Como Victor & Leo foram do sucesso ao escândalo e agora voltam em turnê milionária? Leia análise


Volta será teste no Brasil de 2023: é possível o ‘descancelamento’? Dupla que surgiu com sucesso arrasador foi abalada por caso de agressão de Victor a esposa grávida. Agora apostam tudo em turnê. Qual será a reação?

Por Rodrigo Ortega
Atualização:

É difícil achar artistas que foram tão alto e tão baixo na cultura pop brasileira nos últimos 20 anos quanto os irmãos mineiros Victor e Leonardo Chaves, ou Victor & Leo. Os picos e vales estão podem ser visto em quatro retratos temporais da dupla sertaneja:

  • Há vinte anos, em 2003, eram jovens fazendo shows em barzinhos de São Paulo, para onde tinham acabado de se mudar, saindo de Belo Horizonte, vendendo CDs amadores, numa época em que o “sertanejo universitário” ainda era um fenômeno difuso.
  • Há dez anos, em 2013, eram estrelas já consolidadas, tocando uma espécie de “sertanejo de arena”, com ecos de country e até de hard rock, queridinhas em festas de peão e de trilhas de novelas. Victor Chaves era campeão de arrecadação de direitos autorais com suas canções ultrarromânticas.
  • Há seis anos, em 2017, o caso de agressão: uma câmera de elevador mostra Poliana, esposa de Victor, grávida, tentando fugir dele e sendo jogada no chão e chutada pelo cantor. Victor chegou a ser condenado a 18 dias de prisão em regime aberto, além de uma indenização de R$ 20 mil à ex-mulher. Eles saíram do programa The Voice Kids e cancelaram shows. Um ano depois, encerraram as atividades da dupla.
  • Agora, em setembro de 2023, Victor e Leo anunciam uma grande turnê de retorno. Eles vão rodar o Brasil no ano que vem, com direito a gravação de DVD no estádio do Morumbi, em São Paulo. Segundo o colunista Leo Dias, a dupla vai ganhar R$ 70 milhões de cachê pela turnê.
Victor e Leo voltaram como dupla e anunciaram datas de shows para turnê em 2024, além de informações sobre ingressos em seu site, victoreleo.com.br. Foto: @victoreleo Via Instagram
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Os motivos de subidas e quedas tão rápidas estão mais no irmão mais velho, Victor, do que em Leo. Apesar de não ser a voz principal da dupla, ele é o compositor e o motor criativo - para quem segue mais o rock do que o sertanejo, é mais ou menos a posição de Noel Gallagher, que era a cabeça do Oasis, sobre Liam, o corpo meio rebelde. Leo, aliás, cantava uma banda cover de rock farofa antes de cair no sertanejo, mas essa é outra história.

O fato é que as canções de romantismo grandiosas e com pose de bom moço, como a incrível Borboletas, mostraram o talento de Victor para levar o tal sertanejo universitário, que urbanizou o som do interior, para um novo nível, ainda mais cosmopolita, sério, que virou o gênero central do pop brasileiro até hoje.

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Ao mesmo tempo, havia uma certa tensão entre o trabalho de Victor e Leo no seu auge e a direção que o sertanejo tomava na época. Eram tempos de Ai se eu te pego, de Michel Teló, e Balada (tchetchererê tchê tchê), de Gusttavo Lima. Esse sertanejo festivo, que desaguou no “funknejo”, nunca foi abraçado por Victor, fã de sertanejo raiz e de Neil Young. Mesmo jovens, eles pareciam os tios sérios e comprometidos no meio da festa.

Veio o caso de agressão, que parecia uma crise incontornável. Como aquela imagem de jovens maduros, românticos, tradicionais, que cantavam sobre borboletas no jardim e Deus no Sertão, que circulavam com topete alto pelas festas de peão, e não por acaso foram escalados pela Globo como jurados de um reality de vozes infantis, iriam explicar chutes no chão em uma mulher grávida? As brigas de bastidores entre os irmãos - outra coincidência com os Gallagher - não ajudaram na tarefa.

