Cantora francesa Françoise Hardy morre aos 80 anos


Ícone dos anos 1960, a artista fez da discrição seu escudo e da melancolia seu estilo musical

Por Jordi Zamora

AFP - Françoise Hardy, ícone da ‘chanson’ francesa, morreu aos 80 anos, anunciou seu filho, Thomas Dutronc, em suas redes sociais, na noite desta terça-feira, 11.

A artista, cujo maior sucesso foi Tous les garçons et les filles, foi a única representante francesa no ranking da revista americana Rolling Stone entre os 200 melhores cantores de todos os tempos, publicada em 2023. Em 2004, ela foi diagnosticada com um primeiro câncer.

Morre aos 80 a cantora francesa Françoise Hardy, segundo seu filho, Thomas Dutronc, anunciou em suas redes sociais, em 11 de junho de 2024. Foto: AFP
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Françoise Hardy, ícone do pop francês sem querer

A cantora francesa Françoise Hardy foi um ícone dos anos 1960 sem querer, uma artista que fez da discrição seu escudo e da melancolia seu estilo musical.

Seu filho Thomas Dutronc anunciou nas redes sociais a morte da artista, que foi diagnosticada com um primeiro câncer em 2004.

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Seu maior sucesso foi Tous les garçons et les filles, uma canção que interpretou com apenas 18 anos (1962). O enorme impacto dessa música em toda uma geração de jovens franceses poderia tê-la encaixado como uma ídola ye-yé, mas Hardy soube explorar outros terrenos musicais sem perder popularidade.

Nascida em 1944 em um bairro popular de Paris, filha de uma mãe solteira, ela obteve sua primeira guitarra aos 16 anos e cursou estudos em um pequeno conservatório de música.

Conseguiu se destacar no mundo musical parisiense barulhento do início dos anos 1960, quando estrelas emergentes como Johnny Halliday (vizinho de bairro) traçavam seu destino à sombra do rock and roll anglo-saxão.

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Em 1964 interpretou Mon amie la rose, outro grande sucesso. Comment te dire adieu, de Serge Gainsbourg, é lançado em 1968.

Françoise Hardy também é um ícone da moda. Seu físico andrógino e sua discrição a distanciaram de estrelas exuberantes como Brigitte Bardot. Ela foi um presságio da elegância que logo inundaria as passarelas do mundo inteiro.

Com cabelos longos e franja, Hardy exibia com perfeição os futuristas vestidos metálicos do estilista Paco Rabanne. Tornou-se uma modelo de revistas como Paris Match. O famoso fotógrafo americano William Klein a imortalizou em preto e branco.

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Veja o clipe oficial de Le Large, de Françoise Hardy, em francês

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‘Cantar não era algo natural para mim’, dizia

“Quando Mick Jagger disse que eu representava seu ideal feminino, oh, là, là... Essa frase acabou com minha imagem de jovem ingênua com um físico pouco atraente”, comentou Hardy certa vez. “Cantar não era algo natural para mim”, reconheceu anos depois.

Sua grande história de amor foi com Jacques Dutronc, outra estrela dessa geração rebelde. Juntos tiveram seu filho Thomas, que também se tornaria cantor.

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Dutronc foi infiel (entre outras, com a atriz Romy Schneider) e o casal acabou se separando, embora vivessem no mesmo prédio. Essa experiência agridoce impregna toda sua obra. Ela compôs Message personnel em 1973, mais um grande sucesso.

Como outras estrelas francesas, Hardy aproveitou sua popularidade internacional para se aventurar em outras línguas. Em espanhol, lançou duas músicas em 1970: El teléfono corté e Sol, de pouco sucesso.

No ano seguinte, lançou o álbum La question, realizado em colaboração com a guitarrista brasileira Tuca.

“Durante toda a minha vida, busquei belas melodias. Ouvi-las me leva ao êxtase”, explicou Hardy em uma entrevista à AFP em 2018. “As canções melódicas mais belas são sempre melancólicas ou românticas”, acrescentou.

Sua tortuosa relação com Dutronc foi oficializada em 1981, quando se casaram, embora iriam se separar novamente anos depois.

Ela encerrou sua carreira musical em 1988, mas nos anos 2000 voltou a retomá-la, apoiada por estrelas de sua geração. Aficionada por astrologia, foi diagnosticada com um primeiro câncer em 2004. Embora tenha se curado, sofreu outros tipos de câncer nos anos seguintes.

“A morte afeta apenas o corpo. Ao morrer, o corpo libera a alma. Mas, de qualquer forma, a morte do corpo é uma prova considerável, e eu a temo, como todo mundo”, confessou à AFP em 2018.

AFP - Françoise Hardy, ícone da ‘chanson’ francesa, morreu aos 80 anos, anunciou seu filho, Thomas Dutronc, em suas redes sociais, na noite desta terça-feira, 11.

A artista, cujo maior sucesso foi Tous les garçons et les filles, foi a única representante francesa no ranking da revista americana Rolling Stone entre os 200 melhores cantores de todos os tempos, publicada em 2023. Em 2004, ela foi diagnosticada com um primeiro câncer.

Morre aos 80 a cantora francesa Françoise Hardy, segundo seu filho, Thomas Dutronc, anunciou em suas redes sociais, em 11 de junho de 2024. Foto: AFP

Françoise Hardy, ícone do pop francês sem querer

A cantora francesa Françoise Hardy foi um ícone dos anos 1960 sem querer, uma artista que fez da discrição seu escudo e da melancolia seu estilo musical.

Seu filho Thomas Dutronc anunciou nas redes sociais a morte da artista, que foi diagnosticada com um primeiro câncer em 2004.

Seu maior sucesso foi Tous les garçons et les filles, uma canção que interpretou com apenas 18 anos (1962). O enorme impacto dessa música em toda uma geração de jovens franceses poderia tê-la encaixado como uma ídola ye-yé, mas Hardy soube explorar outros terrenos musicais sem perder popularidade.

Nascida em 1944 em um bairro popular de Paris, filha de uma mãe solteira, ela obteve sua primeira guitarra aos 16 anos e cursou estudos em um pequeno conservatório de música.

Conseguiu se destacar no mundo musical parisiense barulhento do início dos anos 1960, quando estrelas emergentes como Johnny Halliday (vizinho de bairro) traçavam seu destino à sombra do rock and roll anglo-saxão.

Em 1964 interpretou Mon amie la rose, outro grande sucesso. Comment te dire adieu, de Serge Gainsbourg, é lançado em 1968.

Françoise Hardy também é um ícone da moda. Seu físico andrógino e sua discrição a distanciaram de estrelas exuberantes como Brigitte Bardot. Ela foi um presságio da elegância que logo inundaria as passarelas do mundo inteiro.

Com cabelos longos e franja, Hardy exibia com perfeição os futuristas vestidos metálicos do estilista Paco Rabanne. Tornou-se uma modelo de revistas como Paris Match. O famoso fotógrafo americano William Klein a imortalizou em preto e branco.

Veja o clipe oficial de Le Large, de Françoise Hardy, em francês

‘Cantar não era algo natural para mim’, dizia

“Quando Mick Jagger disse que eu representava seu ideal feminino, oh, là, là... Essa frase acabou com minha imagem de jovem ingênua com um físico pouco atraente”, comentou Hardy certa vez. “Cantar não era algo natural para mim”, reconheceu anos depois.

Sua grande história de amor foi com Jacques Dutronc, outra estrela dessa geração rebelde. Juntos tiveram seu filho Thomas, que também se tornaria cantor.

Dutronc foi infiel (entre outras, com a atriz Romy Schneider) e o casal acabou se separando, embora vivessem no mesmo prédio. Essa experiência agridoce impregna toda sua obra. Ela compôs Message personnel em 1973, mais um grande sucesso.

Como outras estrelas francesas, Hardy aproveitou sua popularidade internacional para se aventurar em outras línguas. Em espanhol, lançou duas músicas em 1970: El teléfono corté e Sol, de pouco sucesso.

No ano seguinte, lançou o álbum La question, realizado em colaboração com a guitarrista brasileira Tuca.

“Durante toda a minha vida, busquei belas melodias. Ouvi-las me leva ao êxtase”, explicou Hardy em uma entrevista à AFP em 2018. “As canções melódicas mais belas são sempre melancólicas ou românticas”, acrescentou.

Sua tortuosa relação com Dutronc foi oficializada em 1981, quando se casaram, embora iriam se separar novamente anos depois.

Ela encerrou sua carreira musical em 1988, mas nos anos 2000 voltou a retomá-la, apoiada por estrelas de sua geração. Aficionada por astrologia, foi diagnosticada com um primeiro câncer em 2004. Embora tenha se curado, sofreu outros tipos de câncer nos anos seguintes.

“A morte afeta apenas o corpo. Ao morrer, o corpo libera a alma. Mas, de qualquer forma, a morte do corpo é uma prova considerável, e eu a temo, como todo mundo”, confessou à AFP em 2018.

