‘Così fan Tutte’, de Mozart, vai abrir a temporada 2023 do Teatro Municipal de SP


Com 6 óperas, a programação terá ainda apresentações na série Fora da Caixa, além de uma agenda de concertos sinfônicos

Por João Luiz Sampaio
Atualização:

O Teatro Municipal de São Paulo vai mostrar seis óperas em sua temporada lírica de 2023. A programação, batizada de Entusiasmo, terá também apresentações na série Fora da Caixa, além de uma agenda de concertos sinfônicos.

Como em 2022, o programa foi preparado por comitê formado por profissionais de diferentes áreas: Ailton Krenak, filósofo, escritor e liderança indígena e ambientalista; Ana Teixeira, bailarina e ex-diretora-assistente do Balé da Cidade; Livio Tragtenberg, compositor; Preto Zezé, músico e presidente da Central Única das Favelas; Priscila Oliveira, maestra; e Sergio Casoy, professor e pesquisador especialista em ópera.

Segundo Andrea Caruso Saturnino, diretora-geral do Municipal, o objetivo de definir a programação com um comitê curatorial transdisciplinar, “é oxigenar a programação, trazendo questões relacionadas à atualidade paulistana, brasileira e latino-americana para nossos trabalhos, proporcionando uma arte potente e propositiva, refletindo sobre nossos desafios enquanto sociedade”.

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O tema Entusiasmo, por sua vez, evoca o conceito grego de Enthousiasmós, força ao mesmo tempo vital e avassaladora “que possuía as bacantes nos rituais consagrados a Dionísio, o deus estrangeiro do vinho e do teatro”.

A temporada lírica começa com Così fan Tutte, de Mozart (março), com direção de Julianna Santos. Em maio, O Guarani, de Carlos Gomes, com direção dos irmãos colombianos Heidi e Rolf Abderhalden, em coprodução com o Teatro Mayor de Bogotá. Prevista para 2022 e adiada, La Fanciulla del West, de Puccini, é a atração de julho, dirigida por Carla Camurati.

Caetano Vilela vai dirigir uma montagem de 'O Navio Fantasma', de Wagner Foto: Silvana Garzaro/Estadão
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Em setembro, o Municipal estreia a ópera Isolda. Tristão, encomendada a Clarice Assad – a obra será apresentada em um espetáculo do qual faz parte também Ainadamar, de Osvaldo Golijov, remontagem da produção apresentada em 2014 pelo teatro. A temporada lírica se encerra em novembro com O Navio Fantasma, de Wagner, com direção de Caetano Vilela. Todas as produções terão a direção musical do maestro Roberto Minczuk, que também rege a Orquestra Sinfônica Municipal em uma versão de concerto de Tosca, de Puccini.

O maestro Robert Minczuk vai reger a Orquestra Sinfônica Municipal em diversos concertos da temporada de 2023 Foto: Tiago Queiroz / Estadão

Na série Fora da Caixa, com espetáculo fora do palco do Municipal, serão apresentadas Primavera, de Maurício de Bonis, também prevista inicialmente para 2022; A Noiva do Mar, de Lycia de Biase Bidart, com direção de Jaoa de Mello; e Blue Monday, de Gershwin, e De Hoje para Amanhã, de Schoenberg (direção de Alvise Camozzi).

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Em sua série de concertos sinfônicos, a Orquestra Sinfônica Municipal vai apresentar obras importantes, como A Paixão Segundo São João, de Arvo Pärt; Sinfonia n.º 6 de Mahler; Sinfonia Alpina, de Strauss; Who Cares If She Cries, de Jocy de Oliveira; e o Réquiem de Verdi. Também será estreada uma criação coletiva, Rapsódia para Novos Tempos, com partes compostas por Marco Scarassatti, Michelle Agnes e Rubens Ricciardi.

O Balé da Cidade terá três programas ao longo do ano. O Coral Paulistano, por sua vez, vai apresentar espetáculos com obras como a Missa Afro-Brasileira, de Carlos Alberto Pinto Fonseca, além da participar das produções de óperas. E o Quarteto da Cidade fará uma série dedicada aos quartetos de Beethoven.

