‘É pra dizer adeus. Mesmo’, diz Paulo Miklos sobre os últimos shows da reunião dos Titãs


Em entrevista ao ‘Estadão’, cantor projeta o fim da turnê do grupo, com série de três shows no Allianz que começa nesta quinta, e conta como foi interpretar Adoniran Barbosa em filme

Por Gabriel Zorzetto
Atualização:

A aclamada turnê de reunião dos Titãs está chegando ao fim. Nesta quinta-feira, 21, o grupo retorna a São Paulo para a primeira de três datas no Allianz Parque. Depois, eles tocam em Florianópolis, no dia 28, e no réveillon de Fortaleza. Em março de 2024, tocam no festival Lollapalooza, nesta que promete ser a última apresentação do encontro histórico entre Paulo Miklos, Nando Reis, Arnaldo Antunes, Sérgio Britto, Branco Mello, Tony Bellotto e Charles Gavin.

“É pra dizer adeus – mesmo!”, conta Miklos ao Estadão, em alusão ao título de uma das canções mais conhecidas da banda paulista. “O grande sucesso dessa turnê está ligado ao fato de que ela é única. Iríamos fazer só até o dia 31 de dezembro, mas fomos seduzidos pelo Lollapalooza, que será um grande desfecho”.

No primeiro semestre, os 22 shows da série Titãs Encontro atraíram mais de 600 mil pessoas pelo Brasil. A demanda foi tão grande que, no segundo semestre, o grupo esticou a turnê pelo mundo e incluiu datas nos Estados Unidos e em Portugal.

continua após a publicidade
Paulo Miklos em foto da turnê de despedida 'Titãs Encontro' Foto: Fernando Schlaepfer/Titãs/Divulgação

“É uma realização incrível que vem para coroar o trabalho dos Titãs. Levar isso a um palco como o Radio City Music Hall, no coração de Nova York, foi muito especial. Nossa parceria transborda alegria e isso reflete no público. São gerações diferentes curtindo e cantando”, diz o cantor de 64 anos, cuja voz está eternizada em clássicos como Sonífera Ilha e Bichos Escrotos.

continua após a publicidade

A produção do espetáculo impressiona pelo tamanho dos telões e o jogo de luzes, além da direção de palco, que confere a cada canção uma experiência particular. “São shows gigantescos e muito bem cuidados que valorizam a nossa performance. Tocamos no Rio de Janeiro e o Paulinho da Viola foi assistir a gente, o que foi uma grande alegria. Depois do show, no camarim, ele me disse: ‘Fiquei impressionado porque o rock é uma coisa pra gente ver!’. Eu concordei. É uma coisa explosiva, não é um concerto para pessoas sentadas. É um negócio eletrizante”, diz Paulo.

Nesta nova etapa da reunião, a banda incluiu novas canções no setlist – O Que, Querem Meu Sangue, Domingo e Será Que é Isso Que Eu Necessito?.

“Era um desejo grande cantar outras coisas e todo mundo abraçou a ideia. Os fãs já estavam pedindo muitas músicas. Quando a gente terminava os shows, entrava a música Domingo [nos alto-falantes] e as pessoas, ao invés de irem embora, ficavam cantando. A gente ficou com pena de tirar outras canções, mas é uma boa dor de cabeça, significa que temos repertório. O risco é o show ficar interminável!”, brinca o músico.

continua após a publicidade
A banda em foto da turnê de despedida 'Titãs Encontro' Foto: Fernando Schlaepfer/Titãs/Divulgação

Ele ainda revelou a intenção do grupo de lançar um documentário sobre a turnê, mas negou qualquer possibilidade de gravar faixas inéditas com os parceiros. “Nossa dedicação foi para reativar a banda. Nunca teve uma ideia de compor ou fazer material novo. Isso é para as carreiras individuais”, explica.

Você me chama, eu quero ir pro cinema…

continua após a publicidade

Miklos também tem uma carreira prolífica como ator. Recentemente, ele protagonizou O Homem Cordial, longa dirigido por Iberê Carvalho, no qual interpreta um astro do rock que acaba sendo “cancelado” após uma polêmica na internet.

“Quando o diretor me procurou e falou: ‘Quero que você faça um roqueiro dos anos 80′, de cara eu recusei, pois como ator eu quero viver outras vidas. Essa eu já vivi (risos). Aí eu fui entender qual era a ideia e o filme é muito instigante, atualíssimo e com um tema universal. Estivemos no Festival de Cinema do Cairo e a plateia de lá ficou impactada, pessoas com a cultura totalmente diferente que entenderam o drama que se passa na história”.

