História do Sambalanço ganha documentário com valor histórico


Baseado no livro do pesquisador e jornalista Tárik de Souza, 'Sambalanço, a Bossa Que Dança' faz um mergulho no gênero de pistas dos anos 60 que acabou eclipsado pela bossa nova

Por Julio Maria

A intelectualização da bossa nova cobrou um preço histórico ao existir, para muitos historiadores, com total protagonismo naquele lastro mais concentrado entre 1959 e 1964, a chamada primeira fase. Mas aos poucos, como arqueólogos em busca dos fragmentos de cidades perdidas, projetos e revisitações trazem o que também existiu no mesmo período, longe da superfície mostrada pelos jornais e louvada pelos próprios artistas. Bem ao lado dos bossa-novistas, e mesmo dentre eles, Ed Lincoln, Durval Ferreira, Orlandivo, Miltinho, Eumir Deodato, Claudio Roditi, Emílio Santiago, Wilson das Neves, Elza Soares e mais um punhado de gente com sangue quente nas veias estavam mais dispostos a fazer as pessoas dançarem em uma boate entre 23h e 4h da manhã do que passarem dias em busca de acordes perfeitos e cantos ideais. Eles eram capazes de operar a magia da dança, cantando para pistas de boates cheias de casais em passes frenéticos, e foi ela, a dança, quem, um dia, definiu por antecipação a própria música.

Ed Lincoln, nos anos 60 Foto: Canal Brasil

Uns o chamam de “a corrente dançante da bossa nova” enquanto outros o enxergam como um contraponto a ela. O fato é que o sambalanço, um movimento catalogado assim anos depois de sua existência, nunca foi louvado enquanto representante de uma brasilidade legítima para exportação, apesar de o ser também, nem ganhou linhas de análise dos pensadores e teóricos dos movimentos musicais. Seus clássicos, talvez pagando o preço por serem erguidos sobre dois ou três acordes “quadrados”, não passaram por festivais da canção nem foram alimentados por muitas regravações. Estão ainda datados e seguem quase que na condição de materiais de pesquisa.

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Por tudo isso e mais, por todas as histórias que consegue aprofundar, o documentário Sambalanço, a Bossa que Dança, baseado no livro do jornalista e pesquisador Tárik de Souza, se torna, além de diversão degustada com bom humor, um documento importante. Ele já pode ser acessado nas plataformas Now, Vivo e Oi e será exibido, no dia 19 de maio, no Canal Brasil. Além do envolvimento de Tárik também na realização do filme, a direção ficou com Fabiano Maciel.

Se fosse necessário uma gênese para a história, essas reduções que decantam muitos acontecimentos em um só ou muitos artistas em um grande pai, ela poderia ser retirada do dia em que o mais tecladista do que pianista cearense Ed Lincoln foi intimado a correr para a boate Drink a fim de assumir o baile à frente da orquestra do pianista Djalma Ferreira. Djalma havia levado um tiro, conforme conta o próprio Ed Lincoln em uma cena captada durante um raro show de reencontro de sambalancistas clássicos no Centro Cultural Banco do Brasil, em 2003. “Eu não sabia nem como ligava aquilo”, ele diz, referindo-se ao órgão eletrônico que o esperava. Mas Ed foi, e o que se viu na pista foi incrível. Mais aplaudido do que o próprio Djalma e Seus Milionários do Ritmo, Ed foi assistido pelo jornalista Stanislaw Ponte Preta, que voltou para a redação de seu jornal no dia seguinte com uma frase na cabeça: “O rei do sambalanço”.

Djalma, é preciso fazer justiça, segue à espera de sua própria descoberta biográfica. Esse homem aprendeu piano e violino na Itália, andou pelas boates do Rio em companhia de Noel Rosa, fez história pelos cassinos cariocas, inaugurou boates no Peru e na Bolívia, tornou-se o primeiro músico brasileiro a possuir uma gravadora e partiu para uma carreira em Las Vegas. Mas sua vida, ainda por causa dos apagamentos de muitos em razão da luminosidade de poucos, segue sob os escombros.

