O cantor e compositor Erasmo Carlos morreu no início da tarde desta terça-feira, 22, aos 81 anos. Os mais de 60 anos de carreira foram marcados por sucessos e parcerias.
O trabalho mais recente de Erasmo Carlos foi o álbum O Futuro Pertence à... Jovem Guarda. Lançado em fevereiro, o disco traz oito releituras de sucessos da época da Jovem Guarda que ficaram marcados na voz de outros cantores.
Confira 10 gravações essenciais para conhecer a carreira do Tremendão Erasmo Carlos:
Minha Fama de Mau (1964) - Parceria com Roberto da fase anterior à Jovem Guarda que deu a fama de rebelde ao compositor
Sentado à Beira do Caminho (1969) – Com o fim da Jovem Guarda, Erasmo busca novas caminhos para a carreira e emplaca esse grande sucesso
Dois Animais Na Selva Suja da Rua (1971) – De um dos seus discos mais cultuados, Carlos, Erasmo, a contestadora letra de costumes feita por Taiguara se encaixa ao espírito livre do artista.
De Noite na Cama (1971) – Música que Caetano Veloso fez no exílio em Londres sob encomenda para o disco de Erasmo.
Grilos (1972) – De inspiração hippie, traz uma fase pré-religiosa de Roberto, que também assina a canção, com o verso “se o mundo pesa, não vai ser de reza que você vai viver”.
Detalhes (1980) – De seu disco de duetos, essa gravação, uma das mais bonitas que a canção recebeu, com a participação de Gal Costa, faz lembrar que Erasmo também é o compositor desse clássico
Mulher (1981) – De cunho pessoal, sobre sua relação com a esposa Narinha e os filhos, a canção é um hino feminista e ressalta a beleza e a força da mulher
Pega na Mentira (1981) – Letra divertida que caiu no gosto popular. Trocando-se alguns personagens citados nos versos, continua atual.
Mesmo Que Seja Eu (1982) – Com versos provocativos, fala de um cantor de rádio que povoa a imaginação de uma garota solitária. Marina e Ney Matogrosso também a gravaram.
Mais Uma na Multidão (2001) - Do álbum Pra Falar de Amor, contou com a participação de Marisa Monte. Tema de novela, colocou o compositor novamente nas paradas.