Soft Cell vem ao Brasil para mostrar poder além de ‘Tainted Love’: ‘Com um senso de humor britânico’


Em entrevista exclusiva ao ‘Estadão’, o músico Dave Ball fala sobre a estreia do Soft Cell no Brasil, como uma das atrações principais do C6 Fest, e afirma que ele e Marc Almond observam as dores do mundo para transformá-las em canções

Por Damy Coelho
Atualização:
Foto: ANDREW WHITTON
Entrevista comSoft Cellbanda

Integrante da primeira geração do pop eletrônico britânico, o duo britânico Soft Cell, que ganhou impulso na carreira com a canção Tainted Love, de 1981, ainda não tinha visitado o País. A estreia da dupla por aqui se dará em breve, no dia 18 de maio, na segunda edição do C6 Fest, festival de música internacional que ocorrerá no Parque Ibirapuera, em São Paulo, e terá ainda atrações como Cat Power, Pavement e Fausto Fawcett.

O maior hit é uma regravação de Gloria Jones, de 1964, que ganhou atenção mundial na versão dos britânicos mais de 20 anos depois. Ao longo do tempo, a faixa inspirou outros covers, incluindo do Sepultura, em 2020, feita para a série Desalma - que Ball confessa não ter ouvido. “Existem tantos covers e diferentes versões e remixes que é difícil acompanhar todos”, diz.

Com sua obra mais relevante fincada nos anos 1980, o duo, que chegou a anunciar o fim da parceria nessa mesma década, retomou a carreira a partir dos anos 2000, quando lançou cinco álbuns. O último deles, Happiness Not Included, saiu em 2022.

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O show, portanto, deve girar em torno de canções como Memorabillia (1981), Say Hello Wave Goodby (1982) e Down in The Subway (1984), até mesmo para matar a curiosidade dos brasileiros que nunca viram o duo tocar por aqui.

O duo britânico Soft Cell faz sua estreia no Brasil Foto: ANDREW WHITTON

Em entrevista por e-mail ao Estadão, Dave Ball, metade do Soft Cell com Marc Almond, se diz animado para experimentar a cultura brasileira e diz que a inspiração para as músicas do duo, conhecido por abordar temas como amores desfeitos e obsessões, continua ser a observação do mundo, repleto de “coisas erradas”, segundo o músico.

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Com a experiência como DJs e produtores, imagino que vocês se aprofundem em músicas até então desconhecidas do público ou de uma nova geração, como aconteceu com ‘Tainted Love’. Existe algum gênero musical no qual você está imerso atualmente? Alguma música brasileira te inspira?

O Soft Cell nunca visitou o Brasil ou mesmo a América do Sul antes. Estamos muito ansiosos para experimentar um pouco da cultura brasileira. Já faz muito tempo que o Soft Cell não atua como DJ, embora costumávamos fazê-lo quando começamos em Leeds, no Reino Unido, e embora Marc tenha trabalho como DJ ao longo dos anos e eu tenha feito essa função no The Grid [grupo do que ele também faz parte].

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Na faixa Polaroid [de 2022] você canta sobre The Factory, com Andy Warhol e Velvet Underground, cena que definiu a cultura pop. Como foi conhecer Andy nos anos 80?

Foi uma experiência maravilhosa e não tenho certeza se eu e Marc realmente acreditamos que isso ocorreu de verdade. Andy foi uma grande inspiração para nós dois. Não veremos alguém como ele novamente.

Como David Bowie e Siouxsie Sioux impactaram seu estilo? Você se lembra da primeira vez que viu e ouviu esses artistas?

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Não creio que alguém que cresceu no início dos anos 1970 e se interessasse por música não pudesse ter sido impactado de alguma forma por Bowie, que foi um pioneiro em todos os sentidos da palavra e meio que reescreveu as regras para uma nova geração - e continua a inspirar os fãs de música mais jovens hoje com o seu legado. Siouxsie fez a mesma coisa no final daquela década, quando o punk surgiu e provou sua validade e relevância quando o Siouxsie and the Banshees lançou alguns de seus melhores e mais bem-sucedidos trabalhos após o pico do punk.

