Juliette lança ‘Tengo’ e fala de Anitta, ‘BBB’, medos, sonhos e maternidade; leia entrevista


Single, que fará parte do novo álbum da cantora, já está disponível nas plataformas digitais e no YouTube

Por Thaíse Ramos
Atualização:

Quentinho, direto do forno, o single Tengo chegou nesta quinta-feira, 6, para se somar aos trabalhos musicais de Juliette Freire. A canção, mais uma faixa do álbum da cantora que deve ser lançado em breve, está disponível em todas as plataformas digitais e no YouTube.

Após o sucesso de Sai da Frente, Tengo indica uma intenção de compartilhar histórias autênticas através da música, segundo Juliette.

Tengo tem tudo a ver com o universo da minha nova era: é pop, moderna, poderosa e carrega elementos regionais de uma forma diferente. Trouxemos o ‘tengo, lengo, tengo’, que faz referência ao som do triângulo e à música de Luiz Gonzaga. Quando digo que ‘eu tengo lengo tengo’ é como se dissesse: ‘eu tenho borogodó”, explica Juliette.

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“E borogodó é algo muito amplo, é algo maior do que estética, é algo que envolve poder, ancestralidade, força, beleza, feminino. ‘Eu tengo lengo tendo’ é eu tenho algo a mais, eu tenho algo muito bom, sabe? Então tem todo esse conceito. Essa música é massa e eu sou apaixonada”, continua a cantora.

O single tem participação de Juliette na composição. “Essa música é minha, de Rafinha (RSQ), Elana (Dara) e Carolzinha. Foi uma das primeiras músicas, acho que foi a primeira que fiz dessa nova era. Sentei e falei: ‘Quero continuar sendo eu, mas quero ampliar minha musicalidade porque sou tanta coisa, eu sou tão ampla’. Sou uma pessoa que escuta Chico Buarque e desce até o chão... Uma pessoa que escuta Gonzaga e trap, dance, eletrônica, que gosta de tudo isso. Quero fazer algo meu, não quero fazer algo reproduzido, não quero fazer o que eu costumo ver, eu quero fazer algo que tenha meu DNA”, diz Juliette.

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“E a gente começou a pensar nessas referências. Então, eu sempre estava ali com o triângulo na mão, fazendo ‘tengo lengo tengo’... E trouxe uma letra empoderada, uma letra que mistura literatura. É uma viagem. Quando estou compondo com o povo, a gente vai de Shakespeare ao som da sanfoninha. Sei lá, a gente mistura tudo, então assim nasceu Tengo”, ela tenta explicar.

Ela confessa que não gosta de planejar datas, horários para anunciar um novo projeto. “Odeio esse negócio de planejamento, de estratégia. Por mim, soltava logo. Gosto que o povo escute e sinta o que eu sinto. Que eu possa conversar sobre as músicas, que eu possa entender o que as pessoas acharam”, revela. “Fico ansiosa, não gosto nem de ver, finjo que nada está acontecendo porque, por mim, soltava tudo de uma vez. Odeio esperar e fazer mistério, não gosto”, emenda.

Questionada sobre aquele friozinho na barriga que costumamos ter antes de realizar algo sonhado, Juliette comenta: “Já tive quando eu estava fazendo (a música). Agora, como tenho certeza que o povo vai gostar, não tenho (risos). Quando eu estou fazendo, é a hora que eu fico ‘será? não sei’. E eu mudo... Até a hora que a gente leva para a gravadora, quero mudar mil coisas. E quando está perto assim, não tenho medo que as pessoas não gostem porque sou eu, se gostar ou não, é o que eu quis fazer. Então eu pago esse preço entendeu? É igual no Big Brother. Só me resta ser eu, então que seja suficiente. Só me resta fazer o que eu quis fazer, o que gosto de fazer, e rezar para ser o que as pessoas gostam”.

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'Tengo' é uma amostra da evolução da paraibana como artista e sua intenção em compartilhar histórias autênticas através da música Foto: Juliana Rocha/Divulgação

Medos e fama

A cantora também falou do sucesso que vem alcançando a cada dia, após exposição no reality show da TV Globo e depois de vencer o programa. Ela diz não temer se um dia tudo isso acabar.

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“Não tenho medo, não. Eu vivi minha vida inteira sem o sucesso e sempre fui muito feliz. Acho que a felicidade não depende disso, não deposito minha felicidade no sucesso. Sei que uma hora eu vou estar em cima, outra hora, embaixo... A minha vida foi feita disso. Então, já estou preparada, faço uma analogia com a minha vida. Não tenho medo de acabar. Vou curtir enquanto estiver me fazendo bem, me fazendo feliz”, declara.

“Estou aproveitando, sentindo prazer nas coisas, descobrindo muitas coisas agora, coisas que antes eu nem imaginava que eu gostaria, hoje eu gosto. Por exemplo, show. Meu primeiro show, tive ânsia de vômito de tão nervosa. Hoje em dia, estou amando subir no palco, estou adorando, cada dia gosto mais. Estou conseguindo me conectar. Estou conseguindo sentir, me acalmar, ver as pessoas felizes”, continua a paraibana.

Ela também sente medo. “A única coisa que eu tenho é medo de ser infeliz. Disso eu tenho muito medo. E fujo de tudo aquilo que me deixa infeliz”, afirma. “Agora, profissionalmente ou pessoalmente, não tenho medo. A fama, eu me acostumo, a cada dia tem uma coisa diferente. Tem coisa boa e tem coisa ruim. Não é porque é famoso ou porque é rico que é tudo maravilhoso. Isso é ilusão, não existe. Mas tem muita coisa boa e eu tento aproveitar, sabe? Estou realizando sonhos, ajudando minha família, conhecendo pessoas novas, vibrando, conhecendo lugares, brincando feito pinto no lixo, e é isso”, ressalta.

