Diante de futuro incerto, BTS se reúne para último show na Coreia


Grupo, que fará um ‘intervalo’ na carreira para que seus membros se dediquem à carreira solo, cumpriu seu último compromisso marcado neste fim de semana

Por Min Joo Kin (The Washington Post)
Atualização:

THE WASHINGTON POST - “BTS está de volta aos palcos! O que mais eu poderia querer?”, disse Kim Ji-yeon, 23, que foi assistir ao show do supergrupo de K-pop em sua cidade, Busan. Ao longo do último ano, universitária vem estudando dia e noite para o exame de serviço civil, mesmo aos fins de semana. “Eu tive que escapar dos estudos”, disse, “porque hoje à noite pode ser a minha última oportunidade para assistir o BTS se apresentando ao vivo”.

No sábado, o septeto se reuniu para o primeiro show desde o anúncio surpresa feito em junho de que os membros fariam um intervalo para focar em suas carreiras solo, o que chocou os fãs da banda ao redor do mundo.

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“Nós estávamos todos chorando quando anunciamos que nossas atividades como grupo vão parar e as buscas solo vão se seguir”, contou o vocalista V aos espectadores. “E mesmo assim aqui estamos nós fazendo um show como grupo de novo”. Seus destaques causaram coletivos “aaahs” e “ooohs” por parte dos fãs de coração partido, e seus colegas de banda fizeram uma intervenção, dizendo que eles não estavam “parando”, mas apenas dando um tempo.

O anúncio em junho surgiu próximo ao prazo final para a decisão de se a banda teria ou não uma exceção à obrigação de se alistar ao serviço militar obrigatório no país. Jin, o membro mais velho da banda, enfrenta o possível recrutamento após chegar aos 30 anos em dezembro. “Por enquanto, esse é o nosso último show marcado”, disse Jin, emocionado.

A apresentação, que foi gratuita para apoiar a tentativa da Coreia do Sul em sediar a World Expo de 2030 em Busan, atraiu mais de 50 mil fãs. Outras dezenas de milhares de fãs, mesmo sem ingressos, se espalharam por diferentes partes de Busan para assistir ao show em transmissões em telões e tirar fotos de marcos da cidade iluminados em roxo, a cor do BTS.

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Autoridades disseram que os eventos do fim de semana tinham expectativa em atrair cerca de 100 mil visitantes nacionais e internacionais à cidade sulista portuária. Enquanto o tempo do relógio passa para que o BTS se aliste, oficiais de Busan se preocupam em perder apoio da maior boy band do mundo para sua candidatura. O prefeito de Busan chegou até mesmo a pedir ao governo central uma licença para os serviços militares obrigatórios ao BTS, para que o gigante cultural continue a representar a candidatura.

Kim, a estudante de Busan, disse que não estava interessada na candidatura da exposição inicialmente, já que quer que sua cidade se foque com problemas de longo prazo, como o desemprego entre jovens, em vez de um evento de curta duração. Agora, ela diz: “Estou feliz que a exposição trouxe minha banda favorita à minha cidade”.

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Os gritos em êxtase dos entusiastas do BTS interromperam o que poderia ter sido um fim de semana de descanso para Yoon Jung-sil, de 73 anos, que vive em um apartamento próximo ao estádio principal de Busan. Ela disse que o show foi um “julgamento administrativo” para sua cidade, citando problemas de tráfego e aumentos de preço no setor de hospedagem.

Para evitar que o mega evento se transformasse em um pesadelo logístico, as autoridades de Busan sobrevoaram o tráfego com drones de monitoração e despacharam equipes de inspeção a hotéis com preços abusivos. “Eu nunca tinha visto tantos forasteiros em minha vizinhança”, disse Yoon. “É assim que a exposição vai fazer Busan ficar?”

Membros do grupo BTS Foto: REUTERS/Maria Alejandra Cardona
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Enquanto alguns moradores se preocupavam que as músicas e gritos do estádio aberto pudessem ser muito altos, filas de fãs acampando na entrada do local esperavam exatamente por isso, para que pudessem ouvir o show do lado de fora. “Apenas ouvir as suas vozes de longe significa muito para mim”, disse Janie Aquino, uma das fãs desapontadas que perderam a “guerra dos cliques” por ingressos, mas ainda assim viajaram para o local - vinda das Filipinas, em seu caso.

Bujhoy Aguila, 40, que veio de Manila com Aquino, disse que o alto astral das músicas lhe ajudaram a passar pelo período da pandemia. “O BTS me permitiu viver uma segunda juventude”, disse ela, às lágrimas.

Enquanto as superestrelas animavam o público com suas músicas viciantes, letras emocionais e movimentos de dança coordenados, fogos de artifício estouravam no céu sobre o estádio.