Podemos sentir uma espécie de ironia em suas letras - o que poderia ser classificado como humor britânico padrão, mas há mais do que isso. Talvez, uma maneira mais saudável de olhar para o futuro?

O Soft Cell sempre se preocupou com a luz e a sombra e, na verdade, com um senso de humor bastante britânico, que muitas vezes é cínico, como muitos de nossos compatriotas são! Como a maioria das pessoas, nos desesperamos com o quanto há de errado no mundo, como Marc bem descreve nas letras do nosso último álbum, Happiness Not Included [de 2022].

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Como foi trabalhar com Pet Shop Boys na faixa Purple Zone [no álbum Happiness Not Included, de 2022]?

Neil e Chris [Neil Tennant e Chris Lowe, membros do Pet Shop Boys] entraram no meu camarim depois de um dos shows do 40º aniversário do Non-Stop Erotic Cabaret em Londres e escolheram Purple Zone como um dos destaques da noite. Então, meu empresário perguntou se eles fariam um remix. No entanto, quando o remix ficou pronto, e eles entregaram alguns vocais de Neil junto com a produção de Chris, todos nós rapidamente percebemos que tinha que ser uma parceria, e acabou sendo um lançamento oficial em conjunto.

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Há algo novo na música eletrônica que vocês gostam?

Amamos muitas das novas músicas dançantes e eletrônicas que estão surgindo e certamente nos inspiramos na maneira como os produtores trabalham e percebem como é muito mais fácil gravar e produzir música atualmente. Mas também não tem nada como resgatar alguns dos nossos sintetizadores originais do início da nossa carreira. Acabei de comprar um [sintetizador] Prophet 10 novo, que estou usando em algumas demos que estamos fazendo atualmente. Espero que para o nosso próximo álbum...

O Sepultura regravou uma versão heavy metal de Tainted Love [em 2020]. Vocês ouviram? O que vocês acharam da versão?

Existem tantos covers e diferentes versões e remixes que é difícil acompanhar todos. Obviamente o mais conhecido foi o sample de Tainted Love no SOS de Rhianna [faixa lançada pela cantora em 2006], que vendeu milhões em todo o mundo. Estamos felizes que algumas de nossas outras músicas também tenham sido regravadas, como, por exemplo, Say Hello Wave Goodbye, pelo A-Ha, assim como David Gray, que a levou de volta às paradas.

Para finalizar, a pergunta básica: vocês estão animados para vir ao Brasil pela primeira vez?

Muito!

Serviço

  • C6 Fest
  • De 17 a 19 de maio
  • Parque Ibirapuera
  • Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, Portão 2, Vila Mariana
  • R$ 560/ R$ 1.000

Integrante da primeira geração do pop eletrônico britânico, o duo britânico Soft Cell, que ganhou impulso na carreira com a canção Tainted Love, de 1981, ainda não tinha visitado o País. A estreia da dupla por aqui se dará em breve, no dia 18 de maio, na segunda edição do C6 Fest, festival de música internacional que ocorrerá no Parque Ibirapuera, em São Paulo, e terá ainda atrações como Cat Power, Pavement e Fausto Fawcett.

O maior hit é uma regravação de Gloria Jones, de 1964, que ganhou atenção mundial na versão dos britânicos mais de 20 anos depois. Ao longo do tempo, a faixa inspirou outros covers, incluindo do Sepultura, em 2020, feita para a série Desalma - que Ball confessa não ter ouvido. “Existem tantos covers e diferentes versões e remixes que é difícil acompanhar todos”, diz.