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Com essa mudança de vida repentina, de anônima a muito famosa, Juliette conta que já teve a sensação de acordar e não entender o que está acontecendo em sua vida.

“Quando acordo, já me preparando para coisas rotineiras, não me assusto. Tipo, acordei, me maquiei, trabalhei.... Não me surpreendo mais. Que é habitual já. Mas, por exemplo, estou num lugar muito bonito ou conheço uma pessoa muito importante que eu queria conhecer, ou tenho um show muito importante num lugar muito legal, com as pessoas vibrando, eu paro, olho para alguém que está comigo e digo: ‘Você tem noção disso?’. Uma loucura foi essa viagem agora (para a Europa com Anitta e outras amigas famosas)... Falava: ‘Vocês têm noção onde a gente está?’. Só agradeço a Deus”, conta.

O single tem participação de Juliette Freire na composição Foto: Juliana Rocha/Divulgação
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Ídolos e amizades pelo mundo

Por falar em ídolos que nunca imaginou conhecer e que acabou conhecendo, a cantora revela, em tom de brincadeira, que finge costume quando é apresentada a eles. “Nossa, me surpreendo cada vez que conheço alguém que amo, admiro. Tipo Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Anitta, Elba Ramalho, Camila Cabello... Fico fingindo costume com esse povo (risos)”, fala.

“Um coisa engraçada, depois que vim dessa viagem, uma sensação muito forte na minha cabeça, é que o carisma é uma linguagem universal. Você pode não falar uma palavra (de inglês), mas se você for carismática... Fiz amizade com pessoas de todas as etnias. Você não tem noção! Fiz amizade com todo mundo sem falar nada de inglês. É no sorriso, uma brincadeira... Ensinava uma palavra, a pessoa me ensinava outra, e a gente misturava tudo. Muito engraçado! No final, a pessoa estava: ‘amiga’, em português. E eu ‘amigos’ (risos)”, relembra.

Romance com Anitta?

Por falar nessa viagem tão comentada na mídia e nas redes sociais, viralizou um suposto romance entre Juliette e Anitta. E a paraibana comenta: “Isso não pode ser normal (risos). Duas amigas, irmãs. Só porque estávamos agarradas o tempo inteiro, as pessoas acham que estávamos namorando? Anitta até me mandou uma mensagem falando: ‘Amiga, você está vendo isso? Olha que loucura!”. Eu disse: ‘Amiga, não tem nada, não. Vamos viver, inclusive, passa os bens para o meu nome (risos), que a gente casa”, conta.

No final de tudo, a cantora diz que só se diverte. Ela não se importa com os boatos que saem envolvendo o seu nome. “Não mesmo. O que me incomoda um pouco são as pessoas maldarem, sabe? Enquanto a gente estava se divertindo, em um rolê superleve, de boa, como crianças e as pessoas maldando, não acho legal. Esse de Anitta chega a ser engraçado, muito cômico. Imagina eu namorando Anitta?”, destaca.

Anitta e Juliette quando a ex-campeã do BBB morou por um tempo com a cantora Foto: @anitta via Instagram

Namoro

Vira e mexe, arrumam namorados para Juliette e ela, que também não se incomoda com isso, brinca: “Eu queria que fossem reais porque não são. Não me incomodo, não. Sou uma menina jovem, solteira, que está descobrindo tantas coisas na vida agora, tenho mais que paquerar, namorar... Não namorei desde que saí do programa (BBB 21), só fiquei. Não vejo problema, acho natural. Com respeito e de forma leve, não tem problema nenhum. Não peguei nem metade (do que falam), mas estou trabalhando para isso. Tenho fé que vou pegar metade do que o povo fala porque já estou no lucro”.

Sem o ‘BBB’ no destino

E como estaria Juliette hoje, se não tivesse participado do Big Brother Brasil? “Tenho certeza absoluta que se eu não tivesse entrado no BBB naquele ano, seria hoje delegada da Polícia Civil. E estaria muito feliz, sorrindo, brincando, viajando, passeando, ajudando a minha família e fazendo justiça, que eu acho o principal. Então estaria muito feliz. Não teria uma vida tão movimentada, mas feliz igual”, afirma.

Juliette foi a grande vencedora do Big Brother Brasil 2021 Foto: Reprodução/TV Globo

Sonhos

Não tem como negar que Juliette Freire é um fenômeno. Em um curto período de tempo, ela conquistou muita coisa, coisas inimagináveis para uma mulher simples, de Campina Grande, na Paraíba, atuando como advogada e maquiadora. Mas, como qualquer pessoa, ela tem sonhos que ainda não realizou.

“Estava pensando ontem sobre isso. Já realizei coisas que nunca sonhei, mais do que sonhei. Não ousaria sonhar coisas materiais. Sonho ser conhecida pela minha música, de fato. Que as pessoas digam que gostam da música da Juliette. Vai ser uma honra para mim. E eu quero conquistar isso de verdade, não porque sou simpática e gente boa, não. Quero porque a minha música é realmente boa. E se não for, não quero ser daquelas pessoas que acham que arrasam, sabe? (risos). Quero que seja genuíno, real, que as pessoas realmente gostem”, conta.

“A coisa que eu mais gosto é quando a pessoa chega para mim e fala: ‘Não dava nada para o seu show, mas pessoalmente, paguei minha língua’. Adoro! E pelo lado pessoal, quero que minha família esteja com saúde, que é o motivo de eu me permanecer feliz. Quando isso não acontece, aí fico realmente triste. E, talvez, construir uma família, do meu jeito. Viajar muito, conhecer muitos lugares, ser feliz”, continua.

