Lô Borges fala da amizade com Milton Nascimento


Neste ano, compositor lança disco que tem participação de Samuel Rosa

Por Renato Vieira

Aos 18 anos, Lô Borges teve três músicas gravadas por Milton Nascimento. Irmão de Márcio Borges, que escreveu em meados dos anos 1960 as primeiras letras para canções de Milton, ele saiu das esquinas de Santa Tereza, bairro de Belo Horizonte, diretamente para a gravação de Clube da Esquina. Milton precisou enfrentar a gravadora Odeon para que um jovem e pouco conhecido Lô assinasse o disco com ele. 

Lô Borges é amigo de Milton há 50 anos Foto: João Diniz

De tempos em tempos, a dupla se reencontra nos palcos. Nos shows que Milton faz em São Paulo neste fim de semana, eles relembram a parceria e a amizade de 50 anos.

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“Sempre se comemora uma data em torno do Clube da Esquina, agora está entrando nos 50 anos. É uma obra que entrou para a história. Jamais imaginaria isso quando participei do disco”, diz Lô. Mesmo sem saber o que cantará nas apresentações, ele conta que se sentirá à vontade em interpretar o que for definido. Tudo que Você Podia Ser e Nuvem Cigana, que Milton colocou nos shows da turnê Clube da Esquina, são dele.

Das 21 faixas do disco duplo de 1972, oito foram compostas por Lô. Quando viu o novo show de Milton pela primeira vez, ele ficou feliz por ver a disposição do amigo em cantar, ao lado do carioca Zé Ibarra, integrante da banda Dônica que é um dos instrumentistas da turnê, canções que gravou em Clube da Esquina, caso de O Trem Azul e Paisagem da Janela.

Lô também lembra que a feitura de Clube da Esquina foi tranquila e refletia o espírito de amizade entre todos os participantes. Um deles era o ainda desconhecido Beto Guedes, com quem Lô tinha um grupo inspirado nos Beatles, The Beavers. “Eu era muito jovem e dei minha contribuição máxima. Bituca (apelido de Milton) é um cara aglutinador e ele já era conhecido na época. Quando ele me chamou para o disco, foi uma surpresa. Participar desses shows com ele é mágico, é o reencontro com a gênese da nossa obra”, analisa o músico. 

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Novidades. Depois de lançar, em 2019, Rio da Lua, álbum com letras de Nelson Angelo, outro mineiro egresso do Clube da Esquina que participou da gravação do disco homônimo, Lô se prepara para novo projeto com canções inéditas.

Intitulado Dínamo, o disco deve sair nos próximos meses pela gravadora Deck, registrando a parceria de Lô com Makely Ka. A faixa-título, gravada com a participação de Samuel Rosa, com quem Lô vem se apresentando em shows há mais de vinte anos, chegou às plataformas digitais em novembro.

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Assim como as músicas que havia feito com Nelson, Lô recebeu as letras de Makely via WhatsApp. “Ele foi ao show de estreia de Rio da Lua e me mandou uma letra linda que li quando cheguei em casa. Comecei um processo com ele ágil e inspirado. Passava a letra para o meu caderno e compunha meio de súbito. Em dois meses, fizemos dez músicas. Estou compondo muito”, conta o músico, que já voltou a fazer músicas com o irmão Márcio. Um exemplar da nova safra já foi gravado e deve ser a semente de um disco que pode sair em 2021.

Aos 18 anos, Lô Borges teve três músicas gravadas por Milton Nascimento. Irmão de Márcio Borges, que escreveu em meados dos anos 1960 as primeiras letras para canções de Milton, ele saiu das esquinas de Santa Tereza, bairro de Belo Horizonte, diretamente para a gravação de Clube da Esquina. Milton precisou enfrentar a gravadora Odeon para que um jovem e pouco conhecido Lô assinasse o disco com ele. 

Lô Borges é amigo de Milton há 50 anos Foto: João Diniz

De tempos em tempos, a dupla se reencontra nos palcos. Nos shows que Milton faz em São Paulo neste fim de semana, eles relembram a parceria e a amizade de 50 anos.

“Sempre se comemora uma data em torno do Clube da Esquina, agora está entrando nos 50 anos. É uma obra que entrou para a história. Jamais imaginaria isso quando participei do disco”, diz Lô. Mesmo sem saber o que cantará nas apresentações, ele conta que se sentirá à vontade em interpretar o que for definido. Tudo que Você Podia Ser e Nuvem Cigana, que Milton colocou nos shows da turnê Clube da Esquina, são dele.

Das 21 faixas do disco duplo de 1972, oito foram compostas por Lô. Quando viu o novo show de Milton pela primeira vez, ele ficou feliz por ver a disposição do amigo em cantar, ao lado do carioca Zé Ibarra, integrante da banda Dônica que é um dos instrumentistas da turnê, canções que gravou em Clube da Esquina, caso de O Trem Azul e Paisagem da Janela.

