Com o final de mais uma edição do Lollapalooza, análises com aspectos negativos e positivos do festival foram publicadas em diversas plataformas, o que motivou a organização do evento a comentar algumas, como a publicada pelo Estadão, Lollapalooza 2023: Banana de Drake expõe o viralatismo dos festivais no País.
Segundo os organizadores, o protagonismo de mulheres pretas e pessoas trans no evento é uma conquista após décadas de lutas. “Não se trata de concessão ou ‘manobra diversionista’ da organização, uma vez que essas pessoas não se deixariam manipular”, diz o texto de um comunicado.
O texto também afirma que “não existe e nunca existiu” prática de escravismo nas dependências do Lollapalooza nacional. “Lamentamos profundamente o fato de cinco funcionários de prestadora de serviço do evento terem dormido em locais de armazenamento de bebidas. Mas usar para caracterizar essa situação um termo que remete ao genocídio de um povo é algo que repudiamos”, continua o comunicado.
Sobre a desistência de o rapper canadense Drake de se apresentar na noite de domingo (o comunicado veio na manhã do mesmo dia), os organizadores afirmam que foram surpreendidos pela ausência de uma de suas principais atrações. “Mas mantivemos a habitual postura de total transparência com nossos públicos, divulgando todas as informações recebidas do staff do cantor.”
Finalmente, sobre a discrepância em relação ao valor dos cachês pagos a artistas nacionais e a estrangeiros, a organização diz que o histórico é de respeito mútuo. “Acreditamos que as condições contratuais pactuadas sejam sempre aquelas que melhor atendem os interesses das duas partes: Lollapalooza Brasil e artista”, diz o comunicado.