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A dimensão da dança. De volta ao documentário, Ed Lincoln, agora uma sensação, forma seu próprio grupo, uma constelação que atrairia muitos dos nomes designados ao estrelado posterior. Os trompetistas Claudio Roditi e Marcio Montarroyos, o guitarrista Durval Ferreira, o cantor Orlandivo e o baterista Wilson das Neves são alguns deles. Um álbum chamado Nova Geração do Samba, raríssimo hoje, com Paulo Silvino (que se tornaria humorista), Durval Ferreira e Orlandivo, também é lançado, com arranjos de Eumir Deodato. Eumir abre o filme devolvendo uma pergunta ao interlocutor Tárik: “O que é esse negócio de sambalanço?”. Mas, mais à frente, vai resumir sem querer aquilo que parece ter se tornado o elemento mais importante aos músicos que se banharam nesse rio. Depois da “experiência sambalanço”, ele produziu grupos como o Kool and the Gang graças, à dimensão do conceito da dança no ato da composição. “Produzi Celebration, do Kool and the Gang, por influência do Ed Lincoln. Ele me deu a noção da dança, algo que é o mais importante para um músico.”

A intelectualização da bossa nova cobrou um preço histórico ao existir, para muitos historiadores, com total protagonismo naquele lastro mais concentrado entre 1959 e 1964, a chamada primeira fase. Mas aos poucos, como arqueólogos em busca dos fragmentos de cidades perdidas, projetos e revisitações trazem o que também existiu no mesmo período, longe da superfície mostrada pelos jornais e louvada pelos próprios artistas. Bem ao lado dos bossa-novistas, e mesmo dentre eles, Ed Lincoln, Durval Ferreira, Orlandivo, Miltinho, Eumir Deodato, Claudio Roditi, Emílio Santiago, Wilson das Neves, Elza Soares e mais um punhado de gente com sangue quente nas veias estavam mais dispostos a fazer as pessoas dançarem em uma boate entre 23h e 4h da manhã do que passarem dias em busca de acordes perfeitos e cantos ideais. Eles eram capazes de operar a magia da dança, cantando para pistas de boates cheias de casais em passes frenéticos, e foi ela, a dança, quem, um dia, definiu por antecipação a própria música.

Ed Lincoln, nos anos 60 Foto: Canal Brasil

Uns o chamam de “a corrente dançante da bossa nova” enquanto outros o enxergam como um contraponto a ela. O fato é que o sambalanço, um movimento catalogado assim anos depois de sua existência, nunca foi louvado enquanto representante de uma brasilidade legítima para exportação, apesar de o ser também, nem ganhou linhas de análise dos pensadores e teóricos dos movimentos musicais. Seus clássicos, talvez pagando o preço por serem erguidos sobre dois ou três acordes “quadrados”, não passaram por festivais da canção nem foram alimentados por muitas regravações. Estão ainda datados e seguem quase que na condição de materiais de pesquisa.

Por tudo isso e mais, por todas as histórias que consegue aprofundar, o documentário Sambalanço, a Bossa que Dança, baseado no livro do jornalista e pesquisador Tárik de Souza, se torna, além de diversão degustada com bom humor, um documento importante. Ele já pode ser acessado nas plataformas Now, Vivo e Oi e será exibido, no dia 19 de maio, no Canal Brasil. Além do envolvimento de Tárik também na realização do filme, a direção ficou com Fabiano Maciel.

Se fosse necessário uma gênese para a história, essas reduções que decantam muitos acontecimentos em um só ou muitos artistas em um grande pai, ela poderia ser retirada do dia em que o mais tecladista do que pianista cearense Ed Lincoln foi intimado a correr para a boate Drink a fim de assumir o baile à frente da orquestra do pianista Djalma Ferreira. Djalma havia levado um tiro, conforme conta o próprio Ed Lincoln em uma cena captada durante um raro show de reencontro de sambalancistas clássicos no Centro Cultural Banco do Brasil, em 2003. “Eu não sabia nem como ligava aquilo”, ele diz, referindo-se ao órgão eletrônico que o esperava. Mas Ed foi, e o que se viu na pista foi incrível. Mais aplaudido do que o próprio Djalma e Seus Milionários do Ritmo, Ed foi assistido pelo jornalista Stanislaw Ponte Preta, que voltou para a redação de seu jornal no dia seguinte com uma frase na cabeça: “O rei do sambalanço”.