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“Alguns dizem que o BTS está muito velho agora”, diz Suga, o rapper da banda. Aos 29 anos, ele disse que sua carreira de quase uma década desde a estreia do grupo, em 2013, “passou como um flash diante de meus olhos”. “Vamos envelhecer juntos”, ele disse aos fãs animados.

THE WASHINGTON POST - “BTS está de volta aos palcos! O que mais eu poderia querer?”, disse Kim Ji-yeon, 23, que foi assistir ao show do supergrupo de K-pop em sua cidade, Busan. Ao longo do último ano, universitária vem estudando dia e noite para o exame de serviço civil, mesmo aos fins de semana. “Eu tive que escapar dos estudos”, disse, “porque hoje à noite pode ser a minha última oportunidade para assistir o BTS se apresentando ao vivo”.

No sábado, o septeto se reuniu para o primeiro show desde o anúncio surpresa feito em junho de que os membros fariam um intervalo para focar em suas carreiras solo, o que chocou os fãs da banda ao redor do mundo.

“Nós estávamos todos chorando quando anunciamos que nossas atividades como grupo vão parar e as buscas solo vão se seguir”, contou o vocalista V aos espectadores. “E mesmo assim aqui estamos nós fazendo um show como grupo de novo”. Seus destaques causaram coletivos “aaahs” e “ooohs” por parte dos fãs de coração partido, e seus colegas de banda fizeram uma intervenção, dizendo que eles não estavam “parando”, mas apenas dando um tempo.

O anúncio em junho surgiu próximo ao prazo final para a decisão de se a banda teria ou não uma exceção à obrigação de se alistar ao serviço militar obrigatório no país. Jin, o membro mais velho da banda, enfrenta o possível recrutamento após chegar aos 30 anos em dezembro. “Por enquanto, esse é o nosso último show marcado”, disse Jin, emocionado.

A apresentação, que foi gratuita para apoiar a tentativa da Coreia do Sul em sediar a World Expo de 2030 em Busan, atraiu mais de 50 mil fãs. Outras dezenas de milhares de fãs, mesmo sem ingressos, se espalharam por diferentes partes de Busan para assistir ao show em transmissões em telões e tirar fotos de marcos da cidade iluminados em roxo, a cor do BTS.

Autoridades disseram que os eventos do fim de semana tinham expectativa em atrair cerca de 100 mil visitantes nacionais e internacionais à cidade sulista portuária. Enquanto o tempo do relógio passa para que o BTS se aliste, oficiais de Busan se preocupam em perder apoio da maior boy band do mundo para sua candidatura. O prefeito de Busan chegou até mesmo a pedir ao governo central uma licença para os serviços militares obrigatórios ao BTS, para que o gigante cultural continue a representar a candidatura.

Kim, a estudante de Busan, disse que não estava interessada na candidatura da exposição inicialmente, já que quer que sua cidade se foque com problemas de longo prazo, como o desemprego entre jovens, em vez de um evento de curta duração. Agora, ela diz: “Estou feliz que a exposição trouxe minha banda favorita à minha cidade”.

Os gritos em êxtase dos entusiastas do BTS interromperam o que poderia ter sido um fim de semana de descanso para Yoon Jung-sil, de 73 anos, que vive em um apartamento próximo ao estádio principal de Busan. Ela disse que o show foi um “julgamento administrativo” para sua cidade, citando problemas de tráfego e aumentos de preço no setor de hospedagem.

Para evitar que o mega evento se transformasse em um pesadelo logístico, as autoridades de Busan sobrevoaram o tráfego com drones de monitoração e despacharam equipes de inspeção a hotéis com preços abusivos. “Eu nunca tinha visto tantos forasteiros em minha vizinhança”, disse Yoon. “É assim que a exposição vai fazer Busan ficar?”

Membros do grupo BTS Foto: REUTERS/Maria Alejandra Cardona

Enquanto alguns moradores se preocupavam que as músicas e gritos do estádio aberto pudessem ser muito altos, filas de fãs acampando na entrada do local esperavam exatamente por isso, para que pudessem ouvir o show do lado de fora. “Apenas ouvir as suas vozes de longe significa muito para mim”, disse Janie Aquino, uma das fãs desapontadas que perderam a “guerra dos cliques” por ingressos, mas ainda assim viajaram para o local - vinda das Filipinas, em seu caso.

Bujhoy Aguila, 40, que veio de Manila com Aquino, disse que o alto astral das músicas lhe ajudaram a passar pelo período da pandemia. “O BTS me permitiu viver uma segunda juventude”, disse ela, às lágrimas.

Enquanto as superestrelas animavam o público com suas músicas viciantes, letras emocionais e movimentos de dança coordenados, fogos de artifício estouravam no céu sobre o estádio.

“Alguns dizem que o BTS está muito velho agora”, diz Suga, o rapper da banda. Aos 29 anos, ele disse que sua carreira de quase uma década desde a estreia do grupo, em 2013, “passou como um flash diante de meus olhos”. “Vamos envelhecer juntos”, ele disse aos fãs animados.