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Victor e Leo Foto: Reprodução/Instagram/@victoreleo

Existe uma ironia entre o destino da dupla e os caminhos do sertanejo: justamente nessa época, da segunda metade da década passada, o sertanejo fez uma curva. As músicas “de pegação” ficaram em baixa, e as maiores duplas passaram a adotar mais as letras de juras de amor eterno - vide Zé Neto e Cristiano e o Gusttavo Lima pós-”tchererê tchê tchê”. Isso significa que Victor e Leo interromperam a carreira no exato momento em que poderiam nadar de braçada na onda monogâmica das grandes duplas.

Os caminhos musicais para este retorno estão até abertos. O mais curioso será acompanhar como eles vão tentar trabalhar a imagem da dupla nesta volta. Se existem milhões de reais investidos, não há dúvida que há um plano de relações públicas: será que vão apostar no esquecimento ou no perdão?

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Há um caso recente de “descancelamento” de outro cantor que agrediu a mulher: Naldo, que havia caído no esquecimento após as agressões a Moranguinho, e hoje retornou. Mas, no caso dele, às vezes como piada, tentando não ser levado muito a sério. O caso de Victor é diferente - ele é o artista sério por natureza.

Ídolos do sertanejo como os já citados Zé Neto e Cristiano e Gusttavo Lima costumam, nas músicas e entrevistas, se aproximar de pautas conservadoras - como no bombástico embate dos primeiros com Anitta, que incluiu termos chulos e misóginos. A aposta pode ser em uma curva ainda mais forte do sertanejo nessa direção conservadora - assim como o country atual nos EUA -, em que uma agressão de um homem poderia ser meio esquecida, meio perdoada.

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O material de divulgação desta turnê aposta em valores familiares, valorizando a relação entre os irmãos e até mostrando os pais deles emocionados, com todos se abraçando com o retorno. Ressaltar a relação entre uma família é uma aposta alta, visto que é exatamente isso que estava em questão no caso de agressão a Poliana.

Para entender o Brasil de 2023, vale ficar de olho nas reações de três lados:

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  • Do público. Vão lotar os shows? Cantar as juras de amor, mesmo vindas da caneta de Victor?
  • Dos patrocinadores e investidores. Estes não gastam dinheiro sem pensar. A dupla vai voltar a aparecer em propaganda de cerveja? Se sim, o “descancelamento” terá sido atestado em pesquisas de opinião.
  • Das mulheres no sertanejo. Enquanto estes altos e baixos aconteciam, o estilo foi ocupado pelo feminejo. Mesmo que a grande figura, Marília Mendonça, tenha morrido, hoje há nomes femininos com voz forte, e que acompanharam o sucesso e o escândalo. Será possível a convivência em camarins de festas de peão?

É difícil achar artistas que foram tão alto e tão baixo na cultura pop brasileira nos últimos 20 anos quanto os irmãos mineiros Victor e Leonardo Chaves, ou Victor & Leo. Os picos e vales estão podem ser visto em quatro retratos temporais da dupla sertaneja:

  • Há vinte anos, em 2003, eram jovens fazendo shows em barzinhos de São Paulo, para onde tinham acabado de se mudar, saindo de Belo Horizonte, vendendo CDs amadores, numa época em que o “sertanejo universitário” ainda era um fenômeno difuso.
  • Há dez anos, em 2013, eram estrelas já consolidadas, tocando uma espécie de “sertanejo de arena”, com ecos de country e até de hard rock, queridinhas em festas de peão e de trilhas de novelas. Victor Chaves era campeão de arrecadação de direitos autorais com suas canções ultrarromânticas.
  • Há seis anos, em 2017, o caso de agressão: uma câmera de elevador mostra Poliana, esposa de Victor, grávida, tentando fugir dele e sendo jogada no chão e chutada pelo cantor. Victor chegou a ser condenado a 18 dias de prisão em regime aberto, além de uma indenização de R$ 20 mil à ex-mulher. Eles saíram do programa The Voice Kids e cancelaram shows. Um ano depois, encerraram as atividades da dupla.
  • Agora, em setembro de 2023, Victor e Leo anunciam uma grande turnê de retorno. Eles vão rodar o Brasil no ano que vem, com direito a gravação de DVD no estádio do Morumbi, em São Paulo. Segundo o colunista Leo Dias, a dupla vai ganhar R$ 70 milhões de cachê pela turnê.
Victor e Leo voltaram como dupla e anunciaram datas de shows para turnê em 2024, além de informações sobre ingressos em seu site, victoreleo.com.br. Foto: @victoreleo Via Instagram

Os motivos de subidas e quedas tão rápidas estão mais no irmão mais velho, Victor, do que em Leo. Apesar de não ser a voz principal da dupla, ele é o compositor e o motor criativo - para quem segue mais o rock do que o sertanejo, é mais ou menos a posição de Noel Gallagher, que era a cabeça do Oasis, sobre Liam, o corpo meio rebelde. Leo, aliás, cantava uma banda cover de rock farofa antes de cair no sertanejo, mas essa é outra história.

O fato é que as canções de romantismo grandiosas e com pose de bom moço, como a incrível Borboletas, mostraram o talento de Victor para levar o tal sertanejo universitário, que urbanizou o som do interior, para um novo nível, ainda mais cosmopolita, sério, que virou o gênero central do pop brasileiro até hoje.

Ao mesmo tempo, havia uma certa tensão entre o trabalho de Victor e Leo no seu auge e a direção que o sertanejo tomava na época. Eram tempos de Ai se eu te pego, de Michel Teló, e Balada (tchetchererê tchê tchê), de Gusttavo Lima. Esse sertanejo festivo, que desaguou no “funknejo”, nunca foi abraçado por Victor, fã de sertanejo raiz e de Neil Young. Mesmo jovens, eles pareciam os tios sérios e comprometidos no meio da festa.

Veio o caso de agressão, que parecia uma crise incontornável. Como aquela imagem de jovens maduros, românticos, tradicionais, que cantavam sobre borboletas no jardim e Deus no Sertão, que circulavam com topete alto pelas festas de peão, e não por acaso foram escalados pela Globo como jurados de um reality de vozes infantis, iriam explicar chutes no chão em uma mulher grávida? As brigas de bastidores entre os irmãos - outra coincidência com os Gallagher - não ajudaram na tarefa.

Victor e Leo Foto: Reprodução/Instagram/@victoreleo

Existe uma ironia entre o destino da dupla e os caminhos do sertanejo: justamente nessa época, da segunda metade da década passada, o sertanejo fez uma curva. As músicas “de pegação” ficaram em baixa, e as maiores duplas passaram a adotar mais as letras de juras de amor eterno - vide Zé Neto e Cristiano e o Gusttavo Lima pós-”tchererê tchê tchê”. Isso significa que Victor e Leo interromperam a carreira no exato momento em que poderiam nadar de braçada na onda monogâmica das grandes duplas.

Os caminhos musicais para este retorno estão até abertos. O mais curioso será acompanhar como eles vão tentar trabalhar a imagem da dupla nesta volta. Se existem milhões de reais investidos, não há dúvida que há um plano de relações públicas: será que vão apostar no esquecimento ou no perdão?

Há um caso recente de “descancelamento” de outro cantor que agrediu a mulher: Naldo, que havia caído no esquecimento após as agressões a Moranguinho, e hoje retornou. Mas, no caso dele, às vezes como piada, tentando não ser levado muito a sério. O caso de Victor é diferente - ele é o artista sério por natureza.

