Em novo disco, Os Paralamas do Sucesso mostram a beleza da impureza e um rock-and-roll na essência


'Sinais do Sim' preza pelo otimismo já no seu nome

Por Pedro Antunes

Na impureza, Os Paralamas do Sucesso sobrevivem. Ou melhor, renascem oito anos desde Brasil Afora, o antecessor de Sinais do Sim. Profético era o título do álbum de 2009. Herbert Vianna (voz e guitarra), Bi Ribeiro (baixo) e João Barone (bateria) rodaram o País, de norte a sul, leste a oeste. Jamais pararam. 

Incansáveis, sempre no palco, os três prometiam uma nova safra de canções. “O Herbert está escrevendo”, repetia, como um mantra, Barone a cada nova entrevista encerrada com a pergunta insistente: “E aí, quando os Paralamas lançam disco novo?”. 

Herbert escreveu, de fato. Das 11 músicas, oito são assinadas por ele. Sinais do Sim é Paralamas de hoje, escaldado pelas mais de três décadas de estrada, esbofeteado pela vida, mas reerguido, com os instrumentos a postos, pronto para a batalha. 

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Os Paralamas do Sucesso Foto: Marcos Arcoverde/Estadão

É uma banda fruto daquilo que faz no palco. Recentemente, excursionaram como power trio, guitarra, baixo e bateria. Dá gosto de ver (e ouvir) como uma banda de tantos anos ainda quer soar como o mais puro rock-and-roll. São, em grande parte do disco, os três. As referências roqueiras, guitarrísticas, estão escancaradas. Fazem ruído, rompem o espaço alheio, sobram com gosto. 

Sinais do Sim tem a poluição sonora da molequice pouco podada por Mario Caldato Jr., o paulista que lapidou os Beastie Boys. Na crueza, Herbert canta sem medo das próprias falhas, da voz que por vezes teimosa se esconde. Canta com a vibração de quem celebra a vida, acompanhado pelos seus escudeiros fiéis. 

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Sinais do Sim preza pelo otimismo já no seu nome, mas não ignora os nossos tempos. Medo do Medo, de João Ruas e a portuguesa Capicua, é a mais incisiva. O dedo, ali, vai direto na ferida na caixa registradora de quem lucra no medo alheio - e Herbert soa furioso. No canto iluminado do álbum, figuram as baladas Não Posso Mais, uma linda composição de Nando Reis, e Teu Olhar, essa de Vianna, na qual ele se derrama num amor ensolarado. 

É o Paralamas do Sucesso que a gente queria - e precisava. Provaram-se mesmo quando já não precisavam. E Barone pode rir aliviado: vamos precisar pensar em uma última pergunta, o disco deles, enfim, está aqui.

Veja entrevista com a banda:

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Novo disco foi lançado nesta sexta, 4, e traz ainda música de Nando Reis

Na impureza, Os Paralamas do Sucesso sobrevivem. Ou melhor, renascem oito anos desde Brasil Afora, o antecessor de Sinais do Sim. Profético era o título do álbum de 2009. Herbert Vianna (voz e guitarra), Bi Ribeiro (baixo) e João Barone (bateria) rodaram o País, de norte a sul, leste a oeste. Jamais pararam. 

Incansáveis, sempre no palco, os três prometiam uma nova safra de canções. “O Herbert está escrevendo”, repetia, como um mantra, Barone a cada nova entrevista encerrada com a pergunta insistente: “E aí, quando os Paralamas lançam disco novo?”. 

Herbert escreveu, de fato. Das 11 músicas, oito são assinadas por ele. Sinais do Sim é Paralamas de hoje, escaldado pelas mais de três décadas de estrada, esbofeteado pela vida, mas reerguido, com os instrumentos a postos, pronto para a batalha. 

Os Paralamas do Sucesso Foto: Marcos Arcoverde/Estadão

É uma banda fruto daquilo que faz no palco. Recentemente, excursionaram como power trio, guitarra, baixo e bateria. Dá gosto de ver (e ouvir) como uma banda de tantos anos ainda quer soar como o mais puro rock-and-roll. São, em grande parte do disco, os três. As referências roqueiras, guitarrísticas, estão escancaradas. Fazem ruído, rompem o espaço alheio, sobram com gosto. 

