Conar abre representação ética contra Volkswagen por comercial que recriou Elis Regina


De acordo com o órgão, queixas contra a campanha partiram de consumidores; propaganda reproduziu imagem da cantora com ajuda da IA; montadora diz que já foi notificada pelo órgão

Por Danilo Casaletti
Atualização:

O Conar (Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária) abriu nesta segunda-feira, 10 de julho, um representação ética contra a campanha “VW Brasil 70: O novo veio de novo”, de responsabilidade da Volkswagen do Brasil e sua agência, AlmapBBDO.

A campanha, lançada no dia 3 de julho, recriou a imagem da cantora Elis Regina, morta em 1982, para cantar, em dueto com sua filha, Maria Rita, a canção Como Nossos Pais, de Belchior.

De acordo com o Conar, os consumidores questionam se é ético ou não o uso de ferramentas tecnológicas e Inteligência Artificial (IA) para trazer pessoas mortas de volta à vida, como realizado na campanha.

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Em nova campanha da Volkswagen, Maria Rita e Elis Regina cantam juntas pela primeira vez na história com a ajuda de ferramentas de Inteligência Artificial. Foto: Volkswagen/Divulgação

Os denunciantes também questionam se tal uso pode causar confusão entre ficção e realidade para alguns, principalmente crianças e adolescentes. O Conar protege a identidade dos denunciantes, segundo a Lei Geral de Proteção de Dados

O advogado Gabriel de Britto Silva enviou ao Estadão a denúncia que ele remeteu ao Conar, e que foi considerada pelo órgão.

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Nela, Silva diz que a emoção causada pelo comercial também gera desconforto. “Não se sabe sequer se viva fosse, a Elis autoriza a imagem, ainda mais para fabricante de automóveis e para fins estritamente comerciais”, diz parte do texto.

O denunciante também afirma que o uso de ferramentas como a Inteligência Artificial e a deep fake, utilizada para recriar o rosto e os movimentos de Elis com auxílio de uma atriz, precisa ser debatido pela sociedade e regulamentado pelos órgãos competentes.

“A tecnologia não traz as pessoas falecidas de volta. Cabem aos vivos que operam as máquinas serem regulados pelos vivos que recebem a consequência dessa operação, sob pena dos efeitos serem mais imprevisíveis do que a mais avançada tecnologia pode supor”, diz outro trecho da denúncia.

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O autor dessa representação também questiona o fato da propaganda mostrar Maria Rita e Elis dirigindo de forma desatenta ao volante, o que fere um dos anexos dos artigos do Código do Conar.

“Na propaganda de automóveis (...) Não se permitirá que o anúncio contenha sugestões de utilização do veículo que possam pôr em risco a segurança pessoal do usuário e de terceiros, tais como (...) desrespeito (...) às normas de trânsito de uma forma geral”.

O Conar tem como regra julgar as representações em até 45 dias. O Estadão procurou a assessoria de imprensa VW que mandou a seguinte resposta: “A Volkswagen do Brasil foi notificada pelo Conar em 10 de julho e apresentará sua resposta no prazo concedido.”

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O comercial da Volks de cerca de dois minutos de duração dividiu opiniões sobre o uso de imagem da cantora, bem como a utilização da música Como Nossos Pais, de Belchior.

O Conar (Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária) abriu nesta segunda-feira, 10 de julho, um representação ética contra a campanha “VW Brasil 70: O novo veio de novo”, de responsabilidade da Volkswagen do Brasil e sua agência, AlmapBBDO.

A campanha, lançada no dia 3 de julho, recriou a imagem da cantora Elis Regina, morta em 1982, para cantar, em dueto com sua filha, Maria Rita, a canção Como Nossos Pais, de Belchior.

De acordo com o Conar, os consumidores questionam se é ético ou não o uso de ferramentas tecnológicas e Inteligência Artificial (IA) para trazer pessoas mortas de volta à vida, como realizado na campanha.

Em nova campanha da Volkswagen, Maria Rita e Elis Regina cantam juntas pela primeira vez na história com a ajuda de ferramentas de Inteligência Artificial. Foto: Volkswagen/Divulgação

Os denunciantes também questionam se tal uso pode causar confusão entre ficção e realidade para alguns, principalmente crianças e adolescentes. O Conar protege a identidade dos denunciantes, segundo a Lei Geral de Proteção de Dados

O advogado Gabriel de Britto Silva enviou ao Estadão a denúncia que ele remeteu ao Conar, e que foi considerada pelo órgão.

Nela, Silva diz que a emoção causada pelo comercial também gera desconforto. “Não se sabe sequer se viva fosse, a Elis autoriza a imagem, ainda mais para fabricante de automóveis e para fins estritamente comerciais”, diz parte do texto.

O denunciante também afirma que o uso de ferramentas como a Inteligência Artificial e a deep fake, utilizada para recriar o rosto e os movimentos de Elis com auxílio de uma atriz, precisa ser debatido pela sociedade e regulamentado pelos órgãos competentes.

