Entenda o funk melody, gênero pelo qual MC Marcinho ficou conhecido


Sem palavrões e apelo sexual, estilo se popularizou nos anos 1990 e reverbera até hoje em artistas como Anitta e Ludmilla

Por Danilo Casaletti

O cantor e compositor MC Marcinho, que morreu neste sábado, 26 de agosto, vítima de complicações cardíacas, ficou conhecido no meio do funk por músicas como Glamurosa, Escrito Pras Princesas, Garota Nota 100 e Rap do Solitário.

Todas essas canções fazem parte do estilo que ficou conhecido como funk melódico, uma variante do funk carioca. Nascido nos Estados Unidos na década de 1960 pelas mãos de artistas negros como James Brown, o funk genuíno chegou ao Brasil na década seguinte. Artistas como Gerson King Combo, Tim Maia, João Donato, Tony Tornado e Marcos Valle passaram a incorporar o gênero em suas músicas.

Porém, no Brasil, de maneira geral, o que é chamado de funk foi baseado no ritmo Miami Bass, também de origem americana, porém mais ligado ao hip hop. A popularização do gênero por aqui teve início nos anos 1980.

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O cantor MC Marcinho, um dos primeiros representantes do funk melody Foto: Instagram/@mcmarcinho

Com o passar dos anos, o funk brasileiro ganhou características próprias e, de início, duas subdivisões: o funk paulista e o funk carioca. O primeiro sempre priorizou falar sobre o estilo de vida de seus representantes, carros e motos, o que ficou conhecido, mais tarde, como funk ostentação. Já no Rio de Janeiro, o funk sempre foi mais a batida e o apelo sexual nas letras.

O funk melody feito por MC Marcinho é mais uma das subdivisões do funk brasileiro. Baseado no freestyle, também importado dos Estados Unidos, o funk melody começou a ganhar espaço no fim da década de 1980, no Rio de Janeiro.

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Com letras românticas e sem apelo sexual, o melody tem, como um dos marcos iniciais o Melô do Príncipe, de Guilherme Jardim, lançado em um coletânea produzida pelo DJ Marlboro. Outros representantes são Latino, com o hit Me Leva, e You Can Dance, com Anjo.

Na década de 1990, a dupla Claudinho & Buchecha emplacou músicas como Só Love, Nosso Sonho, Quero Te Encontrar, Conquista e Fico Assim Sem Você. Sem as letras proibidonas, o funk melody invadiu as rádios e os programas de televisão, como os apresentados por Xuxa e Gugu Liberato. Artistas como Adriana Calcanhotto e Paula Toller regravaram os hits de Claudinho & Buchecha. MC Marcinho, inclusive, fez a canção Glamurosa inspirado na apresentadora Xuxa.

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Outros artistas também se valeram do funk melody para criar seus hits - ou para misturá-lo a outros gêneros. Entre eles, estão MC Leozinho, Perlla e Naldo Benny. Também é possível encontrá-lo, mais recentemente, em canções de Anitta e Ludmilla.

O cantor e compositor MC Marcinho, que morreu neste sábado, 26 de agosto, vítima de complicações cardíacas, ficou conhecido no meio do funk por músicas como Glamurosa, Escrito Pras Princesas, Garota Nota 100 e Rap do Solitário.

Todas essas canções fazem parte do estilo que ficou conhecido como funk melódico, uma variante do funk carioca. Nascido nos Estados Unidos na década de 1960 pelas mãos de artistas negros como James Brown, o funk genuíno chegou ao Brasil na década seguinte. Artistas como Gerson King Combo, Tim Maia, João Donato, Tony Tornado e Marcos Valle passaram a incorporar o gênero em suas músicas.

Porém, no Brasil, de maneira geral, o que é chamado de funk foi baseado no ritmo Miami Bass, também de origem americana, porém mais ligado ao hip hop. A popularização do gênero por aqui teve início nos anos 1980.

O cantor MC Marcinho, um dos primeiros representantes do funk melody Foto: Instagram/@mcmarcinho

Com o passar dos anos, o funk brasileiro ganhou características próprias e, de início, duas subdivisões: o funk paulista e o funk carioca. O primeiro sempre priorizou falar sobre o estilo de vida de seus representantes, carros e motos, o que ficou conhecido, mais tarde, como funk ostentação. Já no Rio de Janeiro, o funk sempre foi mais a batida e o apelo sexual nas letras.

