De Gonzaga a Beatles: as influências musicais de Gilberto Gil


Aos 82 anos e consagrado na MPB, Gilberto Gil mistura referências que fazem sua obra ser única e atemporal; conheça algumas delas, que vão de João Gilberto até os Beatles, que influenciaram a Tropicália

Por Damy Coelho
Atualização:
Brasil, São Paulo, SP, 27/08/1968. O músico Gilberto Gil durante apresentação junto de orquestra. Foto: Acervo Estadão

Completando 82 anos neste 26 de junho, Gilberto Gil é figura seminal da MPB. A versatilidade, olhar - e ouvidos - apurados para diferentes manifestações musicais influenciaram diretamente em sua discografia, que vai do samba ao reggae, passando pelas guitarras do rock britânico à bossa nova do violão de João Gilberto. Essa capacidade de congregação e o conhecimento artístico levaram o músico ao cargo de Ministro da Cultura, além de ter se tornado membro da Academia Brasileira de Letras.

Conheça algumas das referências de Gilberto Gil, que impactaram diretamente em sua discografia:

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Luiz Gonzaga

O primeiro encantamento de Gil pela música veio por meio de Luiz Gonzaga. Ele mesmo conta: “Lembro de vê-lo quando tinha 10 anos, na Praça da Sé, em Salvador. Estava apinhada de gente, 20 ou 30 mil pessoas, ele em cima do palco com aquele chapéu de cangaceiro. Foi avassalador! Se hoje sou músico, é por causa dele”, escreveu nas redes sociais.

A relação do baiano com a festa de São João é quase cósmica: Gil nasceu um dia depois da tradicional festa popular.

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Gonzaga impactou a obra de Gil em diferentes momentos. Em 1985, dividiu o palco com o ídolo do baião, acompanhado por Dominguinhos, no show Gil: 20 Anos-Luz, organizado por Wally Salomão. Já em 2001, Gil lança o DVD São João Vivo, com sucessos do músico pernambucano.

João Gilberto

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Depois de se encantar pela sanfona, Gil migrou para o violão - a vida dele, e da música popular brasileira, em certa medida, não seria mais a mesma. Ele diz que essa mudança tem um responsável: João Gilberto.

O próprio João tomou Gil como pupilo: gravou a composição dele, Eu Vim da Bahia, em 1973. Em homenagem ao eterno ídolo, Gil gravou o álbum Gilbertos Samba, reeditado neste 2024, impactado diretamente pela obra do pai da bossa nova.

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Bob Marley

Para Gil, Bob Marley foi fundamental para a música brasileira e para a criação de um novo gênero por aqui, o samba-reggae. No Realce, de 1979, Gil grava No, woman no cry - abrasileirada para Não Chore Mais.

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Já em 1984, gravou com a banda de Marley, The Wailers, a faixa Vamos Fugir, que bebe diretamente da influência jamaicana. Em 2001, gravou o álbum Kaya N’Gan Daya, com releituras de sucessos do ídolo, incluindo Three Little Birds, que ganhou um clipe adorável de animação e foi sucesso na MTV.

The Beatles

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Caetano se diverte contando como Gil, nos idos dos anos 1960, foi correndo contar sobre um novo som: uma banda da Inglaterra, que tinha lançado um álbum inovador e lisérgico: eram os Beatles e o Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967). Para Gil, aquilo poderia reverberar com o que havia de mais brasileiro e popular na música. “Foi Gil quem propôs falar dos Beatles e da cultura de massa”, Caetano, em entrevista à Ana de Oliveira sobre o início do movimento tropicalista.

Para Gil, aquela capa - em que os jovens roqueiros emulam soldados coloridos, enquanto o Brasil enfrentava a Ditadura Militar - e aquele jeito de tocar guitarra poderiam se conectar com uma nova e jovem manifestação artística.

Depois, Gil conheceu os Mutantes que, de alguma maneira, emulavam aquilo que ele tinha escutado com os Beatles: o rock e a psicodelia. Daí, nasceu a Tropicália - o resto é história. “Gil tem essas intuições. Ele é muito articulado, muito brilhante”, define Caetano.

Brasil, São Paulo, SP, 27/08/1968. O músico Gilberto Gil durante apresentação junto de orquestra. Foto: Acervo Estadão

Completando 82 anos neste 26 de junho, Gilberto Gil é figura seminal da MPB. A versatilidade, olhar - e ouvidos - apurados para diferentes manifestações musicais influenciaram diretamente em sua discografia, que vai do samba ao reggae, passando pelas guitarras do rock britânico à bossa nova do violão de João Gilberto. Essa capacidade de congregação e o conhecimento artístico levaram o músico ao cargo de Ministro da Cultura, além de ter se tornado membro da Academia Brasileira de Letras.

