Banda da geração Z que faz hard rock setentão, Greta Van Fleet quer driblar ceticismo com bom show


Em entrevista ao ‘Estadão’, Sam Kiszka elogiou o Brasil e disse estar preparado para público ‘cético’ que sabe que vai encontrar no Lollapalooza neste domingo

Por Dora Guerra
Atualização:

Goste ou não, a banda Greta Van Fleet é um acontecimento no rock mundial. Direto da pitoresca Frankenmuth, nos Estados Unidos (cidade conhecida como a “pequena Bavaria de Michigan”), os irmãos Josh, Jake, Sam Kiszka e o amigo Daniel Wagner, formam uma banda atípica: quatro jovens que produzem um hard rock ‘setentão’ – e são indiscutivelmente fiéis a ele.

Na verdade, descrever o Greta Van Fleet sem usar as palavras “Led Zeppelin” é quase impossível, mas se isso incomoda os críticos, agrada fãs. Em 2017, com cinco anos de existência, o grupo já ocupava o topo das paradas de rock nos EUA; hoje, os jovens interioranos são um fenômeno inegável, munido de roupas de brechó e 4 milhões de ouvintes mensais no Spotify.

A banda americana Greta Van Fleet, em 2019 Foto: Universal Music Group
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Com um currículo que inclui três álbuns, vários shows pelo mundo e uma turnê com o Metallica, o Greta Van Fleet desembarca no Brasil pela terceira vez neste final de semana. Prestes a se apresentar no Lollapalooza 2024, neste domingo, 24, o baixista Sam Kiszka falou ao Estadão sobre quem é a banda atualmente – e como os seus membros, o público e o show mudaram com o tempo.

Rock que atrai famílias

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De certa forma, o Greta Van Fleet é o sonho do roqueiro saudoso: uma banda que reproduz exatamente a música “daquela época” para a nova geração. E no início, quem ia aos shows tinha mesmo esse perfil. “Quando começamos, era um público mais velho”, conta Sam. “Mas a faixa etária começou a diminuir um pouco.”

Sam não sabe dizer exatamente de onde veio a mudança, mas percebe que a banda passou a ter um apelo multigeracional. “Agora, na frente, nós só vemos jovens. Da nossa idade ou mais novos ainda. Mais atrás, você começa a ver pessoas na casa dos 30. E os mais velhos costumam ficar mais no fundo”, brinca.

Nos comentários dos clipes do Greta Van Fleet, a idade é tema recorrente. “Tenho 68 anos e sinto que esses jovens estão trazendo vida nova ao rock’n’roll”, publicou um internauta. “Sinto que entendo como meus pais se sentiram quando o Queen apareceu”, escreveu outro.

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Esse é o principal apelo do Greta Van Fleet. A banda não só agrada, como aproxima diferentes faixas etárias: sem grandes transgressões e badernas, o show é um ambiente surpreendentemente familiar. “Essa é uma das minhas partes preferidas [dos shows], ver pais com seus pais e seus filhos. Há três gerações que podem se divertir muito”, conta Sam.

Na verdade, a banda reúne tantos públicos que tem estatura para ocupar arenas nos Estados Unidos. A turnê Starcatcher, realizada em 2023, ocupou espaços enormes como Madison Square Garden, em Nova York – e arrecadou mais de um milhão de dólares, segundo o portal Pollstar.

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Responsabilidade em ‘defender o planeta’

A música do Greta Van Fleet pode soar antiga, mas ainda estamos falando de uma banda formada por jovens – em um contexto sociocultural muito diferente de seus ídolos. Na verdade, Sam acredita que ser um artista da geração Z traz novas responsabilidades.

“Temos um papel que nenhuma geração jamais enfrentou no que diz respeito a defender o nosso planeta”, reflete o baixista. “[Para] realmente derrubar muitos muros que foram erguidos ao longo dos anos em normas sociais, como os direitos das mulheres. O ano é 2024. Deveríamos ter coisas muito simples.”

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Greta Van Fleet se apresentará no dia 24 de março no Lollapalooza Brasil 2024 Foto: Reprodução | Instagram @gretavanfleet

Recentemente, a banda atravessou um momento marcante que aprofundou a conexão com seus fãs. Em junho de 2023, com a ascensão de projetos de lei contra direitos LGBT+ nos Estados Unidos, o vocalista Josh Kiszka se assumiu gay. “Esses problemas são especialmente próximos do meu coração”, escreveu, ao fazer a publicação.

Parecia uma revelação sobre a vida pessoal de Josh, mas foi um ato que ressoou com o público. Hoje, mais do que a música, as pessoas querem saber o que seus ídolos pensam e como se posicionam. Segundo o próprio vocalista disse para a Rolling Stone, a declaração surtiu um efeito positivo: fãs declararam se sentir mais seguros e confortáveis nos shows.

