Festival de Campos do Jordão terá 75 concertos


Por conta de corte de verbas no orçamento, que será 30% menor do que em 2014, parte pedagógica será realizada em São Paulo

Por João Luiz Sampaio

(Atualizada às 18h20) - A programação do Festival de Inverno de Campos do Jordão terá cerca de 70 concertos, divididos entre a cidade serrana e São Paulo. Entre os artistas convidados, estão nomes como o violoncelista Antonio Meneses, o pianista Cristian Budu, o clarinetista Michael Collins, o fagotista Martin Kuuskmann, o violinista Luíz Filíp e o violonista Manuel Barrueco. Entre os grupos convidados, estão o Quarteto Brodsky e o Duo Assad. A Orquestra do Festival, formada por bolsistas, vai realizar três programas, sob regência de Marin Alsop, Eiji Oue e Sian Edwards.

O festival deste ano tem um orçamento de R$ 4,5 milhões, 30% a menos do que no ano passado - desse valor, a Secretaria de Estado da Cultura vai entrar com R$ 2,65 milhões. Por conta da diminuição de verbas, o festival terá sua parte pedagógica realizada em São Paulo, onde vão acontecer tanto as aulas de instrumento como os concertos de câmara envolvendo alunos e professores. Em Campos, vão atuar os grupos convidados e a Orquestra do Festival. A abertura oficial do evento será no dia 4 de julho, quando a Osesp apresenta no Auditório Claudio Santoro a obra Os Planetas, de Holst, sob regência de Marin Alsop.

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A decisão de manter os bolsistas em São Paulo muda a experiência dos alunos, que em Campos, além de frequentar aulas e oferecer recitais, também tinham acesso à programação de concertos. Mas o coordenador artístico e pedagógico do festival, o violonista Fábio Zanon, diz que o objetivo é tentar manter a imersão dos alunos. “É claro que existe o medo com relação à perda de experiências, vai ser algo novo para todos nós. Em Campos, alunos e professores estão sempre juntos, tem aulas, assistem a concertos, comem juntos. O que estamos tentando fazer é manter esse ambiente em São Paulo, colocando todos no mesmo hotel, por exemplo. Enfim, vamos ver se São Paulo não cria dispersões demais.”

Segundo Zanon, a programação segue duas preocupações. “Uma é oferecer um panorama da atividade orquestral brasileira. Teremos duas orquestras - a de Jundiaí e Goiás - indo pela primeira vez ao festival. Já a Sinfônica de Campinas volta depois de anos de ausência”, explica. Outros grupos incluem a Sinfônica Municipal de São Paulo (John Neschling), Sinfônica Heliópolis (Isaac Karabtchevsky), Sinfônica de Santos (Luis Gustavo Petri), Orquestra Jovem do Estado (Claudio Cruz), Sinfônica de Santos André (Abel Rocha) e a Experimental de Repertório (Carlos Moreno). A programação inclui ainda vasta oferta de música de câmara para diferentes formações, com abertura em direção à música contemporânea e brasileira. 

A segunda preocupação, diz Zanon, é com a interação com o aspecto pedagógico. “Os solistas que farão parte da programação vão atuar dando aulas. Haverá algumas masterclasses mas, na maior parte dos casos, artistas e conjuntos como o Quarteto Brodsky farão pequenas residências dentro do evento.” 

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Formada pelos bolsistas, a Orquestra do Festival vai interpretar um repertório que inclui obras de Sibelius, Stravinski, Dvorak e Mahler (Sinfonia nº 1), entre outros. “O foco é trabalhar com peças que permitam o desenvolvimento do aluno”, diz Zanon. Uma novidade do evento deste ano é a Camerata do Festival, comandada pelo maestro Yuri Azevedo, de 23 anos. “Como muitos bolsistas são de São Paulo, o gasto com hospedagem é menor, o que permitiu oferecer mais 50 bolsas parciais. E esses alunos vão integrar a Camerata, dedicando-se ao repertório clássico e servindo também como orquestra para a classe de regência”, explica.

