Keane volta ao Brasil para shows com Maroon 5 e vê a consagração de seu vocalista


Veja a relação de artistas internacionais confirmados para os palcos de São Paulo ainda em 2012

Por Jotabê Medeiros

Bochechas rosadas, rosto de eterno adolescente sonhador e problemático. Quem diria que, com esse perfil, o vocalista Tom Chaplin, do grupo britânico Keane, esteja sendo apontado quase por unanimidade como “o único no mundo pop capaz de substituir, mesmo que por alguns momentos, o cantor Freddie Mercury”.

A façanha de Chaplin pode ser conferida no YouTube. Ele foi convidado pelo Queen para um show beneficente, The Princes Trust Rock Gala, no ano passado. E interpretou It’s a Hard Life com os ex-parceiros de Mercury. É de fato impressionante. A voz de Chaplin poderá ser conferida in loco nos próximos dias no Brasil - o grupo Keane volta ao País para shows no Rio (dia 25, HSBC Arena) e em São Paulo (dia 26, Arena Anhembi), ao lado de outro ato pop, os americanos do Maroon 5. No Rio, os ingressos esgotaram em 3 dias.

“Fiquei orgulhoso de ter cantado com o Queen. Foi adorável terem me convidado, eu cresci ouvindo sua música, Freddie foi uma inspiração para mim. Há chance de repetirmos o show, mas é preciso aparecer a situação certa. Estamos em turnê com nosso disco novo, e os outros artistas têm seus compromissos. Mas eu poderia perfeitamente voltar a fazer aquilo”, disso Tom Chaplin ao Estado, falando por telefone, na tarde de quinta-feira.

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O Keane já esteve no Brasil duas vezes: em 2007 e em 2009. Nas primeiras vezes, atuava como um trio, e a musicalidade era conduzida pelos teclados de Tim Rice-Oxley (o compositor do grupo). Agora, já têm um baixista entre eles, Jesse Quin (mais o velho baterista, Richard Hughes). Curioso que, apesar de ter vindo mais ao Brasil, desfruta de altíssimo prestígio na Argentina, o que surpreendeu até os rapazes do grupo. “Gostaria de poder te dizer porque isso aconteceu. É difícil, acho que é algo na cultura, uma conexão com o som. Quando estou na América Latina, adoro a intensidade dos argentinos, sua passionalidade, sua entrega. São lugares muito diferentes. Já quando estou no Rio de Janeiro, acho tudo maravilhoso, a paisagem, a comida, os sorrisos. Me sinto melhor no Rio de Janeiro do que em outros lugares”, conta o cantor.

Altamente emocional, superpop na essência (baladas de letras rudimentares), mas com um cantor excepcional, a banda já tem 12 anos de estrada e chega a bordo de um novíssimo álbum, Strangeland. “A gente aprende muito com cada coisa que faz ao longo dos anos. Mas é possível, sim, dizer que esse disco concentra o que chamam de ‘som clássico do Keane’, porque é muito simples, muito direto, e as canções são interpretadas de um jeito honesto, poderoso”, avalia Chaplin.

Tim Rice-Oxley, o compositor, faz as coisas sempre num mesmo processo: mergulha em uma espécie de quarto escuro durante semanas e quando sai de lá já tem um lote de canções suficiente para um disco. Dessa vez, no entanto, saiu com uns quatro discos, tinha mais de 80 canções em mãos. “Não trabalhamos como num processo de eliminação. As 80 canções não foram todas ensaiadas e trabalhadas, nós só nos detivemos naquelas que pareciam claramente conectadas com nossas histórias pessoais, nossas experiências. É um processo muito orgânico para a banda”, diz o vocalista.

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O nome do grupo, Keane, veio de uma vizinha do cantor em Battle, onde viveu. “Cherry Keane era muito amiga de minha mãe. Ela morreu quando eu ainda era um adolescente, mas foi uma grande incentivadora de minhas ambições musicais. Eu adorava o som do nome dela, e quando montamos uma banda, resolvemos adotar”, relembrou. 

LIVE MUSIC ROCKS

Arena Anhembi. Av. Olavo Fontoura, 1.209. Dia 25/8: 19h05 - Javier Colon; 20h - Keane; 21h30 - Maroon 5. 240/ R$ 500.