Com sua obra mais relevante fincada nos anos 1980, o duo, que chegou a anunciar o fim da parceria nessa mesma década, retomou a carreira a partir dos anos 2000, quando lançou cinco álbuns. O último deles, Happiness Not Included, saiu em 2022.

O show, portanto, deve girar em torno de canções como Memorabillia (1981), Say Hello Wave Goodby (1982) e Down in The Subway (1984), até mesmo para matar a curiosidade dos brasileiros que nunca viram o duo tocar por aqui.

O duo britânico Soft Cell faz sua estreia no Brasil Foto: ANDREW WHITTON

Em entrevista por e-mail ao Estadão, Dave Ball, metade do Soft Cell com Marc Almond, se diz animado para experimentar a cultura brasileira e diz que a inspiração para as músicas do duo, conhecido por abordar temas como amores desfeitos e obsessões, continua ser a observação do mundo, repleto de “coisas erradas”, segundo o músico.

Com a experiência como DJs e produtores, imagino que vocês se aprofundem em músicas até então desconhecidas do público ou de uma nova geração, como aconteceu com ‘Tainted Love’. Existe algum gênero musical no qual você está imerso atualmente? Alguma música brasileira te inspira?

O Soft Cell nunca visitou o Brasil ou mesmo a América do Sul antes. Estamos muito ansiosos para experimentar um pouco da cultura brasileira. Já faz muito tempo que o Soft Cell não atua como DJ, embora costumávamos fazê-lo quando começamos em Leeds, no Reino Unido, e embora Marc tenha trabalho como DJ ao longo dos anos e eu tenha feito essa função no The Grid [grupo do que ele também faz parte].

Na faixa Polaroid [de 2022] você canta sobre The Factory, com Andy Warhol e Velvet Underground, cena que definiu a cultura pop. Como foi conhecer Andy nos anos 80?

Foi uma experiência maravilhosa e não tenho certeza se eu e Marc realmente acreditamos que isso ocorreu de verdade. Andy foi uma grande inspiração para nós dois. Não veremos alguém como ele novamente.

Como David Bowie e Siouxsie Sioux impactaram seu estilo? Você se lembra da primeira vez que viu e ouviu esses artistas?

Não creio que alguém que cresceu no início dos anos 1970 e se interessasse por música não pudesse ter sido impactado de alguma forma por Bowie, que foi um pioneiro em todos os sentidos da palavra e meio que reescreveu as regras para uma nova geração - e continua a inspirar os fãs de música mais jovens hoje com o seu legado. Siouxsie fez a mesma coisa no final daquela década, quando o punk surgiu e provou sua validade e relevância quando o Siouxsie and the Banshees lançou alguns de seus melhores e mais bem-sucedidos trabalhos após o pico do punk.

Podemos sentir uma espécie de ironia em suas letras - o que poderia ser classificado como humor britânico padrão, mas há mais do que isso. Talvez, uma maneira mais saudável de olhar para o futuro?

O Soft Cell sempre se preocupou com a luz e a sombra e, na verdade, com um senso de humor bastante britânico, que muitas vezes é cínico, como muitos de nossos compatriotas são! Como a maioria das pessoas, nos desesperamos com o quanto há de errado no mundo, como Marc bem descreve nas letras do nosso último álbum, Happiness Not Included [de 2022].

Como foi trabalhar com Pet Shop Boys na faixa Purple Zone [no álbum Happiness Not Included, de 2022]?

Neil e Chris [Neil Tennant e Chris Lowe, membros do Pet Shop Boys] entraram no meu camarim depois de um dos shows do 40º aniversário do Non-Stop Erotic Cabaret em Londres e escolheram Purple Zone como um dos destaques da noite. Então, meu empresário perguntou se eles fariam um remix. No entanto, quando o remix ficou pronto, e eles entregaram alguns vocais de Neil junto com a produção de Chris, todos nós rapidamente percebemos que tinha que ser uma parceria, e acabou sendo um lançamento oficial em conjunto.