Paulo Miklos e Sidney Santiago em cena do filme 'Saudosa Maloca' Foto: Pink Flamingo Filmes/Divulgação
continua após a publicidade

Outro filme estrelado pelo artista é Saudosa Maloca, do diretor Pedro Serrano, que chega aos cinemas em fevereiro de 2024. Trata-se de uma espécie de crônica cinematográfica baseada na obra de Adoniran Barbosa, figura célebre que renasce na interpretação de Miklos.

“Foi um mergulho mais profundo em relação ao que eu já conhecia do personagem maravilhoso que o João Rubinato criou. E o nosso diretor foi muito feliz em trazer os personagens das canções para o filme – Joca e Mato Grosso, Iracema, Arnesto e por aí vai. Não é uma cinebiografia do Adoniran, é um filme bastante poético”, adianta o titã.

Titãs Encontro em São Paulo

continua após a publicidade
  • Quinta-feira, 21, sexta-feira, 22, e sábado, 23
  • Allianz Parque - Av. Francisco Matarazzo, 1.705, Água Branca
  • 20h30
  • R$ 95/R$ 1.440

A aclamada turnê de reunião dos Titãs está chegando ao fim. Nesta quinta-feira, 21, o grupo retorna a São Paulo para a primeira de três datas no Allianz Parque. Depois, eles tocam em Florianópolis, no dia 28, e no réveillon de Fortaleza. Em março de 2024, tocam no festival Lollapalooza, nesta que promete ser a última apresentação do encontro histórico entre Paulo Miklos, Nando Reis, Arnaldo Antunes, Sérgio Britto, Branco Mello, Tony Bellotto e Charles Gavin.

“É pra dizer adeus – mesmo!”, conta Miklos ao Estadão, em alusão ao título de uma das canções mais conhecidas da banda paulista. “O grande sucesso dessa turnê está ligado ao fato de que ela é única. Iríamos fazer só até o dia 31 de dezembro, mas fomos seduzidos pelo Lollapalooza, que será um grande desfecho”.

No primeiro semestre, os 22 shows da série Titãs Encontro atraíram mais de 600 mil pessoas pelo Brasil. A demanda foi tão grande que, no segundo semestre, o grupo esticou a turnê pelo mundo e incluiu datas nos Estados Unidos e em Portugal.

Paulo Miklos em foto da turnê de despedida 'Titãs Encontro' Foto: Fernando Schlaepfer/Titãs/Divulgação

“É uma realização incrível que vem para coroar o trabalho dos Titãs. Levar isso a um palco como o Radio City Music Hall, no coração de Nova York, foi muito especial. Nossa parceria transborda alegria e isso reflete no público. São gerações diferentes curtindo e cantando”, diz o cantor de 64 anos, cuja voz está eternizada em clássicos como Sonífera Ilha e Bichos Escrotos.

A produção do espetáculo impressiona pelo tamanho dos telões e o jogo de luzes, além da direção de palco, que confere a cada canção uma experiência particular. “São shows gigantescos e muito bem cuidados que valorizam a nossa performance. Tocamos no Rio de Janeiro e o Paulinho da Viola foi assistir a gente, o que foi uma grande alegria. Depois do show, no camarim, ele me disse: ‘Fiquei impressionado porque o rock é uma coisa pra gente ver!’. Eu concordei. É uma coisa explosiva, não é um concerto para pessoas sentadas. É um negócio eletrizante”, diz Paulo.

Nesta nova etapa da reunião, a banda incluiu novas canções no setlist – O Que, Querem Meu Sangue, Domingo e Será Que é Isso Que Eu Necessito?.

“Era um desejo grande cantar outras coisas e todo mundo abraçou a ideia. Os fãs já estavam pedindo muitas músicas. Quando a gente terminava os shows, entrava a música Domingo [nos alto-falantes] e as pessoas, ao invés de irem embora, ficavam cantando. A gente ficou com pena de tirar outras canções, mas é uma boa dor de cabeça, significa que temos repertório. O risco é o show ficar interminável!”, brinca o músico.

