Beyoncé completa 40 anos de idade neste sábado, 4 - a maioria deles dedicados à música. Os primeiros passos profissionais da cantora gravando em estúdio foram dados no grupo Destiny's Child, na década de 1990.
O grupo era empresariado por um de seus co-criadores, Mathew Knowles, pai de Beyoncé. Em 2019, ele revelou que pretendia lançar um musical relatando a história das cantoras, Survivor: The Destiny's Child Musical.
De início acompanhada por LeToya Luckett, LaTavia Roberson e Kelly Rowland, conseguiram participações especiais importantes, como as de Wyclef Jean (que esteve em No, No, No Part 2, single inaugural do grupo) e Missy Eliott em faixas dos dois primeiros discos, Destiny's Child (1997) e The Writing's on the Wall (1999), que teve como grande sucesso Say My Name.
Graças à canção, da qual está entre os compositores, Beyoncé recebeu cinco indicações ao Grammy de 2001, recordista daquele ano, ao lado de Dr. Dre. O momento de sucesso, porém, não veio com o mesmo tanto de tranquilidade, já que o grupo se reformulou. Beyoncé e Rowland permaneceram, substituindo as antigas colegas por Michelle Williams e Farrah Franklin (que, por suposta falta de comprometimento, saiu pouco depois).
Agora como trio e em sua formação mais lembrada, o Destiny's Child lançou o álbum Survivor (2001), com a faixa título estourando nas rádios espalhadas pelo mundo e nas transmissões de clipes da MTV.
O disco também trouxe Bootylicious e Emotion, versão de música da década de 1970, marcada na voz dos Bee Gees. Na mesma época, o grupo gravou, ao lado de Solange Knowles, irmã de Beyoncé, a música tema do desenho A Família Radical, exibido no Brasil pelo Disney Channel.
A cantora lançou sua carreira solo em 2003, mas ainda havia tempo para lançar mais sucessos pelo grupo no ano seguinte, Soldier, parceria com os rappers T.I. e Lil Wayne, e Lose My Breath.
Em junho de 2005, foi anunciado o término do Destiny's Child. "Gostamos de dizer que é o fim de um capítulo de nossas vidas. Foram 14 anos, e nada dura para sempre. Destiny's Fulfilled, o título do [nosso último] álbum, não é uma coincidência. É algo que nós pensamos: encerrar este capítulo enquanto ainda estamos bem-sucedidas. Não porque uma pessoa quis lançar carreira solo, ou porque não gostamos mais uma da outra, ou não vendemos mais discos", explicou Beyoncé, na ocasião.
Em junho de 2020, o jornal inglês The Mirror ventilou a possibilidade de Beyoncé, Michelle Williams e Kelly Rowland se reunirem após o fim da pandemia de Covid-19 para shows de uma nova turnê do Destny's Child e até lançar músicas inéditas, o que não foi confirmado pelo trio.
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Beyoncé em carreira solo
Um dos primeiros destaques na carreira solo de Beyoncé se deu no filme Austin Powers em: O Homem do Membro de Ouro. Além de estar no elenco como atriz, cantou duas músicas na trilha sonora, incluindo Work It Out, de 2002. No ano seguinte, as rádios começaram a tocar Crazy In Love, parceria com Jay-Z, que se tornaria seu marido anos depois, em 2003. Ao longo dos cinco anos seguintes, viriam Baby Boy (com Sean Paul), Naughty Girl, Sexy Lil' Thug (remix de In Da Club, do rapper 50 Cent), Check On It, Deja Vu, Irreplaceable, Ring The Alarm, Beautiful Liar (com Shakira), Get Me Bodied, If I Were a Boy e Single Ladies.
Posteriormente, lançaria outros hits como Diva, Halo, Ego, Sweet Dreams, Run The World e Best Thing I Never Had. No fim da década de 2000, lançou ainda duas parcerias com Lady Gaga, Videophone e Telephone. Mais recentemente, fez o álgum Lemonade, com músicas como Formation, Sorry, Hold Up e Freedom, e também participou da trilha sonora da versão em live-action de O Rei Leão, da Disney, lançada em 2019.
Relembre algumas das músicas de sucesso de Beyoncé abaixo: