Dominguinhos levou a sanfona para além dos domínios de Gonzagão


Músico, tema de novo espetáculo, saiu do status de ‘músico regional’ para ser aceito pela MPB

Por Julio Maria

José Domingos de Morais, Dominguinhos, Seu Domingos. A sanfona já havia ido longe nas mãos de Luiz Gonzaga, longe mesmo, mas não a todos os lugares. Pernambucano de Exu, Gonzaga criou o trio clássico do forró, o que vemos até hoje, com triângulo, zabumba e sanfona, e deu a seu povo uma dimensão cultural que antes não havia. Olhar para Gonzaga era ver uma população inteira, um Nordeste todinho, com sons, cheiros, gostos e cores. Quantas pessoas carregam isso?

O cantor e compositor Dominguinhos durante show da festa de São João na cidade de Caruaru (PE), em 22 de junho de 2007 Foto: RODRIGO LOBO

Sucessor

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Era como se não fosse possível fazer mais nada pela sanfona quando Dominguinhos de Garanhuns, afilhado artístico de Gonzagão, escolhido como um sucessor pelo próprio, colou sua própria menina no peito e ganhou o mundo, levando-a a horizontes maiores. Há muita história a ser contada entre o início musical de Neném do Acordeon, como Dominguinhos era chamado, e sua chegada ao Rio de Janeiro, quando passa a integrar o grupo de Luiz Gonzaga. Mas isso o musical conta. Mas é importante saber também sobre a musicalidade de Dominguinhos, algo poderoso que vai modernizar a música das sanfonas para sempre.

Habilidoso para tocar tudo o que aprendia com Gonzagão – as diferenças de acentos rítmicos entre o xaxado, o xote, a ciranda e o baião –, Seu Domingos se aprimorava também nos improvisos sobre harmonias mais elaboradas, a ponto de ser reconhecido no exterior como um jazzista brasileiro. Ele defendia que o forró, que muitos não catalogam como ritmo, mas como gênero ou festa, era também uma linguagem musical cheia de particularidades rítmicas. Ele chegou a tocar um forró pelo telefone e a explicar o que o diferenciava dos outros ritmos quando este repórter lhe perguntou algo a respeito.

Seu Domingos ganhou um mundo ainda maior do que Seu Gonzaga. Saiu logo do status de “músico regional” para ser aceito pela MPB como compositor universal ao lado de Nara Leão, Gilberto Gil, Gal Costa, Maria Bethânia, Elba Ramalho, Chico Buarque, Toquinho, Roberto Carlos. O genial Sivuca o resumiu assim: “Dominguinhos era o melhor de todos nós”.

José Domingos de Morais, Dominguinhos, Seu Domingos. A sanfona já havia ido longe nas mãos de Luiz Gonzaga, longe mesmo, mas não a todos os lugares. Pernambucano de Exu, Gonzaga criou o trio clássico do forró, o que vemos até hoje, com triângulo, zabumba e sanfona, e deu a seu povo uma dimensão cultural que antes não havia. Olhar para Gonzaga era ver uma população inteira, um Nordeste todinho, com sons, cheiros, gostos e cores. Quantas pessoas carregam isso?

O cantor e compositor Dominguinhos durante show da festa de São João na cidade de Caruaru (PE), em 22 de junho de 2007 Foto: RODRIGO LOBO

Sucessor

Era como se não fosse possível fazer mais nada pela sanfona quando Dominguinhos de Garanhuns, afilhado artístico de Gonzagão, escolhido como um sucessor pelo próprio, colou sua própria menina no peito e ganhou o mundo, levando-a a horizontes maiores. Há muita história a ser contada entre o início musical de Neném do Acordeon, como Dominguinhos era chamado, e sua chegada ao Rio de Janeiro, quando passa a integrar o grupo de Luiz Gonzaga. Mas isso o musical conta. Mas é importante saber também sobre a musicalidade de Dominguinhos, algo poderoso que vai modernizar a música das sanfonas para sempre.

Habilidoso para tocar tudo o que aprendia com Gonzagão – as diferenças de acentos rítmicos entre o xaxado, o xote, a ciranda e o baião –, Seu Domingos se aprimorava também nos improvisos sobre harmonias mais elaboradas, a ponto de ser reconhecido no exterior como um jazzista brasileiro. Ele defendia que o forró, que muitos não catalogam como ritmo, mas como gênero ou festa, era também uma linguagem musical cheia de particularidades rítmicas. Ele chegou a tocar um forró pelo telefone e a explicar o que o diferenciava dos outros ritmos quando este repórter lhe perguntou algo a respeito.

Seu Domingos ganhou um mundo ainda maior do que Seu Gonzaga. Saiu logo do status de “músico regional” para ser aceito pela MPB como compositor universal ao lado de Nara Leão, Gilberto Gil, Gal Costa, Maria Bethânia, Elba Ramalho, Chico Buarque, Toquinho, Roberto Carlos. O genial Sivuca o resumiu assim: “Dominguinhos era o melhor de todos nós”.

José Domingos de Morais, Dominguinhos, Seu Domingos. A sanfona já havia ido longe nas mãos de Luiz Gonzaga, longe mesmo, mas não a todos os lugares. Pernambucano de Exu, Gonzaga criou o trio clássico do forró, o que vemos até hoje, com triângulo, zabumba e sanfona, e deu a seu povo uma dimensão cultural que antes não havia. Olhar para Gonzaga era ver uma população inteira, um Nordeste todinho, com sons, cheiros, gostos e cores. Quantas pessoas carregam isso?

O cantor e compositor Dominguinhos durante show da festa de São João na cidade de Caruaru (PE), em 22 de junho de 2007 Foto: RODRIGO LOBO

Sucessor

Era como se não fosse possível fazer mais nada pela sanfona quando Dominguinhos de Garanhuns, afilhado artístico de Gonzagão, escolhido como um sucessor pelo próprio, colou sua própria menina no peito e ganhou o mundo, levando-a a horizontes maiores. Há muita história a ser contada entre o início musical de Neném do Acordeon, como Dominguinhos era chamado, e sua chegada ao Rio de Janeiro, quando passa a integrar o grupo de Luiz Gonzaga. Mas isso o musical conta. Mas é importante saber também sobre a musicalidade de Dominguinhos, algo poderoso que vai modernizar a música das sanfonas para sempre.

Habilidoso para tocar tudo o que aprendia com Gonzagão – as diferenças de acentos rítmicos entre o xaxado, o xote, a ciranda e o baião –, Seu Domingos se aprimorava também nos improvisos sobre harmonias mais elaboradas, a ponto de ser reconhecido no exterior como um jazzista brasileiro. Ele defendia que o forró, que muitos não catalogam como ritmo, mas como gênero ou festa, era também uma linguagem musical cheia de particularidades rítmicas. Ele chegou a tocar um forró pelo telefone e a explicar o que o diferenciava dos outros ritmos quando este repórter lhe perguntou algo a respeito.

Seu Domingos ganhou um mundo ainda maior do que Seu Gonzaga. Saiu logo do status de “músico regional” para ser aceito pela MPB como compositor universal ao lado de Nara Leão, Gilberto Gil, Gal Costa, Maria Bethânia, Elba Ramalho, Chico Buarque, Toquinho, Roberto Carlos. O genial Sivuca o resumiu assim: “Dominguinhos era o melhor de todos nós”.

José Domingos de Morais, Dominguinhos, Seu Domingos. A sanfona já havia ido longe nas mãos de Luiz Gonzaga, longe mesmo, mas não a todos os lugares. Pernambucano de Exu, Gonzaga criou o trio clássico do forró, o que vemos até hoje, com triângulo, zabumba e sanfona, e deu a seu povo uma dimensão cultural que antes não havia. Olhar para Gonzaga era ver uma população inteira, um Nordeste todinho, com sons, cheiros, gostos e cores. Quantas pessoas carregam isso?

O cantor e compositor Dominguinhos durante show da festa de São João na cidade de Caruaru (PE), em 22 de junho de 2007 Foto: RODRIGO LOBO

Sucessor

Era como se não fosse possível fazer mais nada pela sanfona quando Dominguinhos de Garanhuns, afilhado artístico de Gonzagão, escolhido como um sucessor pelo próprio, colou sua própria menina no peito e ganhou o mundo, levando-a a horizontes maiores. Há muita história a ser contada entre o início musical de Neném do Acordeon, como Dominguinhos era chamado, e sua chegada ao Rio de Janeiro, quando passa a integrar o grupo de Luiz Gonzaga. Mas isso o musical conta. Mas é importante saber também sobre a musicalidade de Dominguinhos, algo poderoso que vai modernizar a música das sanfonas para sempre.

Habilidoso para tocar tudo o que aprendia com Gonzagão – as diferenças de acentos rítmicos entre o xaxado, o xote, a ciranda e o baião –, Seu Domingos se aprimorava também nos improvisos sobre harmonias mais elaboradas, a ponto de ser reconhecido no exterior como um jazzista brasileiro. Ele defendia que o forró, que muitos não catalogam como ritmo, mas como gênero ou festa, era também uma linguagem musical cheia de particularidades rítmicas. Ele chegou a tocar um forró pelo telefone e a explicar o que o diferenciava dos outros ritmos quando este repórter lhe perguntou algo a respeito.

Seu Domingos ganhou um mundo ainda maior do que Seu Gonzaga. Saiu logo do status de “músico regional” para ser aceito pela MPB como compositor universal ao lado de Nara Leão, Gilberto Gil, Gal Costa, Maria Bethânia, Elba Ramalho, Chico Buarque, Toquinho, Roberto Carlos. O genial Sivuca o resumiu assim: “Dominguinhos era o melhor de todos nós”.

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