Ídolos do sertanejo como os já citados Zé Neto e Cristiano e Gusttavo Lima costumam, nas músicas e entrevistas, se aproximar de pautas conservadoras - como no bombástico embate dos primeiros com Anitta, que incluiu termos chulos e misóginos. A aposta pode ser em uma curva ainda mais forte do sertanejo nessa direção conservadora - assim como o country atual nos EUA -, em que uma agressão de um homem poderia ser meio esquecida, meio perdoada.

O material de divulgação desta turnê aposta em valores familiares, valorizando a relação entre os irmãos e até mostrando os pais deles emocionados, com todos se abraçando com o retorno. Ressaltar a relação entre uma família é uma aposta alta, visto que é exatamente isso que estava em questão no caso de agressão a Poliana.

Para entender o Brasil de 2023, vale ficar de olho nas reações de três lados:

  • Do público. Vão lotar os shows? Cantar as juras de amor, mesmo vindas da caneta de Victor?
  • Dos patrocinadores e investidores. Estes não gastam dinheiro sem pensar. A dupla vai voltar a aparecer em propaganda de cerveja? Se sim, o “descancelamento” terá sido atestado em pesquisas de opinião.
  • Das mulheres no sertanejo. Enquanto estes altos e baixos aconteciam, o estilo foi ocupado pelo feminejo. Mesmo que a grande figura, Marília Mendonça, tenha morrido, hoje há nomes femininos com voz forte, e que acompanharam o sucesso e o escândalo. Será possível a convivência em camarins de festas de peão?

É difícil achar artistas que foram tão alto e tão baixo na cultura pop brasileira nos últimos 20 anos quanto os irmãos mineiros Victor e Leonardo Chaves, ou Victor & Leo. Os picos e vales estão podem ser visto em quatro retratos temporais da dupla sertaneja:

  • Há vinte anos, em 2003, eram jovens fazendo shows em barzinhos de São Paulo, para onde tinham acabado de se mudar, saindo de Belo Horizonte, vendendo CDs amadores, numa época em que o “sertanejo universitário” ainda era um fenômeno difuso.
  • Há dez anos, em 2013, eram estrelas já consolidadas, tocando uma espécie de “sertanejo de arena”, com ecos de country e até de hard rock, queridinhas em festas de peão e de trilhas de novelas. Victor Chaves era campeão de arrecadação de direitos autorais com suas canções ultrarromânticas.
  • Há seis anos, em 2017, o caso de agressão: uma câmera de elevador mostra Poliana, esposa de Victor, grávida, tentando fugir dele e sendo jogada no chão e chutada pelo cantor. Victor chegou a ser condenado a 18 dias de prisão em regime aberto, além de uma indenização de R$ 20 mil à ex-mulher. Eles saíram do programa The Voice Kids e cancelaram shows. Um ano depois, encerraram as atividades da dupla.
  • Agora, em setembro de 2023, Victor e Leo anunciam uma grande turnê de retorno. Eles vão rodar o Brasil no ano que vem, com direito a gravação de DVD no estádio do Morumbi, em São Paulo. Segundo o colunista Leo Dias, a dupla vai ganhar R$ 70 milhões de cachê pela turnê.
Victor e Leo voltaram como dupla e anunciaram datas de shows para turnê em 2024, além de informações sobre ingressos em seu site, victoreleo.com.br. Foto: @victoreleo Via Instagram

Os motivos de subidas e quedas tão rápidas estão mais no irmão mais velho, Victor, do que em Leo. Apesar de não ser a voz principal da dupla, ele é o compositor e o motor criativo - para quem segue mais o rock do que o sertanejo, é mais ou menos a posição de Noel Gallagher, que era a cabeça do Oasis, sobre Liam, o corpo meio rebelde. Leo, aliás, cantava uma banda cover de rock farofa antes de cair no sertanejo, mas essa é outra história.

