Cristian Budu é um pianista em busca do lirismo e do público


Vencedor do Concurso Clara Haskil, ele toca na Sala São Paulo

Por João Luiz Sampaio

Aconteceu rapidamente - e nada mais foi como antes. Há pouco mais de um ano, o pianista brasileiro Cristian Budu desenvolvia os estudos em Boston, fazia alguns recitais e trabalhava em um projeto que lhe era bastante caro: o Groupmuse, que leva a música de câmara à casa das pessoas, em busca de novas plateias. Até que, em setembro, embarcou para a Bélgica, para participar de um dos mais prestigiados concursos de piano do mundo, o Clara Haskil. Ganhou o primeiro prêmio - e, com ele, novos agentes e uma agenda de concertos que este ano já vai levá-lo aos EUA, à Europa e ao Oriente Médio. "Acho que ainda estou sob o baque, tentando encontrar um novo equilíbrio", diz ele.

Budu está no Brasil, de volta à sua cidade natal, onde amanhã toca o Concerto para Piano de Schumann com a Orquestra Experimental de Repertório, na Sala São Paulo, regida por Carlos Moreno. Ele conta que é seu concerto preferido. A primeira vez com a peça foi com a Sinfônica de Sergipe, em 2008. "Foi muito corrido, tive dois, três meses para me preparar, o que para mim é um tempo extremamente curto", ele conta. "E, na Bélgica, foi parecido, pois eu não imaginava que poderia chegar à final, quando teria que tocar o concerto. Então, quando descobri que iria, tive dois dias para voltar a ele e me preparar."

Budu conta que viveu sempre em um ambiente musical. Seus pais, romenos que se mudaram para o Brasil, eram músicos amadores. Em casa, havia um piano de armário no qual, desde criança, ele se arriscava. "Eu não lembro disso, mas meu pai conta que eu o ouvia tocar uma sonata de Beethoven e, em seguida, tentava imitar, repetindo as notas." Entrou para a faculdade, na qual o contato com o mestre Eduardo Monteiro se somou aos dos antigos professores para lhe dar a convicção da relação não apenas com o piano, mas com o ato de fazer música, que ele entende de forma mais ampla. "Em 2010, venci o Concurso Nelson Freire, no Rio, e me mudei para fazer estudos em Boston. E lá, além da prática de concertos, passei a pensar muito na relação do artista com o público, a importância da arte na vida das pessoas. O Groupmuse tem a ver com isso. Levamos concertos de música de câmara na casa das pessoas, em um ambiente em que elas se sentem mais à vontade, sem o desconforto que muitos associam à sala de concertos. E isso mantém a relação com a minha própria história, com a lembrança que tenho da música que era feita em casa."

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Lirismo. Tudo isso, no entanto, agora precisa conviver com uma nova agenda de concertos - desde a vitória no Clara Haskil, ele é representado na Europa pela agência Caecilia, uma das mais importantes do mundo. Depois do concerto na Sala São Paulo, faz, no Teatro Maksoud Plaza, um recital para a Sociedade de Cultura Artística, no dia 4 de junho. Tem, em seguida, compromissos em Belo Horizonte, Campos do Jordão - onde tocará e dará aulas -, apresentação com o Quarteto de São Paulo, recitais nos Estados Unidos e nos festivais de Ruhr, na Áustria, e da Radio France, no interior da França. No segundo semestre, também sola com a Filarmônica de Minas Gerais e faz uma turnê por unidades do Sesc no interior, "projeto que tem me deixado particularmente animado". Em negociações, concertos também em Jerusalém.

É um mundo novo, e Budu afirma estar buscando o equilíbrio e a tranquilidade para lidar com os desafios e oportunidades que ele carrega. Enquanto isso, vai fazendo escolhas de repertório que devem pautar sua trajetória. "Depois de um começo muito focado em um lado mais dramático, fogoso, com obras de Rachmaninoff ou Liszt, tenho me interessado agora por obra mais líricas, com um aspecto mais poético da criação musical. Penso em Schubert e Schumann, que são meus preferidos, mas também em Mozart, Beethoven, Brahms", diz.

CRISTIAN BUDU Sala São Paulo. Praça Júlio Prestes, s/nº, Campos Elísios, telefone 3223-3966. Dom., às 11 h. Grátis.

Aconteceu rapidamente - e nada mais foi como antes. Há pouco mais de um ano, o pianista brasileiro Cristian Budu desenvolvia os estudos em Boston, fazia alguns recitais e trabalhava em um projeto que lhe era bastante caro: o Groupmuse, que leva a música de câmara à casa das pessoas, em busca de novas plateias. Até que, em setembro, embarcou para a Bélgica, para participar de um dos mais prestigiados concursos de piano do mundo, o Clara Haskil. Ganhou o primeiro prêmio - e, com ele, novos agentes e uma agenda de concertos que este ano já vai levá-lo aos EUA, à Europa e ao Oriente Médio. "Acho que ainda estou sob o baque, tentando encontrar um novo equilíbrio", diz ele.

Budu está no Brasil, de volta à sua cidade natal, onde amanhã toca o Concerto para Piano de Schumann com a Orquestra Experimental de Repertório, na Sala São Paulo, regida por Carlos Moreno. Ele conta que é seu concerto preferido. A primeira vez com a peça foi com a Sinfônica de Sergipe, em 2008. "Foi muito corrido, tive dois, três meses para me preparar, o que para mim é um tempo extremamente curto", ele conta. "E, na Bélgica, foi parecido, pois eu não imaginava que poderia chegar à final, quando teria que tocar o concerto. Então, quando descobri que iria, tive dois dias para voltar a ele e me preparar."

Budu conta que viveu sempre em um ambiente musical. Seus pais, romenos que se mudaram para o Brasil, eram músicos amadores. Em casa, havia um piano de armário no qual, desde criança, ele se arriscava. "Eu não lembro disso, mas meu pai conta que eu o ouvia tocar uma sonata de Beethoven e, em seguida, tentava imitar, repetindo as notas." Entrou para a faculdade, na qual o contato com o mestre Eduardo Monteiro se somou aos dos antigos professores para lhe dar a convicção da relação não apenas com o piano, mas com o ato de fazer música, que ele entende de forma mais ampla. "Em 2010, venci o Concurso Nelson Freire, no Rio, e me mudei para fazer estudos em Boston. E lá, além da prática de concertos, passei a pensar muito na relação do artista com o público, a importância da arte na vida das pessoas. O Groupmuse tem a ver com isso. Levamos concertos de música de câmara na casa das pessoas, em um ambiente em que elas se sentem mais à vontade, sem o desconforto que muitos associam à sala de concertos. E isso mantém a relação com a minha própria história, com a lembrança que tenho da música que era feita em casa."

Lirismo. Tudo isso, no entanto, agora precisa conviver com uma nova agenda de concertos - desde a vitória no Clara Haskil, ele é representado na Europa pela agência Caecilia, uma das mais importantes do mundo. Depois do concerto na Sala São Paulo, faz, no Teatro Maksoud Plaza, um recital para a Sociedade de Cultura Artística, no dia 4 de junho. Tem, em seguida, compromissos em Belo Horizonte, Campos do Jordão - onde tocará e dará aulas -, apresentação com o Quarteto de São Paulo, recitais nos Estados Unidos e nos festivais de Ruhr, na Áustria, e da Radio France, no interior da França. No segundo semestre, também sola com a Filarmônica de Minas Gerais e faz uma turnê por unidades do Sesc no interior, "projeto que tem me deixado particularmente animado". Em negociações, concertos também em Jerusalém.

É um mundo novo, e Budu afirma estar buscando o equilíbrio e a tranquilidade para lidar com os desafios e oportunidades que ele carrega. Enquanto isso, vai fazendo escolhas de repertório que devem pautar sua trajetória. "Depois de um começo muito focado em um lado mais dramático, fogoso, com obras de Rachmaninoff ou Liszt, tenho me interessado agora por obra mais líricas, com um aspecto mais poético da criação musical. Penso em Schubert e Schumann, que são meus preferidos, mas também em Mozart, Beethoven, Brahms", diz.

CRISTIAN BUDU Sala São Paulo. Praça Júlio Prestes, s/nº, Campos Elísios, telefone 3223-3966. Dom., às 11 h. Grátis.

Aconteceu rapidamente - e nada mais foi como antes. Há pouco mais de um ano, o pianista brasileiro Cristian Budu desenvolvia os estudos em Boston, fazia alguns recitais e trabalhava em um projeto que lhe era bastante caro: o Groupmuse, que leva a música de câmara à casa das pessoas, em busca de novas plateias. Até que, em setembro, embarcou para a Bélgica, para participar de um dos mais prestigiados concursos de piano do mundo, o Clara Haskil. Ganhou o primeiro prêmio - e, com ele, novos agentes e uma agenda de concertos que este ano já vai levá-lo aos EUA, à Europa e ao Oriente Médio. "Acho que ainda estou sob o baque, tentando encontrar um novo equilíbrio", diz ele.

Budu está no Brasil, de volta à sua cidade natal, onde amanhã toca o Concerto para Piano de Schumann com a Orquestra Experimental de Repertório, na Sala São Paulo, regida por Carlos Moreno. Ele conta que é seu concerto preferido. A primeira vez com a peça foi com a Sinfônica de Sergipe, em 2008. "Foi muito corrido, tive dois, três meses para me preparar, o que para mim é um tempo extremamente curto", ele conta. "E, na Bélgica, foi parecido, pois eu não imaginava que poderia chegar à final, quando teria que tocar o concerto. Então, quando descobri que iria, tive dois dias para voltar a ele e me preparar."

Budu conta que viveu sempre em um ambiente musical. Seus pais, romenos que se mudaram para o Brasil, eram músicos amadores. Em casa, havia um piano de armário no qual, desde criança, ele se arriscava. "Eu não lembro disso, mas meu pai conta que eu o ouvia tocar uma sonata de Beethoven e, em seguida, tentava imitar, repetindo as notas." Entrou para a faculdade, na qual o contato com o mestre Eduardo Monteiro se somou aos dos antigos professores para lhe dar a convicção da relação não apenas com o piano, mas com o ato de fazer música, que ele entende de forma mais ampla. "Em 2010, venci o Concurso Nelson Freire, no Rio, e me mudei para fazer estudos em Boston. E lá, além da prática de concertos, passei a pensar muito na relação do artista com o público, a importância da arte na vida das pessoas. O Groupmuse tem a ver com isso. Levamos concertos de música de câmara na casa das pessoas, em um ambiente em que elas se sentem mais à vontade, sem o desconforto que muitos associam à sala de concertos. E isso mantém a relação com a minha própria história, com a lembrança que tenho da música que era feita em casa."

Lirismo. Tudo isso, no entanto, agora precisa conviver com uma nova agenda de concertos - desde a vitória no Clara Haskil, ele é representado na Europa pela agência Caecilia, uma das mais importantes do mundo. Depois do concerto na Sala São Paulo, faz, no Teatro Maksoud Plaza, um recital para a Sociedade de Cultura Artística, no dia 4 de junho. Tem, em seguida, compromissos em Belo Horizonte, Campos do Jordão - onde tocará e dará aulas -, apresentação com o Quarteto de São Paulo, recitais nos Estados Unidos e nos festivais de Ruhr, na Áustria, e da Radio France, no interior da França. No segundo semestre, também sola com a Filarmônica de Minas Gerais e faz uma turnê por unidades do Sesc no interior, "projeto que tem me deixado particularmente animado". Em negociações, concertos também em Jerusalém.

É um mundo novo, e Budu afirma estar buscando o equilíbrio e a tranquilidade para lidar com os desafios e oportunidades que ele carrega. Enquanto isso, vai fazendo escolhas de repertório que devem pautar sua trajetória. "Depois de um começo muito focado em um lado mais dramático, fogoso, com obras de Rachmaninoff ou Liszt, tenho me interessado agora por obra mais líricas, com um aspecto mais poético da criação musical. Penso em Schubert e Schumann, que são meus preferidos, mas também em Mozart, Beethoven, Brahms", diz.

CRISTIAN BUDU Sala São Paulo. Praça Júlio Prestes, s/nº, Campos Elísios, telefone 3223-3966. Dom., às 11 h. Grátis.

Aconteceu rapidamente - e nada mais foi como antes. Há pouco mais de um ano, o pianista brasileiro Cristian Budu desenvolvia os estudos em Boston, fazia alguns recitais e trabalhava em um projeto que lhe era bastante caro: o Groupmuse, que leva a música de câmara à casa das pessoas, em busca de novas plateias. Até que, em setembro, embarcou para a Bélgica, para participar de um dos mais prestigiados concursos de piano do mundo, o Clara Haskil. Ganhou o primeiro prêmio - e, com ele, novos agentes e uma agenda de concertos que este ano já vai levá-lo aos EUA, à Europa e ao Oriente Médio. "Acho que ainda estou sob o baque, tentando encontrar um novo equilíbrio", diz ele.

Budu está no Brasil, de volta à sua cidade natal, onde amanhã toca o Concerto para Piano de Schumann com a Orquestra Experimental de Repertório, na Sala São Paulo, regida por Carlos Moreno. Ele conta que é seu concerto preferido. A primeira vez com a peça foi com a Sinfônica de Sergipe, em 2008. "Foi muito corrido, tive dois, três meses para me preparar, o que para mim é um tempo extremamente curto", ele conta. "E, na Bélgica, foi parecido, pois eu não imaginava que poderia chegar à final, quando teria que tocar o concerto. Então, quando descobri que iria, tive dois dias para voltar a ele e me preparar."

Budu conta que viveu sempre em um ambiente musical. Seus pais, romenos que se mudaram para o Brasil, eram músicos amadores. Em casa, havia um piano de armário no qual, desde criança, ele se arriscava. "Eu não lembro disso, mas meu pai conta que eu o ouvia tocar uma sonata de Beethoven e, em seguida, tentava imitar, repetindo as notas." Entrou para a faculdade, na qual o contato com o mestre Eduardo Monteiro se somou aos dos antigos professores para lhe dar a convicção da relação não apenas com o piano, mas com o ato de fazer música, que ele entende de forma mais ampla. "Em 2010, venci o Concurso Nelson Freire, no Rio, e me mudei para fazer estudos em Boston. E lá, além da prática de concertos, passei a pensar muito na relação do artista com o público, a importância da arte na vida das pessoas. O Groupmuse tem a ver com isso. Levamos concertos de música de câmara na casa das pessoas, em um ambiente em que elas se sentem mais à vontade, sem o desconforto que muitos associam à sala de concertos. E isso mantém a relação com a minha própria história, com a lembrança que tenho da música que era feita em casa."

Lirismo. Tudo isso, no entanto, agora precisa conviver com uma nova agenda de concertos - desde a vitória no Clara Haskil, ele é representado na Europa pela agência Caecilia, uma das mais importantes do mundo. Depois do concerto na Sala São Paulo, faz, no Teatro Maksoud Plaza, um recital para a Sociedade de Cultura Artística, no dia 4 de junho. Tem, em seguida, compromissos em Belo Horizonte, Campos do Jordão - onde tocará e dará aulas -, apresentação com o Quarteto de São Paulo, recitais nos Estados Unidos e nos festivais de Ruhr, na Áustria, e da Radio France, no interior da França. No segundo semestre, também sola com a Filarmônica de Minas Gerais e faz uma turnê por unidades do Sesc no interior, "projeto que tem me deixado particularmente animado". Em negociações, concertos também em Jerusalém.

É um mundo novo, e Budu afirma estar buscando o equilíbrio e a tranquilidade para lidar com os desafios e oportunidades que ele carrega. Enquanto isso, vai fazendo escolhas de repertório que devem pautar sua trajetória. "Depois de um começo muito focado em um lado mais dramático, fogoso, com obras de Rachmaninoff ou Liszt, tenho me interessado agora por obra mais líricas, com um aspecto mais poético da criação musical. Penso em Schubert e Schumann, que são meus preferidos, mas também em Mozart, Beethoven, Brahms", diz.

CRISTIAN BUDU Sala São Paulo. Praça Júlio Prestes, s/nº, Campos Elísios, telefone 3223-3966. Dom., às 11 h. Grátis.