Conheça algumas das referências de Gilberto Gil, que impactaram diretamente em sua discografia:

Luiz Gonzaga

O primeiro encantamento de Gil pela música veio por meio de Luiz Gonzaga. Ele mesmo conta: “Lembro de vê-lo quando tinha 10 anos, na Praça da Sé, em Salvador. Estava apinhada de gente, 20 ou 30 mil pessoas, ele em cima do palco com aquele chapéu de cangaceiro. Foi avassalador! Se hoje sou músico, é por causa dele”, escreveu nas redes sociais.

A relação do baiano com a festa de São João é quase cósmica: Gil nasceu um dia depois da tradicional festa popular.

Gonzaga impactou a obra de Gil em diferentes momentos. Em 1985, dividiu o palco com o ídolo do baião, acompanhado por Dominguinhos, no show Gil: 20 Anos-Luz, organizado por Wally Salomão. Já em 2001, Gil lança o DVD São João Vivo, com sucessos do músico pernambucano.

João Gilberto

Depois de se encantar pela sanfona, Gil migrou para o violão - a vida dele, e da música popular brasileira, em certa medida, não seria mais a mesma. Ele diz que essa mudança tem um responsável: João Gilberto.

O próprio João tomou Gil como pupilo: gravou a composição dele, Eu Vim da Bahia, em 1973. Em homenagem ao eterno ídolo, Gil gravou o álbum Gilbertos Samba, reeditado neste 2024, impactado diretamente pela obra do pai da bossa nova.


Bob Marley

Para Gil, Bob Marley foi fundamental para a música brasileira e para a criação de um novo gênero por aqui, o samba-reggae. No Realce, de 1979, Gil grava No, woman no cry - abrasileirada para Não Chore Mais.

Já em 1984, gravou com a banda de Marley, The Wailers, a faixa Vamos Fugir, que bebe diretamente da influência jamaicana. Em 2001, gravou o álbum Kaya N’Gan Daya, com releituras de sucessos do ídolo, incluindo Three Little Birds, que ganhou um clipe adorável de animação e foi sucesso na MTV.

The Beatles

Caetano se diverte contando como Gil, nos idos dos anos 1960, foi correndo contar sobre um novo som: uma banda da Inglaterra, que tinha lançado um álbum inovador e lisérgico: eram os Beatles e o Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967). Para Gil, aquilo poderia reverberar com o que havia de mais brasileiro e popular na música. “Foi Gil quem propôs falar dos Beatles e da cultura de massa”, Caetano, em entrevista à Ana de Oliveira sobre o início do movimento tropicalista.

Para Gil, aquela capa - em que os jovens roqueiros emulam soldados coloridos, enquanto o Brasil enfrentava a Ditadura Militar - e aquele jeito de tocar guitarra poderiam se conectar com uma nova e jovem manifestação artística.

Depois, Gil conheceu os Mutantes que, de alguma maneira, emulavam aquilo que ele tinha escutado com os Beatles: o rock e a psicodelia. Daí, nasceu a Tropicália - o resto é história. “Gil tem essas intuições. Ele é muito articulado, muito brilhante”, define Caetano.

Brasil, São Paulo, SP, 27/08/1968. O músico Gilberto Gil durante apresentação junto de orquestra. Foto: Acervo Estadão

Completando 82 anos neste 26 de junho, Gilberto Gil é figura seminal da MPB. A versatilidade, olhar - e ouvidos - apurados para diferentes manifestações musicais influenciaram diretamente em sua discografia, que vai do samba ao reggae, passando pelas guitarras do rock britânico à bossa nova do violão de João Gilberto. Essa capacidade de congregação e o conhecimento artístico levaram o músico ao cargo de Ministro da Cultura, além de ter se tornado membro da Academia Brasileira de Letras.

Conheça algumas das referências de Gilberto Gil, que impactaram diretamente em sua discografia:

Luiz Gonzaga

O primeiro encantamento de Gil pela música veio por meio de Luiz Gonzaga. Ele mesmo conta: “Lembro de vê-lo quando tinha 10 anos, na Praça da Sé, em Salvador. Estava apinhada de gente, 20 ou 30 mil pessoas, ele em cima do palco com aquele chapéu de cangaceiro. Foi avassalador! Se hoje sou músico, é por causa dele”, escreveu nas redes sociais.

A relação do baiano com a festa de São João é quase cósmica: Gil nasceu um dia depois da tradicional festa popular.

Gonzaga impactou a obra de Gil em diferentes momentos. Em 1985, dividiu o palco com o ídolo do baião, acompanhado por Dominguinhos, no show Gil: 20 Anos-Luz, organizado por Wally Salomão. Já em 2001, Gil lança o DVD São João Vivo, com sucessos do músico pernambucano.