Há algo novo na música eletrônica que vocês gostam?

Amamos muitas das novas músicas dançantes e eletrônicas que estão surgindo e certamente nos inspiramos na maneira como os produtores trabalham e percebem como é muito mais fácil gravar e produzir música atualmente. Mas também não tem nada como resgatar alguns dos nossos sintetizadores originais do início da nossa carreira. Acabei de comprar um [sintetizador] Prophet 10 novo, que estou usando em algumas demos que estamos fazendo atualmente. Espero que para o nosso próximo álbum...

O Sepultura regravou uma versão heavy metal de Tainted Love [em 2020]. Vocês ouviram? O que vocês acharam da versão?

Existem tantos covers e diferentes versões e remixes que é difícil acompanhar todos. Obviamente o mais conhecido foi o sample de Tainted Love no SOS de Rhianna [faixa lançada pela cantora em 2006], que vendeu milhões em todo o mundo. Estamos felizes que algumas de nossas outras músicas também tenham sido regravadas, como, por exemplo, Say Hello Wave Goodbye, pelo A-Ha, assim como David Gray, que a levou de volta às paradas.

Para finalizar, a pergunta básica: vocês estão animados para vir ao Brasil pela primeira vez?

Muito!

Serviço

  • C6 Fest
  • De 17 a 19 de maio
  • Parque Ibirapuera
  • Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, Portão 2, Vila Mariana
  • R$ 560/ R$ 1.000

Integrante da primeira geração do pop eletrônico britânico, o duo britânico Soft Cell, que ganhou impulso na carreira com a canção Tainted Love, de 1981, ainda não tinha visitado o País. A estreia da dupla por aqui se dará em breve, no dia 18 de maio, na segunda edição do C6 Fest, festival de música internacional que ocorrerá no Parque Ibirapuera, em São Paulo, e terá ainda atrações como Cat Power, Pavement e Fausto Fawcett.

O maior hit é uma regravação de Gloria Jones, de 1964, que ganhou atenção mundial na versão dos britânicos mais de 20 anos depois. Ao longo do tempo, a faixa inspirou outros covers, incluindo do Sepultura, em 2020, feita para a série Desalma - que Ball confessa não ter ouvido. “Existem tantos covers e diferentes versões e remixes que é difícil acompanhar todos”, diz.

Com sua obra mais relevante fincada nos anos 1980, o duo, que chegou a anunciar o fim da parceria nessa mesma década, retomou a carreira a partir dos anos 2000, quando lançou cinco álbuns. O último deles, Happiness Not Included, saiu em 2022.

O show, portanto, deve girar em torno de canções como Memorabillia (1981), Say Hello Wave Goodby (1982) e Down in The Subway (1984), até mesmo para matar a curiosidade dos brasileiros que nunca viram o duo tocar por aqui.

O duo britânico Soft Cell faz sua estreia no Brasil Foto: ANDREW WHITTON

Em entrevista por e-mail ao Estadão, Dave Ball, metade do Soft Cell com Marc Almond, se diz animado para experimentar a cultura brasileira e diz que a inspiração para as músicas do duo, conhecido por abordar temas como amores desfeitos e obsessões, continua ser a observação do mundo, repleto de “coisas erradas”, segundo o músico.

Com a experiência como DJs e produtores, imagino que vocês se aprofundem em músicas até então desconhecidas do público ou de uma nova geração, como aconteceu com ‘Tainted Love’. Existe algum gênero musical no qual você está imerso atualmente? Alguma música brasileira te inspira?

O Soft Cell nunca visitou o Brasil ou mesmo a América do Sul antes. Estamos muito ansiosos para experimentar um pouco da cultura brasileira. Já faz muito tempo que o Soft Cell não atua como DJ, embora costumávamos fazê-lo quando começamos em Leeds, no Reino Unido, e embora Marc tenha trabalho como DJ ao longo dos anos e eu tenha feito essa função no The Grid [grupo do que ele também faz parte].

Na faixa Polaroid [de 2022] você canta sobre The Factory, com Andy Warhol e Velvet Underground, cena que definiu a cultura pop. Como foi conhecer Andy nos anos 80?

Foi uma experiência maravilhosa e não tenho certeza se eu e Marc realmente acreditamos que isso ocorreu de verdade. Andy foi uma grande inspiração para nós dois. Não veremos alguém como ele novamente.

Como David Bowie e Siouxsie Sioux impactaram seu estilo? Você se lembra da primeira vez que viu e ouviu esses artistas?

Não creio que alguém que cresceu no início dos anos 1970 e se interessasse por música não pudesse ter sido impactado de alguma forma por Bowie, que foi um pioneiro em todos os sentidos da palavra e meio que reescreveu as regras para uma nova geração - e continua a inspirar os fãs de música mais jovens hoje com o seu legado. Siouxsie fez a mesma coisa no final daquela década, quando o punk surgiu e provou sua validade e relevância quando o Siouxsie and the Banshees lançou alguns de seus melhores e mais bem-sucedidos trabalhos após o pico do punk.

Podemos sentir uma espécie de ironia em suas letras - o que poderia ser classificado como humor britânico padrão, mas há mais do que isso. Talvez, uma maneira mais saudável de olhar para o futuro?

O Soft Cell sempre se preocupou com a luz e a sombra e, na verdade, com um senso de humor bastante britânico, que muitas vezes é cínico, como muitos de nossos compatriotas são! Como a maioria das pessoas, nos desesperamos com o quanto há de errado no mundo, como Marc bem descreve nas letras do nosso último álbum, Happiness Not Included [de 2022].

Como foi trabalhar com Pet Shop Boys na faixa Purple Zone [no álbum Happiness Not Included, de 2022]?

Neil e Chris [Neil Tennant e Chris Lowe, membros do Pet Shop Boys] entraram no meu camarim depois de um dos shows do 40º aniversário do Non-Stop Erotic Cabaret em Londres e escolheram Purple Zone como um dos destaques da noite. Então, meu empresário perguntou se eles fariam um remix. No entanto, quando o remix ficou pronto, e eles entregaram alguns vocais de Neil junto com a produção de Chris, todos nós rapidamente percebemos que tinha que ser uma parceria, e acabou sendo um lançamento oficial em conjunto.

Há algo novo na música eletrônica que vocês gostam?

Amamos muitas das novas músicas dançantes e eletrônicas que estão surgindo e certamente nos inspiramos na maneira como os produtores trabalham e percebem como é muito mais fácil gravar e produzir música atualmente. Mas também não tem nada como resgatar alguns dos nossos sintetizadores originais do início da nossa carreira. Acabei de comprar um [sintetizador] Prophet 10 novo, que estou usando em algumas demos que estamos fazendo atualmente. Espero que para o nosso próximo álbum...

O Sepultura regravou uma versão heavy metal de Tainted Love [em 2020]. Vocês ouviram? O que vocês acharam da versão?

Existem tantos covers e diferentes versões e remixes que é difícil acompanhar todos. Obviamente o mais conhecido foi o sample de Tainted Love no SOS de Rhianna [faixa lançada pela cantora em 2006], que vendeu milhões em todo o mundo. Estamos felizes que algumas de nossas outras músicas também tenham sido regravadas, como, por exemplo, Say Hello Wave Goodbye, pelo A-Ha, assim como David Gray, que a levou de volta às paradas.

Para finalizar, a pergunta básica: vocês estão animados para vir ao Brasil pela primeira vez?

Muito!

Serviço

  • C6 Fest
  • De 17 a 19 de maio
  • Parque Ibirapuera
  • Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, Portão 2, Vila Mariana
  • R$ 560/ R$ 1.000
Entrevista por Damy Coelho

Repórter de cultura do Estadão

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