Djalma, é preciso fazer justiça, segue à espera de sua própria descoberta biográfica. Esse homem aprendeu piano e violino na Itália, andou pelas boates do Rio em companhia de Noel Rosa, fez história pelos cassinos cariocas, inaugurou boates no Peru e na Bolívia, tornou-se o primeiro músico brasileiro a possuir uma gravadora e partiu para uma carreira em Las Vegas. Mas sua vida, ainda por causa dos apagamentos de muitos em razão da luminosidade de poucos, segue sob os escombros.

A dimensão da dança. De volta ao documentário, Ed Lincoln, agora uma sensação, forma seu próprio grupo, uma constelação que atrairia muitos dos nomes designados ao estrelado posterior. Os trompetistas Claudio Roditi e Marcio Montarroyos, o guitarrista Durval Ferreira, o cantor Orlandivo e o baterista Wilson das Neves são alguns deles. Um álbum chamado Nova Geração do Samba, raríssimo hoje, com Paulo Silvino (que se tornaria humorista), Durval Ferreira e Orlandivo, também é lançado, com arranjos de Eumir Deodato. Eumir abre o filme devolvendo uma pergunta ao interlocutor Tárik: “O que é esse negócio de sambalanço?”. Mas, mais à frente, vai resumir sem querer aquilo que parece ter se tornado o elemento mais importante aos músicos que se banharam nesse rio. Depois da “experiência sambalanço”, ele produziu grupos como o Kool and the Gang graças, à dimensão do conceito da dança no ato da composição. “Produzi Celebration, do Kool and the Gang, por influência do Ed Lincoln. Ele me deu a noção da dança, algo que é o mais importante para um músico.”

A intelectualização da bossa nova cobrou um preço histórico ao existir, para muitos historiadores, com total protagonismo naquele lastro mais concentrado entre 1959 e 1964, a chamada primeira fase. Mas aos poucos, como arqueólogos em busca dos fragmentos de cidades perdidas, projetos e revisitações trazem o que também existiu no mesmo período, longe da superfície mostrada pelos jornais e louvada pelos próprios artistas. Bem ao lado dos bossa-novistas, e mesmo dentre eles, Ed Lincoln, Durval Ferreira, Orlandivo, Miltinho, Eumir Deodato, Claudio Roditi, Emílio Santiago, Wilson das Neves, Elza Soares e mais um punhado de gente com sangue quente nas veias estavam mais dispostos a fazer as pessoas dançarem em uma boate entre 23h e 4h da manhã do que passarem dias em busca de acordes perfeitos e cantos ideais. Eles eram capazes de operar a magia da dança, cantando para pistas de boates cheias de casais em passes frenéticos, e foi ela, a dança, quem, um dia, definiu por antecipação a própria música.

Ed Lincoln, nos anos 60 Foto: Canal Brasil

Uns o chamam de “a corrente dançante da bossa nova” enquanto outros o enxergam como um contraponto a ela. O fato é que o sambalanço, um movimento catalogado assim anos depois de sua existência, nunca foi louvado enquanto representante de uma brasilidade legítima para exportação, apesar de o ser também, nem ganhou linhas de análise dos pensadores e teóricos dos movimentos musicais. Seus clássicos, talvez pagando o preço por serem erguidos sobre dois ou três acordes “quadrados”, não passaram por festivais da canção nem foram alimentados por muitas regravações. Estão ainda datados e seguem quase que na condição de materiais de pesquisa.

