Lollapalooza 2023: Lil Nas X ressalta identidade negra e gay a cada canção


Show coreografado e cheio de adereços se destaca na programação do festival

Por Ana Lourenço

Pela primeira vez no Brasil, Lil Nas X entregou tudo de si no último show do palco Chevrolet do Lollapalooza 2023 nesta sexta-feira. Dançou funk, cantou ao lado de Pabllo Vittar, trouxe adereços e até jogou futebol.

Lil começou cantando Montero, música homônima do seu primeiro álbum e que faz referência ao seu nome real, Montero Lamar Hill.

Plateia do Lollapalooza Brasil 2023 durante os shows de Billie Eilish e Rise Against (ao fundo) Foto: Sebastião Moreira/EFE
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Cada minuto dos 60 que teve, Lil se dedicou em fazer uma performance, o que levou-o ao uso de ‘playback’. Mas os fãs não pareceram se importar.

O cenário imitava um deserto - algo bem presente na música Old Town Road, single que o deixou famoso em 2019-, as luzes do palco seguiam as batidas das musicas e os excelentes oito dançarinos negros caprichavam em uma dança coreografada que, ao menos para leigos, parecia tecnicamente perfeita.

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No meio do show, enquanto o rapper trocava de roupa ou ia recuperar o fôlego, eram eles que tomavam o palco, um por um ou juntos, para mostrar as habilidades. Para acompanhá-los, sons de hits conhecidos de nomes como Rihanna, Beyonce, Megan Thee Stalion, além de batidas africanas.

A cultura negra, como já era previsto (afinal sua negritude é peça importante na sua música e sua história), foi referenciada em cada detalhe do show. Seja pelos movimentos da dança Voguing, nascida da comunidade LGBTQIA+ negra, ou pelas escolhas dos artistas exaltadas.

Pabllo Vittar e Lil Nas X

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O show também contou com a participação de Pabllo Vittar que dançou, ao lado do rapper, a música Baby Boy. Além de vários animais gigantes que faziam aparições especiais em diferentes canções: cavalo branco em Old Town Road; uma espécie de ave durante Sun Goes Down, uma serpente para a música Dead Right Now e finalmente um touro para Down Souf Hoes.

Com tanta coisa acontecendo, o rapper falou pouco com o público: apenas soltava alguns agradecimentos e abordava suas próprias músicas a serem apresentadas.

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“Fiz essa música numa época na minha vida que não sabia o que poderia acontecer em seguida e eu tinha que me lembrar que tudo ia ficar bem”, falou antes de cantar Don’t Want it.

A plateia, pelo contrário, fazia questão de puxar o coro “Lil eu te amo” e cantar a plenos pulmões cada uma das escolhas do set list.

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Era claro que tanto Lil, quanto os fãs se divertiam. “Ele tem uma autenticidade que a gente não encontra hoje em dia, ele fala o que quer, faz o que quer. Muita gente é contra isso, e ele não está nem aí pra nada. Acho isso muito importante”, opinou o empresário Rodrigo Tostes, de 28 anos.

O show foi concluído com Industry Baby, que tem mais de 1 bilhão de reproduções no Spotify. A perfomance foi a mais sensual da noite e ainda contou com uma parada para que os dançarinos jogassem bolas de futebol para a plateia.

Ao se despedir, ele se enrolou na bandeira do Brasil e agradeceu aos fãs.

Pela primeira vez no Brasil, Lil Nas X entregou tudo de si no último show do palco Chevrolet do Lollapalooza 2023 nesta sexta-feira. Dançou funk, cantou ao lado de Pabllo Vittar, trouxe adereços e até jogou futebol.

Lil começou cantando Montero, música homônima do seu primeiro álbum e que faz referência ao seu nome real, Montero Lamar Hill.

Plateia do Lollapalooza Brasil 2023 durante os shows de Billie Eilish e Rise Against (ao fundo) Foto: Sebastião Moreira/EFE

Cada minuto dos 60 que teve, Lil se dedicou em fazer uma performance, o que levou-o ao uso de ‘playback’. Mas os fãs não pareceram se importar.

O cenário imitava um deserto - algo bem presente na música Old Town Road, single que o deixou famoso em 2019-, as luzes do palco seguiam as batidas das musicas e os excelentes oito dançarinos negros caprichavam em uma dança coreografada que, ao menos para leigos, parecia tecnicamente perfeita.

No meio do show, enquanto o rapper trocava de roupa ou ia recuperar o fôlego, eram eles que tomavam o palco, um por um ou juntos, para mostrar as habilidades. Para acompanhá-los, sons de hits conhecidos de nomes como Rihanna, Beyonce, Megan Thee Stalion, além de batidas africanas.

A cultura negra, como já era previsto (afinal sua negritude é peça importante na sua música e sua história), foi referenciada em cada detalhe do show. Seja pelos movimentos da dança Voguing, nascida da comunidade LGBTQIA+ negra, ou pelas escolhas dos artistas exaltadas.