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Avalanche de shows

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Keane e Maroon 5 abrem temporada pop pródiga no segundo semestre. Abaixo, uma seleção:

26/8: Dream Theater - Credicard Hall

1º/9: Billy Paul - HSBC Brasil

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2 e 3/9: Alanis Morissette - Credicard Hall

5/9: Megadeth - Via Funchal

18/9: John Pizzarelli - Bourbon Street e Sesc Pompeia (22 e 23)

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20 e 21/9: Scorpions - Credicard Hall

26/9: Morten Harkett - Credicard Hall

27/9: Liza Minelli - Credicard Hall

29/9: Z Festival (Demi Lovato, McFly, Wanted) - Anhembi

5 a 7/10: B.B. King - Via Funchal

7/10: Linkin Park - Anhembi

10/10: Evanescence - Espaço das Américas

10/10: Snow Patrol - Credicard Hall

11/10: Marillion - HSBC

11, 13 e 14/10: Yanni - Credicard Hall

12/10: G3 (com Joe Satriani, Steve Morse e John Petrucci) - Credicard Hall

18/10: Simple Plan - Credicard Hall

19/10: DJ Shadow - Cine Joia

20/10: Planeta Terra Festival (Kings of Leon, Gossip, Garbage) - Jockey Club

22 e 23/10: Feist - Cine Joia

24/10: Jack Bruce - Teatro Bradesco

27/10: Sugar Ray - HSBC Brasil

29/10: Keith Jarrett - Sala São Paulo

6/11: Slash - Espaço Américas

11/11: Lady Gaga - Morumbi

28/11: Stacey Kent - Teatro Abril

1º/12: Tony Bennett - Via Funchal

4 e 5/12: Madonna - Morumbi

12/12: Nightwish - Credicard Hall (não confirmado)

Bochechas rosadas, rosto de eterno adolescente sonhador e problemático. Quem diria que, com esse perfil, o vocalista Tom Chaplin, do grupo britânico Keane, esteja sendo apontado quase por unanimidade como “o único no mundo pop capaz de substituir, mesmo que por alguns momentos, o cantor Freddie Mercury”.

A façanha de Chaplin pode ser conferida no YouTube. Ele foi convidado pelo Queen para um show beneficente, The Princes Trust Rock Gala, no ano passado. E interpretou It’s a Hard Life com os ex-parceiros de Mercury. É de fato impressionante. A voz de Chaplin poderá ser conferida in loco nos próximos dias no Brasil - o grupo Keane volta ao País para shows no Rio (dia 25, HSBC Arena) e em São Paulo (dia 26, Arena Anhembi), ao lado de outro ato pop, os americanos do Maroon 5. No Rio, os ingressos esgotaram em 3 dias.

“Fiquei orgulhoso de ter cantado com o Queen. Foi adorável terem me convidado, eu cresci ouvindo sua música, Freddie foi uma inspiração para mim. Há chance de repetirmos o show, mas é preciso aparecer a situação certa. Estamos em turnê com nosso disco novo, e os outros artistas têm seus compromissos. Mas eu poderia perfeitamente voltar a fazer aquilo”, disso Tom Chaplin ao Estado, falando por telefone, na tarde de quinta-feira.

O Keane já esteve no Brasil duas vezes: em 2007 e em 2009. Nas primeiras vezes, atuava como um trio, e a musicalidade era conduzida pelos teclados de Tim Rice-Oxley (o compositor do grupo). Agora, já têm um baixista entre eles, Jesse Quin (mais o velho baterista, Richard Hughes). Curioso que, apesar de ter vindo mais ao Brasil, desfruta de altíssimo prestígio na Argentina, o que surpreendeu até os rapazes do grupo. “Gostaria de poder te dizer porque isso aconteceu. É difícil, acho que é algo na cultura, uma conexão com o som. Quando estou na América Latina, adoro a intensidade dos argentinos, sua passionalidade, sua entrega. São lugares muito diferentes. Já quando estou no Rio de Janeiro, acho tudo maravilhoso, a paisagem, a comida, os sorrisos. Me sinto melhor no Rio de Janeiro do que em outros lugares”, conta o cantor.

Altamente emocional, superpop na essência (baladas de letras rudimentares), mas com um cantor excepcional, a banda já tem 12 anos de estrada e chega a bordo de um novíssimo álbum, Strangeland. “A gente aprende muito com cada coisa que faz ao longo dos anos. Mas é possível, sim, dizer que esse disco concentra o que chamam de ‘som clássico do Keane’, porque é muito simples, muito direto, e as canções são interpretadas de um jeito honesto, poderoso”, avalia Chaplin.