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Sam ressalta que isso faz parte de quem o grupo é. “Somos pessoas honestas e queremos que você saiba, queremos nos expor da maneira mais real que pudermos”, declara. “Algumas pessoas podem ter se sentido mais compreendidas, mais conectadas com a banda, por ver alguém no palco que é como elas. Josh é realmente um ícone.”

Público ‘cético’ não assusta

Nesse Lollapalooza, o Greta Van Fleet pode encarar um público mais cético.

Após o cancelamento da cantora Dove Cameron, o grupo foi anunciado no line-up no fim de fevereiro, somente um mês antes do evento – ou seja, muitos frequentadores terão comprado o ingresso por outras atrações. Além disso, eles se apresentarão no domingo, dia dos headliners mais ‘pop’ do festival.

Mas isso não intimida a banda. “Muitas vezes nossos fãs não são apenas fãs de rock”, afirma Sam.

“Baseado somente no line-up, dá pra saber que [os frequentadores do Lollapalooza] são fãs de música. Eles são apenas fãs de música e, sabe, eles podem gostar do Metallica e gostar de Hozier ao mesmo tempo”, diz.

“Sempre há uma certa quantidade de pessoas que não necessariamente vieram ver você. Nem todo mundo aparece como nosso fã. Talvez estejam apenas nos observando pela primeira vez. Então, nessas situações, a nossa atitude é simplesmente subir lá e nos divertir.”

O vocalista Josh Kizska, da banda Greta Van Fleet, durante show no Lollapalooza 2019 Foto: Serjão Carvalho/Estadão

Sam ressalta que essa habilidade de “conquista” da audiência foi refinada ao longo da turnê com o Metallica: estádios lotados de pessoas que vieram ver a banda principal, e não necessariamente o Greta Van Fleet.

“Tocamos para 60 mil, 70 mil pessoas. Subimos ao palco e, até onde a vista alcança, é apenas um mar de fãs de música. Se eles não nos conhecem e estão vindo pelo Metallica, eles podem parecer um pouco céticos, mas no final nós sempre os pegamos”, brinca.

Para os fãs, os ‘haters’ e quem está só de passagem, o grupo – que encerra a programação do Lollapalooza – promete um show eletrizante no festival. O repertório vai de músicas do Anthem of the Pacific Army, primeiro álbum da banda, até Starcatcher, trabalho mais recente. Nas palavras de Sam, se você já os viu no festival em 2019, agora “você pode esperar mais fogo”.

“Nós realmente elevamos nossa presença de palco e o que está ao nosso redor e é mais uma experiência imersiva. Tudo ficou muito mais planejado e muito mais coordenado”, conta.

Para ele, o público ajuda no show. “O Brasil é fantástico. O entusiasmo [dos brasileiros] é contagiante e realmente contribui para uma ótima performance para nós”, conta. “É assim que funciona a performance na vida, nossa energia aumenta quando sentimos a empolgação do público.”

Com tanto entusiasmo, Sam promete encerrar bem o festival. “Vai ser grandioso. Tocaremos enquanto nos deixarem”, brinca.

Como assistir ao show no Lollapalooza

O Greta Van Fleet se apresenta neste domingo, 24, a partir das 22h50, no palco Samsung Galaxy. O show será transmitido no canal Multishow e no Globoplay.

Goste ou não, a banda Greta Van Fleet é um acontecimento no rock mundial. Direto da pitoresca Frankenmuth, nos Estados Unidos (cidade conhecida como a “pequena Bavaria de Michigan”), os irmãos Josh, Jake, Sam Kiszka e o amigo Daniel Wagner, formam uma banda atípica: quatro jovens que produzem um hard rock ‘setentão’ – e são indiscutivelmente fiéis a ele.

Na verdade, descrever o Greta Van Fleet sem usar as palavras “Led Zeppelin” é quase impossível, mas se isso incomoda os críticos, agrada fãs. Em 2017, com cinco anos de existência, o grupo já ocupava o topo das paradas de rock nos EUA; hoje, os jovens interioranos são um fenômeno inegável, munido de roupas de brechó e 4 milhões de ouvintes mensais no Spotify.

A banda americana Greta Van Fleet, em 2019 Foto: Universal Music Group

Com um currículo que inclui três álbuns, vários shows pelo mundo e uma turnê com o Metallica, o Greta Van Fleet desembarca no Brasil pela terceira vez neste final de semana. Prestes a se apresentar no Lollapalooza 2024, neste domingo, 24, o baixista Sam Kiszka falou ao Estadão sobre quem é a banda atualmente – e como os seus membros, o público e o show mudaram com o tempo.

Rock que atrai famílias

De certa forma, o Greta Van Fleet é o sonho do roqueiro saudoso: uma banda que reproduz exatamente a música “daquela época” para a nova geração. E no início, quem ia aos shows tinha mesmo esse perfil. “Quando começamos, era um público mais velho”, conta Sam. “Mas a faixa etária começou a diminuir um pouco.”