AFP - Françoise Hardy, ícone da ‘chanson’ francesa, morreu aos 80 anos, anunciou seu filho, Thomas Dutronc, em suas redes sociais, na noite desta terça-feira, 11.

A artista, cujo maior sucesso foi Tous les garçons et les filles, foi a única representante francesa no ranking da revista americana Rolling Stone entre os 200 melhores cantores de todos os tempos, publicada em 2023. Em 2004, ela foi diagnosticada com um primeiro câncer.

Morre aos 80 a cantora francesa Françoise Hardy, segundo seu filho, Thomas Dutronc, anunciou em suas redes sociais, em 11 de junho de 2024. Foto: AFP

Françoise Hardy, ícone do pop francês sem querer

A cantora francesa Françoise Hardy foi um ícone dos anos 1960 sem querer, uma artista que fez da discrição seu escudo e da melancolia seu estilo musical.

Seu filho Thomas Dutronc anunciou nas redes sociais a morte da artista, que foi diagnosticada com um primeiro câncer em 2004.

Seu maior sucesso foi Tous les garçons et les filles, uma canção que interpretou com apenas 18 anos (1962). O enorme impacto dessa música em toda uma geração de jovens franceses poderia tê-la encaixado como uma ídola ye-yé, mas Hardy soube explorar outros terrenos musicais sem perder popularidade.

Nascida em 1944 em um bairro popular de Paris, filha de uma mãe solteira, ela obteve sua primeira guitarra aos 16 anos e cursou estudos em um pequeno conservatório de música.

Conseguiu se destacar no mundo musical parisiense barulhento do início dos anos 1960, quando estrelas emergentes como Johnny Halliday (vizinho de bairro) traçavam seu destino à sombra do rock and roll anglo-saxão.

Em 1964 interpretou Mon amie la rose, outro grande sucesso. Comment te dire adieu, de Serge Gainsbourg, é lançado em 1968.

Françoise Hardy também é um ícone da moda. Seu físico andrógino e sua discrição a distanciaram de estrelas exuberantes como Brigitte Bardot. Ela foi um presságio da elegância que logo inundaria as passarelas do mundo inteiro.

Com cabelos longos e franja, Hardy exibia com perfeição os futuristas vestidos metálicos do estilista Paco Rabanne. Tornou-se uma modelo de revistas como Paris Match. O famoso fotógrafo americano William Klein a imortalizou em preto e branco.

Veja o clipe oficial de Le Large, de Françoise Hardy, em francês

‘Cantar não era algo natural para mim’, dizia

“Quando Mick Jagger disse que eu representava seu ideal feminino, oh, là, là... Essa frase acabou com minha imagem de jovem ingênua com um físico pouco atraente”, comentou Hardy certa vez. “Cantar não era algo natural para mim”, reconheceu anos depois.

Sua grande história de amor foi com Jacques Dutronc, outra estrela dessa geração rebelde. Juntos tiveram seu filho Thomas, que também se tornaria cantor.

Dutronc foi infiel (entre outras, com a atriz Romy Schneider) e o casal acabou se separando, embora vivessem no mesmo prédio. Essa experiência agridoce impregna toda sua obra. Ela compôs Message personnel em 1973, mais um grande sucesso.

Como outras estrelas francesas, Hardy aproveitou sua popularidade internacional para se aventurar em outras línguas. Em espanhol, lançou duas músicas em 1970: El teléfono corté e Sol, de pouco sucesso.

No ano seguinte, lançou o álbum La question, realizado em colaboração com a guitarrista brasileira Tuca.

“Durante toda a minha vida, busquei belas melodias. Ouvi-las me leva ao êxtase”, explicou Hardy em uma entrevista à AFP em 2018. “As canções melódicas mais belas são sempre melancólicas ou românticas”, acrescentou.

Sua tortuosa relação com Dutronc foi oficializada em 1981, quando se casaram, embora iriam se separar novamente anos depois.

Ela encerrou sua carreira musical em 1988, mas nos anos 2000 voltou a retomá-la, apoiada por estrelas de sua geração. Aficionada por astrologia, foi diagnosticada com um primeiro câncer em 2004. Embora tenha se curado, sofreu outros tipos de câncer nos anos seguintes.

“A morte afeta apenas o corpo. Ao morrer, o corpo libera a alma. Mas, de qualquer forma, a morte do corpo é uma prova considerável, e eu a temo, como todo mundo”, confessou à AFP em 2018.

