Cantora brasileira emplaca música mais ouvida na Ucrânia em plena guerra, na onda do Brazilian Phonk


Artista curitibana Bibi Babydoll alcançou 1º lugar ucraniano com ‘Automotivo Bibi Fogosa’. Mistura de funk brasileiro e eletrônica de pista faz sucesso no leste europeu; entenda

Por Redação
Atualização:

Você pode até não conhecê-la, mas a cantora de funk Bibi Babydoll é a voz da música mais ouvida na Ucrânia atualmente. Em meio aos horrores de uma guerra que se arrasta há cerca de um ano e meio, os ucranianos estão ligados na música Automotivo Bibi Fogosa, com letra “proibidona”, que alcançou o topo o topo da lista das mais ouvidas do Spotify ucraniano, com 10 milhões de audições.

Bibi também está em 4º lugar no Spotify em dois países: Belarus e Cazaquistão. Além disso, a faixa ocupa o topo da playlist global da plataforma de faixas virais (que sobem mais rapidamente em audição).

A brasileira conseguiu ultrapassar nomes como a cantora irlandesa Sinéad O’Connor, que morreu neste semana. O feito confirma uma tendência: o funk brasileiro tem ganhado cada vez mais espaço nas pistas internacionais.

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A funkeira Bibi Babydoll tem 24 anos e se chama Beatriz. Ela despontou na carreira ao emplacar, em 2021, Pirigótika.

Ela faz um som que costuma ser reconhecido por aqui como funk automotivo, com batidas mais retas e pesadas, tocadas em sistemas de som de carros. Esse estilo também é próximo do rótulo Brazilian Phonk, que mistura o funk com a música eletrônica de pista, e se espalha pelo mundo, em especial no leste europeu.

A funkeira brasileira Bibi Babydoll Foto: Reprodução/Instagram @bibi-babydoll
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Em matéria recente, o Estadão explicou a origem do Brazilian Phonk, que ganhou popularidade no TikTok. As definições do gênero são controversas. Algumas pessoas consideram que ele é apenas o funk de bailes brasileiros com um rótulo “gourmet” para ser vendido ao exterior. Outras enxergam um som particular, de funk mandelão, de bailes de rua, misturado ao phonk, subgênero do rap americano (daí o nome Brazilian Phonk).

O fato é que, nessa onda de sucesso do Brazilian Phonk pelo leste europeu e busca por esse funk pesado e saturado, próximo da música eletrônica de pista, a faixa Automotivo Bibi Fogosa pegou a Ucrânia de jeito.

A capa do single 'Automotivo Bibi Fogosa' que virou hit na Ucrânia Foto: Reprodução/Instagram @bibi_babudoll
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Nesta semana, outro artista do funk ganhou destaque no exterior. O novo álbum do DJ K, de 22 anos, nascido em Diadema, foi tema de uma crítica em duas conceituadas publicações estrangeiras sobre música.

DJ K é um dos pioneiros do funk bruxaria e lançou recentemente o álbum Pânico no Submundo. O site americano Pitchfork, maior referência de avaliação de álbuns na música pop contemporânea, classificou o álbum como uma “sinfonia metálica”.

Você pode até não conhecê-la, mas a cantora de funk Bibi Babydoll é a voz da música mais ouvida na Ucrânia atualmente. Em meio aos horrores de uma guerra que se arrasta há cerca de um ano e meio, os ucranianos estão ligados na música Automotivo Bibi Fogosa, com letra “proibidona”, que alcançou o topo o topo da lista das mais ouvidas do Spotify ucraniano, com 10 milhões de audições.

Bibi também está em 4º lugar no Spotify em dois países: Belarus e Cazaquistão. Além disso, a faixa ocupa o topo da playlist global da plataforma de faixas virais (que sobem mais rapidamente em audição).

A brasileira conseguiu ultrapassar nomes como a cantora irlandesa Sinéad O’Connor, que morreu neste semana. O feito confirma uma tendência: o funk brasileiro tem ganhado cada vez mais espaço nas pistas internacionais.

A funkeira Bibi Babydoll tem 24 anos e se chama Beatriz. Ela despontou na carreira ao emplacar, em 2021, Pirigótika.