Sam não sabe dizer exatamente de onde veio a mudança, mas percebe que a banda passou a ter um apelo multigeracional. “Agora, na frente, nós só vemos jovens. Da nossa idade ou mais novos ainda. Mais atrás, você começa a ver pessoas na casa dos 30. E os mais velhos costumam ficar mais no fundo”, brinca.

Nos comentários dos clipes do Greta Van Fleet, a idade é tema recorrente. “Tenho 68 anos e sinto que esses jovens estão trazendo vida nova ao rock’n’roll”, publicou um internauta. “Sinto que entendo como meus pais se sentiram quando o Queen apareceu”, escreveu outro.

Esse é o principal apelo do Greta Van Fleet. A banda não só agrada, como aproxima diferentes faixas etárias: sem grandes transgressões e badernas, o show é um ambiente surpreendentemente familiar. “Essa é uma das minhas partes preferidas [dos shows], ver pais com seus pais e seus filhos. Há três gerações que podem se divertir muito”, conta Sam.

Na verdade, a banda reúne tantos públicos que tem estatura para ocupar arenas nos Estados Unidos. A turnê Starcatcher, realizada em 2023, ocupou espaços enormes como Madison Square Garden, em Nova York – e arrecadou mais de um milhão de dólares, segundo o portal Pollstar.

Responsabilidade em ‘defender o planeta’

A música do Greta Van Fleet pode soar antiga, mas ainda estamos falando de uma banda formada por jovens – em um contexto sociocultural muito diferente de seus ídolos. Na verdade, Sam acredita que ser um artista da geração Z traz novas responsabilidades.

“Temos um papel que nenhuma geração jamais enfrentou no que diz respeito a defender o nosso planeta”, reflete o baixista. “[Para] realmente derrubar muitos muros que foram erguidos ao longo dos anos em normas sociais, como os direitos das mulheres. O ano é 2024. Deveríamos ter coisas muito simples.”

Greta Van Fleet se apresentará no dia 24 de março no Lollapalooza Brasil 2024 Foto: Reprodução | Instagram @gretavanfleet

Recentemente, a banda atravessou um momento marcante que aprofundou a conexão com seus fãs. Em junho de 2023, com a ascensão de projetos de lei contra direitos LGBT+ nos Estados Unidos, o vocalista Josh Kiszka se assumiu gay. “Esses problemas são especialmente próximos do meu coração”, escreveu, ao fazer a publicação.

Parecia uma revelação sobre a vida pessoal de Josh, mas foi um ato que ressoou com o público. Hoje, mais do que a música, as pessoas querem saber o que seus ídolos pensam e como se posicionam. Segundo o próprio vocalista disse para a Rolling Stone, a declaração surtiu um efeito positivo: fãs declararam se sentir mais seguros e confortáveis nos shows.

Sam ressalta que isso faz parte de quem o grupo é. “Somos pessoas honestas e queremos que você saiba, queremos nos expor da maneira mais real que pudermos”, declara. “Algumas pessoas podem ter se sentido mais compreendidas, mais conectadas com a banda, por ver alguém no palco que é como elas. Josh é realmente um ícone.”

Público ‘cético’ não assusta

Nesse Lollapalooza, o Greta Van Fleet pode encarar um público mais cético.

Após o cancelamento da cantora Dove Cameron, o grupo foi anunciado no line-up no fim de fevereiro, somente um mês antes do evento – ou seja, muitos frequentadores terão comprado o ingresso por outras atrações. Além disso, eles se apresentarão no domingo, dia dos headliners mais ‘pop’ do festival.

Mas isso não intimida a banda. “Muitas vezes nossos fãs não são apenas fãs de rock”, afirma Sam.

“Baseado somente no line-up, dá pra saber que [os frequentadores do Lollapalooza] são fãs de música. Eles são apenas fãs de música e, sabe, eles podem gostar do Metallica e gostar de Hozier ao mesmo tempo”, diz.

“Sempre há uma certa quantidade de pessoas que não necessariamente vieram ver você. Nem todo mundo aparece como nosso fã. Talvez estejam apenas nos observando pela primeira vez. Então, nessas situações, a nossa atitude é simplesmente subir lá e nos divertir.”

O vocalista Josh Kizska, da banda Greta Van Fleet, durante show no Lollapalooza 2019 Foto: Serjão Carvalho/Estadão

Sam ressalta que essa habilidade de “conquista” da audiência foi refinada ao longo da turnê com o Metallica: estádios lotados de pessoas que vieram ver a banda principal, e não necessariamente o Greta Van Fleet.

“Tocamos para 60 mil, 70 mil pessoas. Subimos ao palco e, até onde a vista alcança, é apenas um mar de fãs de música. Se eles não nos conhecem e estão vindo pelo Metallica, eles podem parecer um pouco céticos, mas no final nós sempre os pegamos”, brinca.