Sinais do Sim tem a poluição sonora da molequice pouco podada por Mario Caldato Jr., o paulista que lapidou os Beastie Boys. Na crueza, Herbert canta sem medo das próprias falhas, da voz que por vezes teimosa se esconde. Canta com a vibração de quem celebra a vida, acompanhado pelos seus escudeiros fiéis. 

Sinais do Sim preza pelo otimismo já no seu nome, mas não ignora os nossos tempos. Medo do Medo, de João Ruas e a portuguesa Capicua, é a mais incisiva. O dedo, ali, vai direto na ferida na caixa registradora de quem lucra no medo alheio - e Herbert soa furioso. No canto iluminado do álbum, figuram as baladas Não Posso Mais, uma linda composição de Nando Reis, e Teu Olhar, essa de Vianna, na qual ele se derrama num amor ensolarado. 

É o Paralamas do Sucesso que a gente queria - e precisava. Provaram-se mesmo quando já não precisavam. E Barone pode rir aliviado: vamos precisar pensar em uma última pergunta, o disco deles, enfim, está aqui.

Veja entrevista com a banda:

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Novo disco foi lançado nesta sexta, 4, e traz ainda música de Nando Reis

Na impureza, Os Paralamas do Sucesso sobrevivem. Ou melhor, renascem oito anos desde Brasil Afora, o antecessor de Sinais do Sim. Profético era o título do álbum de 2009. Herbert Vianna (voz e guitarra), Bi Ribeiro (baixo) e João Barone (bateria) rodaram o País, de norte a sul, leste a oeste. Jamais pararam. 

Incansáveis, sempre no palco, os três prometiam uma nova safra de canções. “O Herbert está escrevendo”, repetia, como um mantra, Barone a cada nova entrevista encerrada com a pergunta insistente: “E aí, quando os Paralamas lançam disco novo?”. 

Herbert escreveu, de fato. Das 11 músicas, oito são assinadas por ele. Sinais do Sim é Paralamas de hoje, escaldado pelas mais de três décadas de estrada, esbofeteado pela vida, mas reerguido, com os instrumentos a postos, pronto para a batalha. 

Os Paralamas do Sucesso Foto: Marcos Arcoverde/Estadão

É uma banda fruto daquilo que faz no palco. Recentemente, excursionaram como power trio, guitarra, baixo e bateria. Dá gosto de ver (e ouvir) como uma banda de tantos anos ainda quer soar como o mais puro rock-and-roll. São, em grande parte do disco, os três. As referências roqueiras, guitarrísticas, estão escancaradas. Fazem ruído, rompem o espaço alheio, sobram com gosto. 

Sinais do Sim tem a poluição sonora da molequice pouco podada por Mario Caldato Jr., o paulista que lapidou os Beastie Boys. Na crueza, Herbert canta sem medo das próprias falhas, da voz que por vezes teimosa se esconde. Canta com a vibração de quem celebra a vida, acompanhado pelos seus escudeiros fiéis. 

Sinais do Sim preza pelo otimismo já no seu nome, mas não ignora os nossos tempos. Medo do Medo, de João Ruas e a portuguesa Capicua, é a mais incisiva. O dedo, ali, vai direto na ferida na caixa registradora de quem lucra no medo alheio - e Herbert soa furioso. No canto iluminado do álbum, figuram as baladas Não Posso Mais, uma linda composição de Nando Reis, e Teu Olhar, essa de Vianna, na qual ele se derrama num amor ensolarado. 

É o Paralamas do Sucesso que a gente queria - e precisava. Provaram-se mesmo quando já não precisavam. E Barone pode rir aliviado: vamos precisar pensar em uma última pergunta, o disco deles, enfim, está aqui.

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Novo disco foi lançado nesta sexta, 4, e traz ainda música de Nando Reis

Na impureza, Os Paralamas do Sucesso sobrevivem. Ou melhor, renascem oito anos desde Brasil Afora, o antecessor de Sinais do Sim. Profético era o título do álbum de 2009. Herbert Vianna (voz e guitarra), Bi Ribeiro (baixo) e João Barone (bateria) rodaram o País, de norte a sul, leste a oeste. Jamais pararam. 

Incansáveis, sempre no palco, os três prometiam uma nova safra de canções. “O Herbert está escrevendo”, repetia, como um mantra, Barone a cada nova entrevista encerrada com a pergunta insistente: “E aí, quando os Paralamas lançam disco novo?”. 