Por tudo isso e mais, por todas as histórias que consegue aprofundar, o documentário Sambalanço, a Bossa que Dança, baseado no livro do jornalista e pesquisador Tárik de Souza, se torna, além de diversão degustada com bom humor, um documento importante. Ele já pode ser acessado nas plataformas Now, Vivo e Oi e será exibido, no dia 19 de maio, no Canal Brasil. Além do envolvimento de Tárik também na realização do filme, a direção ficou com Fabiano Maciel.

Se fosse necessário uma gênese para a história, essas reduções que decantam muitos acontecimentos em um só ou muitos artistas em um grande pai, ela poderia ser retirada do dia em que o mais tecladista do que pianista cearense Ed Lincoln foi intimado a correr para a boate Drink a fim de assumir o baile à frente da orquestra do pianista Djalma Ferreira. Djalma havia levado um tiro, conforme conta o próprio Ed Lincoln em uma cena captada durante um raro show de reencontro de sambalancistas clássicos no Centro Cultural Banco do Brasil, em 2003. “Eu não sabia nem como ligava aquilo”, ele diz, referindo-se ao órgão eletrônico que o esperava. Mas Ed foi, e o que se viu na pista foi incrível. Mais aplaudido do que o próprio Djalma e Seus Milionários do Ritmo, Ed foi assistido pelo jornalista Stanislaw Ponte Preta, que voltou para a redação de seu jornal no dia seguinte com uma frase na cabeça: “O rei do sambalanço”.

Djalma, é preciso fazer justiça, segue à espera de sua própria descoberta biográfica. Esse homem aprendeu piano e violino na Itália, andou pelas boates do Rio em companhia de Noel Rosa, fez história pelos cassinos cariocas, inaugurou boates no Peru e na Bolívia, tornou-se o primeiro músico brasileiro a possuir uma gravadora e partiu para uma carreira em Las Vegas. Mas sua vida, ainda por causa dos apagamentos de muitos em razão da luminosidade de poucos, segue sob os escombros.

A dimensão da dança. De volta ao documentário, Ed Lincoln, agora uma sensação, forma seu próprio grupo, uma constelação que atrairia muitos dos nomes designados ao estrelado posterior. Os trompetistas Claudio Roditi e Marcio Montarroyos, o guitarrista Durval Ferreira, o cantor Orlandivo e o baterista Wilson das Neves são alguns deles. Um álbum chamado Nova Geração do Samba, raríssimo hoje, com Paulo Silvino (que se tornaria humorista), Durval Ferreira e Orlandivo, também é lançado, com arranjos de Eumir Deodato. Eumir abre o filme devolvendo uma pergunta ao interlocutor Tárik: “O que é esse negócio de sambalanço?”. Mas, mais à frente, vai resumir sem querer aquilo que parece ter se tornado o elemento mais importante aos músicos que se banharam nesse rio. Depois da “experiência sambalanço”, ele produziu grupos como o Kool and the Gang graças, à dimensão do conceito da dança no ato da composição. “Produzi Celebration, do Kool and the Gang, por influência do Ed Lincoln. Ele me deu a noção da dança, algo que é o mais importante para um músico.”

A intelectualização da bossa nova cobrou um preço histórico ao existir, para muitos historiadores, com total protagonismo naquele lastro mais concentrado entre 1959 e 1964, a chamada primeira fase. Mas aos poucos, como arqueólogos em busca dos fragmentos de cidades perdidas, projetos e revisitações trazem o que também existiu no mesmo período, longe da superfície mostrada pelos jornais e louvada pelos próprios artistas. Bem ao lado dos bossa-novistas, e mesmo dentre eles, Ed Lincoln, Durval Ferreira, Orlandivo, Miltinho, Eumir Deodato, Claudio Roditi, Emílio Santiago, Wilson das Neves, Elza Soares e mais um punhado de gente com sangue quente nas veias estavam mais dispostos a fazer as pessoas dançarem em uma boate entre 23h e 4h da manhã do que passarem dias em busca de acordes perfeitos e cantos ideais. Eles eram capazes de operar a magia da dança, cantando para pistas de boates cheias de casais em passes frenéticos, e foi ela, a dança, quem, um dia, definiu por antecipação a própria música.