Para os fãs, os ‘haters’ e quem está só de passagem, o grupo – que encerra a programação do Lollapalooza – promete um show eletrizante no festival. O repertório vai de músicas do Anthem of the Pacific Army, primeiro álbum da banda, até Starcatcher, trabalho mais recente. Nas palavras de Sam, se você já os viu no festival em 2019, agora “você pode esperar mais fogo”.

“Nós realmente elevamos nossa presença de palco e o que está ao nosso redor e é mais uma experiência imersiva. Tudo ficou muito mais planejado e muito mais coordenado”, conta.

Para ele, o público ajuda no show. “O Brasil é fantástico. O entusiasmo [dos brasileiros] é contagiante e realmente contribui para uma ótima performance para nós”, conta. “É assim que funciona a performance na vida, nossa energia aumenta quando sentimos a empolgação do público.”

Com tanto entusiasmo, Sam promete encerrar bem o festival. “Vai ser grandioso. Tocaremos enquanto nos deixarem”, brinca.

Como assistir ao show no Lollapalooza

O Greta Van Fleet se apresenta neste domingo, 24, a partir das 22h50, no palco Samsung Galaxy. O show será transmitido no canal Multishow e no Globoplay.

Goste ou não, a banda Greta Van Fleet é um acontecimento no rock mundial. Direto da pitoresca Frankenmuth, nos Estados Unidos (cidade conhecida como a “pequena Bavaria de Michigan”), os irmãos Josh, Jake, Sam Kiszka e o amigo Daniel Wagner, formam uma banda atípica: quatro jovens que produzem um hard rock ‘setentão’ – e são indiscutivelmente fiéis a ele.

Na verdade, descrever o Greta Van Fleet sem usar as palavras “Led Zeppelin” é quase impossível, mas se isso incomoda os críticos, agrada fãs. Em 2017, com cinco anos de existência, o grupo já ocupava o topo das paradas de rock nos EUA; hoje, os jovens interioranos são um fenômeno inegável, munido de roupas de brechó e 4 milhões de ouvintes mensais no Spotify.

A banda americana Greta Van Fleet, em 2019 Foto: Universal Music Group

Com um currículo que inclui três álbuns, vários shows pelo mundo e uma turnê com o Metallica, o Greta Van Fleet desembarca no Brasil pela terceira vez neste final de semana. Prestes a se apresentar no Lollapalooza 2024, neste domingo, 24, o baixista Sam Kiszka falou ao Estadão sobre quem é a banda atualmente – e como os seus membros, o público e o show mudaram com o tempo.

Rock que atrai famílias

De certa forma, o Greta Van Fleet é o sonho do roqueiro saudoso: uma banda que reproduz exatamente a música “daquela época” para a nova geração. E no início, quem ia aos shows tinha mesmo esse perfil. “Quando começamos, era um público mais velho”, conta Sam. “Mas a faixa etária começou a diminuir um pouco.”

Sam não sabe dizer exatamente de onde veio a mudança, mas percebe que a banda passou a ter um apelo multigeracional. “Agora, na frente, nós só vemos jovens. Da nossa idade ou mais novos ainda. Mais atrás, você começa a ver pessoas na casa dos 30. E os mais velhos costumam ficar mais no fundo”, brinca.

Nos comentários dos clipes do Greta Van Fleet, a idade é tema recorrente. “Tenho 68 anos e sinto que esses jovens estão trazendo vida nova ao rock’n’roll”, publicou um internauta. “Sinto que entendo como meus pais se sentiram quando o Queen apareceu”, escreveu outro.

Esse é o principal apelo do Greta Van Fleet. A banda não só agrada, como aproxima diferentes faixas etárias: sem grandes transgressões e badernas, o show é um ambiente surpreendentemente familiar. “Essa é uma das minhas partes preferidas [dos shows], ver pais com seus pais e seus filhos. Há três gerações que podem se divertir muito”, conta Sam.

Na verdade, a banda reúne tantos públicos que tem estatura para ocupar arenas nos Estados Unidos. A turnê Starcatcher, realizada em 2023, ocupou espaços enormes como Madison Square Garden, em Nova York – e arrecadou mais de um milhão de dólares, segundo o portal Pollstar.

Responsabilidade em ‘defender o planeta’

A música do Greta Van Fleet pode soar antiga, mas ainda estamos falando de uma banda formada por jovens – em um contexto sociocultural muito diferente de seus ídolos. Na verdade, Sam acredita que ser um artista da geração Z traz novas responsabilidades.

“Temos um papel que nenhuma geração jamais enfrentou no que diz respeito a defender o nosso planeta”, reflete o baixista. “[Para] realmente derrubar muitos muros que foram erguidos ao longo dos anos em normas sociais, como os direitos das mulheres. O ano é 2024. Deveríamos ter coisas muito simples.”