E filhos? Juliette também sonha ser mãe. “Quero alguns, não muitos. Acho que dois, três. Mas quero. Quero adotar, quero gerar... Quero tudo o que Deus me permitir, todas as experiências e as formas de sentir, sabe?”, finalizou.

Juliette sonha ser mãe e pretende adotar Foto: Instagram/@juliette

Quentinho, direto do forno, o single Tengo chegou nesta quinta-feira, 6, para se somar aos trabalhos musicais de Juliette Freire. A canção, mais uma faixa do álbum da cantora que deve ser lançado em breve, está disponível em todas as plataformas digitais e no YouTube.

Após o sucesso de Sai da Frente, Tengo indica uma intenção de compartilhar histórias autênticas através da música, segundo Juliette.

Tengo tem tudo a ver com o universo da minha nova era: é pop, moderna, poderosa e carrega elementos regionais de uma forma diferente. Trouxemos o ‘tengo, lengo, tengo’, que faz referência ao som do triângulo e à música de Luiz Gonzaga. Quando digo que ‘eu tengo lengo tengo’ é como se dissesse: ‘eu tenho borogodó”, explica Juliette.

“E borogodó é algo muito amplo, é algo maior do que estética, é algo que envolve poder, ancestralidade, força, beleza, feminino. ‘Eu tengo lengo tendo’ é eu tenho algo a mais, eu tenho algo muito bom, sabe? Então tem todo esse conceito. Essa música é massa e eu sou apaixonada”, continua a cantora.

O single tem participação de Juliette na composição. “Essa música é minha, de Rafinha (RSQ), Elana (Dara) e Carolzinha. Foi uma das primeiras músicas, acho que foi a primeira que fiz dessa nova era. Sentei e falei: ‘Quero continuar sendo eu, mas quero ampliar minha musicalidade porque sou tanta coisa, eu sou tão ampla’. Sou uma pessoa que escuta Chico Buarque e desce até o chão... Uma pessoa que escuta Gonzaga e trap, dance, eletrônica, que gosta de tudo isso. Quero fazer algo meu, não quero fazer algo reproduzido, não quero fazer o que eu costumo ver, eu quero fazer algo que tenha meu DNA”, diz Juliette.

“E a gente começou a pensar nessas referências. Então, eu sempre estava ali com o triângulo na mão, fazendo ‘tengo lengo tengo’... E trouxe uma letra empoderada, uma letra que mistura literatura. É uma viagem. Quando estou compondo com o povo, a gente vai de Shakespeare ao som da sanfoninha. Sei lá, a gente mistura tudo, então assim nasceu Tengo”, ela tenta explicar.

Ela confessa que não gosta de planejar datas, horários para anunciar um novo projeto. “Odeio esse negócio de planejamento, de estratégia. Por mim, soltava logo. Gosto que o povo escute e sinta o que eu sinto. Que eu possa conversar sobre as músicas, que eu possa entender o que as pessoas acharam”, revela. “Fico ansiosa, não gosto nem de ver, finjo que nada está acontecendo porque, por mim, soltava tudo de uma vez. Odeio esperar e fazer mistério, não gosto”, emenda.

Questionada sobre aquele friozinho na barriga que costumamos ter antes de realizar algo sonhado, Juliette comenta: “Já tive quando eu estava fazendo (a música). Agora, como tenho certeza que o povo vai gostar, não tenho (risos). Quando eu estou fazendo, é a hora que eu fico ‘será? não sei’. E eu mudo... Até a hora que a gente leva para a gravadora, quero mudar mil coisas. E quando está perto assim, não tenho medo que as pessoas não gostem porque sou eu, se gostar ou não, é o que eu quis fazer. Então eu pago esse preço entendeu? É igual no Big Brother. Só me resta ser eu, então que seja suficiente. Só me resta fazer o que eu quis fazer, o que gosto de fazer, e rezar para ser o que as pessoas gostam”.

'Tengo' é uma amostra da evolução da paraibana como artista e sua intenção em compartilhar histórias autênticas através da música Foto: Juliana Rocha/Divulgação

Medos e fama

A cantora também falou do sucesso que vem alcançando a cada dia, após exposição no reality show da TV Globo e depois de vencer o programa. Ela diz não temer se um dia tudo isso acabar.

“Não tenho medo, não. Eu vivi minha vida inteira sem o sucesso e sempre fui muito feliz. Acho que a felicidade não depende disso, não deposito minha felicidade no sucesso. Sei que uma hora eu vou estar em cima, outra hora, embaixo... A minha vida foi feita disso. Então, já estou preparada, faço uma analogia com a minha vida. Não tenho medo de acabar. Vou curtir enquanto estiver me fazendo bem, me fazendo feliz”, declara.

“Estou aproveitando, sentindo prazer nas coisas, descobrindo muitas coisas agora, coisas que antes eu nem imaginava que eu gostaria, hoje eu gosto. Por exemplo, show. Meu primeiro show, tive ânsia de vômito de tão nervosa. Hoje em dia, estou amando subir no palco, estou adorando, cada dia gosto mais. Estou conseguindo me conectar. Estou conseguindo sentir, me acalmar, ver as pessoas felizes”, continua a paraibana.

Ela também sente medo. “A única coisa que eu tenho é medo de ser infeliz. Disso eu tenho muito medo. E fujo de tudo aquilo que me deixa infeliz”, afirma. “Agora, profissionalmente ou pessoalmente, não tenho medo. A fama, eu me acostumo, a cada dia tem uma coisa diferente. Tem coisa boa e tem coisa ruim. Não é porque é famoso ou porque é rico que é tudo maravilhoso. Isso é ilusão, não existe. Mas tem muita coisa boa e eu tento aproveitar, sabe? Estou realizando sonhos, ajudando minha família, conhecendo pessoas novas, vibrando, conhecendo lugares, brincando feito pinto no lixo, e é isso”, ressalta.

