Conheça Rita Lee pelas respostas espirituosas que ela dava em entrevistas


A ironia da artista se revela com originalidade em 11 respostas enviadas a diferentes matérias feitas pelo ‘Estadão’

Por Ubiratan Brasil
Atualização:

Rita Lee, que morreu na segunda-feira, 8, após uma batalha contra o câncer, sempre enfrentou a vida com amor, sarcasmo e humor. Nas redes sociais ou nas entrevistas que concedeu nos últimos anos (sempre por e-mail), ela respondia a todas as perguntas, mesmo as mais absurdas, e habitualmente com frases afiadas e carregadas de deboche.

Rita Lee, em 1981 Foto: CLAUDINE PETROLI/ESTADÃO

Conheça Rita Lee em 11 respostas que deu aos jornalistas do Estadão ao longo dos anos:

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“Eu e minha vidinha besta” (sobre temas que inspiram suas canções)

“Não pretendo mais votar, chega de voto obrigatório, respeitem meus cabelos brancos pintados de vermelho”

“O tropicalismo foi a semente mais genial que foi plantada na minha cabeça, viver aquilo de perto me ensinou a ser o que sou hoje, uma Joana d’Arc sessentona que não tem pudores em desfilar por quaisquer avenidas musicais”

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“Carne crua nem pensar, não como cadáveres de animais, mas pratico o autocanibalismo devorando as peles dos meus dedos.”

“Minha musa Carmen Miranda já está no céu, quem sabe rola um ‘ao vivo’ quando eu for pra lá também... Mas será que eu vou pro céu?”

“Comigo era só dengo, afinal, eu não representava a menor ameaça à coroa de melhor cantora” (sobre Elis Regina)

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“Nos tempos de chumbo, você ia pessoalmente duelar com os censores, baita humilhação. Das raras vezes que conseguíamos driblar uma palavrinha, era uma felicidade. Hoje, não há censura e o que se vê é um monte de bananas preguiçosas. Censura não, talento sim.”

“O que mais me orgulha nos 50 anos de estrada foi nunca ter vendido a alma para leis rouanets e palanques políticos. Dos palcos, quero distância; da música, nunca, continuo fazendo o que mais gosto que é compor. Escrevi a biografia daquela ‘ritalee’ de cabelos de fogo que saía em turnês – a de hoje está beirando os setentinha, deixou os cabelos brancos e acha a vida de dona de casa o maior barato. Envelhecer não é para maricas. Ainda me falta muita coisa a fazer”

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“A moral da minha história no momento é ‘pretendo viver para sempre, até agora estou indo bem’”

“Envelhecer já é complicado – sem uma boa dose de humor e de sarcasmo imagino que possa ser um inferno”

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“Como avó, sou um misto de Dona Benta com Dercy Gonçalves, contadora de histórias e meio desbocada”

Rita Lee, que morreu na segunda-feira, 8, após uma batalha contra o câncer, sempre enfrentou a vida com amor, sarcasmo e humor. Nas redes sociais ou nas entrevistas que concedeu nos últimos anos (sempre por e-mail), ela respondia a todas as perguntas, mesmo as mais absurdas, e habitualmente com frases afiadas e carregadas de deboche.

Rita Lee, em 1981 Foto: CLAUDINE PETROLI/ESTADÃO

Conheça Rita Lee em 11 respostas que deu aos jornalistas do Estadão ao longo dos anos:

“Eu e minha vidinha besta” (sobre temas que inspiram suas canções)

“Não pretendo mais votar, chega de voto obrigatório, respeitem meus cabelos brancos pintados de vermelho”

“O tropicalismo foi a semente mais genial que foi plantada na minha cabeça, viver aquilo de perto me ensinou a ser o que sou hoje, uma Joana d’Arc sessentona que não tem pudores em desfilar por quaisquer avenidas musicais”

“Carne crua nem pensar, não como cadáveres de animais, mas pratico o autocanibalismo devorando as peles dos meus dedos.”

“Minha musa Carmen Miranda já está no céu, quem sabe rola um ‘ao vivo’ quando eu for pra lá também... Mas será que eu vou pro céu?”

“Comigo era só dengo, afinal, eu não representava a menor ameaça à coroa de melhor cantora” (sobre Elis Regina)

“Nos tempos de chumbo, você ia pessoalmente duelar com os censores, baita humilhação. Das raras vezes que conseguíamos driblar uma palavrinha, era uma felicidade. Hoje, não há censura e o que se vê é um monte de bananas preguiçosas. Censura não, talento sim.”