Greta Van Fleet se apresentará no dia 24 de março no Lollapalooza Brasil 2024 Foto: Reprodução | Instagram @gretavanfleet

Recentemente, a banda atravessou um momento marcante que aprofundou a conexão com seus fãs. Em junho de 2023, com a ascensão de projetos de lei contra direitos LGBT+ nos Estados Unidos, o vocalista Josh Kiszka se assumiu gay. “Esses problemas são especialmente próximos do meu coração”, escreveu, ao fazer a publicação.

Parecia uma revelação sobre a vida pessoal de Josh, mas foi um ato que ressoou com o público. Hoje, mais do que a música, as pessoas querem saber o que seus ídolos pensam e como se posicionam. Segundo o próprio vocalista disse para a Rolling Stone, a declaração surtiu um efeito positivo: fãs declararam se sentir mais seguros e confortáveis nos shows.

Sam ressalta que isso faz parte de quem o grupo é. “Somos pessoas honestas e queremos que você saiba, queremos nos expor da maneira mais real que pudermos”, declara. “Algumas pessoas podem ter se sentido mais compreendidas, mais conectadas com a banda, por ver alguém no palco que é como elas. Josh é realmente um ícone.”

Público ‘cético’ não assusta

Nesse Lollapalooza, o Greta Van Fleet pode encarar um público mais cético.

Após o cancelamento da cantora Dove Cameron, o grupo foi anunciado no line-up no fim de fevereiro, somente um mês antes do evento – ou seja, muitos frequentadores terão comprado o ingresso por outras atrações. Além disso, eles se apresentarão no domingo, dia dos headliners mais ‘pop’ do festival.

Mas isso não intimida a banda. “Muitas vezes nossos fãs não são apenas fãs de rock”, afirma Sam.

“Baseado somente no line-up, dá pra saber que [os frequentadores do Lollapalooza] são fãs de música. Eles são apenas fãs de música e, sabe, eles podem gostar do Metallica e gostar de Hozier ao mesmo tempo”, diz.

“Sempre há uma certa quantidade de pessoas que não necessariamente vieram ver você. Nem todo mundo aparece como nosso fã. Talvez estejam apenas nos observando pela primeira vez. Então, nessas situações, a nossa atitude é simplesmente subir lá e nos divertir.”

O vocalista Josh Kizska, da banda Greta Van Fleet, durante show no Lollapalooza 2019 Foto: Serjão Carvalho/Estadão

Sam ressalta que essa habilidade de “conquista” da audiência foi refinada ao longo da turnê com o Metallica: estádios lotados de pessoas que vieram ver a banda principal, e não necessariamente o Greta Van Fleet.

“Tocamos para 60 mil, 70 mil pessoas. Subimos ao palco e, até onde a vista alcança, é apenas um mar de fãs de música. Se eles não nos conhecem e estão vindo pelo Metallica, eles podem parecer um pouco céticos, mas no final nós sempre os pegamos”, brinca.

Para os fãs, os ‘haters’ e quem está só de passagem, o grupo – que encerra a programação do Lollapalooza – promete um show eletrizante no festival. O repertório vai de músicas do Anthem of the Pacific Army, primeiro álbum da banda, até Starcatcher, trabalho mais recente. Nas palavras de Sam, se você já os viu no festival em 2019, agora “você pode esperar mais fogo”.

“Nós realmente elevamos nossa presença de palco e o que está ao nosso redor e é mais uma experiência imersiva. Tudo ficou muito mais planejado e muito mais coordenado”, conta.

Para ele, o público ajuda no show. “O Brasil é fantástico. O entusiasmo [dos brasileiros] é contagiante e realmente contribui para uma ótima performance para nós”, conta. “É assim que funciona a performance na vida, nossa energia aumenta quando sentimos a empolgação do público.”

Com tanto entusiasmo, Sam promete encerrar bem o festival. “Vai ser grandioso. Tocaremos enquanto nos deixarem”, brinca.

Como assistir ao show no Lollapalooza

O Greta Van Fleet se apresenta neste domingo, 24, a partir das 22h50, no palco Samsung Galaxy. O show será transmitido no canal Multishow e no Globoplay.

Goste ou não, a banda Greta Van Fleet é um acontecimento no rock mundial. Direto da pitoresca Frankenmuth, nos Estados Unidos (cidade conhecida como a “pequena Bavaria de Michigan”), os irmãos Josh, Jake, Sam Kiszka e o amigo Daniel Wagner, formam uma banda atípica: quatro jovens que produzem um hard rock ‘setentão’ – e são indiscutivelmente fiéis a ele.

Na verdade, descrever o Greta Van Fleet sem usar as palavras “Led Zeppelin” é quase impossível, mas se isso incomoda os críticos, agrada fãs. Em 2017, com cinco anos de existência, o grupo já ocupava o topo das paradas de rock nos EUA; hoje, os jovens interioranos são um fenômeno inegável, munido de roupas de brechó e 4 milhões de ouvintes mensais no Spotify.