Com essa mudança de vida repentina, de anônima a muito famosa, Juliette conta que já teve a sensação de acordar e não entender o que está acontecendo em sua vida.

“Quando acordo, já me preparando para coisas rotineiras, não me assusto. Tipo, acordei, me maquiei, trabalhei.... Não me surpreendo mais. Que é habitual já. Mas, por exemplo, estou num lugar muito bonito ou conheço uma pessoa muito importante que eu queria conhecer, ou tenho um show muito importante num lugar muito legal, com as pessoas vibrando, eu paro, olho para alguém que está comigo e digo: ‘Você tem noção disso?’. Uma loucura foi essa viagem agora (para a Europa com Anitta e outras amigas famosas)... Falava: ‘Vocês têm noção onde a gente está?’. Só agradeço a Deus”, conta.

O single tem participação de Juliette Freire na composição Foto: Juliana Rocha/Divulgação

Ídolos e amizades pelo mundo

Por falar em ídolos que nunca imaginou conhecer e que acabou conhecendo, a cantora revela, em tom de brincadeira, que finge costume quando é apresentada a eles. “Nossa, me surpreendo cada vez que conheço alguém que amo, admiro. Tipo Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Anitta, Elba Ramalho, Camila Cabello... Fico fingindo costume com esse povo (risos)”, fala.

“Um coisa engraçada, depois que vim dessa viagem, uma sensação muito forte na minha cabeça, é que o carisma é uma linguagem universal. Você pode não falar uma palavra (de inglês), mas se você for carismática... Fiz amizade com pessoas de todas as etnias. Você não tem noção! Fiz amizade com todo mundo sem falar nada de inglês. É no sorriso, uma brincadeira... Ensinava uma palavra, a pessoa me ensinava outra, e a gente misturava tudo. Muito engraçado! No final, a pessoa estava: ‘amiga’, em português. E eu ‘amigos’ (risos)”, relembra.

Romance com Anitta?

Por falar nessa viagem tão comentada na mídia e nas redes sociais, viralizou um suposto romance entre Juliette e Anitta. E a paraibana comenta: “Isso não pode ser normal (risos). Duas amigas, irmãs. Só porque estávamos agarradas o tempo inteiro, as pessoas acham que estávamos namorando? Anitta até me mandou uma mensagem falando: ‘Amiga, você está vendo isso? Olha que loucura!”. Eu disse: ‘Amiga, não tem nada, não. Vamos viver, inclusive, passa os bens para o meu nome (risos), que a gente casa”, conta.

No final de tudo, a cantora diz que só se diverte. Ela não se importa com os boatos que saem envolvendo o seu nome. “Não mesmo. O que me incomoda um pouco são as pessoas maldarem, sabe? Enquanto a gente estava se divertindo, em um rolê superleve, de boa, como crianças e as pessoas maldando, não acho legal. Esse de Anitta chega a ser engraçado, muito cômico. Imagina eu namorando Anitta?”, destaca.

Anitta e Juliette quando a ex-campeã do BBB morou por um tempo com a cantora Foto: @anitta via Instagram

Namoro

Vira e mexe, arrumam namorados para Juliette e ela, que também não se incomoda com isso, brinca: “Eu queria que fossem reais porque não são. Não me incomodo, não. Sou uma menina jovem, solteira, que está descobrindo tantas coisas na vida agora, tenho mais que paquerar, namorar... Não namorei desde que saí do programa (BBB 21), só fiquei. Não vejo problema, acho natural. Com respeito e de forma leve, não tem problema nenhum. Não peguei nem metade (do que falam), mas estou trabalhando para isso. Tenho fé que vou pegar metade do que o povo fala porque já estou no lucro”.

Sem o ‘BBB’ no destino

E como estaria Juliette hoje, se não tivesse participado do Big Brother Brasil? “Tenho certeza absoluta que se eu não tivesse entrado no BBB naquele ano, seria hoje delegada da Polícia Civil. E estaria muito feliz, sorrindo, brincando, viajando, passeando, ajudando a minha família e fazendo justiça, que eu acho o principal. Então estaria muito feliz. Não teria uma vida tão movimentada, mas feliz igual”, afirma.

Juliette foi a grande vencedora do Big Brother Brasil 2021 Foto: Reprodução/TV Globo

Sonhos

Não tem como negar que Juliette Freire é um fenômeno. Em um curto período de tempo, ela conquistou muita coisa, coisas inimagináveis para uma mulher simples, de Campina Grande, na Paraíba, atuando como advogada e maquiadora. Mas, como qualquer pessoa, ela tem sonhos que ainda não realizou.

“Estava pensando ontem sobre isso. Já realizei coisas que nunca sonhei, mais do que sonhei. Não ousaria sonhar coisas materiais. Sonho ser conhecida pela minha música, de fato. Que as pessoas digam que gostam da música da Juliette. Vai ser uma honra para mim. E eu quero conquistar isso de verdade, não porque sou simpática e gente boa, não. Quero porque a minha música é realmente boa. E se não for, não quero ser daquelas pessoas que acham que arrasam, sabe? (risos). Quero que seja genuíno, real, que as pessoas realmente gostem”, conta.

“A coisa que eu mais gosto é quando a pessoa chega para mim e fala: ‘Não dava nada para o seu show, mas pessoalmente, paguei minha língua’. Adoro! E pelo lado pessoal, quero que minha família esteja com saúde, que é o motivo de eu me permanecer feliz. Quando isso não acontece, aí fico realmente triste. E, talvez, construir uma família, do meu jeito. Viajar muito, conhecer muitos lugares, ser feliz”, continua.

E filhos? Juliette também sonha ser mãe. “Quero alguns, não muitos. Acho que dois, três. Mas quero. Quero adotar, quero gerar... Quero tudo o que Deus me permitir, todas as experiências e as formas de sentir, sabe?”, finalizou.