O funk melody feito por MC Marcinho é mais uma das subdivisões do funk brasileiro. Baseado no freestyle, também importado dos Estados Unidos, o funk melody começou a ganhar espaço no fim da década de 1980, no Rio de Janeiro.

Com letras românticas e sem apelo sexual, o melody tem, como um dos marcos iniciais o Melô do Príncipe, de Guilherme Jardim, lançado em um coletânea produzida pelo DJ Marlboro. Outros representantes são Latino, com o hit Me Leva, e You Can Dance, com Anjo.

Na década de 1990, a dupla Claudinho & Buchecha emplacou músicas como Só Love, Nosso Sonho, Quero Te Encontrar, Conquista e Fico Assim Sem Você. Sem as letras proibidonas, o funk melody invadiu as rádios e os programas de televisão, como os apresentados por Xuxa e Gugu Liberato. Artistas como Adriana Calcanhotto e Paula Toller regravaram os hits de Claudinho & Buchecha. MC Marcinho, inclusive, fez a canção Glamurosa inspirado na apresentadora Xuxa.

Outros artistas também se valeram do funk melody para criar seus hits - ou para misturá-lo a outros gêneros. Entre eles, estão MC Leozinho, Perlla e Naldo Benny. Também é possível encontrá-lo, mais recentemente, em canções de Anitta e Ludmilla.

O cantor e compositor MC Marcinho, que morreu neste sábado, 26 de agosto, vítima de complicações cardíacas, ficou conhecido no meio do funk por músicas como Glamurosa, Escrito Pras Princesas, Garota Nota 100 e Rap do Solitário.

Todas essas canções fazem parte do estilo que ficou conhecido como funk melódico, uma variante do funk carioca. Nascido nos Estados Unidos na década de 1960 pelas mãos de artistas negros como James Brown, o funk genuíno chegou ao Brasil na década seguinte. Artistas como Gerson King Combo, Tim Maia, João Donato, Tony Tornado e Marcos Valle passaram a incorporar o gênero em suas músicas.

Porém, no Brasil, de maneira geral, o que é chamado de funk foi baseado no ritmo Miami Bass, também de origem americana, porém mais ligado ao hip hop. A popularização do gênero por aqui teve início nos anos 1980.

O cantor MC Marcinho, um dos primeiros representantes do funk melody Foto: Instagram/@mcmarcinho

Com o passar dos anos, o funk brasileiro ganhou características próprias e, de início, duas subdivisões: o funk paulista e o funk carioca. O primeiro sempre priorizou falar sobre o estilo de vida de seus representantes, carros e motos, o que ficou conhecido, mais tarde, como funk ostentação. Já no Rio de Janeiro, o funk sempre foi mais a batida e o apelo sexual nas letras.

O funk melody feito por MC Marcinho é mais uma das subdivisões do funk brasileiro. Baseado no freestyle, também importado dos Estados Unidos, o funk melody começou a ganhar espaço no fim da década de 1980, no Rio de Janeiro.

Com letras românticas e sem apelo sexual, o melody tem, como um dos marcos iniciais o Melô do Príncipe, de Guilherme Jardim, lançado em um coletânea produzida pelo DJ Marlboro. Outros representantes são Latino, com o hit Me Leva, e You Can Dance, com Anjo.

Na década de 1990, a dupla Claudinho & Buchecha emplacou músicas como Só Love, Nosso Sonho, Quero Te Encontrar, Conquista e Fico Assim Sem Você. Sem as letras proibidonas, o funk melody invadiu as rádios e os programas de televisão, como os apresentados por Xuxa e Gugu Liberato. Artistas como Adriana Calcanhotto e Paula Toller regravaram os hits de Claudinho & Buchecha. MC Marcinho, inclusive, fez a canção Glamurosa inspirado na apresentadora Xuxa.

Outros artistas também se valeram do funk melody para criar seus hits - ou para misturá-lo a outros gêneros. Entre eles, estão MC Leozinho, Perlla e Naldo Benny. Também é possível encontrá-lo, mais recentemente, em canções de Anitta e Ludmilla.

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