Tim Rice-Oxley, o compositor, faz as coisas sempre num mesmo processo: mergulha em uma espécie de quarto escuro durante semanas e quando sai de lá já tem um lote de canções suficiente para um disco. Dessa vez, no entanto, saiu com uns quatro discos, tinha mais de 80 canções em mãos. “Não trabalhamos como num processo de eliminação. As 80 canções não foram todas ensaiadas e trabalhadas, nós só nos detivemos naquelas que pareciam claramente conectadas com nossas histórias pessoais, nossas experiências. É um processo muito orgânico para a banda”, diz o vocalista.

O nome do grupo, Keane, veio de uma vizinha do cantor em Battle, onde viveu. “Cherry Keane era muito amiga de minha mãe. Ela morreu quando eu ainda era um adolescente, mas foi uma grande incentivadora de minhas ambições musicais. Eu adorava o som do nome dela, e quando montamos uma banda, resolvemos adotar”, relembrou. 

LIVE MUSIC ROCKS

Arena Anhembi. Av. Olavo Fontoura, 1.209. Dia 25/8: 19h05 - Javier Colon; 20h - Keane; 21h30 - Maroon 5. 240/ R$ 500.

Avalanche de shows

Keane e Maroon 5 abrem temporada pop pródiga no segundo semestre. Abaixo, uma seleção:

26/8: Dream Theater - Credicard Hall

1º/9: Billy Paul - HSBC Brasil

2 e 3/9: Alanis Morissette - Credicard Hall

5/9: Megadeth - Via Funchal

18/9: John Pizzarelli - Bourbon Street e Sesc Pompeia (22 e 23)

20 e 21/9: Scorpions - Credicard Hall

26/9: Morten Harkett - Credicard Hall

27/9: Liza Minelli - Credicard Hall

29/9: Z Festival (Demi Lovato, McFly, Wanted) - Anhembi

5 a 7/10: B.B. King - Via Funchal

7/10: Linkin Park - Anhembi

10/10: Evanescence - Espaço das Américas

10/10: Snow Patrol - Credicard Hall

11/10: Marillion - HSBC

11, 13 e 14/10: Yanni - Credicard Hall

12/10: G3 (com Joe Satriani, Steve Morse e John Petrucci) - Credicard Hall

18/10: Simple Plan - Credicard Hall

19/10: DJ Shadow - Cine Joia

20/10: Planeta Terra Festival (Kings of Leon, Gossip, Garbage) - Jockey Club

22 e 23/10: Feist - Cine Joia

24/10: Jack Bruce - Teatro Bradesco

27/10: Sugar Ray - HSBC Brasil

29/10: Keith Jarrett - Sala São Paulo

6/11: Slash - Espaço Américas

11/11: Lady Gaga - Morumbi

28/11: Stacey Kent - Teatro Abril

1º/12: Tony Bennett - Via Funchal

4 e 5/12: Madonna - Morumbi

12/12: Nightwish - Credicard Hall (não confirmado)

Bochechas rosadas, rosto de eterno adolescente sonhador e problemático. Quem diria que, com esse perfil, o vocalista Tom Chaplin, do grupo britânico Keane, esteja sendo apontado quase por unanimidade como “o único no mundo pop capaz de substituir, mesmo que por alguns momentos, o cantor Freddie Mercury”.

A façanha de Chaplin pode ser conferida no YouTube. Ele foi convidado pelo Queen para um show beneficente, The Princes Trust Rock Gala, no ano passado. E interpretou It’s a Hard Life com os ex-parceiros de Mercury. É de fato impressionante. A voz de Chaplin poderá ser conferida in loco nos próximos dias no Brasil - o grupo Keane volta ao País para shows no Rio (dia 25, HSBC Arena) e em São Paulo (dia 26, Arena Anhembi), ao lado de outro ato pop, os americanos do Maroon 5. No Rio, os ingressos esgotaram em 3 dias.

“Fiquei orgulhoso de ter cantado com o Queen. Foi adorável terem me convidado, eu cresci ouvindo sua música, Freddie foi uma inspiração para mim. Há chance de repetirmos o show, mas é preciso aparecer a situação certa. Estamos em turnê com nosso disco novo, e os outros artistas têm seus compromissos. Mas eu poderia perfeitamente voltar a fazer aquilo”, disso Tom Chaplin ao Estado, falando por telefone, na tarde de quinta-feira.