Juliette sonha ser mãe e pretende adotar Foto: Instagram/@juliette

Quentinho, direto do forno, o single Tengo chegou nesta quinta-feira, 6, para se somar aos trabalhos musicais de Juliette Freire. A canção, mais uma faixa do álbum da cantora que deve ser lançado em breve, está disponível em todas as plataformas digitais e no YouTube.

Após o sucesso de Sai da Frente, Tengo indica uma intenção de compartilhar histórias autênticas através da música, segundo Juliette.

Tengo tem tudo a ver com o universo da minha nova era: é pop, moderna, poderosa e carrega elementos regionais de uma forma diferente. Trouxemos o ‘tengo, lengo, tengo’, que faz referência ao som do triângulo e à música de Luiz Gonzaga. Quando digo que ‘eu tengo lengo tengo’ é como se dissesse: ‘eu tenho borogodó”, explica Juliette.

“E borogodó é algo muito amplo, é algo maior do que estética, é algo que envolve poder, ancestralidade, força, beleza, feminino. ‘Eu tengo lengo tendo’ é eu tenho algo a mais, eu tenho algo muito bom, sabe? Então tem todo esse conceito. Essa música é massa e eu sou apaixonada”, continua a cantora.

O single tem participação de Juliette na composição. “Essa música é minha, de Rafinha (RSQ), Elana (Dara) e Carolzinha. Foi uma das primeiras músicas, acho que foi a primeira que fiz dessa nova era. Sentei e falei: ‘Quero continuar sendo eu, mas quero ampliar minha musicalidade porque sou tanta coisa, eu sou tão ampla’. Sou uma pessoa que escuta Chico Buarque e desce até o chão... Uma pessoa que escuta Gonzaga e trap, dance, eletrônica, que gosta de tudo isso. Quero fazer algo meu, não quero fazer algo reproduzido, não quero fazer o que eu costumo ver, eu quero fazer algo que tenha meu DNA”, diz Juliette.

“E a gente começou a pensar nessas referências. Então, eu sempre estava ali com o triângulo na mão, fazendo ‘tengo lengo tengo’... E trouxe uma letra empoderada, uma letra que mistura literatura. É uma viagem. Quando estou compondo com o povo, a gente vai de Shakespeare ao som da sanfoninha. Sei lá, a gente mistura tudo, então assim nasceu Tengo”, ela tenta explicar.

Ela confessa que não gosta de planejar datas, horários para anunciar um novo projeto. “Odeio esse negócio de planejamento, de estratégia. Por mim, soltava logo. Gosto que o povo escute e sinta o que eu sinto. Que eu possa conversar sobre as músicas, que eu possa entender o que as pessoas acharam”, revela. “Fico ansiosa, não gosto nem de ver, finjo que nada está acontecendo porque, por mim, soltava tudo de uma vez. Odeio esperar e fazer mistério, não gosto”, emenda.

Questionada sobre aquele friozinho na barriga que costumamos ter antes de realizar algo sonhado, Juliette comenta: “Já tive quando eu estava fazendo (a música). Agora, como tenho certeza que o povo vai gostar, não tenho (risos). Quando eu estou fazendo, é a hora que eu fico ‘será? não sei’. E eu mudo... Até a hora que a gente leva para a gravadora, quero mudar mil coisas. E quando está perto assim, não tenho medo que as pessoas não gostem porque sou eu, se gostar ou não, é o que eu quis fazer. Então eu pago esse preço entendeu? É igual no Big Brother. Só me resta ser eu, então que seja suficiente. Só me resta fazer o que eu quis fazer, o que gosto de fazer, e rezar para ser o que as pessoas gostam”.

'Tengo' é uma amostra da evolução da paraibana como artista e sua intenção em compartilhar histórias autênticas através da música Foto: Juliana Rocha/Divulgação

Medos e fama

A cantora também falou do sucesso que vem alcançando a cada dia, após exposição no reality show da TV Globo e depois de vencer o programa. Ela diz não temer se um dia tudo isso acabar.

“Não tenho medo, não. Eu vivi minha vida inteira sem o sucesso e sempre fui muito feliz. Acho que a felicidade não depende disso, não deposito minha felicidade no sucesso. Sei que uma hora eu vou estar em cima, outra hora, embaixo... A minha vida foi feita disso. Então, já estou preparada, faço uma analogia com a minha vida. Não tenho medo de acabar. Vou curtir enquanto estiver me fazendo bem, me fazendo feliz”, declara.

“Estou aproveitando, sentindo prazer nas coisas, descobrindo muitas coisas agora, coisas que antes eu nem imaginava que eu gostaria, hoje eu gosto. Por exemplo, show. Meu primeiro show, tive ânsia de vômito de tão nervosa. Hoje em dia, estou amando subir no palco, estou adorando, cada dia gosto mais. Estou conseguindo me conectar. Estou conseguindo sentir, me acalmar, ver as pessoas felizes”, continua a paraibana.

Ela também sente medo. “A única coisa que eu tenho é medo de ser infeliz. Disso eu tenho muito medo. E fujo de tudo aquilo que me deixa infeliz”, afirma. “Agora, profissionalmente ou pessoalmente, não tenho medo. A fama, eu me acostumo, a cada dia tem uma coisa diferente. Tem coisa boa e tem coisa ruim. Não é porque é famoso ou porque é rico que é tudo maravilhoso. Isso é ilusão, não existe. Mas tem muita coisa boa e eu tento aproveitar, sabe? Estou realizando sonhos, ajudando minha família, conhecendo pessoas novas, vibrando, conhecendo lugares, brincando feito pinto no lixo, e é isso”, ressalta.

Com essa mudança de vida repentina, de anônima a muito famosa, Juliette conta que já teve a sensação de acordar e não entender o que está acontecendo em sua vida.