João Gilberto

Depois de se encantar pela sanfona, Gil migrou para o violão - a vida dele, e da música popular brasileira, em certa medida, não seria mais a mesma. Ele diz que essa mudança tem um responsável: João Gilberto.

O próprio João tomou Gil como pupilo: gravou a composição dele, Eu Vim da Bahia, em 1973. Em homenagem ao eterno ídolo, Gil gravou o álbum Gilbertos Samba, reeditado neste 2024, impactado diretamente pela obra do pai da bossa nova.


Bob Marley

Para Gil, Bob Marley foi fundamental para a música brasileira e para a criação de um novo gênero por aqui, o samba-reggae. No Realce, de 1979, Gil grava No, woman no cry - abrasileirada para Não Chore Mais.

Já em 1984, gravou com a banda de Marley, The Wailers, a faixa Vamos Fugir, que bebe diretamente da influência jamaicana. Em 2001, gravou o álbum Kaya N’Gan Daya, com releituras de sucessos do ídolo, incluindo Three Little Birds, que ganhou um clipe adorável de animação e foi sucesso na MTV.

The Beatles

Caetano se diverte contando como Gil, nos idos dos anos 1960, foi correndo contar sobre um novo som: uma banda da Inglaterra, que tinha lançado um álbum inovador e lisérgico: eram os Beatles e o Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967). Para Gil, aquilo poderia reverberar com o que havia de mais brasileiro e popular na música. “Foi Gil quem propôs falar dos Beatles e da cultura de massa”, Caetano, em entrevista à Ana de Oliveira sobre o início do movimento tropicalista.

Para Gil, aquela capa - em que os jovens roqueiros emulam soldados coloridos, enquanto o Brasil enfrentava a Ditadura Militar - e aquele jeito de tocar guitarra poderiam se conectar com uma nova e jovem manifestação artística.

Depois, Gil conheceu os Mutantes que, de alguma maneira, emulavam aquilo que ele tinha escutado com os Beatles: o rock e a psicodelia. Daí, nasceu a Tropicália - o resto é história. “Gil tem essas intuições. Ele é muito articulado, muito brilhante”, define Caetano.

Brasil, São Paulo, SP, 27/08/1968. O músico Gilberto Gil durante apresentação junto de orquestra. Foto: Acervo Estadão

Completando 82 anos neste 26 de junho, Gilberto Gil é figura seminal da MPB. A versatilidade, olhar - e ouvidos - apurados para diferentes manifestações musicais influenciaram diretamente em sua discografia, que vai do samba ao reggae, passando pelas guitarras do rock britânico à bossa nova do violão de João Gilberto. Essa capacidade de congregação e o conhecimento artístico levaram o músico ao cargo de Ministro da Cultura, além de ter se tornado membro da Academia Brasileira de Letras.

Conheça algumas das referências de Gilberto Gil, que impactaram diretamente em sua discografia:

Luiz Gonzaga

O primeiro encantamento de Gil pela música veio por meio de Luiz Gonzaga. Ele mesmo conta: “Lembro de vê-lo quando tinha 10 anos, na Praça da Sé, em Salvador. Estava apinhada de gente, 20 ou 30 mil pessoas, ele em cima do palco com aquele chapéu de cangaceiro. Foi avassalador! Se hoje sou músico, é por causa dele”, escreveu nas redes sociais.

A relação do baiano com a festa de São João é quase cósmica: Gil nasceu um dia depois da tradicional festa popular.

Gonzaga impactou a obra de Gil em diferentes momentos. Em 1985, dividiu o palco com o ídolo do baião, acompanhado por Dominguinhos, no show Gil: 20 Anos-Luz, organizado por Wally Salomão. Já em 2001, Gil lança o DVD São João Vivo, com sucessos do músico pernambucano.

João Gilberto

Depois de se encantar pela sanfona, Gil migrou para o violão - a vida dele, e da música popular brasileira, em certa medida, não seria mais a mesma. Ele diz que essa mudança tem um responsável: João Gilberto.

O próprio João tomou Gil como pupilo: gravou a composição dele, Eu Vim da Bahia, em 1973. Em homenagem ao eterno ídolo, Gil gravou o álbum Gilbertos Samba, reeditado neste 2024, impactado diretamente pela obra do pai da bossa nova.


Bob Marley

Para Gil, Bob Marley foi fundamental para a música brasileira e para a criação de um novo gênero por aqui, o samba-reggae. No Realce, de 1979, Gil grava No, woman no cry - abrasileirada para Não Chore Mais.

Já em 1984, gravou com a banda de Marley, The Wailers, a faixa Vamos Fugir, que bebe diretamente da influência jamaicana. Em 2001, gravou o álbum Kaya N’Gan Daya, com releituras de sucessos do ídolo, incluindo Three Little Birds, que ganhou um clipe adorável de animação e foi sucesso na MTV.