Ed Lincoln, nos anos 60 Foto: Canal Brasil

Uns o chamam de “a corrente dançante da bossa nova” enquanto outros o enxergam como um contraponto a ela. O fato é que o sambalanço, um movimento catalogado assim anos depois de sua existência, nunca foi louvado enquanto representante de uma brasilidade legítima para exportação, apesar de o ser também, nem ganhou linhas de análise dos pensadores e teóricos dos movimentos musicais. Seus clássicos, talvez pagando o preço por serem erguidos sobre dois ou três acordes “quadrados”, não passaram por festivais da canção nem foram alimentados por muitas regravações. Estão ainda datados e seguem quase que na condição de materiais de pesquisa.

Por tudo isso e mais, por todas as histórias que consegue aprofundar, o documentário Sambalanço, a Bossa que Dança, baseado no livro do jornalista e pesquisador Tárik de Souza, se torna, além de diversão degustada com bom humor, um documento importante. Ele já pode ser acessado nas plataformas Now, Vivo e Oi e será exibido, no dia 19 de maio, no Canal Brasil. Além do envolvimento de Tárik também na realização do filme, a direção ficou com Fabiano Maciel.

Se fosse necessário uma gênese para a história, essas reduções que decantam muitos acontecimentos em um só ou muitos artistas em um grande pai, ela poderia ser retirada do dia em que o mais tecladista do que pianista cearense Ed Lincoln foi intimado a correr para a boate Drink a fim de assumir o baile à frente da orquestra do pianista Djalma Ferreira. Djalma havia levado um tiro, conforme conta o próprio Ed Lincoln em uma cena captada durante um raro show de reencontro de sambalancistas clássicos no Centro Cultural Banco do Brasil, em 2003. “Eu não sabia nem como ligava aquilo”, ele diz, referindo-se ao órgão eletrônico que o esperava. Mas Ed foi, e o que se viu na pista foi incrível. Mais aplaudido do que o próprio Djalma e Seus Milionários do Ritmo, Ed foi assistido pelo jornalista Stanislaw Ponte Preta, que voltou para a redação de seu jornal no dia seguinte com uma frase na cabeça: “O rei do sambalanço”.

Djalma, é preciso fazer justiça, segue à espera de sua própria descoberta biográfica. Esse homem aprendeu piano e violino na Itália, andou pelas boates do Rio em companhia de Noel Rosa, fez história pelos cassinos cariocas, inaugurou boates no Peru e na Bolívia, tornou-se o primeiro músico brasileiro a possuir uma gravadora e partiu para uma carreira em Las Vegas. Mas sua vida, ainda por causa dos apagamentos de muitos em razão da luminosidade de poucos, segue sob os escombros.

A dimensão da dança. De volta ao documentário, Ed Lincoln, agora uma sensação, forma seu próprio grupo, uma constelação que atrairia muitos dos nomes designados ao estrelado posterior. Os trompetistas Claudio Roditi e Marcio Montarroyos, o guitarrista Durval Ferreira, o cantor Orlandivo e o baterista Wilson das Neves são alguns deles. Um álbum chamado Nova Geração do Samba, raríssimo hoje, com Paulo Silvino (que se tornaria humorista), Durval Ferreira e Orlandivo, também é lançado, com arranjos de Eumir Deodato. Eumir abre o filme devolvendo uma pergunta ao interlocutor Tárik: “O que é esse negócio de sambalanço?”. Mas, mais à frente, vai resumir sem querer aquilo que parece ter se tornado o elemento mais importante aos músicos que se banharam nesse rio. Depois da “experiência sambalanço”, ele produziu grupos como o Kool and the Gang graças, à dimensão do conceito da dança no ato da composição. “Produzi Celebration, do Kool and the Gang, por influência do Ed Lincoln. Ele me deu a noção da dança, algo que é o mais importante para um músico.”

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