“Quando acordo, já me preparando para coisas rotineiras, não me assusto. Tipo, acordei, me maquiei, trabalhei.... Não me surpreendo mais. Que é habitual já. Mas, por exemplo, estou num lugar muito bonito ou conheço uma pessoa muito importante que eu queria conhecer, ou tenho um show muito importante num lugar muito legal, com as pessoas vibrando, eu paro, olho para alguém que está comigo e digo: ‘Você tem noção disso?’. Uma loucura foi essa viagem agora (para a Europa com Anitta e outras amigas famosas)... Falava: ‘Vocês têm noção onde a gente está?’. Só agradeço a Deus”, conta.

O single tem participação de Juliette Freire na composição Foto: Juliana Rocha/Divulgação

Ídolos e amizades pelo mundo

Por falar em ídolos que nunca imaginou conhecer e que acabou conhecendo, a cantora revela, em tom de brincadeira, que finge costume quando é apresentada a eles. “Nossa, me surpreendo cada vez que conheço alguém que amo, admiro. Tipo Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Anitta, Elba Ramalho, Camila Cabello... Fico fingindo costume com esse povo (risos)”, fala.

“Um coisa engraçada, depois que vim dessa viagem, uma sensação muito forte na minha cabeça, é que o carisma é uma linguagem universal. Você pode não falar uma palavra (de inglês), mas se você for carismática... Fiz amizade com pessoas de todas as etnias. Você não tem noção! Fiz amizade com todo mundo sem falar nada de inglês. É no sorriso, uma brincadeira... Ensinava uma palavra, a pessoa me ensinava outra, e a gente misturava tudo. Muito engraçado! No final, a pessoa estava: ‘amiga’, em português. E eu ‘amigos’ (risos)”, relembra.

Romance com Anitta?

Por falar nessa viagem tão comentada na mídia e nas redes sociais, viralizou um suposto romance entre Juliette e Anitta. E a paraibana comenta: “Isso não pode ser normal (risos). Duas amigas, irmãs. Só porque estávamos agarradas o tempo inteiro, as pessoas acham que estávamos namorando? Anitta até me mandou uma mensagem falando: ‘Amiga, você está vendo isso? Olha que loucura!”. Eu disse: ‘Amiga, não tem nada, não. Vamos viver, inclusive, passa os bens para o meu nome (risos), que a gente casa”, conta.

No final de tudo, a cantora diz que só se diverte. Ela não se importa com os boatos que saem envolvendo o seu nome. “Não mesmo. O que me incomoda um pouco são as pessoas maldarem, sabe? Enquanto a gente estava se divertindo, em um rolê superleve, de boa, como crianças e as pessoas maldando, não acho legal. Esse de Anitta chega a ser engraçado, muito cômico. Imagina eu namorando Anitta?”, destaca.

Anitta e Juliette quando a ex-campeã do BBB morou por um tempo com a cantora Foto: @anitta via Instagram

Namoro

Vira e mexe, arrumam namorados para Juliette e ela, que também não se incomoda com isso, brinca: “Eu queria que fossem reais porque não são. Não me incomodo, não. Sou uma menina jovem, solteira, que está descobrindo tantas coisas na vida agora, tenho mais que paquerar, namorar... Não namorei desde que saí do programa (BBB 21), só fiquei. Não vejo problema, acho natural. Com respeito e de forma leve, não tem problema nenhum. Não peguei nem metade (do que falam), mas estou trabalhando para isso. Tenho fé que vou pegar metade do que o povo fala porque já estou no lucro”.

Sem o ‘BBB’ no destino

E como estaria Juliette hoje, se não tivesse participado do Big Brother Brasil? “Tenho certeza absoluta que se eu não tivesse entrado no BBB naquele ano, seria hoje delegada da Polícia Civil. E estaria muito feliz, sorrindo, brincando, viajando, passeando, ajudando a minha família e fazendo justiça, que eu acho o principal. Então estaria muito feliz. Não teria uma vida tão movimentada, mas feliz igual”, afirma.

Juliette foi a grande vencedora do Big Brother Brasil 2021 Foto: Reprodução/TV Globo

Sonhos

Não tem como negar que Juliette Freire é um fenômeno. Em um curto período de tempo, ela conquistou muita coisa, coisas inimagináveis para uma mulher simples, de Campina Grande, na Paraíba, atuando como advogada e maquiadora. Mas, como qualquer pessoa, ela tem sonhos que ainda não realizou.

“Estava pensando ontem sobre isso. Já realizei coisas que nunca sonhei, mais do que sonhei. Não ousaria sonhar coisas materiais. Sonho ser conhecida pela minha música, de fato. Que as pessoas digam que gostam da música da Juliette. Vai ser uma honra para mim. E eu quero conquistar isso de verdade, não porque sou simpática e gente boa, não. Quero porque a minha música é realmente boa. E se não for, não quero ser daquelas pessoas que acham que arrasam, sabe? (risos). Quero que seja genuíno, real, que as pessoas realmente gostem”, conta.

“A coisa que eu mais gosto é quando a pessoa chega para mim e fala: ‘Não dava nada para o seu show, mas pessoalmente, paguei minha língua’. Adoro! E pelo lado pessoal, quero que minha família esteja com saúde, que é o motivo de eu me permanecer feliz. Quando isso não acontece, aí fico realmente triste. E, talvez, construir uma família, do meu jeito. Viajar muito, conhecer muitos lugares, ser feliz”, continua.

E filhos? Juliette também sonha ser mãe. “Quero alguns, não muitos. Acho que dois, três. Mas quero. Quero adotar, quero gerar... Quero tudo o que Deus me permitir, todas as experiências e as formas de sentir, sabe?”, finalizou.