A banda americana Greta Van Fleet, em 2019 Foto: Universal Music Group

Com um currículo que inclui três álbuns, vários shows pelo mundo e uma turnê com o Metallica, o Greta Van Fleet desembarca no Brasil pela terceira vez neste final de semana. Prestes a se apresentar no Lollapalooza 2024, neste domingo, 24, o baixista Sam Kiszka falou ao Estadão sobre quem é a banda atualmente – e como os seus membros, o público e o show mudaram com o tempo.

Rock que atrai famílias

De certa forma, o Greta Van Fleet é o sonho do roqueiro saudoso: uma banda que reproduz exatamente a música “daquela época” para a nova geração. E no início, quem ia aos shows tinha mesmo esse perfil. “Quando começamos, era um público mais velho”, conta Sam. “Mas a faixa etária começou a diminuir um pouco.”

Sam não sabe dizer exatamente de onde veio a mudança, mas percebe que a banda passou a ter um apelo multigeracional. “Agora, na frente, nós só vemos jovens. Da nossa idade ou mais novos ainda. Mais atrás, você começa a ver pessoas na casa dos 30. E os mais velhos costumam ficar mais no fundo”, brinca.

Nos comentários dos clipes do Greta Van Fleet, a idade é tema recorrente. “Tenho 68 anos e sinto que esses jovens estão trazendo vida nova ao rock’n’roll”, publicou um internauta. “Sinto que entendo como meus pais se sentiram quando o Queen apareceu”, escreveu outro.

Esse é o principal apelo do Greta Van Fleet. A banda não só agrada, como aproxima diferentes faixas etárias: sem grandes transgressões e badernas, o show é um ambiente surpreendentemente familiar. “Essa é uma das minhas partes preferidas [dos shows], ver pais com seus pais e seus filhos. Há três gerações que podem se divertir muito”, conta Sam.

Na verdade, a banda reúne tantos públicos que tem estatura para ocupar arenas nos Estados Unidos. A turnê Starcatcher, realizada em 2023, ocupou espaços enormes como Madison Square Garden, em Nova York – e arrecadou mais de um milhão de dólares, segundo o portal Pollstar.

Responsabilidade em ‘defender o planeta’

A música do Greta Van Fleet pode soar antiga, mas ainda estamos falando de uma banda formada por jovens – em um contexto sociocultural muito diferente de seus ídolos. Na verdade, Sam acredita que ser um artista da geração Z traz novas responsabilidades.

“Temos um papel que nenhuma geração jamais enfrentou no que diz respeito a defender o nosso planeta”, reflete o baixista. “[Para] realmente derrubar muitos muros que foram erguidos ao longo dos anos em normas sociais, como os direitos das mulheres. O ano é 2024. Deveríamos ter coisas muito simples.”

Greta Van Fleet se apresentará no dia 24 de março no Lollapalooza Brasil 2024 Foto: Reprodução | Instagram @gretavanfleet

Recentemente, a banda atravessou um momento marcante que aprofundou a conexão com seus fãs. Em junho de 2023, com a ascensão de projetos de lei contra direitos LGBT+ nos Estados Unidos, o vocalista Josh Kiszka se assumiu gay. “Esses problemas são especialmente próximos do meu coração”, escreveu, ao fazer a publicação.

Parecia uma revelação sobre a vida pessoal de Josh, mas foi um ato que ressoou com o público. Hoje, mais do que a música, as pessoas querem saber o que seus ídolos pensam e como se posicionam. Segundo o próprio vocalista disse para a Rolling Stone, a declaração surtiu um efeito positivo: fãs declararam se sentir mais seguros e confortáveis nos shows.

Sam ressalta que isso faz parte de quem o grupo é. “Somos pessoas honestas e queremos que você saiba, queremos nos expor da maneira mais real que pudermos”, declara. “Algumas pessoas podem ter se sentido mais compreendidas, mais conectadas com a banda, por ver alguém no palco que é como elas. Josh é realmente um ícone.”

Público ‘cético’ não assusta

Nesse Lollapalooza, o Greta Van Fleet pode encarar um público mais cético.

Após o cancelamento da cantora Dove Cameron, o grupo foi anunciado no line-up no fim de fevereiro, somente um mês antes do evento – ou seja, muitos frequentadores terão comprado o ingresso por outras atrações. Além disso, eles se apresentarão no domingo, dia dos headliners mais ‘pop’ do festival.

Mas isso não intimida a banda. “Muitas vezes nossos fãs não são apenas fãs de rock”, afirma Sam.

“Baseado somente no line-up, dá pra saber que [os frequentadores do Lollapalooza] são fãs de música. Eles são apenas fãs de música e, sabe, eles podem gostar do Metallica e gostar de Hozier ao mesmo tempo”, diz.