A banda em foto da turnê de despedida 'Titãs Encontro' Foto: Fernando Schlaepfer/Titãs/Divulgação

Ele ainda revelou a intenção do grupo de lançar um documentário sobre a turnê, mas negou qualquer possibilidade de gravar faixas inéditas com os parceiros. “Nossa dedicação foi para reativar a banda. Nunca teve uma ideia de compor ou fazer material novo. Isso é para as carreiras individuais”, explica.

Você me chama, eu quero ir pro cinema…

Miklos também tem uma carreira prolífica como ator. Recentemente, ele protagonizou O Homem Cordial, longa dirigido por Iberê Carvalho, no qual interpreta um astro do rock que acaba sendo “cancelado” após uma polêmica na internet.

“Quando o diretor me procurou e falou: ‘Quero que você faça um roqueiro dos anos 80′, de cara eu recusei, pois como ator eu quero viver outras vidas. Essa eu já vivi (risos). Aí eu fui entender qual era a ideia e o filme é muito instigante, atualíssimo e com um tema universal. Estivemos no Festival de Cinema do Cairo e a plateia de lá ficou impactada, pessoas com a cultura totalmente diferente que entenderam o drama que se passa na história”.

Paulo Miklos e Sidney Santiago em cena do filme 'Saudosa Maloca' Foto: Pink Flamingo Filmes/Divulgação

Outro filme estrelado pelo artista é Saudosa Maloca, do diretor Pedro Serrano, que chega aos cinemas em fevereiro de 2024. Trata-se de uma espécie de crônica cinematográfica baseada na obra de Adoniran Barbosa, figura célebre que renasce na interpretação de Miklos.

“Foi um mergulho mais profundo em relação ao que eu já conhecia do personagem maravilhoso que o João Rubinato criou. E o nosso diretor foi muito feliz em trazer os personagens das canções para o filme – Joca e Mato Grosso, Iracema, Arnesto e por aí vai. Não é uma cinebiografia do Adoniran, é um filme bastante poético”, adianta o titã.

Titãs Encontro em São Paulo

  • Quinta-feira, 21, sexta-feira, 22, e sábado, 23
  • Allianz Parque - Av. Francisco Matarazzo, 1.705, Água Branca
  • 20h30
  • R$ 95/R$ 1.440

A aclamada turnê de reunião dos Titãs está chegando ao fim. Nesta quinta-feira, 21, o grupo retorna a São Paulo para a primeira de três datas no Allianz Parque. Depois, eles tocam em Florianópolis, no dia 28, e no réveillon de Fortaleza. Em março de 2024, tocam no festival Lollapalooza, nesta que promete ser a última apresentação do encontro histórico entre Paulo Miklos, Nando Reis, Arnaldo Antunes, Sérgio Britto, Branco Mello, Tony Bellotto e Charles Gavin.

“É pra dizer adeus – mesmo!”, conta Miklos ao Estadão, em alusão ao título de uma das canções mais conhecidas da banda paulista. “O grande sucesso dessa turnê está ligado ao fato de que ela é única. Iríamos fazer só até o dia 31 de dezembro, mas fomos seduzidos pelo Lollapalooza, que será um grande desfecho”.

No primeiro semestre, os 22 shows da série Titãs Encontro atraíram mais de 600 mil pessoas pelo Brasil. A demanda foi tão grande que, no segundo semestre, o grupo esticou a turnê pelo mundo e incluiu datas nos Estados Unidos e em Portugal.

Paulo Miklos em foto da turnê de despedida 'Titãs Encontro' Foto: Fernando Schlaepfer/Titãs/Divulgação

“É uma realização incrível que vem para coroar o trabalho dos Titãs. Levar isso a um palco como o Radio City Music Hall, no coração de Nova York, foi muito especial. Nossa parceria transborda alegria e isso reflete no público. São gerações diferentes curtindo e cantando”, diz o cantor de 64 anos, cuja voz está eternizada em clássicos como Sonífera Ilha e Bichos Escrotos.

A produção do espetáculo impressiona pelo tamanho dos telões e o jogo de luzes, além da direção de palco, que confere a cada canção uma experiência particular. “São shows gigantescos e muito bem cuidados que valorizam a nossa performance. Tocamos no Rio de Janeiro e o Paulinho da Viola foi assistir a gente, o que foi uma grande alegria. Depois do show, no camarim, ele me disse: ‘Fiquei impressionado porque o rock é uma coisa pra gente ver!’. Eu concordei. É uma coisa explosiva, não é um concerto para pessoas sentadas. É um negócio eletrizante”, diz Paulo.