O Keane já esteve no Brasil duas vezes: em 2007 e em 2009. Nas primeiras vezes, atuava como um trio, e a musicalidade era conduzida pelos teclados de Tim Rice-Oxley (o compositor do grupo). Agora, já têm um baixista entre eles, Jesse Quin (mais o velho baterista, Richard Hughes). Curioso que, apesar de ter vindo mais ao Brasil, desfruta de altíssimo prestígio na Argentina, o que surpreendeu até os rapazes do grupo. “Gostaria de poder te dizer porque isso aconteceu. É difícil, acho que é algo na cultura, uma conexão com o som. Quando estou na América Latina, adoro a intensidade dos argentinos, sua passionalidade, sua entrega. São lugares muito diferentes. Já quando estou no Rio de Janeiro, acho tudo maravilhoso, a paisagem, a comida, os sorrisos. Me sinto melhor no Rio de Janeiro do que em outros lugares”, conta o cantor.

Altamente emocional, superpop na essência (baladas de letras rudimentares), mas com um cantor excepcional, a banda já tem 12 anos de estrada e chega a bordo de um novíssimo álbum, Strangeland. “A gente aprende muito com cada coisa que faz ao longo dos anos. Mas é possível, sim, dizer que esse disco concentra o que chamam de ‘som clássico do Keane’, porque é muito simples, muito direto, e as canções são interpretadas de um jeito honesto, poderoso”, avalia Chaplin.

Tim Rice-Oxley, o compositor, faz as coisas sempre num mesmo processo: mergulha em uma espécie de quarto escuro durante semanas e quando sai de lá já tem um lote de canções suficiente para um disco. Dessa vez, no entanto, saiu com uns quatro discos, tinha mais de 80 canções em mãos. “Não trabalhamos como num processo de eliminação. As 80 canções não foram todas ensaiadas e trabalhadas, nós só nos detivemos naquelas que pareciam claramente conectadas com nossas histórias pessoais, nossas experiências. É um processo muito orgânico para a banda”, diz o vocalista.

O nome do grupo, Keane, veio de uma vizinha do cantor em Battle, onde viveu. “Cherry Keane era muito amiga de minha mãe. Ela morreu quando eu ainda era um adolescente, mas foi uma grande incentivadora de minhas ambições musicais. Eu adorava o som do nome dela, e quando montamos uma banda, resolvemos adotar”, relembrou. 

LIVE MUSIC ROCKS

Arena Anhembi. Av. Olavo Fontoura, 1.209. Dia 25/8: 19h05 - Javier Colon; 20h - Keane; 21h30 - Maroon 5. 240/ R$ 500.

Avalanche de shows

Keane e Maroon 5 abrem temporada pop pródiga no segundo semestre. Abaixo, uma seleção:

26/8: Dream Theater - Credicard Hall

1º/9: Billy Paul - HSBC Brasil

2 e 3/9: Alanis Morissette - Credicard Hall

5/9: Megadeth - Via Funchal

18/9: John Pizzarelli - Bourbon Street e Sesc Pompeia (22 e 23)

20 e 21/9: Scorpions - Credicard Hall

26/9: Morten Harkett - Credicard Hall

27/9: Liza Minelli - Credicard Hall

29/9: Z Festival (Demi Lovato, McFly, Wanted) - Anhembi

5 a 7/10: B.B. King - Via Funchal

7/10: Linkin Park - Anhembi

10/10: Evanescence - Espaço das Américas

10/10: Snow Patrol - Credicard Hall

11/10: Marillion - HSBC

11, 13 e 14/10: Yanni - Credicard Hall

12/10: G3 (com Joe Satriani, Steve Morse e John Petrucci) - Credicard Hall

18/10: Simple Plan - Credicard Hall

19/10: DJ Shadow - Cine Joia

20/10: Planeta Terra Festival (Kings of Leon, Gossip, Garbage) - Jockey Club

22 e 23/10: Feist - Cine Joia

24/10: Jack Bruce - Teatro Bradesco

27/10: Sugar Ray - HSBC Brasil

29/10: Keith Jarrett - Sala São Paulo

6/11: Slash - Espaço Américas

11/11: Lady Gaga - Morumbi

28/11: Stacey Kent - Teatro Abril

1º/12: Tony Bennett - Via Funchal

4 e 5/12: Madonna - Morumbi

12/12: Nightwish - Credicard Hall (não confirmado)

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