(Atualizada às 18h20) - A programação do Festival de Inverno de Campos do Jordão terá cerca de 70 concertos, divididos entre a cidade serrana e São Paulo. Entre os artistas convidados, estão nomes como o violoncelista Antonio Meneses, o pianista Cristian Budu, o clarinetista Michael Collins, o fagotista Martin Kuuskmann, o violinista Luíz Filíp e o violonista Manuel Barrueco. Entre os grupos convidados, estão o Quarteto Brodsky e o Duo Assad. A Orquestra do Festival, formada por bolsistas, vai realizar três programas, sob regência de Marin Alsop, Eiji Oue e Sian Edwards.

O festival deste ano tem um orçamento de R$ 4,5 milhões, 30% a menos do que no ano passado - desse valor, a Secretaria de Estado da Cultura vai entrar com R$ 2,65 milhões. Por conta da diminuição de verbas, o festival terá sua parte pedagógica realizada em São Paulo, onde vão acontecer tanto as aulas de instrumento como os concertos de câmara envolvendo alunos e professores. Em Campos, vão atuar os grupos convidados e a Orquestra do Festival. A abertura oficial do evento será no dia 4 de julho, quando a Osesp apresenta no Auditório Claudio Santoro a obra Os Planetas, de Holst, sob regência de Marin Alsop.

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A decisão de manter os bolsistas em São Paulo muda a experiência dos alunos, que em Campos, além de frequentar aulas e oferecer recitais, também tinham acesso à programação de concertos. Mas o coordenador artístico e pedagógico do festival, o violonista Fábio Zanon, diz que o objetivo é tentar manter a imersão dos alunos. “É claro que existe o medo com relação à perda de experiências, vai ser algo novo para todos nós. Em Campos, alunos e professores estão sempre juntos, tem aulas, assistem a concertos, comem juntos. O que estamos tentando fazer é manter esse ambiente em São Paulo, colocando todos no mesmo hotel, por exemplo. Enfim, vamos ver se São Paulo não cria dispersões demais.”

Segundo Zanon, a programação segue duas preocupações. “Uma é oferecer um panorama da atividade orquestral brasileira. Teremos duas orquestras - a de Jundiaí e Goiás - indo pela primeira vez ao festival. Já a Sinfônica de Campinas volta depois de anos de ausência”, explica. Outros grupos incluem a Sinfônica Municipal de São Paulo (John Neschling), Sinfônica Heliópolis (Isaac Karabtchevsky), Sinfônica de Santos (Luis Gustavo Petri), Orquestra Jovem do Estado (Claudio Cruz), Sinfônica de Santos André (Abel Rocha) e a Experimental de Repertório (Carlos Moreno). A programação inclui ainda vasta oferta de música de câmara para diferentes formações, com abertura em direção à música contemporânea e brasileira. 

A segunda preocupação, diz Zanon, é com a interação com o aspecto pedagógico. “Os solistas que farão parte da programação vão atuar dando aulas. Haverá algumas masterclasses mas, na maior parte dos casos, artistas e conjuntos como o Quarteto Brodsky farão pequenas residências dentro do evento.” 

Formada pelos bolsistas, a Orquestra do Festival vai interpretar um repertório que inclui obras de Sibelius, Stravinski, Dvorak e Mahler (Sinfonia nº 1), entre outros. “O foco é trabalhar com peças que permitam o desenvolvimento do aluno”, diz Zanon. Uma novidade do evento deste ano é a Camerata do Festival, comandada pelo maestro Yuri Azevedo, de 23 anos. “Como muitos bolsistas são de São Paulo, o gasto com hospedagem é menor, o que permitiu oferecer mais 50 bolsas parciais. E esses alunos vão integrar a Camerata, dedicando-se ao repertório clássico e servindo também como orquestra para a classe de regência”, explica.