Herbert escreveu, de fato. Das 11 músicas, oito são assinadas por ele. Sinais do Sim é Paralamas de hoje, escaldado pelas mais de três décadas de estrada, esbofeteado pela vida, mas reerguido, com os instrumentos a postos, pronto para a batalha. 

Os Paralamas do Sucesso Foto: Marcos Arcoverde/Estadão

É uma banda fruto daquilo que faz no palco. Recentemente, excursionaram como power trio, guitarra, baixo e bateria. Dá gosto de ver (e ouvir) como uma banda de tantos anos ainda quer soar como o mais puro rock-and-roll. São, em grande parte do disco, os três. As referências roqueiras, guitarrísticas, estão escancaradas. Fazem ruído, rompem o espaço alheio, sobram com gosto. 

Sinais do Sim tem a poluição sonora da molequice pouco podada por Mario Caldato Jr., o paulista que lapidou os Beastie Boys. Na crueza, Herbert canta sem medo das próprias falhas, da voz que por vezes teimosa se esconde. Canta com a vibração de quem celebra a vida, acompanhado pelos seus escudeiros fiéis. 

Sinais do Sim preza pelo otimismo já no seu nome, mas não ignora os nossos tempos. Medo do Medo, de João Ruas e a portuguesa Capicua, é a mais incisiva. O dedo, ali, vai direto na ferida na caixa registradora de quem lucra no medo alheio - e Herbert soa furioso. No canto iluminado do álbum, figuram as baladas Não Posso Mais, uma linda composição de Nando Reis, e Teu Olhar, essa de Vianna, na qual ele se derrama num amor ensolarado. 

É o Paralamas do Sucesso que a gente queria - e precisava. Provaram-se mesmo quando já não precisavam. E Barone pode rir aliviado: vamos precisar pensar em uma última pergunta, o disco deles, enfim, está aqui.

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Na impureza, Os Paralamas do Sucesso sobrevivem. Ou melhor, renascem oito anos desde Brasil Afora, o antecessor de Sinais do Sim. Profético era o título do álbum de 2009. Herbert Vianna (voz e guitarra), Bi Ribeiro (baixo) e João Barone (bateria) rodaram o País, de norte a sul, leste a oeste. Jamais pararam. 

Incansáveis, sempre no palco, os três prometiam uma nova safra de canções. “O Herbert está escrevendo”, repetia, como um mantra, Barone a cada nova entrevista encerrada com a pergunta insistente: “E aí, quando os Paralamas lançam disco novo?”. 

Herbert escreveu, de fato. Das 11 músicas, oito são assinadas por ele. Sinais do Sim é Paralamas de hoje, escaldado pelas mais de três décadas de estrada, esbofeteado pela vida, mas reerguido, com os instrumentos a postos, pronto para a batalha. 

Os Paralamas do Sucesso Foto: Marcos Arcoverde/Estadão

É uma banda fruto daquilo que faz no palco. Recentemente, excursionaram como power trio, guitarra, baixo e bateria. Dá gosto de ver (e ouvir) como uma banda de tantos anos ainda quer soar como o mais puro rock-and-roll. São, em grande parte do disco, os três. As referências roqueiras, guitarrísticas, estão escancaradas. Fazem ruído, rompem o espaço alheio, sobram com gosto. 

Sinais do Sim tem a poluição sonora da molequice pouco podada por Mario Caldato Jr., o paulista que lapidou os Beastie Boys. Na crueza, Herbert canta sem medo das próprias falhas, da voz que por vezes teimosa se esconde. Canta com a vibração de quem celebra a vida, acompanhado pelos seus escudeiros fiéis. 

Sinais do Sim preza pelo otimismo já no seu nome, mas não ignora os nossos tempos. Medo do Medo, de João Ruas e a portuguesa Capicua, é a mais incisiva. O dedo, ali, vai direto na ferida na caixa registradora de quem lucra no medo alheio - e Herbert soa furioso. No canto iluminado do álbum, figuram as baladas Não Posso Mais, uma linda composição de Nando Reis, e Teu Olhar, essa de Vianna, na qual ele se derrama num amor ensolarado. 

É o Paralamas do Sucesso que a gente queria - e precisava. Provaram-se mesmo quando já não precisavam. E Barone pode rir aliviado: vamos precisar pensar em uma última pergunta, o disco deles, enfim, está aqui.

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