revolução interna de intensidade majestosa.

INFOGRÁFICO: Tudo o que você precisa saber sobre o Depeche Mode

Se durante a campanha do agora presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a imagem da banda foi, de alguma forma, injustamente associada à extrema-direita, graças a um comentário infeliz do canastrão Richard Spencer (a banda oficial da direita alternativa), disse ele, Dave Gahan, Martin Gore e Andrew Fletcher deram a resposta com composições maduras, de letras profundas e questionadoras.

Ao ouvir as primeiras estrofes de Where’s the Revolution, single do recém-lançado Spirit, novo disco do Depeche Mode, uma coisa fica clara: nenhuma outra banda consegue contestar politicamente o mundo de forma tão pertinente e, ao mesmo tempo, serena. Em tempos de ódio e obstrução do amor ao próximo, as 17 faixas mostram um grupo coeso e que, com o passar do tempo, não perdeu a verdadeira essência de sua sonoridade eletrônica.

Depeche Mode apresentou o novo disco, 'Spirit', com com em Berlim, na Alemanha Foto: MARKUS NASS/TELEKOM

Se em Delta Machine (2013), o vocalista Dave Gahan abusou de um pop preguiçoso e, até certo ponto, repetitivo, quatro anos depois, Spirit acerta em cheio nos corações melancólicos e angustiados do século 21. As músicas do álbum fazem uma verdadeira imersão à reflexão e também à autoanálise. As canções do disco, de Going Backwards a So Much Love, comprovam que uma banda pode, sim, envelhecer com dignidade, mantendo-se fiel a suas características.

O Depeche Mode, portanto, mostra mais uma vez que tem um olhar atento ao mundo. Spirit é um remédio homeopático para a doença da alma. Remédio este, porém, que deve ser consumido em doses fracionárias. À primeira vista, sua intensidade pode assustar, mas, aos poucos, as batidas cadenciadas dos ingleses promovem uma verdadeira revolução interna de intensidade majestosa.

INFOGRÁFICO: Tudo o que você precisa saber sobre o Depeche Mode

Se durante a campanha do agora presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a imagem da banda foi, de alguma forma, injustamente associada à extrema-direita, graças a um comentário infeliz do canastrão Richard Spencer (a banda oficial da direita alternativa), disse ele, Dave Gahan, Martin Gore e Andrew Fletcher deram a resposta com composições maduras, de letras profundas e questionadoras.

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