Nesta nova etapa da reunião, a banda incluiu novas canções no setlist – O Que, Querem Meu Sangue, Domingo e Será Que é Isso Que Eu Necessito?.

“Era um desejo grande cantar outras coisas e todo mundo abraçou a ideia. Os fãs já estavam pedindo muitas músicas. Quando a gente terminava os shows, entrava a música Domingo [nos alto-falantes] e as pessoas, ao invés de irem embora, ficavam cantando. A gente ficou com pena de tirar outras canções, mas é uma boa dor de cabeça, significa que temos repertório. O risco é o show ficar interminável!”, brinca o músico.

A banda em foto da turnê de despedida 'Titãs Encontro' Foto: Fernando Schlaepfer/Titãs/Divulgação

Ele ainda revelou a intenção do grupo de lançar um documentário sobre a turnê, mas negou qualquer possibilidade de gravar faixas inéditas com os parceiros. “Nossa dedicação foi para reativar a banda. Nunca teve uma ideia de compor ou fazer material novo. Isso é para as carreiras individuais”, explica.

Você me chama, eu quero ir pro cinema…

Miklos também tem uma carreira prolífica como ator. Recentemente, ele protagonizou O Homem Cordial, longa dirigido por Iberê Carvalho, no qual interpreta um astro do rock que acaba sendo “cancelado” após uma polêmica na internet.

“Quando o diretor me procurou e falou: ‘Quero que você faça um roqueiro dos anos 80′, de cara eu recusei, pois como ator eu quero viver outras vidas. Essa eu já vivi (risos). Aí eu fui entender qual era a ideia e o filme é muito instigante, atualíssimo e com um tema universal. Estivemos no Festival de Cinema do Cairo e a plateia de lá ficou impactada, pessoas com a cultura totalmente diferente que entenderam o drama que se passa na história”.

Paulo Miklos e Sidney Santiago em cena do filme 'Saudosa Maloca' Foto: Pink Flamingo Filmes/Divulgação

Outro filme estrelado pelo artista é Saudosa Maloca, do diretor Pedro Serrano, que chega aos cinemas em fevereiro de 2024. Trata-se de uma espécie de crônica cinematográfica baseada na obra de Adoniran Barbosa, figura célebre que renasce na interpretação de Miklos.

“Foi um mergulho mais profundo em relação ao que eu já conhecia do personagem maravilhoso que o João Rubinato criou. E o nosso diretor foi muito feliz em trazer os personagens das canções para o filme – Joca e Mato Grosso, Iracema, Arnesto e por aí vai. Não é uma cinebiografia do Adoniran, é um filme bastante poético”, adianta o titã.

Titãs Encontro em São Paulo

  • Quinta-feira, 21, sexta-feira, 22, e sábado, 23
  • Allianz Parque - Av. Francisco Matarazzo, 1.705, Água Branca
  • 20h30
  • R$ 95/R$ 1.440

A aclamada turnê de reunião dos Titãs está chegando ao fim. Nesta quinta-feira, 21, o grupo retorna a São Paulo para a primeira de três datas no Allianz Parque. Depois, eles tocam em Florianópolis, no dia 28, e no réveillon de Fortaleza. Em março de 2024, tocam no festival Lollapalooza, nesta que promete ser a última apresentação do encontro histórico entre Paulo Miklos, Nando Reis, Arnaldo Antunes, Sérgio Britto, Branco Mello, Tony Bellotto e Charles Gavin.

“É pra dizer adeus – mesmo!”, conta Miklos ao Estadão, em alusão ao título de uma das canções mais conhecidas da banda paulista. “O grande sucesso dessa turnê está ligado ao fato de que ela é única. Iríamos fazer só até o dia 31 de dezembro, mas fomos seduzidos pelo Lollapalooza, que será um grande desfecho”.

No primeiro semestre, os 22 shows da série Titãs Encontro atraíram mais de 600 mil pessoas pelo Brasil. A demanda foi tão grande que, no segundo semestre, o grupo esticou a turnê pelo mundo e incluiu datas nos Estados Unidos e em Portugal.

Paulo Miklos em foto da turnê de despedida 'Titãs Encontro' Foto: Fernando Schlaepfer/Titãs/Divulgação

“É uma realização incrível que vem para coroar o trabalho dos Titãs. Levar isso a um palco como o Radio City Music Hall, no coração de Nova York, foi muito especial. Nossa parceria transborda alegria e isso reflete no público. São gerações diferentes curtindo e cantando”, diz o cantor de 64 anos, cuja voz está eternizada em clássicos como Sonífera Ilha e Bichos Escrotos.