“A tecnologia não traz as pessoas falecidas de volta. Cabem aos vivos que operam as máquinas serem regulados pelos vivos que recebem a consequência dessa operação, sob pena dos efeitos serem mais imprevisíveis do que a mais avançada tecnologia pode supor”, diz outro trecho da denúncia.

O autor dessa representação também questiona o fato da propaganda mostrar Maria Rita e Elis dirigindo de forma desatenta ao volante, o que fere um dos anexos dos artigos do Código do Conar.

“Na propaganda de automóveis (...) Não se permitirá que o anúncio contenha sugestões de utilização do veículo que possam pôr em risco a segurança pessoal do usuário e de terceiros, tais como (...) desrespeito (...) às normas de trânsito de uma forma geral”.

O Conar tem como regra julgar as representações em até 45 dias. O Estadão procurou a assessoria de imprensa VW que mandou a seguinte resposta: “A Volkswagen do Brasil foi notificada pelo Conar em 10 de julho e apresentará sua resposta no prazo concedido.”

O comercial da Volks de cerca de dois minutos de duração dividiu opiniões sobre o uso de imagem da cantora, bem como a utilização da música Como Nossos Pais, de Belchior.

O Conar (Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária) abriu nesta segunda-feira, 10 de julho, um representação ética contra a campanha “VW Brasil 70: O novo veio de novo”, de responsabilidade da Volkswagen do Brasil e sua agência, AlmapBBDO.

A campanha, lançada no dia 3 de julho, recriou a imagem da cantora Elis Regina, morta em 1982, para cantar, em dueto com sua filha, Maria Rita, a canção Como Nossos Pais, de Belchior.

De acordo com o Conar, os consumidores questionam se é ético ou não o uso de ferramentas tecnológicas e Inteligência Artificial (IA) para trazer pessoas mortas de volta à vida, como realizado na campanha.

Em nova campanha da Volkswagen, Maria Rita e Elis Regina cantam juntas pela primeira vez na história com a ajuda de ferramentas de Inteligência Artificial. Foto: Volkswagen/Divulgação

Os denunciantes também questionam se tal uso pode causar confusão entre ficção e realidade para alguns, principalmente crianças e adolescentes. O Conar protege a identidade dos denunciantes, segundo a Lei Geral de Proteção de Dados

O advogado Gabriel de Britto Silva enviou ao Estadão a denúncia que ele remeteu ao Conar, e que foi considerada pelo órgão.

Nela, Silva diz que a emoção causada pelo comercial também gera desconforto. “Não se sabe sequer se viva fosse, a Elis autoriza a imagem, ainda mais para fabricante de automóveis e para fins estritamente comerciais”, diz parte do texto.

O denunciante também afirma que o uso de ferramentas como a Inteligência Artificial e a deep fake, utilizada para recriar o rosto e os movimentos de Elis com auxílio de uma atriz, precisa ser debatido pela sociedade e regulamentado pelos órgãos competentes.

“A tecnologia não traz as pessoas falecidas de volta. Cabem aos vivos que operam as máquinas serem regulados pelos vivos que recebem a consequência dessa operação, sob pena dos efeitos serem mais imprevisíveis do que a mais avançada tecnologia pode supor”, diz outro trecho da denúncia.

O autor dessa representação também questiona o fato da propaganda mostrar Maria Rita e Elis dirigindo de forma desatenta ao volante, o que fere um dos anexos dos artigos do Código do Conar.

“Na propaganda de automóveis (...) Não se permitirá que o anúncio contenha sugestões de utilização do veículo que possam pôr em risco a segurança pessoal do usuário e de terceiros, tais como (...) desrespeito (...) às normas de trânsito de uma forma geral”.

O Conar tem como regra julgar as representações em até 45 dias. O Estadão procurou a assessoria de imprensa VW que mandou a seguinte resposta: “A Volkswagen do Brasil foi notificada pelo Conar em 10 de julho e apresentará sua resposta no prazo concedido.”

O comercial da Volks de cerca de dois minutos de duração dividiu opiniões sobre o uso de imagem da cantora, bem como a utilização da música Como Nossos Pais, de Belchior.

O Conar (Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária) abriu nesta segunda-feira, 10 de julho, um representação ética contra a campanha “VW Brasil 70: O novo veio de novo”, de responsabilidade da Volkswagen do Brasil e sua agência, AlmapBBDO.

A campanha, lançada no dia 3 de julho, recriou a imagem da cantora Elis Regina, morta em 1982, para cantar, em dueto com sua filha, Maria Rita, a canção Como Nossos Pais, de Belchior.

De acordo com o Conar, os consumidores questionam se é ético ou não o uso de ferramentas tecnológicas e Inteligência Artificial (IA) para trazer pessoas mortas de volta à vida, como realizado na campanha.