Juliette sonha ser mãe e pretende adotar Foto: Instagram/@juliette

Quentinho, direto do forno, o single Tengo chegou nesta quinta-feira, 6, para se somar aos trabalhos musicais de Juliette Freire. A canção, mais uma faixa do álbum da cantora que deve ser lançado em breve, está disponível em todas as plataformas digitais e no YouTube.

Após o sucesso de Sai da Frente, Tengo indica uma intenção de compartilhar histórias autênticas através da música, segundo Juliette.

Tengo tem tudo a ver com o universo da minha nova era: é pop, moderna, poderosa e carrega elementos regionais de uma forma diferente. Trouxemos o ‘tengo, lengo, tengo’, que faz referência ao som do triângulo e à música de Luiz Gonzaga. Quando digo que ‘eu tengo lengo tengo’ é como se dissesse: ‘eu tenho borogodó”, explica Juliette.

“E borogodó é algo muito amplo, é algo maior do que estética, é algo que envolve poder, ancestralidade, força, beleza, feminino. ‘Eu tengo lengo tendo’ é eu tenho algo a mais, eu tenho algo muito bom, sabe? Então tem todo esse conceito. Essa música é massa e eu sou apaixonada”, continua a cantora.

O single tem participação de Juliette na composição. “Essa música é minha, de Rafinha (RSQ), Elana (Dara) e Carolzinha. Foi uma das primeiras músicas, acho que foi a primeira que fiz dessa nova era. Sentei e falei: ‘Quero continuar sendo eu, mas quero ampliar minha musicalidade porque sou tanta coisa, eu sou tão ampla’. Sou uma pessoa que escuta Chico Buarque e desce até o chão... Uma pessoa que escuta Gonzaga e trap, dance, eletrônica, que gosta de tudo isso. Quero fazer algo meu, não quero fazer algo reproduzido, não quero fazer o que eu costumo ver, eu quero fazer algo que tenha meu DNA”, diz Juliette.

“E a gente começou a pensar nessas referências. Então, eu sempre estava ali com o triângulo na mão, fazendo ‘tengo lengo tengo’... E trouxe uma letra empoderada, uma letra que mistura literatura. É uma viagem. Quando estou compondo com o povo, a gente vai de Shakespeare ao som da sanfoninha. Sei lá, a gente mistura tudo, então assim nasceu Tengo”, ela tenta explicar.

Ela confessa que não gosta de planejar datas, horários para anunciar um novo projeto. “Odeio esse negócio de planejamento, de estratégia. Por mim, soltava logo. Gosto que o povo escute e sinta o que eu sinto. Que eu possa conversar sobre as músicas, que eu possa entender o que as pessoas acharam”, revela. “Fico ansiosa, não gosto nem de ver, finjo que nada está acontecendo porque, por mim, soltava tudo de uma vez. Odeio esperar e fazer mistério, não gosto”, emenda.

Questionada sobre aquele friozinho na barriga que costumamos ter antes de realizar algo sonhado, Juliette comenta: “Já tive quando eu estava fazendo (a música). Agora, como tenho certeza que o povo vai gostar, não tenho (risos). Quando eu estou fazendo, é a hora que eu fico ‘será? não sei’. E eu mudo... Até a hora que a gente leva para a gravadora, quero mudar mil coisas. E quando está perto assim, não tenho medo que as pessoas não gostem porque sou eu, se gostar ou não, é o que eu quis fazer. Então eu pago esse preço entendeu? É igual no Big Brother. Só me resta ser eu, então que seja suficiente. Só me resta fazer o que eu quis fazer, o que gosto de fazer, e rezar para ser o que as pessoas gostam”.

'Tengo' é uma amostra da evolução da paraibana como artista e sua intenção em compartilhar histórias autênticas através da música Foto: Juliana Rocha/Divulgação

Medos e fama

A cantora também falou do sucesso que vem alcançando a cada dia, após exposição no reality show da TV Globo e depois de vencer o programa. Ela diz não temer se um dia tudo isso acabar.

“Não tenho medo, não. Eu vivi minha vida inteira sem o sucesso e sempre fui muito feliz. Acho que a felicidade não depende disso, não deposito minha felicidade no sucesso. Sei que uma hora eu vou estar em cima, outra hora, embaixo... A minha vida foi feita disso. Então, já estou preparada, faço uma analogia com a minha vida. Não tenho medo de acabar. Vou curtir enquanto estiver me fazendo bem, me fazendo feliz”, declara.

“Estou aproveitando, sentindo prazer nas coisas, descobrindo muitas coisas agora, coisas que antes eu nem imaginava que eu gostaria, hoje eu gosto. Por exemplo, show. Meu primeiro show, tive ânsia de vômito de tão nervosa. Hoje em dia, estou amando subir no palco, estou adorando, cada dia gosto mais. Estou conseguindo me conectar. Estou conseguindo sentir, me acalmar, ver as pessoas felizes”, continua a paraibana.

Ela também sente medo. “A única coisa que eu tenho é medo de ser infeliz. Disso eu tenho muito medo. E fujo de tudo aquilo que me deixa infeliz”, afirma. “Agora, profissionalmente ou pessoalmente, não tenho medo. A fama, eu me acostumo, a cada dia tem uma coisa diferente. Tem coisa boa e tem coisa ruim. Não é porque é famoso ou porque é rico que é tudo maravilhoso. Isso é ilusão, não existe. Mas tem muita coisa boa e eu tento aproveitar, sabe? Estou realizando sonhos, ajudando minha família, conhecendo pessoas novas, vibrando, conhecendo lugares, brincando feito pinto no lixo, e é isso”, ressalta.

Com essa mudança de vida repentina, de anônima a muito famosa, Juliette conta que já teve a sensação de acordar e não entender o que está acontecendo em sua vida.