THE WASHINGTON POST - “BTS está de volta aos palcos! O que mais eu poderia querer?”, disse Kim Ji-yeon, 23, que foi assistir ao show do supergrupo de K-pop em sua cidade, Busan. Ao longo do último ano, universitária vem estudando dia e noite para o exame de serviço civil, mesmo aos fins de semana. “Eu tive que escapar dos estudos”, disse, “porque hoje à noite pode ser a minha última oportunidade para assistir o BTS se apresentando ao vivo”.

No sábado, o septeto se reuniu para o primeiro show desde o anúncio surpresa feito em junho de que os membros fariam um intervalo para focar em suas carreiras solo, o que chocou os fãs da banda ao redor do mundo.

“Nós estávamos todos chorando quando anunciamos que nossas atividades como grupo vão parar e as buscas solo vão se seguir”, contou o vocalista V aos espectadores. “E mesmo assim aqui estamos nós fazendo um show como grupo de novo”. Seus destaques causaram coletivos “aaahs” e “ooohs” por parte dos fãs de coração partido, e seus colegas de banda fizeram uma intervenção, dizendo que eles não estavam “parando”, mas apenas dando um tempo.

O anúncio em junho surgiu próximo ao prazo final para a decisão de se a banda teria ou não uma exceção à obrigação de se alistar ao serviço militar obrigatório no país. Jin, o membro mais velho da banda, enfrenta o possível recrutamento após chegar aos 30 anos em dezembro. “Por enquanto, esse é o nosso último show marcado”, disse Jin, emocionado.

A apresentação, que foi gratuita para apoiar a tentativa da Coreia do Sul em sediar a World Expo de 2030 em Busan, atraiu mais de 50 mil fãs. Outras dezenas de milhares de fãs, mesmo sem ingressos, se espalharam por diferentes partes de Busan para assistir ao show em transmissões em telões e tirar fotos de marcos da cidade iluminados em roxo, a cor do BTS.

Autoridades disseram que os eventos do fim de semana tinham expectativa em atrair cerca de 100 mil visitantes nacionais e internacionais à cidade sulista portuária. Enquanto o tempo do relógio passa para que o BTS se aliste, oficiais de Busan se preocupam em perder apoio da maior boy band do mundo para sua candidatura. O prefeito de Busan chegou até mesmo a pedir ao governo central uma licença para os serviços militares obrigatórios ao BTS, para que o gigante cultural continue a representar a candidatura.

Kim, a estudante de Busan, disse que não estava interessada na candidatura da exposição inicialmente, já que quer que sua cidade se foque com problemas de longo prazo, como o desemprego entre jovens, em vez de um evento de curta duração. Agora, ela diz: “Estou feliz que a exposição trouxe minha banda favorita à minha cidade”.

Os gritos em êxtase dos entusiastas do BTS interromperam o que poderia ter sido um fim de semana de descanso para Yoon Jung-sil, de 73 anos, que vive em um apartamento próximo ao estádio principal de Busan. Ela disse que o show foi um “julgamento administrativo” para sua cidade, citando problemas de tráfego e aumentos de preço no setor de hospedagem.

Para evitar que o mega evento se transformasse em um pesadelo logístico, as autoridades de Busan sobrevoaram o tráfego com drones de monitoração e despacharam equipes de inspeção a hotéis com preços abusivos. “Eu nunca tinha visto tantos forasteiros em minha vizinhança”, disse Yoon. “É assim que a exposição vai fazer Busan ficar?”

Membros do grupo BTS Foto: REUTERS/Maria Alejandra Cardona

Enquanto alguns moradores se preocupavam que as músicas e gritos do estádio aberto pudessem ser muito altos, filas de fãs acampando na entrada do local esperavam exatamente por isso, para que pudessem ouvir o show do lado de fora. “Apenas ouvir as suas vozes de longe significa muito para mim”, disse Janie Aquino, uma das fãs desapontadas que perderam a “guerra dos cliques” por ingressos, mas ainda assim viajaram para o local - vinda das Filipinas, em seu caso.

Bujhoy Aguila, 40, que veio de Manila com Aquino, disse que o alto astral das músicas lhe ajudaram a passar pelo período da pandemia. “O BTS me permitiu viver uma segunda juventude”, disse ela, às lágrimas.

Enquanto as superestrelas animavam o público com suas músicas viciantes, letras emocionais e movimentos de dança coordenados, fogos de artifício estouravam no céu sobre o estádio.

“Alguns dizem que o BTS está muito velho agora”, diz Suga, o rapper da banda. Aos 29 anos, ele disse que sua carreira de quase uma década desde a estreia do grupo, em 2013, “passou como um flash diante de meus olhos”. “Vamos envelhecer juntos”, ele disse aos fãs animados.

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