(Atualizada às 18h20) - A programação do Festival de Inverno de Campos do Jordão terá cerca de 70 concertos, divididos entre a cidade serrana e São Paulo. Entre os artistas convidados, estão nomes como o violoncelista Antonio Meneses, o pianista Cristian Budu, o clarinetista Michael Collins, o fagotista Martin Kuuskmann, o violinista Luíz Filíp e o violonista Manuel Barrueco. Entre os grupos convidados, estão o Quarteto Brodsky e o Duo Assad. A Orquestra do Festival, formada por bolsistas, vai realizar três programas, sob regência de Marin Alsop, Eiji Oue e Sian Edwards.

O festival deste ano tem um orçamento de R$ 4,5 milhões, 30% a menos do que no ano passado - desse valor, a Secretaria de Estado da Cultura vai entrar com R$ 2,65 milhões. Por conta da diminuição de verbas, o festival terá sua parte pedagógica realizada em São Paulo, onde vão acontecer tanto as aulas de instrumento como os concertos de câmara envolvendo alunos e professores. Em Campos, vão atuar os grupos convidados e a Orquestra do Festival. A abertura oficial do evento será no dia 4 de julho, quando a Osesp apresenta no Auditório Claudio Santoro a obra Os Planetas, de Holst, sob regência de Marin Alsop.

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A decisão de manter os bolsistas em São Paulo muda a experiência dos alunos, que em Campos, além de frequentar aulas e oferecer recitais, também tinham acesso à programação de concertos. Mas o coordenador artístico e pedagógico do festival, o violonista Fábio Zanon, diz que o objetivo é tentar manter a imersão dos alunos. “É claro que existe o medo com relação à perda de experiências, vai ser algo novo para todos nós. Em Campos, alunos e professores estão sempre juntos, tem aulas, assistem a concertos, comem juntos. O que estamos tentando fazer é manter esse ambiente em São Paulo, colocando todos no mesmo hotel, por exemplo. Enfim, vamos ver se São Paulo não cria dispersões demais.”

Segundo Zanon, a programação segue duas preocupações. “Uma é oferecer um panorama da atividade orquestral brasileira. Teremos duas orquestras - a de Jundiaí e Goiás - indo pela primeira vez ao festival. Já a Sinfônica de Campinas volta depois de anos de ausência”, explica. Outros grupos incluem a Sinfônica Municipal de São Paulo (John Neschling), Sinfônica Heliópolis (Isaac Karabtchevsky), Sinfônica de Santos (Luis Gustavo Petri), Orquestra Jovem do Estado (Claudio Cruz), Sinfônica de Santos André (Abel Rocha) e a Experimental de Repertório (Carlos Moreno). A programação inclui ainda vasta oferta de música de câmara para diferentes formações, com abertura em direção à música contemporânea e brasileira. 

A segunda preocupação, diz Zanon, é com a interação com o aspecto pedagógico. “Os solistas que farão parte da programação vão atuar dando aulas. Haverá algumas masterclasses mas, na maior parte dos casos, artistas e conjuntos como o Quarteto Brodsky farão pequenas residências dentro do evento.” 

Formada pelos bolsistas, a Orquestra do Festival vai interpretar um repertório que inclui obras de Sibelius, Stravinski, Dvorak e Mahler (Sinfonia nº 1), entre outros. “O foco é trabalhar com peças que permitam o desenvolvimento do aluno”, diz Zanon. Uma novidade do evento deste ano é a Camerata do Festival, comandada pelo maestro Yuri Azevedo, de 23 anos. “Como muitos bolsistas são de São Paulo, o gasto com hospedagem é menor, o que permitiu oferecer mais 50 bolsas parciais. E esses alunos vão integrar a Camerata, dedicando-se ao repertório clássico e servindo também como orquestra para a classe de regência”, explica.

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