A produção do espetáculo impressiona pelo tamanho dos telões e o jogo de luzes, além da direção de palco, que confere a cada canção uma experiência particular. “São shows gigantescos e muito bem cuidados que valorizam a nossa performance. Tocamos no Rio de Janeiro e o Paulinho da Viola foi assistir a gente, o que foi uma grande alegria. Depois do show, no camarim, ele me disse: ‘Fiquei impressionado porque o rock é uma coisa pra gente ver!’. Eu concordei. É uma coisa explosiva, não é um concerto para pessoas sentadas. É um negócio eletrizante”, diz Paulo.

Nesta nova etapa da reunião, a banda incluiu novas canções no setlist – O Que, Querem Meu Sangue, Domingo e Será Que é Isso Que Eu Necessito?.

“Era um desejo grande cantar outras coisas e todo mundo abraçou a ideia. Os fãs já estavam pedindo muitas músicas. Quando a gente terminava os shows, entrava a música Domingo [nos alto-falantes] e as pessoas, ao invés de irem embora, ficavam cantando. A gente ficou com pena de tirar outras canções, mas é uma boa dor de cabeça, significa que temos repertório. O risco é o show ficar interminável!”, brinca o músico.

A banda em foto da turnê de despedida 'Titãs Encontro' Foto: Fernando Schlaepfer/Titãs/Divulgação

Ele ainda revelou a intenção do grupo de lançar um documentário sobre a turnê, mas negou qualquer possibilidade de gravar faixas inéditas com os parceiros. “Nossa dedicação foi para reativar a banda. Nunca teve uma ideia de compor ou fazer material novo. Isso é para as carreiras individuais”, explica.

Você me chama, eu quero ir pro cinema…

Miklos também tem uma carreira prolífica como ator. Recentemente, ele protagonizou O Homem Cordial, longa dirigido por Iberê Carvalho, no qual interpreta um astro do rock que acaba sendo “cancelado” após uma polêmica na internet.

“Quando o diretor me procurou e falou: ‘Quero que você faça um roqueiro dos anos 80′, de cara eu recusei, pois como ator eu quero viver outras vidas. Essa eu já vivi (risos). Aí eu fui entender qual era a ideia e o filme é muito instigante, atualíssimo e com um tema universal. Estivemos no Festival de Cinema do Cairo e a plateia de lá ficou impactada, pessoas com a cultura totalmente diferente que entenderam o drama que se passa na história”.

Paulo Miklos e Sidney Santiago em cena do filme 'Saudosa Maloca' Foto: Pink Flamingo Filmes/Divulgação

Outro filme estrelado pelo artista é Saudosa Maloca, do diretor Pedro Serrano, que chega aos cinemas em fevereiro de 2024. Trata-se de uma espécie de crônica cinematográfica baseada na obra de Adoniran Barbosa, figura célebre que renasce na interpretação de Miklos.

“Foi um mergulho mais profundo em relação ao que eu já conhecia do personagem maravilhoso que o João Rubinato criou. E o nosso diretor foi muito feliz em trazer os personagens das canções para o filme – Joca e Mato Grosso, Iracema, Arnesto e por aí vai. Não é uma cinebiografia do Adoniran, é um filme bastante poético”, adianta o titã.

Titãs Encontro em São Paulo

  • Quinta-feira, 21, sexta-feira, 22, e sábado, 23
  • Allianz Parque - Av. Francisco Matarazzo, 1.705, Água Branca
  • 20h30
  • R$ 95/R$ 1.440

A aclamada turnê de reunião dos Titãs está chegando ao fim. Nesta quinta-feira, 21, o grupo retorna a São Paulo para a primeira de três datas no Allianz Parque. Depois, eles tocam em Florianópolis, no dia 28, e no réveillon de Fortaleza. Em março de 2024, tocam no festival Lollapalooza, nesta que promete ser a última apresentação do encontro histórico entre Paulo Miklos, Nando Reis, Arnaldo Antunes, Sérgio Britto, Branco Mello, Tony Bellotto e Charles Gavin.

“É pra dizer adeus – mesmo!”, conta Miklos ao Estadão, em alusão ao título de uma das canções mais conhecidas da banda paulista. “O grande sucesso dessa turnê está ligado ao fato de que ela é única. Iríamos fazer só até o dia 31 de dezembro, mas fomos seduzidos pelo Lollapalooza, que será um grande desfecho”.