“Sempre há uma certa quantidade de pessoas que não necessariamente vieram ver você. Nem todo mundo aparece como nosso fã. Talvez estejam apenas nos observando pela primeira vez. Então, nessas situações, a nossa atitude é simplesmente subir lá e nos divertir.”

O vocalista Josh Kizska, da banda Greta Van Fleet, durante show no Lollapalooza 2019 Foto: Serjão Carvalho/Estadão

Sam ressalta que essa habilidade de “conquista” da audiência foi refinada ao longo da turnê com o Metallica: estádios lotados de pessoas que vieram ver a banda principal, e não necessariamente o Greta Van Fleet.

“Tocamos para 60 mil, 70 mil pessoas. Subimos ao palco e, até onde a vista alcança, é apenas um mar de fãs de música. Se eles não nos conhecem e estão vindo pelo Metallica, eles podem parecer um pouco céticos, mas no final nós sempre os pegamos”, brinca.

Para os fãs, os ‘haters’ e quem está só de passagem, o grupo – que encerra a programação do Lollapalooza – promete um show eletrizante no festival. O repertório vai de músicas do Anthem of the Pacific Army, primeiro álbum da banda, até Starcatcher, trabalho mais recente. Nas palavras de Sam, se você já os viu no festival em 2019, agora “você pode esperar mais fogo”.

“Nós realmente elevamos nossa presença de palco e o que está ao nosso redor e é mais uma experiência imersiva. Tudo ficou muito mais planejado e muito mais coordenado”, conta.

Para ele, o público ajuda no show. “O Brasil é fantástico. O entusiasmo [dos brasileiros] é contagiante e realmente contribui para uma ótima performance para nós”, conta. “É assim que funciona a performance na vida, nossa energia aumenta quando sentimos a empolgação do público.”

Com tanto entusiasmo, Sam promete encerrar bem o festival. “Vai ser grandioso. Tocaremos enquanto nos deixarem”, brinca.

Como assistir ao show no Lollapalooza

O Greta Van Fleet se apresenta neste domingo, 24, a partir das 22h50, no palco Samsung Galaxy. O show será transmitido no canal Multishow e no Globoplay.

Goste ou não, a banda Greta Van Fleet é um acontecimento no rock mundial. Direto da pitoresca Frankenmuth, nos Estados Unidos (cidade conhecida como a “pequena Bavaria de Michigan”), os irmãos Josh, Jake, Sam Kiszka e o amigo Daniel Wagner, formam uma banda atípica: quatro jovens que produzem um hard rock ‘setentão’ – e são indiscutivelmente fiéis a ele.

Na verdade, descrever o Greta Van Fleet sem usar as palavras “Led Zeppelin” é quase impossível, mas se isso incomoda os críticos, agrada fãs. Em 2017, com cinco anos de existência, o grupo já ocupava o topo das paradas de rock nos EUA; hoje, os jovens interioranos são um fenômeno inegável, munido de roupas de brechó e 4 milhões de ouvintes mensais no Spotify.

A banda americana Greta Van Fleet, em 2019 Foto: Universal Music Group

Com um currículo que inclui três álbuns, vários shows pelo mundo e uma turnê com o Metallica, o Greta Van Fleet desembarca no Brasil pela terceira vez neste final de semana. Prestes a se apresentar no Lollapalooza 2024, neste domingo, 24, o baixista Sam Kiszka falou ao Estadão sobre quem é a banda atualmente – e como os seus membros, o público e o show mudaram com o tempo.

Rock que atrai famílias

De certa forma, o Greta Van Fleet é o sonho do roqueiro saudoso: uma banda que reproduz exatamente a música “daquela época” para a nova geração. E no início, quem ia aos shows tinha mesmo esse perfil. “Quando começamos, era um público mais velho”, conta Sam. “Mas a faixa etária começou a diminuir um pouco.”

Sam não sabe dizer exatamente de onde veio a mudança, mas percebe que a banda passou a ter um apelo multigeracional. “Agora, na frente, nós só vemos jovens. Da nossa idade ou mais novos ainda. Mais atrás, você começa a ver pessoas na casa dos 30. E os mais velhos costumam ficar mais no fundo”, brinca.

Nos comentários dos clipes do Greta Van Fleet, a idade é tema recorrente. “Tenho 68 anos e sinto que esses jovens estão trazendo vida nova ao rock’n’roll”, publicou um internauta. “Sinto que entendo como meus pais se sentiram quando o Queen apareceu”, escreveu outro.

Esse é o principal apelo do Greta Van Fleet. A banda não só agrada, como aproxima diferentes faixas etárias: sem grandes transgressões e badernas, o show é um ambiente surpreendentemente familiar. “Essa é uma das minhas partes preferidas [dos shows], ver pais com seus pais e seus filhos. Há três gerações que podem se divertir muito”, conta Sam.

Na verdade, a banda reúne tantos públicos que tem estatura para ocupar arenas nos Estados Unidos. A turnê Starcatcher, realizada em 2023, ocupou espaços enormes como Madison Square Garden, em Nova York – e arrecadou mais de um milhão de dólares, segundo o portal Pollstar.