AFP - Françoise Hardy, ícone da ‘chanson’ francesa, morreu aos 80 anos, anunciou seu filho, Thomas Dutronc, em suas redes sociais, na noite desta terça-feira, 11.

A artista, cujo maior sucesso foi Tous les garçons et les filles, foi a única representante francesa no ranking da revista americana Rolling Stone entre os 200 melhores cantores de todos os tempos, publicada em 2023. Em 2004, ela foi diagnosticada com um primeiro câncer.

Morre aos 80 a cantora francesa Françoise Hardy, segundo seu filho, Thomas Dutronc, anunciou em suas redes sociais, em 11 de junho de 2024. Foto: AFP

Françoise Hardy, ícone do pop francês sem querer

A cantora francesa Françoise Hardy foi um ícone dos anos 1960 sem querer, uma artista que fez da discrição seu escudo e da melancolia seu estilo musical.

Seu filho Thomas Dutronc anunciou nas redes sociais a morte da artista, que foi diagnosticada com um primeiro câncer em 2004.

Seu maior sucesso foi Tous les garçons et les filles, uma canção que interpretou com apenas 18 anos (1962). O enorme impacto dessa música em toda uma geração de jovens franceses poderia tê-la encaixado como uma ídola ye-yé, mas Hardy soube explorar outros terrenos musicais sem perder popularidade.

Nascida em 1944 em um bairro popular de Paris, filha de uma mãe solteira, ela obteve sua primeira guitarra aos 16 anos e cursou estudos em um pequeno conservatório de música.

Conseguiu se destacar no mundo musical parisiense barulhento do início dos anos 1960, quando estrelas emergentes como Johnny Halliday (vizinho de bairro) traçavam seu destino à sombra do rock and roll anglo-saxão.

Em 1964 interpretou Mon amie la rose, outro grande sucesso. Comment te dire adieu, de Serge Gainsbourg, é lançado em 1968.

Françoise Hardy também é um ícone da moda. Seu físico andrógino e sua discrição a distanciaram de estrelas exuberantes como Brigitte Bardot. Ela foi um presságio da elegância que logo inundaria as passarelas do mundo inteiro.

Com cabelos longos e franja, Hardy exibia com perfeição os futuristas vestidos metálicos do estilista Paco Rabanne. Tornou-se uma modelo de revistas como Paris Match. O famoso fotógrafo americano William Klein a imortalizou em preto e branco.

Veja o clipe oficial de Le Large, de Françoise Hardy, em francês

‘Cantar não era algo natural para mim’, dizia

“Quando Mick Jagger disse que eu representava seu ideal feminino, oh, là, là... Essa frase acabou com minha imagem de jovem ingênua com um físico pouco atraente”, comentou Hardy certa vez. “Cantar não era algo natural para mim”, reconheceu anos depois.

Sua grande história de amor foi com Jacques Dutronc, outra estrela dessa geração rebelde. Juntos tiveram seu filho Thomas, que também se tornaria cantor.

Dutronc foi infiel (entre outras, com a atriz Romy Schneider) e o casal acabou se separando, embora vivessem no mesmo prédio. Essa experiência agridoce impregna toda sua obra. Ela compôs Message personnel em 1973, mais um grande sucesso.

Como outras estrelas francesas, Hardy aproveitou sua popularidade internacional para se aventurar em outras línguas. Em espanhol, lançou duas músicas em 1970: El teléfono corté e Sol, de pouco sucesso.

No ano seguinte, lançou o álbum La question, realizado em colaboração com a guitarrista brasileira Tuca.

“Durante toda a minha vida, busquei belas melodias. Ouvi-las me leva ao êxtase”, explicou Hardy em uma entrevista à AFP em 2018. “As canções melódicas mais belas são sempre melancólicas ou românticas”, acrescentou.

Sua tortuosa relação com Dutronc foi oficializada em 1981, quando se casaram, embora iriam se separar novamente anos depois.

Ela encerrou sua carreira musical em 1988, mas nos anos 2000 voltou a retomá-la, apoiada por estrelas de sua geração. Aficionada por astrologia, foi diagnosticada com um primeiro câncer em 2004. Embora tenha se curado, sofreu outros tipos de câncer nos anos seguintes.

“A morte afeta apenas o corpo. Ao morrer, o corpo libera a alma. Mas, de qualquer forma, a morte do corpo é uma prova considerável, e eu a temo, como todo mundo”, confessou à AFP em 2018.

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