Em nova campanha da Volkswagen, Maria Rita e Elis Regina cantam juntas pela primeira vez na história com a ajuda de ferramentas de Inteligência Artificial. Foto: Volkswagen/Divulgação

Os denunciantes também questionam se tal uso pode causar confusão entre ficção e realidade para alguns, principalmente crianças e adolescentes. O Conar protege a identidade dos denunciantes, segundo a Lei Geral de Proteção de Dados

O advogado Gabriel de Britto Silva enviou ao Estadão a denúncia que ele remeteu ao Conar, e que foi considerada pelo órgão.

Nela, Silva diz que a emoção causada pelo comercial também gera desconforto. “Não se sabe sequer se viva fosse, a Elis autoriza a imagem, ainda mais para fabricante de automóveis e para fins estritamente comerciais”, diz parte do texto.

O denunciante também afirma que o uso de ferramentas como a Inteligência Artificial e a deep fake, utilizada para recriar o rosto e os movimentos de Elis com auxílio de uma atriz, precisa ser debatido pela sociedade e regulamentado pelos órgãos competentes.

“A tecnologia não traz as pessoas falecidas de volta. Cabem aos vivos que operam as máquinas serem regulados pelos vivos que recebem a consequência dessa operação, sob pena dos efeitos serem mais imprevisíveis do que a mais avançada tecnologia pode supor”, diz outro trecho da denúncia.

O autor dessa representação também questiona o fato da propaganda mostrar Maria Rita e Elis dirigindo de forma desatenta ao volante, o que fere um dos anexos dos artigos do Código do Conar.

“Na propaganda de automóveis (...) Não se permitirá que o anúncio contenha sugestões de utilização do veículo que possam pôr em risco a segurança pessoal do usuário e de terceiros, tais como (...) desrespeito (...) às normas de trânsito de uma forma geral”.

O Conar tem como regra julgar as representações em até 45 dias. O Estadão procurou a assessoria de imprensa VW que mandou a seguinte resposta: “A Volkswagen do Brasil foi notificada pelo Conar em 10 de julho e apresentará sua resposta no prazo concedido.”

O comercial da Volks de cerca de dois minutos de duração dividiu opiniões sobre o uso de imagem da cantora, bem como a utilização da música Como Nossos Pais, de Belchior.

O Conar (Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária) abriu nesta segunda-feira, 10 de julho, um representação ética contra a campanha “VW Brasil 70: O novo veio de novo”, de responsabilidade da Volkswagen do Brasil e sua agência, AlmapBBDO.

A campanha, lançada no dia 3 de julho, recriou a imagem da cantora Elis Regina, morta em 1982, para cantar, em dueto com sua filha, Maria Rita, a canção Como Nossos Pais, de Belchior.

De acordo com o Conar, os consumidores questionam se é ético ou não o uso de ferramentas tecnológicas e Inteligência Artificial (IA) para trazer pessoas mortas de volta à vida, como realizado na campanha.

Em nova campanha da Volkswagen, Maria Rita e Elis Regina cantam juntas pela primeira vez na história com a ajuda de ferramentas de Inteligência Artificial. Foto: Volkswagen/Divulgação

Os denunciantes também questionam se tal uso pode causar confusão entre ficção e realidade para alguns, principalmente crianças e adolescentes. O Conar protege a identidade dos denunciantes, segundo a Lei Geral de Proteção de Dados

O advogado Gabriel de Britto Silva enviou ao Estadão a denúncia que ele remeteu ao Conar, e que foi considerada pelo órgão.

Nela, Silva diz que a emoção causada pelo comercial também gera desconforto. “Não se sabe sequer se viva fosse, a Elis autoriza a imagem, ainda mais para fabricante de automóveis e para fins estritamente comerciais”, diz parte do texto.

O denunciante também afirma que o uso de ferramentas como a Inteligência Artificial e a deep fake, utilizada para recriar o rosto e os movimentos de Elis com auxílio de uma atriz, precisa ser debatido pela sociedade e regulamentado pelos órgãos competentes.

“A tecnologia não traz as pessoas falecidas de volta. Cabem aos vivos que operam as máquinas serem regulados pelos vivos que recebem a consequência dessa operação, sob pena dos efeitos serem mais imprevisíveis do que a mais avançada tecnologia pode supor”, diz outro trecho da denúncia.

O autor dessa representação também questiona o fato da propaganda mostrar Maria Rita e Elis dirigindo de forma desatenta ao volante, o que fere um dos anexos dos artigos do Código do Conar.

“Na propaganda de automóveis (...) Não se permitirá que o anúncio contenha sugestões de utilização do veículo que possam pôr em risco a segurança pessoal do usuário e de terceiros, tais como (...) desrespeito (...) às normas de trânsito de uma forma geral”.

O Conar tem como regra julgar as representações em até 45 dias. O Estadão procurou a assessoria de imprensa VW que mandou a seguinte resposta: “A Volkswagen do Brasil foi notificada pelo Conar em 10 de julho e apresentará sua resposta no prazo concedido.”

O comercial da Volks de cerca de dois minutos de duração dividiu opiniões sobre o uso de imagem da cantora, bem como a utilização da música Como Nossos Pais, de Belchior.

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