Lô também lembra que a feitura de Clube da Esquina foi tranquila e refletia o espírito de amizade entre todos os participantes. Um deles era o ainda desconhecido Beto Guedes, com quem Lô tinha um grupo inspirado nos Beatles, The Beavers. “Eu era muito jovem e dei minha contribuição máxima. Bituca (apelido de Milton) é um cara aglutinador e ele já era conhecido na época. Quando ele me chamou para o disco, foi uma surpresa. Participar desses shows com ele é mágico, é o reencontro com a gênese da nossa obra”, analisa o músico. 

Novidades. Depois de lançar, em 2019, Rio da Lua, álbum com letras de Nelson Angelo, outro mineiro egresso do Clube da Esquina que participou da gravação do disco homônimo, Lô se prepara para novo projeto com canções inéditas.

Intitulado Dínamo, o disco deve sair nos próximos meses pela gravadora Deck, registrando a parceria de Lô com Makely Ka. A faixa-título, gravada com a participação de Samuel Rosa, com quem Lô vem se apresentando em shows há mais de vinte anos, chegou às plataformas digitais em novembro.

Assim como as músicas que havia feito com Nelson, Lô recebeu as letras de Makely via WhatsApp. “Ele foi ao show de estreia de Rio da Lua e me mandou uma letra linda que li quando cheguei em casa. Comecei um processo com ele ágil e inspirado. Passava a letra para o meu caderno e compunha meio de súbito. Em dois meses, fizemos dez músicas. Estou compondo muito”, conta o músico, que já voltou a fazer músicas com o irmão Márcio. Um exemplar da nova safra já foi gravado e deve ser a semente de um disco que pode sair em 2021.

Aos 18 anos, Lô Borges teve três músicas gravadas por Milton Nascimento. Irmão de Márcio Borges, que escreveu em meados dos anos 1960 as primeiras letras para canções de Milton, ele saiu das esquinas de Santa Tereza, bairro de Belo Horizonte, diretamente para a gravação de Clube da Esquina. Milton precisou enfrentar a gravadora Odeon para que um jovem e pouco conhecido Lô assinasse o disco com ele. 

Lô Borges é amigo de Milton há 50 anos Foto: João Diniz

De tempos em tempos, a dupla se reencontra nos palcos. Nos shows que Milton faz em São Paulo neste fim de semana, eles relembram a parceria e a amizade de 50 anos.

“Sempre se comemora uma data em torno do Clube da Esquina, agora está entrando nos 50 anos. É uma obra que entrou para a história. Jamais imaginaria isso quando participei do disco”, diz Lô. Mesmo sem saber o que cantará nas apresentações, ele conta que se sentirá à vontade em interpretar o que for definido. Tudo que Você Podia Ser e Nuvem Cigana, que Milton colocou nos shows da turnê Clube da Esquina, são dele.

Das 21 faixas do disco duplo de 1972, oito foram compostas por Lô. Quando viu o novo show de Milton pela primeira vez, ele ficou feliz por ver a disposição do amigo em cantar, ao lado do carioca Zé Ibarra, integrante da banda Dônica que é um dos instrumentistas da turnê, canções que gravou em Clube da Esquina, caso de O Trem Azul e Paisagem da Janela.

Lô também lembra que a feitura de Clube da Esquina foi tranquila e refletia o espírito de amizade entre todos os participantes. Um deles era o ainda desconhecido Beto Guedes, com quem Lô tinha um grupo inspirado nos Beatles, The Beavers. “Eu era muito jovem e dei minha contribuição máxima. Bituca (apelido de Milton) é um cara aglutinador e ele já era conhecido na época. Quando ele me chamou para o disco, foi uma surpresa. Participar desses shows com ele é mágico, é o reencontro com a gênese da nossa obra”, analisa o músico. 

Novidades. Depois de lançar, em 2019, Rio da Lua, álbum com letras de Nelson Angelo, outro mineiro egresso do Clube da Esquina que participou da gravação do disco homônimo, Lô se prepara para novo projeto com canções inéditas.

Intitulado Dínamo, o disco deve sair nos próximos meses pela gravadora Deck, registrando a parceria de Lô com Makely Ka. A faixa-título, gravada com a participação de Samuel Rosa, com quem Lô vem se apresentando em shows há mais de vinte anos, chegou às plataformas digitais em novembro.

Assim como as músicas que havia feito com Nelson, Lô recebeu as letras de Makely via WhatsApp. “Ele foi ao show de estreia de Rio da Lua e me mandou uma letra linda que li quando cheguei em casa. Comecei um processo com ele ágil e inspirado. Passava a letra para o meu caderno e compunha meio de súbito. Em dois meses, fizemos dez músicas. Estou compondo muito”, conta o músico, que já voltou a fazer músicas com o irmão Márcio. Um exemplar da nova safra já foi gravado e deve ser a semente de um disco que pode sair em 2021.

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