Danilo Moralles sente as dores e alegrias da vida noturna no disco 'Voodoo Prazer'


Artista lançado pelo selo Joia Moderna faz show do disco ‘Voodoo Prazer’, em noite dividida com Gustavo Galo

Por Pedro Antunes

Quando escrevia O Canto, a música com a responsabilidade de abrir o disco Voodoo Prazer, Danilo Moralles era capaz de enxergar o sol a surgir pela janela.

Danilo Moralles Foto: Sillas Henrique

Os primeiros raios a subir pelas paredes da sala e o canto dos pássaros dão fim à escuridão e ao silêncio, enquanto as lembranças da noite em claro, em festas fervilhantes, ainda são flashbacks vivos na mente. É o início da narrativa de uma (ou muitas!) noites retratadas no álbum de estreia do artista de 33 anos.

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Mas ele começa pelo fim, pela tão esperada calmaria. É o momento de reflexão, antes de colocar a cabeça no travesseiro e percorrer as memórias – antes de elas se perderem pelos sonhos e pela possível ressaca na manhã seguinte.

“Vivo muito na noite”, explica Moralles, “seja a trabalho ou nas festas. Estou sempre lá. Muitas das letras desse disco vêm desse lugar, do ambiente noturno, ainda mais as faixas mais intensas do disco.” 

Voodoo Prazer está no início do seu ciclo ao vivo e será apresentado na Breve (Rua Clélia, 470, em São Paulo), nesta sexta-feira, 23, a partir das 19h. Gustavo Galo encerra a turnê do disco dele, Sol, na mesma noite

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A ideia de disco habitava, sempre, um ambiente astral demais. Voodoo Prazer, afinal, é resultado de um acaso. Fruto do encontro com o DJ Zé Pedro, fundador do descolado selo Joia Moderna, a quem Moralles enviou, sem mais nem menos, algumas versões de canções suas, ainda cruas, e de Blues, uma canção doloridíssima que abre o clássico disco da Célia, de 1971, de Joyce e Capinan.

Logo recebeu o retorno de Zé Pedro: “Não acredito que você conhece essa música”. Marcaram uma reunião e Voodoo Prazer passou a ser erguido. 

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Moralles, aqui, se coloca a questionar os exageros desses amores vampíricos. No título, escancara a busca pelo prazer, sentimento que também corrói e fere. Sobre as bases criadas por Marcos A.S., produtor, arranjador e responsável pela mixagem do trabalho, a voz do cantor confere quentura ao que poderia ser etéreo.

Tem canto agudo, de falsete, a rechear versos ásperos de quem compõe com fervura. Soa real – como um amanhecer torto, depois de uma noite daquelas – até mesmo quando as canções não são dele, como Sujeito de Sorte, de Belchior, que ganha clipe nesta sexta-feira, 23.

Quando escrevia O Canto, a música com a responsabilidade de abrir o disco Voodoo Prazer, Danilo Moralles era capaz de enxergar o sol a surgir pela janela.

Danilo Moralles Foto: Sillas Henrique

Os primeiros raios a subir pelas paredes da sala e o canto dos pássaros dão fim à escuridão e ao silêncio, enquanto as lembranças da noite em claro, em festas fervilhantes, ainda são flashbacks vivos na mente. É o início da narrativa de uma (ou muitas!) noites retratadas no álbum de estreia do artista de 33 anos.

Mas ele começa pelo fim, pela tão esperada calmaria. É o momento de reflexão, antes de colocar a cabeça no travesseiro e percorrer as memórias – antes de elas se perderem pelos sonhos e pela possível ressaca na manhã seguinte.

“Vivo muito na noite”, explica Moralles, “seja a trabalho ou nas festas. Estou sempre lá. Muitas das letras desse disco vêm desse lugar, do ambiente noturno, ainda mais as faixas mais intensas do disco.” 

Voodoo Prazer está no início do seu ciclo ao vivo e será apresentado na Breve (Rua Clélia, 470, em São Paulo), nesta sexta-feira, 23, a partir das 19h. Gustavo Galo encerra a turnê do disco dele, Sol, na mesma noite

A ideia de disco habitava, sempre, um ambiente astral demais. Voodoo Prazer, afinal, é resultado de um acaso. Fruto do encontro com o DJ Zé Pedro, fundador do descolado selo Joia Moderna, a quem Moralles enviou, sem mais nem menos, algumas versões de canções suas, ainda cruas, e de Blues, uma canção doloridíssima que abre o clássico disco da Célia, de 1971, de Joyce e Capinan.

Logo recebeu o retorno de Zé Pedro: “Não acredito que você conhece essa música”. Marcaram uma reunião e Voodoo Prazer passou a ser erguido. 

Moralles, aqui, se coloca a questionar os exageros desses amores vampíricos. No título, escancara a busca pelo prazer, sentimento que também corrói e fere. Sobre as bases criadas por Marcos A.S., produtor, arranjador e responsável pela mixagem do trabalho, a voz do cantor confere quentura ao que poderia ser etéreo.

Tem canto agudo, de falsete, a rechear versos ásperos de quem compõe com fervura. Soa real – como um amanhecer torto, depois de uma noite daquelas – até mesmo quando as canções não são dele, como Sujeito de Sorte, de Belchior, que ganha clipe nesta sexta-feira, 23.

Quando escrevia O Canto, a música com a responsabilidade de abrir o disco Voodoo Prazer, Danilo Moralles era capaz de enxergar o sol a surgir pela janela.

Danilo Moralles Foto: Sillas Henrique

Os primeiros raios a subir pelas paredes da sala e o canto dos pássaros dão fim à escuridão e ao silêncio, enquanto as lembranças da noite em claro, em festas fervilhantes, ainda são flashbacks vivos na mente. É o início da narrativa de uma (ou muitas!) noites retratadas no álbum de estreia do artista de 33 anos.

Mas ele começa pelo fim, pela tão esperada calmaria. É o momento de reflexão, antes de colocar a cabeça no travesseiro e percorrer as memórias – antes de elas se perderem pelos sonhos e pela possível ressaca na manhã seguinte.

“Vivo muito na noite”, explica Moralles, “seja a trabalho ou nas festas. Estou sempre lá. Muitas das letras desse disco vêm desse lugar, do ambiente noturno, ainda mais as faixas mais intensas do disco.” 

Voodoo Prazer está no início do seu ciclo ao vivo e será apresentado na Breve (Rua Clélia, 470, em São Paulo), nesta sexta-feira, 23, a partir das 19h. Gustavo Galo encerra a turnê do disco dele, Sol, na mesma noite

A ideia de disco habitava, sempre, um ambiente astral demais. Voodoo Prazer, afinal, é resultado de um acaso. Fruto do encontro com o DJ Zé Pedro, fundador do descolado selo Joia Moderna, a quem Moralles enviou, sem mais nem menos, algumas versões de canções suas, ainda cruas, e de Blues, uma canção doloridíssima que abre o clássico disco da Célia, de 1971, de Joyce e Capinan.

Logo recebeu o retorno de Zé Pedro: “Não acredito que você conhece essa música”. Marcaram uma reunião e Voodoo Prazer passou a ser erguido. 

Moralles, aqui, se coloca a questionar os exageros desses amores vampíricos. No título, escancara a busca pelo prazer, sentimento que também corrói e fere. Sobre as bases criadas por Marcos A.S., produtor, arranjador e responsável pela mixagem do trabalho, a voz do cantor confere quentura ao que poderia ser etéreo.

Tem canto agudo, de falsete, a rechear versos ásperos de quem compõe com fervura. Soa real – como um amanhecer torto, depois de uma noite daquelas – até mesmo quando as canções não são dele, como Sujeito de Sorte, de Belchior, que ganha clipe nesta sexta-feira, 23.

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