Pabllo Vittar e Lil Nas X

O show também contou com a participação de Pabllo Vittar que dançou, ao lado do rapper, a música Baby Boy. Além de vários animais gigantes que faziam aparições especiais em diferentes canções: cavalo branco em Old Town Road; uma espécie de ave durante Sun Goes Down, uma serpente para a música Dead Right Now e finalmente um touro para Down Souf Hoes.

Com tanta coisa acontecendo, o rapper falou pouco com o público: apenas soltava alguns agradecimentos e abordava suas próprias músicas a serem apresentadas.

“Fiz essa música numa época na minha vida que não sabia o que poderia acontecer em seguida e eu tinha que me lembrar que tudo ia ficar bem”, falou antes de cantar Don’t Want it.

A plateia, pelo contrário, fazia questão de puxar o coro “Lil eu te amo” e cantar a plenos pulmões cada uma das escolhas do set list.

Era claro que tanto Lil, quanto os fãs se divertiam. “Ele tem uma autenticidade que a gente não encontra hoje em dia, ele fala o que quer, faz o que quer. Muita gente é contra isso, e ele não está nem aí pra nada. Acho isso muito importante”, opinou o empresário Rodrigo Tostes, de 28 anos.

O show foi concluído com Industry Baby, que tem mais de 1 bilhão de reproduções no Spotify. A perfomance foi a mais sensual da noite e ainda contou com uma parada para que os dançarinos jogassem bolas de futebol para a plateia.

Ao se despedir, ele se enrolou na bandeira do Brasil e agradeceu aos fãs.

Pela primeira vez no Brasil, Lil Nas X entregou tudo de si no último show do palco Chevrolet do Lollapalooza 2023 nesta sexta-feira. Dançou funk, cantou ao lado de Pabllo Vittar, trouxe adereços e até jogou futebol.

Lil começou cantando Montero, música homônima do seu primeiro álbum e que faz referência ao seu nome real, Montero Lamar Hill.

Plateia do Lollapalooza Brasil 2023 durante os shows de Billie Eilish e Rise Against (ao fundo) Foto: Sebastião Moreira/EFE

Cada minuto dos 60 que teve, Lil se dedicou em fazer uma performance, o que levou-o ao uso de ‘playback’. Mas os fãs não pareceram se importar.

O cenário imitava um deserto - algo bem presente na música Old Town Road, single que o deixou famoso em 2019-, as luzes do palco seguiam as batidas das musicas e os excelentes oito dançarinos negros caprichavam em uma dança coreografada que, ao menos para leigos, parecia tecnicamente perfeita.

No meio do show, enquanto o rapper trocava de roupa ou ia recuperar o fôlego, eram eles que tomavam o palco, um por um ou juntos, para mostrar as habilidades. Para acompanhá-los, sons de hits conhecidos de nomes como Rihanna, Beyonce, Megan Thee Stalion, além de batidas africanas.

A cultura negra, como já era previsto (afinal sua negritude é peça importante na sua música e sua história), foi referenciada em cada detalhe do show. Seja pelos movimentos da dança Voguing, nascida da comunidade LGBTQIA+ negra, ou pelas escolhas dos artistas exaltadas.

Pabllo Vittar e Lil Nas X

O show também contou com a participação de Pabllo Vittar que dançou, ao lado do rapper, a música Baby Boy. Além de vários animais gigantes que faziam aparições especiais em diferentes canções: cavalo branco em Old Town Road; uma espécie de ave durante Sun Goes Down, uma serpente para a música Dead Right Now e finalmente um touro para Down Souf Hoes.

Com tanta coisa acontecendo, o rapper falou pouco com o público: apenas soltava alguns agradecimentos e abordava suas próprias músicas a serem apresentadas.

“Fiz essa música numa época na minha vida que não sabia o que poderia acontecer em seguida e eu tinha que me lembrar que tudo ia ficar bem”, falou antes de cantar Don’t Want it.

A plateia, pelo contrário, fazia questão de puxar o coro “Lil eu te amo” e cantar a plenos pulmões cada uma das escolhas do set list.

Era claro que tanto Lil, quanto os fãs se divertiam. “Ele tem uma autenticidade que a gente não encontra hoje em dia, ele fala o que quer, faz o que quer. Muita gente é contra isso, e ele não está nem aí pra nada. Acho isso muito importante”, opinou o empresário Rodrigo Tostes, de 28 anos.

O show foi concluído com Industry Baby, que tem mais de 1 bilhão de reproduções no Spotify. A perfomance foi a mais sensual da noite e ainda contou com uma parada para que os dançarinos jogassem bolas de futebol para a plateia.

Ao se despedir, ele se enrolou na bandeira do Brasil e agradeceu aos fãs.

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