Aconteceu rapidamente - e nada mais foi como antes. Há pouco mais de um ano, o pianista brasileiro Cristian Budu desenvolvia os estudos em Boston, fazia alguns recitais e trabalhava em um projeto que lhe era bastante caro: o Groupmuse, que leva a música de câmara à casa das pessoas, em busca de novas plateias. Até que, em setembro, embarcou para a Bélgica, para participar de um dos mais prestigiados concursos de piano do mundo, o Clara Haskil. Ganhou o primeiro prêmio - e, com ele, novos agentes e uma agenda de concertos que este ano já vai levá-lo aos EUA, à Europa e ao Oriente Médio. "Acho que ainda estou sob o baque, tentando encontrar um novo equilíbrio", diz ele.

Budu está no Brasil, de volta à sua cidade natal, onde amanhã toca o Concerto para Piano de Schumann com a Orquestra Experimental de Repertório, na Sala São Paulo, regida por Carlos Moreno. Ele conta que é seu concerto preferido. A primeira vez com a peça foi com a Sinfônica de Sergipe, em 2008. "Foi muito corrido, tive dois, três meses para me preparar, o que para mim é um tempo extremamente curto", ele conta. "E, na Bélgica, foi parecido, pois eu não imaginava que poderia chegar à final, quando teria que tocar o concerto. Então, quando descobri que iria, tive dois dias para voltar a ele e me preparar."

Budu conta que viveu sempre em um ambiente musical. Seus pais, romenos que se mudaram para o Brasil, eram músicos amadores. Em casa, havia um piano de armário no qual, desde criança, ele se arriscava. "Eu não lembro disso, mas meu pai conta que eu o ouvia tocar uma sonata de Beethoven e, em seguida, tentava imitar, repetindo as notas." Entrou para a faculdade, na qual o contato com o mestre Eduardo Monteiro se somou aos dos antigos professores para lhe dar a convicção da relação não apenas com o piano, mas com o ato de fazer música, que ele entende de forma mais ampla. "Em 2010, venci o Concurso Nelson Freire, no Rio, e me mudei para fazer estudos em Boston. E lá, além da prática de concertos, passei a pensar muito na relação do artista com o público, a importância da arte na vida das pessoas. O Groupmuse tem a ver com isso. Levamos concertos de música de câmara na casa das pessoas, em um ambiente em que elas se sentem mais à vontade, sem o desconforto que muitos associam à sala de concertos. E isso mantém a relação com a minha própria história, com a lembrança que tenho da música que era feita em casa."

Lirismo. Tudo isso, no entanto, agora precisa conviver com uma nova agenda de concertos - desde a vitória no Clara Haskil, ele é representado na Europa pela agência Caecilia, uma das mais importantes do mundo. Depois do concerto na Sala São Paulo, faz, no Teatro Maksoud Plaza, um recital para a Sociedade de Cultura Artística, no dia 4 de junho. Tem, em seguida, compromissos em Belo Horizonte, Campos do Jordão - onde tocará e dará aulas -, apresentação com o Quarteto de São Paulo, recitais nos Estados Unidos e nos festivais de Ruhr, na Áustria, e da Radio France, no interior da França. No segundo semestre, também sola com a Filarmônica de Minas Gerais e faz uma turnê por unidades do Sesc no interior, "projeto que tem me deixado particularmente animado". Em negociações, concertos também em Jerusalém.

É um mundo novo, e Budu afirma estar buscando o equilíbrio e a tranquilidade para lidar com os desafios e oportunidades que ele carrega. Enquanto isso, vai fazendo escolhas de repertório que devem pautar sua trajetória. "Depois de um começo muito focado em um lado mais dramático, fogoso, com obras de Rachmaninoff ou Liszt, tenho me interessado agora por obra mais líricas, com um aspecto mais poético da criação musical. Penso em Schubert e Schumann, que são meus preferidos, mas também em Mozart, Beethoven, Brahms", diz.

CRISTIAN BUDU Sala São Paulo. Praça Júlio Prestes, s/nº, Campos Elísios, telefone 3223-3966. Dom., às 11 h. Grátis.

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