The Beatles

Caetano se diverte contando como Gil, nos idos dos anos 1960, foi correndo contar sobre um novo som: uma banda da Inglaterra, que tinha lançado um álbum inovador e lisérgico: eram os Beatles e o Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967). Para Gil, aquilo poderia reverberar com o que havia de mais brasileiro e popular na música. “Foi Gil quem propôs falar dos Beatles e da cultura de massa”, Caetano, em entrevista à Ana de Oliveira sobre o início do movimento tropicalista.

Para Gil, aquela capa - em que os jovens roqueiros emulam soldados coloridos, enquanto o Brasil enfrentava a Ditadura Militar - e aquele jeito de tocar guitarra poderiam se conectar com uma nova e jovem manifestação artística.

Depois, Gil conheceu os Mutantes que, de alguma maneira, emulavam aquilo que ele tinha escutado com os Beatles: o rock e a psicodelia. Daí, nasceu a Tropicália - o resto é história. “Gil tem essas intuições. Ele é muito articulado, muito brilhante”, define Caetano.

Brasil, São Paulo, SP, 27/08/1968. O músico Gilberto Gil durante apresentação junto de orquestra. Foto: Acervo Estadão

Completando 82 anos neste 26 de junho, Gilberto Gil é figura seminal da MPB. A versatilidade, olhar - e ouvidos - apurados para diferentes manifestações musicais influenciaram diretamente em sua discografia, que vai do samba ao reggae, passando pelas guitarras do rock britânico à bossa nova do violão de João Gilberto. Essa capacidade de congregação e o conhecimento artístico levaram o músico ao cargo de Ministro da Cultura, além de ter se tornado membro da Academia Brasileira de Letras.

Conheça algumas das referências de Gilberto Gil, que impactaram diretamente em sua discografia:

Luiz Gonzaga

O primeiro encantamento de Gil pela música veio por meio de Luiz Gonzaga. Ele mesmo conta: “Lembro de vê-lo quando tinha 10 anos, na Praça da Sé, em Salvador. Estava apinhada de gente, 20 ou 30 mil pessoas, ele em cima do palco com aquele chapéu de cangaceiro. Foi avassalador! Se hoje sou músico, é por causa dele”, escreveu nas redes sociais.

A relação do baiano com a festa de São João é quase cósmica: Gil nasceu um dia depois da tradicional festa popular.

Gonzaga impactou a obra de Gil em diferentes momentos. Em 1985, dividiu o palco com o ídolo do baião, acompanhado por Dominguinhos, no show Gil: 20 Anos-Luz, organizado por Wally Salomão. Já em 2001, Gil lança o DVD São João Vivo, com sucessos do músico pernambucano.

João Gilberto

Depois de se encantar pela sanfona, Gil migrou para o violão - a vida dele, e da música popular brasileira, em certa medida, não seria mais a mesma. Ele diz que essa mudança tem um responsável: João Gilberto.

O próprio João tomou Gil como pupilo: gravou a composição dele, Eu Vim da Bahia, em 1973. Em homenagem ao eterno ídolo, Gil gravou o álbum Gilbertos Samba, reeditado neste 2024, impactado diretamente pela obra do pai da bossa nova.


Bob Marley

Para Gil, Bob Marley foi fundamental para a música brasileira e para a criação de um novo gênero por aqui, o samba-reggae. No Realce, de 1979, Gil grava No, woman no cry - abrasileirada para Não Chore Mais.

Já em 1984, gravou com a banda de Marley, The Wailers, a faixa Vamos Fugir, que bebe diretamente da influência jamaicana. Em 2001, gravou o álbum Kaya N’Gan Daya, com releituras de sucessos do ídolo, incluindo Three Little Birds, que ganhou um clipe adorável de animação e foi sucesso na MTV.

The Beatles

Caetano se diverte contando como Gil, nos idos dos anos 1960, foi correndo contar sobre um novo som: uma banda da Inglaterra, que tinha lançado um álbum inovador e lisérgico: eram os Beatles e o Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967). Para Gil, aquilo poderia reverberar com o que havia de mais brasileiro e popular na música. “Foi Gil quem propôs falar dos Beatles e da cultura de massa”, Caetano, em entrevista à Ana de Oliveira sobre o início do movimento tropicalista.

Para Gil, aquela capa - em que os jovens roqueiros emulam soldados coloridos, enquanto o Brasil enfrentava a Ditadura Militar - e aquele jeito de tocar guitarra poderiam se conectar com uma nova e jovem manifestação artística.

Depois, Gil conheceu os Mutantes que, de alguma maneira, emulavam aquilo que ele tinha escutado com os Beatles: o rock e a psicodelia. Daí, nasceu a Tropicália - o resto é história. “Gil tem essas intuições. Ele é muito articulado, muito brilhante”, define Caetano.

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