Ela faz um som que costuma ser reconhecido por aqui como funk automotivo, com batidas mais retas e pesadas, tocadas em sistemas de som de carros. Esse estilo também é próximo do rótulo Brazilian Phonk, que mistura o funk com a música eletrônica de pista, e se espalha pelo mundo, em especial no leste europeu.

A funkeira brasileira Bibi Babydoll Foto: Reprodução/Instagram @bibi-babydoll

Em matéria recente, o Estadão explicou a origem do Brazilian Phonk, que ganhou popularidade no TikTok. As definições do gênero são controversas. Algumas pessoas consideram que ele é apenas o funk de bailes brasileiros com um rótulo “gourmet” para ser vendido ao exterior. Outras enxergam um som particular, de funk mandelão, de bailes de rua, misturado ao phonk, subgênero do rap americano (daí o nome Brazilian Phonk).

O fato é que, nessa onda de sucesso do Brazilian Phonk pelo leste europeu e busca por esse funk pesado e saturado, próximo da música eletrônica de pista, a faixa Automotivo Bibi Fogosa pegou a Ucrânia de jeito.

A capa do single 'Automotivo Bibi Fogosa' que virou hit na Ucrânia Foto: Reprodução/Instagram @bibi_babudoll

Nesta semana, outro artista do funk ganhou destaque no exterior. O novo álbum do DJ K, de 22 anos, nascido em Diadema, foi tema de uma crítica em duas conceituadas publicações estrangeiras sobre música.

DJ K é um dos pioneiros do funk bruxaria e lançou recentemente o álbum Pânico no Submundo. O site americano Pitchfork, maior referência de avaliação de álbuns na música pop contemporânea, classificou o álbum como uma “sinfonia metálica”.

Você pode até não conhecê-la, mas a cantora de funk Bibi Babydoll é a voz da música mais ouvida na Ucrânia atualmente. Em meio aos horrores de uma guerra que se arrasta há cerca de um ano e meio, os ucranianos estão ligados na música Automotivo Bibi Fogosa, com letra “proibidona”, que alcançou o topo o topo da lista das mais ouvidas do Spotify ucraniano, com 10 milhões de audições.

Bibi também está em 4º lugar no Spotify em dois países: Belarus e Cazaquistão. Além disso, a faixa ocupa o topo da playlist global da plataforma de faixas virais (que sobem mais rapidamente em audição).

A brasileira conseguiu ultrapassar nomes como a cantora irlandesa Sinéad O’Connor, que morreu neste semana. O feito confirma uma tendência: o funk brasileiro tem ganhado cada vez mais espaço nas pistas internacionais.

A funkeira Bibi Babydoll tem 24 anos e se chama Beatriz. Ela despontou na carreira ao emplacar, em 2021, Pirigótika.

Ela faz um som que costuma ser reconhecido por aqui como funk automotivo, com batidas mais retas e pesadas, tocadas em sistemas de som de carros. Esse estilo também é próximo do rótulo Brazilian Phonk, que mistura o funk com a música eletrônica de pista, e se espalha pelo mundo, em especial no leste europeu.

A funkeira brasileira Bibi Babydoll Foto: Reprodução/Instagram @bibi-babydoll

Em matéria recente, o Estadão explicou a origem do Brazilian Phonk, que ganhou popularidade no TikTok. As definições do gênero são controversas. Algumas pessoas consideram que ele é apenas o funk de bailes brasileiros com um rótulo “gourmet” para ser vendido ao exterior. Outras enxergam um som particular, de funk mandelão, de bailes de rua, misturado ao phonk, subgênero do rap americano (daí o nome Brazilian Phonk).

O fato é que, nessa onda de sucesso do Brazilian Phonk pelo leste europeu e busca por esse funk pesado e saturado, próximo da música eletrônica de pista, a faixa Automotivo Bibi Fogosa pegou a Ucrânia de jeito.

A capa do single 'Automotivo Bibi Fogosa' que virou hit na Ucrânia Foto: Reprodução/Instagram @bibi_babudoll

Nesta semana, outro artista do funk ganhou destaque no exterior. O novo álbum do DJ K, de 22 anos, nascido em Diadema, foi tema de uma crítica em duas conceituadas publicações estrangeiras sobre música.

DJ K é um dos pioneiros do funk bruxaria e lançou recentemente o álbum Pânico no Submundo. O site americano Pitchfork, maior referência de avaliação de álbuns na música pop contemporânea, classificou o álbum como uma “sinfonia metálica”.

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