“O que mais me orgulha nos 50 anos de estrada foi nunca ter vendido a alma para leis rouanets e palanques políticos. Dos palcos, quero distância; da música, nunca, continuo fazendo o que mais gosto que é compor. Escrevi a biografia daquela ‘ritalee’ de cabelos de fogo que saía em turnês – a de hoje está beirando os setentinha, deixou os cabelos brancos e acha a vida de dona de casa o maior barato. Envelhecer não é para maricas. Ainda me falta muita coisa a fazer”

“A moral da minha história no momento é ‘pretendo viver para sempre, até agora estou indo bem’”

“Envelhecer já é complicado – sem uma boa dose de humor e de sarcasmo imagino que possa ser um inferno”

“Como avó, sou um misto de Dona Benta com Dercy Gonçalves, contadora de histórias e meio desbocada”

Rita Lee, que morreu na segunda-feira, 8, após uma batalha contra o câncer, sempre enfrentou a vida com amor, sarcasmo e humor. Nas redes sociais ou nas entrevistas que concedeu nos últimos anos (sempre por e-mail), ela respondia a todas as perguntas, mesmo as mais absurdas, e habitualmente com frases afiadas e carregadas de deboche.

Rita Lee, em 1981 Foto: CLAUDINE PETROLI/ESTADÃO

Conheça Rita Lee em 11 respostas que deu aos jornalistas do Estadão ao longo dos anos:

“Eu e minha vidinha besta” (sobre temas que inspiram suas canções)

“Não pretendo mais votar, chega de voto obrigatório, respeitem meus cabelos brancos pintados de vermelho”

“O tropicalismo foi a semente mais genial que foi plantada na minha cabeça, viver aquilo de perto me ensinou a ser o que sou hoje, uma Joana d’Arc sessentona que não tem pudores em desfilar por quaisquer avenidas musicais”

“Carne crua nem pensar, não como cadáveres de animais, mas pratico o autocanibalismo devorando as peles dos meus dedos.”

“Minha musa Carmen Miranda já está no céu, quem sabe rola um ‘ao vivo’ quando eu for pra lá também... Mas será que eu vou pro céu?”

“Comigo era só dengo, afinal, eu não representava a menor ameaça à coroa de melhor cantora” (sobre Elis Regina)

“Nos tempos de chumbo, você ia pessoalmente duelar com os censores, baita humilhação. Das raras vezes que conseguíamos driblar uma palavrinha, era uma felicidade. Hoje, não há censura e o que se vê é um monte de bananas preguiçosas. Censura não, talento sim.”

“O que mais me orgulha nos 50 anos de estrada foi nunca ter vendido a alma para leis rouanets e palanques políticos. Dos palcos, quero distância; da música, nunca, continuo fazendo o que mais gosto que é compor. Escrevi a biografia daquela ‘ritalee’ de cabelos de fogo que saía em turnês – a de hoje está beirando os setentinha, deixou os cabelos brancos e acha a vida de dona de casa o maior barato. Envelhecer não é para maricas. Ainda me falta muita coisa a fazer”

“A moral da minha história no momento é ‘pretendo viver para sempre, até agora estou indo bem’”

“Envelhecer já é complicado – sem uma boa dose de humor e de sarcasmo imagino que possa ser um inferno”

“Como avó, sou um misto de Dona Benta com Dercy Gonçalves, contadora de histórias e meio desbocada”

Rita Lee, que morreu na segunda-feira, 8, após uma batalha contra o câncer, sempre enfrentou a vida com amor, sarcasmo e humor. Nas redes sociais ou nas entrevistas que concedeu nos últimos anos (sempre por e-mail), ela respondia a todas as perguntas, mesmo as mais absurdas, e habitualmente com frases afiadas e carregadas de deboche.

Rita Lee, em 1981 Foto: CLAUDINE PETROLI/ESTADÃO

Conheça Rita Lee em 11 respostas que deu aos jornalistas do Estadão ao longo dos anos:

“Eu e minha vidinha besta” (sobre temas que inspiram suas canções)

“Não pretendo mais votar, chega de voto obrigatório, respeitem meus cabelos brancos pintados de vermelho”

“O tropicalismo foi a semente mais genial que foi plantada na minha cabeça, viver aquilo de perto me ensinou a ser o que sou hoje, uma Joana d’Arc sessentona que não tem pudores em desfilar por quaisquer avenidas musicais”

“Carne crua nem pensar, não como cadáveres de animais, mas pratico o autocanibalismo devorando as peles dos meus dedos.”