Assinaturas serão vendidas até 28/1 para séries específicas, que contemplam óperas, concertos e demais programações dos corpos estáveis. Mais informações no site https://theatromunicipal.org.br/pt-br/assinaturas/.

O Teatro Municipal de São Paulo vai mostrar seis óperas em sua temporada lírica de 2023. A programação, batizada de Entusiasmo, terá também apresentações na série Fora da Caixa, além de uma agenda de concertos sinfônicos.

Como em 2022, o programa foi preparado por comitê formado por profissionais de diferentes áreas: Ailton Krenak, filósofo, escritor e liderança indígena e ambientalista; Ana Teixeira, bailarina e ex-diretora-assistente do Balé da Cidade; Livio Tragtenberg, compositor; Preto Zezé, músico e presidente da Central Única das Favelas; Priscila Oliveira, maestra; e Sergio Casoy, professor e pesquisador especialista em ópera.

Segundo Andrea Caruso Saturnino, diretora-geral do Municipal, o objetivo de definir a programação com um comitê curatorial transdisciplinar, “é oxigenar a programação, trazendo questões relacionadas à atualidade paulistana, brasileira e latino-americana para nossos trabalhos, proporcionando uma arte potente e propositiva, refletindo sobre nossos desafios enquanto sociedade”.

O tema Entusiasmo, por sua vez, evoca o conceito grego de Enthousiasmós, força ao mesmo tempo vital e avassaladora “que possuía as bacantes nos rituais consagrados a Dionísio, o deus estrangeiro do vinho e do teatro”.

A temporada lírica começa com Così fan Tutte, de Mozart (março), com direção de Julianna Santos. Em maio, O Guarani, de Carlos Gomes, com direção dos irmãos colombianos Heidi e Rolf Abderhalden, em coprodução com o Teatro Mayor de Bogotá. Prevista para 2022 e adiada, La Fanciulla del West, de Puccini, é a atração de julho, dirigida por Carla Camurati.

Caetano Vilela vai dirigir uma montagem de 'O Navio Fantasma', de Wagner Foto: Silvana Garzaro/Estadão

Em setembro, o Municipal estreia a ópera Isolda. Tristão, encomendada a Clarice Assad – a obra será apresentada em um espetáculo do qual faz parte também Ainadamar, de Osvaldo Golijov, remontagem da produção apresentada em 2014 pelo teatro. A temporada lírica se encerra em novembro com O Navio Fantasma, de Wagner, com direção de Caetano Vilela. Todas as produções terão a direção musical do maestro Roberto Minczuk, que também rege a Orquestra Sinfônica Municipal em uma versão de concerto de Tosca, de Puccini.

O maestro Robert Minczuk vai reger a Orquestra Sinfônica Municipal em diversos concertos da temporada de 2023 Foto: Tiago Queiroz / Estadão

Na série Fora da Caixa, com espetáculo fora do palco do Municipal, serão apresentadas Primavera, de Maurício de Bonis, também prevista inicialmente para 2022; A Noiva do Mar, de Lycia de Biase Bidart, com direção de Jaoa de Mello; e Blue Monday, de Gershwin, e De Hoje para Amanhã, de Schoenberg (direção de Alvise Camozzi).

Em sua série de concertos sinfônicos, a Orquestra Sinfônica Municipal vai apresentar obras importantes, como A Paixão Segundo São João, de Arvo Pärt; Sinfonia n.º 6 de Mahler; Sinfonia Alpina, de Strauss; Who Cares If She Cries, de Jocy de Oliveira; e o Réquiem de Verdi. Também será estreada uma criação coletiva, Rapsódia para Novos Tempos, com partes compostas por Marco Scarassatti, Michelle Agnes e Rubens Ricciardi.

O Balé da Cidade terá três programas ao longo do ano. O Coral Paulistano, por sua vez, vai apresentar espetáculos com obras como a Missa Afro-Brasileira, de Carlos Alberto Pinto Fonseca, além da participar das produções de óperas. E o Quarteto da Cidade fará uma série dedicada aos quartetos de Beethoven.

Assinaturas serão vendidas até 28/1 para séries específicas, que contemplam óperas, concertos e demais programações dos corpos estáveis. Mais informações no site https://theatromunicipal.org.br/pt-br/assinaturas/.