Responsabilidade em ‘defender o planeta’

A música do Greta Van Fleet pode soar antiga, mas ainda estamos falando de uma banda formada por jovens – em um contexto sociocultural muito diferente de seus ídolos. Na verdade, Sam acredita que ser um artista da geração Z traz novas responsabilidades.

“Temos um papel que nenhuma geração jamais enfrentou no que diz respeito a defender o nosso planeta”, reflete o baixista. “[Para] realmente derrubar muitos muros que foram erguidos ao longo dos anos em normas sociais, como os direitos das mulheres. O ano é 2024. Deveríamos ter coisas muito simples.”

Greta Van Fleet se apresentará no dia 24 de março no Lollapalooza Brasil 2024 Foto: Reprodução | Instagram @gretavanfleet

Recentemente, a banda atravessou um momento marcante que aprofundou a conexão com seus fãs. Em junho de 2023, com a ascensão de projetos de lei contra direitos LGBT+ nos Estados Unidos, o vocalista Josh Kiszka se assumiu gay. “Esses problemas são especialmente próximos do meu coração”, escreveu, ao fazer a publicação.

Parecia uma revelação sobre a vida pessoal de Josh, mas foi um ato que ressoou com o público. Hoje, mais do que a música, as pessoas querem saber o que seus ídolos pensam e como se posicionam. Segundo o próprio vocalista disse para a Rolling Stone, a declaração surtiu um efeito positivo: fãs declararam se sentir mais seguros e confortáveis nos shows.

Sam ressalta que isso faz parte de quem o grupo é. “Somos pessoas honestas e queremos que você saiba, queremos nos expor da maneira mais real que pudermos”, declara. “Algumas pessoas podem ter se sentido mais compreendidas, mais conectadas com a banda, por ver alguém no palco que é como elas. Josh é realmente um ícone.”

Público ‘cético’ não assusta

Nesse Lollapalooza, o Greta Van Fleet pode encarar um público mais cético.

Após o cancelamento da cantora Dove Cameron, o grupo foi anunciado no line-up no fim de fevereiro, somente um mês antes do evento – ou seja, muitos frequentadores terão comprado o ingresso por outras atrações. Além disso, eles se apresentarão no domingo, dia dos headliners mais ‘pop’ do festival.

Mas isso não intimida a banda. “Muitas vezes nossos fãs não são apenas fãs de rock”, afirma Sam.

“Baseado somente no line-up, dá pra saber que [os frequentadores do Lollapalooza] são fãs de música. Eles são apenas fãs de música e, sabe, eles podem gostar do Metallica e gostar de Hozier ao mesmo tempo”, diz.

“Sempre há uma certa quantidade de pessoas que não necessariamente vieram ver você. Nem todo mundo aparece como nosso fã. Talvez estejam apenas nos observando pela primeira vez. Então, nessas situações, a nossa atitude é simplesmente subir lá e nos divertir.”

O vocalista Josh Kizska, da banda Greta Van Fleet, durante show no Lollapalooza 2019 Foto: Serjão Carvalho/Estadão

Sam ressalta que essa habilidade de “conquista” da audiência foi refinada ao longo da turnê com o Metallica: estádios lotados de pessoas que vieram ver a banda principal, e não necessariamente o Greta Van Fleet.

“Tocamos para 60 mil, 70 mil pessoas. Subimos ao palco e, até onde a vista alcança, é apenas um mar de fãs de música. Se eles não nos conhecem e estão vindo pelo Metallica, eles podem parecer um pouco céticos, mas no final nós sempre os pegamos”, brinca.

Para os fãs, os ‘haters’ e quem está só de passagem, o grupo – que encerra a programação do Lollapalooza – promete um show eletrizante no festival. O repertório vai de músicas do Anthem of the Pacific Army, primeiro álbum da banda, até Starcatcher, trabalho mais recente. Nas palavras de Sam, se você já os viu no festival em 2019, agora “você pode esperar mais fogo”.

“Nós realmente elevamos nossa presença de palco e o que está ao nosso redor e é mais uma experiência imersiva. Tudo ficou muito mais planejado e muito mais coordenado”, conta.

Para ele, o público ajuda no show. “O Brasil é fantástico. O entusiasmo [dos brasileiros] é contagiante e realmente contribui para uma ótima performance para nós”, conta. “É assim que funciona a performance na vida, nossa energia aumenta quando sentimos a empolgação do público.”

Com tanto entusiasmo, Sam promete encerrar bem o festival. “Vai ser grandioso. Tocaremos enquanto nos deixarem”, brinca.

Como assistir ao show no Lollapalooza

O Greta Van Fleet se apresenta neste domingo, 24, a partir das 22h50, no palco Samsung Galaxy. O show será transmitido no canal Multishow e no Globoplay.

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