“Minha musa Carmen Miranda já está no céu, quem sabe rola um ‘ao vivo’ quando eu for pra lá também... Mas será que eu vou pro céu?”

“Comigo era só dengo, afinal, eu não representava a menor ameaça à coroa de melhor cantora” (sobre Elis Regina)

“Nos tempos de chumbo, você ia pessoalmente duelar com os censores, baita humilhação. Das raras vezes que conseguíamos driblar uma palavrinha, era uma felicidade. Hoje, não há censura e o que se vê é um monte de bananas preguiçosas. Censura não, talento sim.”

“O que mais me orgulha nos 50 anos de estrada foi nunca ter vendido a alma para leis rouanets e palanques políticos. Dos palcos, quero distância; da música, nunca, continuo fazendo o que mais gosto que é compor. Escrevi a biografia daquela ‘ritalee’ de cabelos de fogo que saía em turnês – a de hoje está beirando os setentinha, deixou os cabelos brancos e acha a vida de dona de casa o maior barato. Envelhecer não é para maricas. Ainda me falta muita coisa a fazer”

“A moral da minha história no momento é ‘pretendo viver para sempre, até agora estou indo bem’”

“Envelhecer já é complicado – sem uma boa dose de humor e de sarcasmo imagino que possa ser um inferno”

“Como avó, sou um misto de Dona Benta com Dercy Gonçalves, contadora de histórias e meio desbocada”

Rita Lee, que morreu na segunda-feira, 8, após uma batalha contra o câncer, sempre enfrentou a vida com amor, sarcasmo e humor. Nas redes sociais ou nas entrevistas que concedeu nos últimos anos (sempre por e-mail), ela respondia a todas as perguntas, mesmo as mais absurdas, e habitualmente com frases afiadas e carregadas de deboche.

Rita Lee, em 1981 Foto: CLAUDINE PETROLI/ESTADÃO

Conheça Rita Lee em 11 respostas que deu aos jornalistas do Estadão ao longo dos anos:

“Eu e minha vidinha besta” (sobre temas que inspiram suas canções)

“Não pretendo mais votar, chega de voto obrigatório, respeitem meus cabelos brancos pintados de vermelho”

“O tropicalismo foi a semente mais genial que foi plantada na minha cabeça, viver aquilo de perto me ensinou a ser o que sou hoje, uma Joana d’Arc sessentona que não tem pudores em desfilar por quaisquer avenidas musicais”

“Carne crua nem pensar, não como cadáveres de animais, mas pratico o autocanibalismo devorando as peles dos meus dedos.”

“Minha musa Carmen Miranda já está no céu, quem sabe rola um ‘ao vivo’ quando eu for pra lá também... Mas será que eu vou pro céu?”

“Comigo era só dengo, afinal, eu não representava a menor ameaça à coroa de melhor cantora” (sobre Elis Regina)

“Nos tempos de chumbo, você ia pessoalmente duelar com os censores, baita humilhação. Das raras vezes que conseguíamos driblar uma palavrinha, era uma felicidade. Hoje, não há censura e o que se vê é um monte de bananas preguiçosas. Censura não, talento sim.”

“O que mais me orgulha nos 50 anos de estrada foi nunca ter vendido a alma para leis rouanets e palanques políticos. Dos palcos, quero distância; da música, nunca, continuo fazendo o que mais gosto que é compor. Escrevi a biografia daquela ‘ritalee’ de cabelos de fogo que saía em turnês – a de hoje está beirando os setentinha, deixou os cabelos brancos e acha a vida de dona de casa o maior barato. Envelhecer não é para maricas. Ainda me falta muita coisa a fazer”

“A moral da minha história no momento é ‘pretendo viver para sempre, até agora estou indo bem’”

“Envelhecer já é complicado – sem uma boa dose de humor e de sarcasmo imagino que possa ser um inferno”

“Como avó, sou um misto de Dona Benta com Dercy Gonçalves, contadora de histórias e meio desbocada”

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