O fato é que as canções de romantismo grandiosas e com pose de bom moço, como a incrível Borboletas, mostraram o talento de Victor para levar o tal sertanejo universitário, que urbanizou o som do interior, para um novo nível, ainda mais cosmopolita, sério, que virou o gênero central do pop brasileiro até hoje.

Ao mesmo tempo, havia uma certa tensão entre o trabalho de Victor e Leo no seu auge e a direção que o sertanejo tomava na época. Eram tempos de Ai se eu te pego, de Michel Teló, e Balada (tchetchererê tchê tchê), de Gusttavo Lima. Esse sertanejo festivo, que desaguou no “funknejo”, nunca foi abraçado por Victor, fã de sertanejo raiz e de Neil Young. Mesmo jovens, eles pareciam os tios sérios e comprometidos no meio da festa.

Veio o caso de agressão, que parecia uma crise incontornável. Como aquela imagem de jovens maduros, românticos, tradicionais, que cantavam sobre borboletas no jardim e Deus no Sertão, que circulavam com topete alto pelas festas de peão, e não por acaso foram escalados pela Globo como jurados de um reality de vozes infantis, iriam explicar chutes no chão em uma mulher grávida? As brigas de bastidores entre os irmãos - outra coincidência com os Gallagher - não ajudaram na tarefa.

Victor e Leo Foto: Reprodução/Instagram/@victoreleo

Existe uma ironia entre o destino da dupla e os caminhos do sertanejo: justamente nessa época, da segunda metade da década passada, o sertanejo fez uma curva. As músicas “de pegação” ficaram em baixa, e as maiores duplas passaram a adotar mais as letras de juras de amor eterno - vide Zé Neto e Cristiano e o Gusttavo Lima pós-”tchererê tchê tchê”. Isso significa que Victor e Leo interromperam a carreira no exato momento em que poderiam nadar de braçada na onda monogâmica das grandes duplas.

Os caminhos musicais para este retorno estão até abertos. O mais curioso será acompanhar como eles vão tentar trabalhar a imagem da dupla nesta volta. Se existem milhões de reais investidos, não há dúvida que há um plano de relações públicas: será que vão apostar no esquecimento ou no perdão?

Há um caso recente de “descancelamento” de outro cantor que agrediu a mulher: Naldo, que havia caído no esquecimento após as agressões a Moranguinho, e hoje retornou. Mas, no caso dele, às vezes como piada, tentando não ser levado muito a sério. O caso de Victor é diferente - ele é o artista sério por natureza.

Ídolos do sertanejo como os já citados Zé Neto e Cristiano e Gusttavo Lima costumam, nas músicas e entrevistas, se aproximar de pautas conservadoras - como no bombástico embate dos primeiros com Anitta, que incluiu termos chulos e misóginos. A aposta pode ser em uma curva ainda mais forte do sertanejo nessa direção conservadora - assim como o country atual nos EUA -, em que uma agressão de um homem poderia ser meio esquecida, meio perdoada.

O material de divulgação desta turnê aposta em valores familiares, valorizando a relação entre os irmãos e até mostrando os pais deles emocionados, com todos se abraçando com o retorno. Ressaltar a relação entre uma família é uma aposta alta, visto que é exatamente isso que estava em questão no caso de agressão a Poliana.

Para entender o Brasil de 2023, vale ficar de olho nas reações de três lados:

  • Do público. Vão lotar os shows? Cantar as juras de amor, mesmo vindas da caneta de Victor?
  • Dos patrocinadores e investidores. Estes não gastam dinheiro sem pensar. A dupla vai voltar a aparecer em propaganda de cerveja? Se sim, o “descancelamento” terá sido atestado em pesquisas de opinião.
  • Das mulheres no sertanejo. Enquanto estes altos e baixos aconteciam, o estilo foi ocupado pelo feminejo. Mesmo que a grande figura, Marília Mendonça, tenha morrido, hoje há nomes femininos com voz forte, e que acompanharam o sucesso e o escândalo. Será possível a convivência em camarins de festas de peão?

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