No primeiro semestre, os 22 shows da série Titãs Encontro atraíram mais de 600 mil pessoas pelo Brasil. A demanda foi tão grande que, no segundo semestre, o grupo esticou a turnê pelo mundo e incluiu datas nos Estados Unidos e em Portugal.

Paulo Miklos em foto da turnê de despedida 'Titãs Encontro' Foto: Fernando Schlaepfer/Titãs/Divulgação

“É uma realização incrível que vem para coroar o trabalho dos Titãs. Levar isso a um palco como o Radio City Music Hall, no coração de Nova York, foi muito especial. Nossa parceria transborda alegria e isso reflete no público. São gerações diferentes curtindo e cantando”, diz o cantor de 64 anos, cuja voz está eternizada em clássicos como Sonífera Ilha e Bichos Escrotos.

A produção do espetáculo impressiona pelo tamanho dos telões e o jogo de luzes, além da direção de palco, que confere a cada canção uma experiência particular. “São shows gigantescos e muito bem cuidados que valorizam a nossa performance. Tocamos no Rio de Janeiro e o Paulinho da Viola foi assistir a gente, o que foi uma grande alegria. Depois do show, no camarim, ele me disse: ‘Fiquei impressionado porque o rock é uma coisa pra gente ver!’. Eu concordei. É uma coisa explosiva, não é um concerto para pessoas sentadas. É um negócio eletrizante”, diz Paulo.

Nesta nova etapa da reunião, a banda incluiu novas canções no setlist – O Que, Querem Meu Sangue, Domingo e Será Que é Isso Que Eu Necessito?.

“Era um desejo grande cantar outras coisas e todo mundo abraçou a ideia. Os fãs já estavam pedindo muitas músicas. Quando a gente terminava os shows, entrava a música Domingo [nos alto-falantes] e as pessoas, ao invés de irem embora, ficavam cantando. A gente ficou com pena de tirar outras canções, mas é uma boa dor de cabeça, significa que temos repertório. O risco é o show ficar interminável!”, brinca o músico.

A banda em foto da turnê de despedida 'Titãs Encontro' Foto: Fernando Schlaepfer/Titãs/Divulgação

Ele ainda revelou a intenção do grupo de lançar um documentário sobre a turnê, mas negou qualquer possibilidade de gravar faixas inéditas com os parceiros. “Nossa dedicação foi para reativar a banda. Nunca teve uma ideia de compor ou fazer material novo. Isso é para as carreiras individuais”, explica.

Você me chama, eu quero ir pro cinema…

Miklos também tem uma carreira prolífica como ator. Recentemente, ele protagonizou O Homem Cordial, longa dirigido por Iberê Carvalho, no qual interpreta um astro do rock que acaba sendo “cancelado” após uma polêmica na internet.

“Quando o diretor me procurou e falou: ‘Quero que você faça um roqueiro dos anos 80′, de cara eu recusei, pois como ator eu quero viver outras vidas. Essa eu já vivi (risos). Aí eu fui entender qual era a ideia e o filme é muito instigante, atualíssimo e com um tema universal. Estivemos no Festival de Cinema do Cairo e a plateia de lá ficou impactada, pessoas com a cultura totalmente diferente que entenderam o drama que se passa na história”.

Paulo Miklos e Sidney Santiago em cena do filme 'Saudosa Maloca' Foto: Pink Flamingo Filmes/Divulgação

Outro filme estrelado pelo artista é Saudosa Maloca, do diretor Pedro Serrano, que chega aos cinemas em fevereiro de 2024. Trata-se de uma espécie de crônica cinematográfica baseada na obra de Adoniran Barbosa, figura célebre que renasce na interpretação de Miklos.

“Foi um mergulho mais profundo em relação ao que eu já conhecia do personagem maravilhoso que o João Rubinato criou. E o nosso diretor foi muito feliz em trazer os personagens das canções para o filme – Joca e Mato Grosso, Iracema, Arnesto e por aí vai. Não é uma cinebiografia do Adoniran, é um filme bastante poético”, adianta o titã.

Titãs Encontro em São Paulo

  • Quinta-feira, 21, sexta-feira, 22, e sábado, 23
  • Allianz Parque - Av. Francisco Matarazzo, 1.705, Água Branca
  • 20h30
  • R$ 95/R$ 1.440

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.