O Teatro Municipal de São Paulo vai mostrar seis óperas em sua temporada lírica de 2023. A programação, batizada de Entusiasmo, terá também apresentações na série Fora da Caixa, além de uma agenda de concertos sinfônicos.

Como em 2022, o programa foi preparado por comitê formado por profissionais de diferentes áreas: Ailton Krenak, filósofo, escritor e liderança indígena e ambientalista; Ana Teixeira, bailarina e ex-diretora-assistente do Balé da Cidade; Livio Tragtenberg, compositor; Preto Zezé, músico e presidente da Central Única das Favelas; Priscila Oliveira, maestra; e Sergio Casoy, professor e pesquisador especialista em ópera.

Segundo Andrea Caruso Saturnino, diretora-geral do Municipal, o objetivo de definir a programação com um comitê curatorial transdisciplinar, “é oxigenar a programação, trazendo questões relacionadas à atualidade paulistana, brasileira e latino-americana para nossos trabalhos, proporcionando uma arte potente e propositiva, refletindo sobre nossos desafios enquanto sociedade”.

O tema Entusiasmo, por sua vez, evoca o conceito grego de Enthousiasmós, força ao mesmo tempo vital e avassaladora “que possuía as bacantes nos rituais consagrados a Dionísio, o deus estrangeiro do vinho e do teatro”.

A temporada lírica começa com Così fan Tutte, de Mozart (março), com direção de Julianna Santos. Em maio, O Guarani, de Carlos Gomes, com direção dos irmãos colombianos Heidi e Rolf Abderhalden, em coprodução com o Teatro Mayor de Bogotá. Prevista para 2022 e adiada, La Fanciulla del West, de Puccini, é a atração de julho, dirigida por Carla Camurati.

Caetano Vilela vai dirigir uma montagem de 'O Navio Fantasma', de Wagner Foto: Silvana Garzaro/Estadão

Em setembro, o Municipal estreia a ópera Isolda. Tristão, encomendada a Clarice Assad – a obra será apresentada em um espetáculo do qual faz parte também Ainadamar, de Osvaldo Golijov, remontagem da produção apresentada em 2014 pelo teatro. A temporada lírica se encerra em novembro com O Navio Fantasma, de Wagner, com direção de Caetano Vilela. Todas as produções terão a direção musical do maestro Roberto Minczuk, que também rege a Orquestra Sinfônica Municipal em uma versão de concerto de Tosca, de Puccini.

O maestro Robert Minczuk vai reger a Orquestra Sinfônica Municipal em diversos concertos da temporada de 2023 Foto: Tiago Queiroz / Estadão

Na série Fora da Caixa, com espetáculo fora do palco do Municipal, serão apresentadas Primavera, de Maurício de Bonis, também prevista inicialmente para 2022; A Noiva do Mar, de Lycia de Biase Bidart, com direção de Jaoa de Mello; e Blue Monday, de Gershwin, e De Hoje para Amanhã, de Schoenberg (direção de Alvise Camozzi).

Em sua série de concertos sinfônicos, a Orquestra Sinfônica Municipal vai apresentar obras importantes, como A Paixão Segundo São João, de Arvo Pärt; Sinfonia n.º 6 de Mahler; Sinfonia Alpina, de Strauss; Who Cares If She Cries, de Jocy de Oliveira; e o Réquiem de Verdi. Também será estreada uma criação coletiva, Rapsódia para Novos Tempos, com partes compostas por Marco Scarassatti, Michelle Agnes e Rubens Ricciardi.

O Balé da Cidade terá três programas ao longo do ano. O Coral Paulistano, por sua vez, vai apresentar espetáculos com obras como a Missa Afro-Brasileira, de Carlos Alberto Pinto Fonseca, além da participar das produções de óperas. E o Quarteto da Cidade fará uma série dedicada aos quartetos de Beethoven.

Assinaturas serão vendidas até 28/1 para séries específicas, que contemplam óperas, concertos e demais programações dos corpos estáveis. Mais informações no site https://theatromunicipal.org.br/pt-br/assinaturas/.

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