“Quando acordo, já me preparando para coisas rotineiras, não me assusto. Tipo, acordei, me maquiei, trabalhei.... Não me surpreendo mais. Que é habitual já. Mas, por exemplo, estou num lugar muito bonito ou conheço uma pessoa muito importante que eu queria conhecer, ou tenho um show muito importante num lugar muito legal, com as pessoas vibrando, eu paro, olho para alguém que está comigo e digo: ‘Você tem noção disso?’. Uma loucura foi essa viagem agora (para a Europa com Anitta e outras amigas famosas)... Falava: ‘Vocês têm noção onde a gente está?’. Só agradeço a Deus”, conta.

O single tem participação de Juliette Freire na composição Foto: Juliana Rocha/Divulgação

Ídolos e amizades pelo mundo

Por falar em ídolos que nunca imaginou conhecer e que acabou conhecendo, a cantora revela, em tom de brincadeira, que finge costume quando é apresentada a eles. “Nossa, me surpreendo cada vez que conheço alguém que amo, admiro. Tipo Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Anitta, Elba Ramalho, Camila Cabello... Fico fingindo costume com esse povo (risos)”, fala.

“Um coisa engraçada, depois que vim dessa viagem, uma sensação muito forte na minha cabeça, é que o carisma é uma linguagem universal. Você pode não falar uma palavra (de inglês), mas se você for carismática... Fiz amizade com pessoas de todas as etnias. Você não tem noção! Fiz amizade com todo mundo sem falar nada de inglês. É no sorriso, uma brincadeira... Ensinava uma palavra, a pessoa me ensinava outra, e a gente misturava tudo. Muito engraçado! No final, a pessoa estava: ‘amiga’, em português. E eu ‘amigos’ (risos)”, relembra.

Romance com Anitta?

Por falar nessa viagem tão comentada na mídia e nas redes sociais, viralizou um suposto romance entre Juliette e Anitta. E a paraibana comenta: “Isso não pode ser normal (risos). Duas amigas, irmãs. Só porque estávamos agarradas o tempo inteiro, as pessoas acham que estávamos namorando? Anitta até me mandou uma mensagem falando: ‘Amiga, você está vendo isso? Olha que loucura!”. Eu disse: ‘Amiga, não tem nada, não. Vamos viver, inclusive, passa os bens para o meu nome (risos), que a gente casa”, conta.

No final de tudo, a cantora diz que só se diverte. Ela não se importa com os boatos que saem envolvendo o seu nome. “Não mesmo. O que me incomoda um pouco são as pessoas maldarem, sabe? Enquanto a gente estava se divertindo, em um rolê superleve, de boa, como crianças e as pessoas maldando, não acho legal. Esse de Anitta chega a ser engraçado, muito cômico. Imagina eu namorando Anitta?”, destaca.

Anitta e Juliette quando a ex-campeã do BBB morou por um tempo com a cantora Foto: @anitta via Instagram

Namoro

Vira e mexe, arrumam namorados para Juliette e ela, que também não se incomoda com isso, brinca: “Eu queria que fossem reais porque não são. Não me incomodo, não. Sou uma menina jovem, solteira, que está descobrindo tantas coisas na vida agora, tenho mais que paquerar, namorar... Não namorei desde que saí do programa (BBB 21), só fiquei. Não vejo problema, acho natural. Com respeito e de forma leve, não tem problema nenhum. Não peguei nem metade (do que falam), mas estou trabalhando para isso. Tenho fé que vou pegar metade do que o povo fala porque já estou no lucro”.

Sem o ‘BBB’ no destino

E como estaria Juliette hoje, se não tivesse participado do Big Brother Brasil? “Tenho certeza absoluta que se eu não tivesse entrado no BBB naquele ano, seria hoje delegada da Polícia Civil. E estaria muito feliz, sorrindo, brincando, viajando, passeando, ajudando a minha família e fazendo justiça, que eu acho o principal. Então estaria muito feliz. Não teria uma vida tão movimentada, mas feliz igual”, afirma.

Juliette foi a grande vencedora do Big Brother Brasil 2021 Foto: Reprodução/TV Globo

Sonhos

Não tem como negar que Juliette Freire é um fenômeno. Em um curto período de tempo, ela conquistou muita coisa, coisas inimagináveis para uma mulher simples, de Campina Grande, na Paraíba, atuando como advogada e maquiadora. Mas, como qualquer pessoa, ela tem sonhos que ainda não realizou.

“Estava pensando ontem sobre isso. Já realizei coisas que nunca sonhei, mais do que sonhei. Não ousaria sonhar coisas materiais. Sonho ser conhecida pela minha música, de fato. Que as pessoas digam que gostam da música da Juliette. Vai ser uma honra para mim. E eu quero conquistar isso de verdade, não porque sou simpática e gente boa, não. Quero porque a minha música é realmente boa. E se não for, não quero ser daquelas pessoas que acham que arrasam, sabe? (risos). Quero que seja genuíno, real, que as pessoas realmente gostem”, conta.

“A coisa que eu mais gosto é quando a pessoa chega para mim e fala: ‘Não dava nada para o seu show, mas pessoalmente, paguei minha língua’. Adoro! E pelo lado pessoal, quero que minha família esteja com saúde, que é o motivo de eu me permanecer feliz. Quando isso não acontece, aí fico realmente triste. E, talvez, construir uma família, do meu jeito. Viajar muito, conhecer muitos lugares, ser feliz”, continua.

E filhos? Juliette também sonha ser mãe. “Quero alguns, não muitos. Acho que dois, três. Mas quero. Quero adotar, quero gerar... Quero tudo o que Deus me permitir, todas as experiências e as formas de sentir, sabe?”, finalizou.

Juliette sonha ser mãe e pretende adotar Foto: Instagram/@juliette

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